domingo, 22 de dezembro de 2013

Em 2014 a Reforma Agrária tem que entrar na agenda do governo

O ano que está indo embora entra para  história como o pior ano para RA. Isso deveria ser uma vergonha para um governo progressista. Já se vai uma década e ainda estamos aqui exigindo uma bandeira do século retrasado. A trégua tem que acabar. Chegou a hora do movimento social pressionar o governo, retomando a agenda das grandes ocupações.

http://www.mst.org.br/node/15579

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Para sempre em nossos corações


Leonardo Boff e o mal que Joaquim Barbosa está fazendo ao país

"Com o Ministro Barbosa a Justiça ficou sem as vendas porque não foi imparcial, aboliu a balança porque ele não foi equilibrado. Só usou a espada para punir mesmo contra os princípios do direito. Não honra seu cargo e apequena a mais alta instância jurídica da Nação."
Tradicionalmente a Justiça é representada por uma estátua que tem os olhos vendados para simbolizar a imparcialidade e a objetividade; a balança, a ponderação e a equidade; e a espada, a força e a coerção para impor o veredito.
Ao analisarmos o longo processo da Ação Penal 470 que julgou os envolvidos na dita compra de votos para os projetos do governo do PT, dentro de uma montada espetacularização mediática, notáveis juristas, de várias tendências, criticaram a falta de isenção e o caráter político do julgamento.
Não vamos entrar no mérito da Ação Penal 470 que acusou 40 pessoas. Admitamos que houve crimes, sujeitos às penas da lei. Mas todo processo judicial deve respeitar as duas regras básicas do direito: a pressunção da inocência e, em caso de dúdiva, esta deve favorecer o réu.
Em outras palavras, ninguém pode ser condenado senão mediante provas materiais consistentes; não pode ser por indícios e ilações. Se persistir a dúvida, o réu é beneficiado para evitar condenações injustas. A Justiça como instituição, desde tempos imemoriais, foi estatuída extamente para evitar que o justiciamento fosse feito pelas próprias mãos e inocentes fossem  injustamente condenados mas sempre no respeito a estes dois princípios fundantes.
Parece não ter prevalecido, em alguns Ministros de nossa Corte Suprema esta  norma básica do Direito Universal. Não sou eu quem o diz mas notáveis juristas de várias procedências. Valho-me de dois de notório saber e pela alta respectabilidade que granjearam entre seus pares. Deixo de citar as críticas do notável jurista Tarso Genro por ser do PT.
O primeiro é Ives Gandra Martins, 88 anos, jurista, autor de dezenas de livros, Professor da Mackenzie, do Estado Maior do Exército e da Escola Superior de Guerra. Politicamente se situa no pólo oposto ao PT sem sacrificar em nada seu espírito de isenção. No da 22 de setembro de 2012 na FSP numa entrevista à Mônica Bérgamo disse claramente com referência à condenação de José Direceu por formação de quadrilha: todo o processo lido por mim não contem nenhuma prova. A condenação se fez por indícios e deduções com a utilização de uma categoria jurídica questionável, utilizada no tempo do nazismo, a “teoria do domínio do fato.” José Dirceu, pela função que exercia “deveria saber”. Dispensando as provas materiais e negando o princípio da presunção de inocência e do “in dubio pro reo”, foi enquadrado na tal teoria. Claus Roxin, jurista alemão que se aprofundou nesta teoria, em entrevista à FSP de 11/11/2012 alertou para o erro de o STF te-la aplicado sem amparo em provas. De forma displicente, a Ministra Rosa Weber disse em seu voto:”Não tenho prova cabal contra Dirceu – mas vou condená-lo porque a literatura jurídica me permite. Qual literatura jurídica? A dos nazistas ou do notável jurista do nazismo Carl Schmitt? Pode uma juiza do Supremo Tribunal Federal se permitir tal leviandade ético-jurídica?
Gandra é contundente:”Se eu tiver a prova material do crime, não preciso da teoria do domínio do fato para condenar". Essa prova foi desprezada. Os juízes ficaram nos indícios e nas deduções. Adverte para a “monumental insegurança jurídica” que pode a partir de agora vigorar. Se algum subalterno de um diretor cometer um crime qualquer e acusar o diretor, a este se aplica a “teoria do domínio do fato” porque “deveria saber”. Basta esta acusação para condená-lo.
Outro notável é o jurista Antônio Bandeira de Mello, 77, professor da PUC-SP na mesma FSP do dia 22/11/2013. Assevera:”Esse julgamento foi viciado do começo ao fim. As condenações foram políticas. Foram feitas porque a mídia determinou. Na verdade, o Supremo funcionou como a longa manus da mídia. Foi um ponto fora da curva”.
Escandalosa e autocrática, sem consultar seus pares, foi a determinação do Ministro Joaquim Barbosa. Em princípio, os condenados deveriam cumprir a pena o mais próximo possível das residências deles. “Se eu fosse do PT” – diz Bandeira de Mello – “ou da família pediria que o presidente do Supremo fosse processado. Ele parece mais partidário do que um homem isento”. Escolheu o dia 15 de novembro, feriado nacional, para transportar para Brasília, de forma aparatosa num avião militar, os presos, acorrentados e proibidos de se comunicar. José Genuino, doente e desaconselhado de voar, podia correr risco de morte. Colocou a todos em prisão fechada mesmo aqueles que estariam em prisão semi-aberta. Ilegalmente prendeu-os antes de concluir o processo com a análise dos “embargos infringentes”.
animus condemnandi (a vontade de condenar) e de atingir letalmente o PT é inegável nas atitudes açodadas e irritadiças do Ministro Barbosa. E nós tivemos ainda que defendê-lo contra tantos preconceitos que de muitas partes ouvimos pelo fato de sua ascendência afrobrasileira. Contra isso afirmo sempre:“somos todos africanos”porque foi lá que irrompemos como espécie humana. Mas não endossamos as arbitrariedades deste Ministro culto mas raivoso. Com o Ministro Barbosa a Justiça ficou sem as vendas porque não foi imparcial, aboliu a balança porque ele não foi equilibrado. Só usou a espada para punir mesmo contra os princípios do direito. Não honra seu cargo e apequena a mais alta instância jurídica da Nação.
Ele, como diz São Paulo aos Romanos:”aprisionou a verdade na injustiça”(1,18). A frase completa do Apóstolo, considero-a dura demais para ser aplicada ao Ministro.
Leonardo Boff foi professor de Etica na UERJ e escreveu Etica e Moral: em busca dos fundamentos, Vozes 2003

