Chico Buarque é um misto de santo e super herói para muitos
da minha geração, da do meu pai e da minha filha. Chico é aquele cara do qual
muitos de nós adoraríamos ter como amigo de cerveja ou de pelada. Hábitos que
ele ainda cultiva. Dizem que Chico também foi o sonhado genro de muitos da
geração do meu avô. E sonhado príncipe de muitas e muitos da geração da minha
mãe, das minhas amigas e até de amigas da minha filha. O cara é realmente
fueda, sendo direto e reto.
Mas Chico não é santo e nem super herói. Alvissaras. E
também não é um filho de uma @#@%* porque decidiu apoiar a cruzada artístico
cultural mercadológica de Paula Lavigne, que há algum tempo se transformou na
gerente do banco dos músicos de uma geração querida. Aliás, Paula Lavigne, que
show deprimente o seu, hein? Tentar constranger alguém, como você fez com
Bárbara Gancia, revelando em público sua homossexualidade é de envergonhar
escroques da ditadura militar. Alguns deles eram mais respeitosos ao tratar da
orientação sexual alheia. E isso não tem nada a ver com censura, liberdade ou
pastéis de feira.
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