Que Marina não é de esquerda, isso já sabemos. Não bastassem as
acusações de “chavismo” ao atual governo, seu fundamentalismo religioso
provavelmente a coloca à direita de Aécio Neves.
Ambos devem ter o mesmo programa econômico – produzido por inquilinos da
Casa das Garças e órfãos de FHC – com uma diferença: até aqui Aécio não fala em
ensinar criacionismo nas escolas e nem se coloca contra avanços nos costumes.
Mas essa é seguramente é opinião de um setor minoritário da população.
Para a maioria, desavisada, Marina foi ministra do Meio-ambiente de Lula,
defende a natureza e saiu do governo por causa da “velha política” (muito
embora a “velha política” seja algo tão indefinível quanto a sua “rede
sustentabilidade”).
O partido que contraditoriamente escolheu, depois de num surto de
prepotência que a fez execrar todos os partidos, é justamente um que tem como
aliados como Bornhausen, Heráclito Fortes e Paulo Skaf, integrantes da fina
flor da direita brasileira.
ps: Marina morena Marina, você se pintou...
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