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

A maravilhosa viagem de bicicleta que rendeu um livro

http://www.jb.com.br/cultura/noticias/2013/11/28/livrorevela-riquezas-expedicao-de-bicicleta/

Rio: Os efeitos da exploração destrutiva do capital já começam a aparecer no dia a dia.

Já estamos todos sentindo na pele os reflexos da política destrutiva de modelo cidade-empresa, implementada no Rio pelo grupo de Eduardo Paes, em que a lógica é a do lucro a qualquer custo - seja para os megaeventos e suas desapropriações desumanas, seja do comércio em geral, onde a ideia é arrancar o couro do freguês, ou uma simples entrada para um jogo de futebol onde um pai de família trabalhador não pode mais levar o seu filho.
O Rio agora é um lugar para poucos e o perfil pra se viver aqui está parecendo ser o dos espertos e endinheirados. Está virando a cidade do "pagou-levou", e cidadania por aqui está sendo trocada pela mentalidade estúpida do "já que paguei caro, posso fazer o que quiser"
E aí, é o salve-se quem puder, a intolerância vai aos poucos substituindo a velha e boa camaradagem do carioca. A falta de educação está beirando o insuportável, podem reparar, as pessoas se engalfinham por qualquer motivo, no trânsito ou nas calçadas, parece que a população incorporou a máxima dos poderosos e da elite predatória e vai pro espaço público levando toda a sua vontade de se dar bem.
O que poderia ajudar a inverter isso, é a Educação, o lugar onde formamos nossos cidadãos. Mas posso assegurar aqui que a coisa tá difícil. Entrar num escola pública e ver por todos os lados, cartazes afixados incentivando os jovens a empreender e observar as metas, que mais parecem peças publicitárias de liquidação de shopping center, realmente não é muito animador...
Mas apesar de tudo eu acredito na mudança. A força que eles estão fazendo para destruir a vida social dessa cidade, para transformar cidadãos em consumidores egoístas, espertos, e intolerantes uns com os outros, é grande, tem sido eficaz, mas ainda assim eu acredito que pode ser revertida.  Um outro Rio é possível, com mais amizade, mais descontração, menos competição e mais solidariedade.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Obrigado, Nilton Santos...

