sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Democracia e violência - Pelo fim dos autos de resistência

"Se eles se acham relevantes porque estariam mostrando à sociedade brasileira uma das variantes da violência anárquica, é hora de que sintam de corpo presente o gosto da violência democrática. Prisão para eles, com ou sem resistência."

Para além do circo performático dos moleques de preto, e do show midiático das sininhos, barbudinhos e fantasiados em geral, vamos ao que realmente interessa a sociedade, a face pesada da violência de Estado, com anuência da classe dominante, que oprime a classe trabalhadora e os seus filhos nas favelas. 

Eis uma notícia importante:
Está em pauta para votação na Câmara dos Deputados o projeto de lei 4471/12 terminando com os “autos de resistência” e de “resistência seguida de morte” pelos quais autoridades públicas davam cobertura legal às reiteradas práticas de violência policial. Como de hábito, as vítimas preferenciais do arbítrio eram os pobres, negros com freqüência. 

ps: Só pra lembrar, na pré-ocupação do Alemão, 19 trabalhadores forma alvejados com sinais de execução. No dia seguinte O Globo estampa a foto do Rambo, como um herói, descendo a favela, com roupa camuflada e fumando charuto. Ele foi ovacionado pela mesma turma que aplaudia, na época, efusivamente o Tropa de Elite e seu sanguinário Capitão Nascimento. Esse mesmo Bope que agora é investigado pelo sumiço de Amarildo. 

Professor Wanderley Guilherme dos Santos, mais uma vez brilhante!

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