O protesto de professores iniciado no início da tarde na Zona Sul do Rio chegou à Rua Pinheiro Machado, onde fica a sede do governo do Rio de Janeiro, e parou em uma barreira policial, por volta das 14h30. Dois representantes de lados "opostos" se reconheceram em meio ao conflito. De um lado, Ronny Pessanha, um PM, que impede o protesto de avançar até o Palácio Guanabara. Do outro, Virgínia Azambuja, sua ex-professora de matemática do Colégio Estadual André Maurois, no Leblon, que tenta passar pela corrente. Em vez de conflito, os dois preferiram um abraço.
"Ela foi a minha professora e me ajudou a passar de ano", disse o PM.
Emocionada, Virgínia contou que encontrá-lo foi uma surpresa: "São os dois lados da sociedade se encontrando. É um misto de alegria e tristeza de duas forças que hoje estão opostas, mas que tinham uma relação amigável."
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