Pelo brilho de uma vida inteira nos olhos do meu pai.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

A simplicidade arrebatadora de Terra Firme

Belíssimo, comovente, abrangente e inesquecível!
"Terra Firme é um filme fortíssimo! O tema é muito delicado. As diásporas e movimentos migratórios são fenômenos que acompanham a história da humanidade. Porém, um bastante recente, a globalização, em vez de solucioná-los só piorou a situação. Se aliarmos as diferenças regionais com a crise que se instalou, especialmente na Europa, desde 2008, temos uma receita explosiva. Especialmente para a Itália, que com suas inúmeras ilhas, está mais próxima do continente africano, destino preferencial dos migrantes expulsos de seus lares por incontáveis e intermináveis guerras civis, fome e total penúria socioeconômica. Só que estas ilhas também estão com um panorama tão débil e decadente quanto, guardadas as devidas proporções. E o filme mostra estes axiomas de forma única. E aí são incluídos outros temas tão relevantes quanto o caos climático, a destruição do meio-ambiente, o impacto do turismo nos microcosmos sociais dessas frágeis populações autóctones. Um filme de cenas muito fortes, diálogos igualmente comoventes e planos que focam em close os olhares dos atores que falam e dizem mais que o melhor dos textos. Lindíssimo, termina com a surpresa da volta à cena da belíssima canção francesa Le Vent Nous Portera, que também compõe a trilha de Os Belos Dias. E uma cena, na qual a imigrante etíope conta em um italiano lacônico sua epopeia é de tirar o fôlego e outra na qual nada é dito, mas de forma emblemática une as realidades europeia e africana no mesmo drama no abraço e lágrimas de duas fantásticas atrizes. Filmaço, absolutamente imperdível!" (M.F)




segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Os braços cruzados que entrarão para a história

                        Parabéns aos nossos bravos atletas!


http://blogdojuca.uol.com.br/2013/11/imagens-para-mudar-para-melhor-o-futebol-do-brasil/

Joaquim Barbosa e a banalidade do mal


Terra Firme

Semplicemente incantevole!
                                         

 
                                        
                                                                 
           
                                                                         

Resquícios de coletividade num mundo regido pela lógica do indivíduo. Uma obra prima!



domingo, 24 de novembro de 2013

Eduardo Galeano e as quatro questões sobre a crise ambiental

Chico Mendes, trabalhador da borracha, tombou assassinado em fins de 1988, na Amazônia brasileira, por acreditar no que acreditava: que a militância ecológica não pode divorciar-se da luta social. Chico acreditava que a floresta amazônica não será salva enquanto não se fizer uma reforma agrária no Brasil.


sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Tempos obscuros nas redes sociais reflete na baixa qualidade do Congresso, que só age por ondas, como fez na Pec 37.

“Um representante da Fiocruz alerta que, a partir da próxima semana, o instituto poderá paralisar todos seus estudos em vacina, devido a um projeto que caminha célere na Câmara, proibindo testes em animais.”

O advento das redes sociais, o espaço aberto para as minorias, tornaram-se moedas de duas faces. Há uma face legítima, de consolidação dos direitos de minorias. E uma face complexa, do avanço do obscurantismo em várias direções.

Um representante da Fiocruz alerta que, a partir da próxima semana, o instituto poderá paralisar todos seus estudos em vacina, devido a um projeto que caminha célere na Câmara, proibindo testes em animais.
Foram dez anos de estudos intensos que resultaram na lei Sérgio Arouca, para disciplinar testes em
 animais. É considerada das leis mais avançadas do mundo. Bastou um grupo de celerados invadindo um laboratório, o espaço aberto pela Rede Globo, para o Congresso avançar em um projeto que pode comprometer a vida dos brasileiros.


quinta-feira, 21 de novembro de 2013

PT finalmente se manifesta em defesa do projeto de governo que mudou a cara do Brasil.

Antes de destacar os pontos principais desse documento histórico, queria fazer umas considerações. É inegável e salta aos olhos de qualquer cidadão com o mínimo de capacidade analítica e sensibilidade social, o que aconteceu no nosso país nos últimos 10 anos. O Brasil cresceu, distribuiu renda, aumentou o poder do salário mínimo, gerou milhares de empregos  e saiu - com políticas econômicas e sociais acertadas - do abismo inexorável para o qual estava caminhando nos anos de recessão e desemprego que o neoliberalismo do governo anterior estava nos levando. Quanto a isso já escrevi diversos posts nesse espaço.

