quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Chico Buarque e o limite entre privacidade e liberdade de expressão

Chico Buarque é um misto de santo e super herói para muitos da minha geração, da do meu pai e da minha filha. Chico é aquele cara do qual muitos de nós adoraríamos ter como amigo de cerveja ou de pelada. Hábitos que ele ainda cultiva. Dizem que Chico também foi o sonhado genro de muitos da geração do meu avô. E sonhado príncipe de muitas e muitos da geração da minha mãe, das minhas amigas e até de amigas da minha filha. O cara é realmente fueda, sendo direto e reto.

Mas Chico não é santo e nem super herói. Alvissaras. E também não é um filho de uma @#@%* porque decidiu apoiar a cruzada artístico cultural mercadológica de Paula Lavigne, que há algum tempo se transformou na gerente do banco dos músicos de uma geração querida. Aliás, Paula Lavigne, que show deprimente o seu, hein? Tentar constranger alguém, como você fez com Bárbara Gancia, revelando em público sua homossexualidade é de envergonhar escroques da ditadura militar. Alguns deles eram mais respeitosos ao tratar da orientação sexual alheia. E isso não tem nada a ver com censura, liberdade ou pastéis de feira.


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