A partir de 2002, vivemos num novo Brasil. Um país mais justo, com milhares de pessoas sendo incorporadas a vida social minimamente digna, com crianças deixando de morrer de fome, com uma economia mais sólida, aliançados com nossos vizinhos da AL e respeitados lá fora; isso é um fato, reconhecido hoje até pela mídia oposicionista.

Mas, por outro lado, não posso deixar de perceber que o lulismo, cuja lógica maior se deu através da intervenção radical na mudança de rumo da máquina governamental, está prestes a se esgotar. A contribuição do Partido dos Trabalhadores para o destino  do nosso país, relegado por quase 500 anos a sorte de uma elite predatória, que sempre governou apenas para si própria,  foi dada e estará marcada indelevelmente nos livros de história.

Mas creio que é chegada a hora de um novo passo, uma nova lógica de governança, um novo horizonte precisa se abrir para além da inclusão social e, paralelamente a isso, uma nova forma de fazer política urge em nosso país.

O episódio do chamado "mensalão"  fecha um ciclo, que ao meu ver, deve ser aproveitado pelo partido para fazer uma profunda revisão e , acima de tudo, uma autocrítica com relação aos caminhos, antes inevitáveis , que teve que trilhar. E por que eu digo “antes”? Porque, naquele momento, não havia alternativa ao PT recém chegado ao poder que não o de se aliançar as velhas raposas do cenário político nacional, e jogar o único  jogo a ser jogado dentro desse sistema podre que virou o presidencialismo de coalizão brasileiro.

Era aquilo que se dispunha pela frente pelas vias democráticas possíveis, ou então dar uma banana para os velhos coronéis e os demais gangsters do nosso cenário político, governar com as bases e o povo, como fez Chávez na Venezuela. Mas aí eu convido você a uma reflexão honesta agora: Se governando com Sarneys, Renans e Jeffersons da vida, sem incomodar os banqueiros e sem mexer na estrutura fundiária desse país, já se causou um alvoroço desses na “Casa-grande”, imagine se o PT resolve chegar lá e ser o velho PT de sempre, radical, isolado e amarrado na  bandeira vermelha terror dos generais e da direita desse país?

A resposta é essa mesma que você está pensando: Não completaria nem um ano no poder. Seria defenestrado pela elite nacional com toda a força e por todos os meios de que sempre dispuseram: Na mídia, nas instituições jurídicas e, quando necessário, até nos quartéis. É isso mesmo, a nossas elite é tão egoísta, o nosso país é tão desigual e de mentalidade ainda escravocrata que o pensamento dos eternos donos do poder, que não suportam sequer dividir os “seus” aeroportos, é o mesmo revelado certa feita pelo senador do DEM, Jorge Bonhausen que disse em tribuna que o "Brasil tinha mais é que se livrar dessa raça pelos próximos 20 anos."

Bom, mas voltando ao que dizia, acredito firmemente que o momento agora é outro. O PT já está no poder há uma década, com ampla aprovação popular e caminhando para sua quarta vitória nas urnas!  Nesse tempo, logrou um capital político suficiente para começar a se livrar, pelo menos aos poucos, de certas figuras indesejáveis. Hoje, gente da estirpe de um corrupto rasteiro como Roberto Jefferson, não pode mais ditar as cartas nesse jogo de barganha obsceno dos subterrâneos da política. Vejam agora o enorme prejuízo que foi ter aceitado participar de um esquema nacional para pagar caixa 2 a essa gente. E pouco importa se é uma praxe do nosso sistema, pouco importa se isso é feito até no PSOL do puríssimo Chico. A diferença é que a sobra de campanha lá vai pra alimentar a “ralé” e não para uma  raposa de altíssima periculosidade como o ex-presidente do PTB. Dar dinheiro pras galinhas e ser descoberto, é só ir mandar elas cacarejarem noutro galinheiro, mas pra raposa não, a raposa, cai atirando, e aí deu no que estamos vendo hoje.

E tudo que a nossa mídia queria era uma história mirabolante como essa, não importa que tenha vindo da boca de um mitômano incurável dos tempos do "Povo na Tv", envolvido em escândalos e mais escândalos de corrupção, o que importava era “tirar a raça de lá a qualquer custo”, mobilizando  a opinião pública diuturnamente e interferindo até no ego e na suprema vaidade de déspotas togados.

O partido agora tem a obrigação de fazer uma profunda revisão para iniciar um novo ciclo na sua trajetória de poder. O lulismo, ao meu ver, conforme diagnosticado pelo André Singer, está saturado. O Brasil precisa de mais. Precisa caminhar sobre outras bases.  Estamos prestes a erradicar a miséria extrema, os programas de transferência de renda ainda precisam fazer a roda girar, mas não é só o nosso sistema político que precisa ser reformado, o nosso quadro social começa a apresentar preocupantes sinais de esgotamento. A inclusão de brasileiros no mercado, o acesso a cidadania via consumo, foi extremamente necessário, mas já começa a cobrar seu preço.

É preciso investir em Educação urgente, aliás é preciso uma revolução educacional nesse país para que lá na frente não lamentemos uma crise de valores tamanha que pode comprometer não só a vida nas cidades e no campo, mas o meio ambiente, as famílias e todo nosso organismo social. O brasil precisa dar um salto civilizatório, sob pena de deixarmos milhares de brasileiros a mercê dos parâmetros fúteis e vazios de uma  elite ignorante, consumista e preconceituosa.

E enquanto a mídia empresarial e a direita partidária sabotam a Reforma Política para continuarem lucrando com a corrupção e fazendo a classe média acreditar no seu discurso moralista-udenista, é possível sim fazer diferente, deixando aquelas velhas práticas para trás e inaugurando um novo momento. Sair do lado dos caciques do PMDB e, de mãos dadas com o povo que sempre esteve junto em todas as horas, buscar apoio na imensa população trabalhadora desse país, que acredita nesse projeto e sente a melhora da vida na pele, caminhar com o povo do campo promovendo a Reforma Agrária e chamando os movimentos sociais para o centro da agenda política. É assim que tem que governar um partido da envergadura do PT, a hora é agora !

A direita brasileira jamais perdoará a chegada de intrusos no poder, jamais.  Que esse episódio, com a prisão de dois líderes gigantescos da esquerda, José Dirceu e José Genuíno, dois homens que contribuíram decisivamente para que hoje vivamos numa democracia, sirva de lição para o futuro.

Um Brasil ainda melhor está surgindo. Eu acredito!



segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Luis Nassif Online

Confesso que cortei um dobrado para conseguir formar opinião a respeito dessa polêmica cabeluda apelidada na mídia de "Batalha das biografias". Procurei  ler, me inteirar sobre o assunto por onde pude, mas não foi nada fácil. Acho que é um dos assuntos mais difíceis que me lembro, de tomar uma posição. O embate entre liberdade de expressão, o grande pilar da democracia desde a Revolução Francesa, e a preservação da vida privada, a garantia que o indivíduo tem da ditadura coletivista quando esta invade a sua última reserva de proteção da identidade, é briga de cachorro grande, difícil de se posicionar de imediato.

Minha inclinação inicial era a de que se proibisse terminantemente biografias não autorizadas. Acho que a vida pessoal, de quem quer que seja, deve ser absolutamente sagrada. Mas, refletindo mais sobre o assunto, fui mudando aos poucos meu pensamento. 

Continuo a favor da proibição, mas creio que para essa ser efetiva e universal deve vir também acompanhada de outras medidas contra os abusos que podem causar estragos não só na imagem e na honra, mas na integridade física, financeira e até psicológica das pessoas. 

Quem não se lembra do caso da Escola Base em que os donos foram linchados na mídia, acusados de pedofilia, e no final de todo aquele escarcéu, julgados inocentes de tudo o que lhes imputaram. Suas vidas estão arruinadas até hoje. 

E no caso do livro de Monteiro Lobato, Reinações de Narizinho, onde a mídia e muitos formadores de opinião foram a favor de que o MEC não fizesse sequer uma nota de referência a trechos de racismo explícito. Os danos que isso pode causar numa criança negra, ainda em formação de sua identidade, podem ser indeléveis, muitos alegaram.

E o que dizer do humor politicamente incorreto, onde piadas homofóbicas, outras envolvendo estupro, nazismo e tudo de mais abjeto "passam batidas", não se respeitando o direito das mulheres, judeus e demais minorias?

E os textos e artigos falsos que circulam aos montes por aí na internet e quem ninguém mais sabe quem escreveu nesse "quem é quem alucinado" que se tornou a rede. 

E as falsas informações, os boatos, as montagens, as notícias inventadas no facebook. Dia desses saiu uma lista das 10 maiores enganações que as pessoas caíram como um pato compartilhando, se envolvendo e até se mobilizando para ajudar. De gente "morta" que ainda está viva, a lei que nunca existiu, bêbado famoso que jamais tomou nada além de refrigerante, etc.

Enfim, pensando de forma mais abrangente, sou a favor sim de que vida privada seja preservada, mas que isso venha ensejado numa garantia total ao direito a vida da pessoa humana em toda a sua plenitude. 

Aí que entra a questão (por isso é um caso complexo e exige de nós uma reflexão bastante cuidadosa). Vivemos numa sociedade aberta, jamais, na história da humanidade se experimentou tanta liberdade como nos dias atuais. Somos todos públicos e essas fronteiras (com o privado), principalmente depois do advento das redes sociais, estão cada vez mais se diluindo.

 Não vejo isso com tanto otimismo como algumas pessoas, muito pelo contrário, sou bastante temerário desse excesso de invasão e evasão da vida privada. Acho uma coisa pesada (espiritualmente falando) a profusão de flashes, paparazzis de si mesmos nesse gigantesco mercado das notícias privadas, onde cada um de nós, de alguma forma, se expõe para o mundo e espia o mundo dos outros. Como disse de forma brilhante o filósofo Zygmunt Ballman, analisando o fetichismo da mercadoria em Marx, nós nos transformamos hoje na própria mercadoria, empacotada, embalada para o consumo alheio. 

Faço essa ponderação para mostrar que, pensando melhor, começo a perceber que a minha vontade dentro dessa estória, não passa de uma utopia na sociedade moderna . É impossível dar conta hoje de tanta usurpação da liberdade, falta de bom senso, mentiras, leviandades, blasfêmias, agressões de imagem etc. O tecido social está esgarçado a tal ponto que já não conseguimos mas sequer perceber as evasões e as invasões nesse caldeirão alucinado de vozes, falas e imagens que consumimos e somos consumidos no "mundo da representatividade" que escolhemos viver como grupo social. Nossa sociedade escolheu, através das ferramentas que dispõe, viver no mundo da ilusão. Realizar trocas não pelo coração e pela intuição, mas pela imagem que as pessoas vendem de si mesmo no mercado das ilusões.  

Sendo assim, concluo dizendo que, na minha visão romântica, permaneço contra a biografias não autorizadas, mas na minha visão realista, pé no chão,  acho que elas devem ser liberadas, simplesmente por ser impossível dar conta de tudo que (justa e compreensivelmente, ressalte-se)  teria que vir a reboque. 

Acho que faz parte do processo civilizatório a humanidade de tempos em tempos ir parando para refletir e avaliar a possibilidade de novas formas de convívio mais adequadas a seu tempo histórico. Quem sabe talvez não estejamos precisando mesmo ser provocados (no bom sentido) a nos tornar sujeitos mais críticos e reflexivos? Sujeitos que não acreditem em tudo aquilo que se publica e se fala por aí nessa avalanche informacional que se tornou o nosso mundo. Sujeitos que desenvolvam melhor  sentidos como o olfato, o tato e a visão, que possam sentir  melhor o cheiro das pessoas, olhar nos seus olhos, tocar no seu coração. Estamos todos quase que enfeitiçados pela ditadura da visão, onde os excesso de flashes coloridos sobre o outro e sobre nós mesmos, de uma certa forma nos limita e nos sabota enquanto seres sociais plenos que somos. 

O filósofo Leandro Konder dizia a pouco tempo atrás que a sociedade moderna estava se caracterizando "pela atrofia da capacidade de duvidar". Ele disse isso numa era pré-redes sociais. Se de fato ele tinha razão há 15 anos, e acredito piamente que tinha, e se isso foi recrudescendo, vocês conseguem notar a enorme distância, o gigantesco fosso que se formou entre o sujeito e o conhecimento? Num mundo fantasioso das mil versões e verdades, onde a produção de discursos e efeitos imagéticos  foi democratizada de forma veloz nas redes sociais, a capacidade crítica das pessoas não pode de jeito nenhum caminhar na direção oposta. Mais do que um contrassenso, seria desperdiçar uma oportunidade histórica para crescermos e evoluirmos de forma saudável do ponto de vista do conhecimento compartilhado.

Assim, agora ainda mais convicto da minha opinião, penso mesmo que deve-se mesmo liberar as biografias e tudo o mais, protegendo apenas as crianças e o que possa estar de alguma forma relacionado a chaga da escravidão que, a meu ver, deveria ser encarada aqui no Brasil como o Nazismo na Alemanha. 

Acho que, não tem mais jeito, a sociedade terá mais hora menos hora que se adaptar a essa nova realidade que é inexorável. Todos falamos o que quisermos em todos os canais e fóruns de que dispomos. Mídia oficial, biógrafos, escritores, blogueiros, cidadãos comuns sem seus facebooks e twitters, somos todos públicos e produzimos visões e versões sem nenhuma restrição ou filtro. Duvidar do que se ouve, ir checar, correr atrás das informações, conhecer melhor o ser humano por trás daquela pessoa que aprendeu "a jogar o jogo" e se produziu para consumo virtual, pode ser um grande passo civilizatório no país das adesões imediatas, com uma população de baixo grau de criticidade, das mais manipuláveis do mundo.

Os nascidos nessa nova sociedade, aprenderão a lidar com isso. Nas salas de aula os alunos serão orientados por seus mestres a duvidar de tudo, a questionar as fontes ir atrás do conhecimento, saber quem são as pessoas, senti-las mais de perto, na conversa de banco de praça, método antigo, mas que nem toda tecnologia que chegamos conseguiu inventar melhor. Saberão que tudo o que se diz, se escreve e se posta deve ser criticado. Uma nova educação surgirá, mais democrática e de qualidade. E aos mais antigos, como eu, que se incomodarem com versões fantasiosas que porventura possam ferir a sua honra, fica a sugestão daquele velho e famoso grego das palavras sábias. Quando questionado pelos seus discípulos se não iria reagir as pessoas que estavam o difamando pela cidade, Sócrates apenas disse: "Não farei nada, pois o que elas proferem não diz respeito a mim"



sexta-feira, 15 de novembro de 2013

É nesses momentos que conhecemos um grande homem. Força guerreiro!

CARTA ABERTA AO POVO BRASILEIRO


Como sempre, vou cumprir o que manda a Constituição e a lei, mas não sem protestar e denunciar o caráter injusto da condenação que recebi. A pior das injustiças é aquela cometida pela própria Justiça.
É público e consta dos autos que fui condenado sem provas. Sou inocente e fui apenado a 10 anos e 10 meses por corrupção ativa e formação de quadrilha – contra a qual ainda cabe recurso – com base na teoria do domínio do fato, aplicada erroneamente pelo STF.
Fui condenado sem ato de oficio ou provas, num julgamento transmitido dia e noite pela TV, sob pressão da grande imprensa, que durante esses oito anos me submeteu a um pré-julgamento e linchamento.
Ignoraram-se provas categóricas de que não houve qualquer desvio de dinheiro público. Provas que ratificavam que os pagamentos realizados pela Visanet, via Banco do Brasil, tiveram a devida contrapartida em serviços prestados por agência de publicidade contratada.

Chancelou-se a acusação de que votos foram comprados em votações parlamentares sem quaisquer evidências concretas, estabelecendo essa interpretação para atos que guardam relação apenas com o pagamento de despesas ou acordos eleitorais.
Durante o julgamento inédito que paralisou a Suprema Corte por mais de um ano, a cobertura da imprensa foi estimulada e estimulou votos e condenações, acobertou violações dos direitos e garantais individuais, do direito de defesa e das prerrogativas dos advogados – violadas mais uma vez na sessão de quarta-feira, quando lhes foi negado o contraditório ao pedido da Procuradoria-Geral da República.
Não me condenaram pelos meus atos nos quase 50 anos de vida política dedicada integralmente ao Brasil, à democracia e ao povo brasileiro. Nunca  fui sequer investigado em minha vida pública, como deputado, como militante social e dirigente político, como profissional e cidadão, como ministro de Estado do governo Lula. Minha condenação foi e é uma tentativa de julgar nossa luta e nossa história, da esquerda e do PT, nossos governos e nosso projeto político.
Esta é a segunda vez em minha vida que pagarei com a prisão por cumprir meu papel no combate por uma sociedade mais justa e fraterna. Fui preso político durante a ditadura militar. Serei preso político de uma democracia sob pressão das elites.
Mesmo nas piores circunstâncias, minha geração sempre demonstrou que não se verga e não se quebra. Peço aos amigos e companheiros que mantenham a serenidade e a firmeza. O povo brasileiro segue apoiando as mudanças iniciadas pelo presidente Lula e incrementadas pela presidente Dilma.

Ainda que preso, permanecerei lutando para provar minha inocência e anular esta sentença espúria, através da revisão criminal e do apelo às cortes internacionais. Não importa que me tenham roubado a liberdade: continuarei a defender por todos os meios ao meu alcance as grandes causas da nossa gente, ao lado do povo brasileiro, combatendo por sua emancipação e soberania. (Zé Dirceu)

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

O melhor texto que li nos últimos tempos

Tudo que eu tenho tentado dizer há anos aqui nesse espaço, de forma desconexa e as vezes até caótica, o autor explica com brilhantismo e, no final, ainda me faz mudar um pouco meu ponto de vista. 

Esse excelente artigo, de forma absolutamente genial, usa a falácia da Meritocracia para entender a classe média brasileira .O que estaria por trás do ethos meritocrático da nossa classe média? O  que há de errado com a meritocracia, como pode ela tornar alguém reacionário? Ou melhor, tornar uma classe social inteira reacionária, como aconteceu aqui no Brasil nos últimos anos?

Esse artigo mostra detalhadamente porque a meritocracia é um fundamento perverso de organização social que a classe média brasileira comprou sem pestanejar e agora já colhe os fruto indigesto de se olhar no espelho e ver aquele vizinho reacionário que tanto rejeitava.

Abaixo, apenas algumas partes, mas esse texto, quase obrigatório, deve ser lido na íntegra.

A primeira vez que ouvi a Marilena Chauí bradar contra a classe média, chamá-la de fascista, violenta e ignorante, (uma aberração) tive a reação que provavelmente a maioria teve: fiquei perplexo e tendi a rejeitar a tese quase impulsivamente. Afinal, além de pertencer a ela, aprendi a saudar a classe média. Não dá para pensar em um país menos desigual sem uma classe média forte [..]
A minha resposta, então, ao enigma da classe média brasileira aqui colocado, começava então a se desvelar: é que boa parte dela é reacionária porque é meritocrática; ou seja, a meritocracia está na base de sua ideologia conservadora.[...]

Assim, boa parte da classe média é contra as cotas nas universidades, pois a etnia ou a condição social não são critérios de mérito; é contra o Bolsa-Família, pois ganhar dinheiro sem trabalhar além de um demérito desestimula o esforço produtivo; quer mais prisões e penas mais duras porque meritocracia também significa o contrário, pagar caro pela falta de mérito; reclama do pagamento de impostos porque o dinheiro ganho com o próprio suor não pode ser apropriado por um Governo que não produz, muito menos ser distribuído em serviços para aqueles deserdados sociais que  não são produtivos e não geram impostos. É contra os políticos porque em uma sociedade racional, a técnica, e não a política, deveria ser a base de todas as decisões: então, deveríamos ter bons gestores e não políticos. Tudo uma questão de mérito. [...]

A meritocracia dilui toda a subjetividade e complexidade humana na ilusória e reducionista objetividade dos resultados e do desempenho. O verso “cada um de nós é um universo” do Raul Seixas – pérola da concepção subjetiva e complexa do humano - é uma verdadeira aberração para a meritocracia: para ela, cada um de nós é apenas um ponto em uma escala de valor, e a posição e o valor que cada um ocupa nesta escala depende de processos objetivos de avaliação [...]


domingo, 10 de novembro de 2013

Poderosos que oprimem diariamente o povo pobre, ainda fazem escárnio disso na maior cara de pau.

Conheçam o homem que encarou a prefeitura e a Globo de frente; que apanhou, bateu  e tá sofrendo por isso. 
Como é de conhecimento até do  mundo mineral, Eduardo Paes instaurou aqui  no Rio de Janeiro a chamada “República da Playboyzada”; gente relativamente jovem “bem nascida”, que  que vive de ostentação, prazeres mundanos, e atropela os menos favorecidos como um trator violento e insensível. O que você faria se fosse a sua casa? Na defesa da honra, da dignidade contra os poderosos veja o vídeo que você não vai ver na mídia do cara que teve a coragem de denunciar as desapropriações ilegais do entorno do  Morro da Providência. 

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Vídeo espetacular: Veja como se dá ódio seletivo da mídia e da classe média burguesa no Brasil

Bandidos, polícia e políticos são os alvos prediletos. Todos os bandidos? Claro que não, só os pés de chinelo. Todos os policiais? Evidente que não, Capitão Nascimento que mata o pobre e preto na favela é ídolo só os pms pés rapados, iletrados e subornáveis. E por fim, todos os políticos? Essa não vou nem responder, que já tá batida.

 O empresário corrupto, o juíz, o procurador, etc_ o barão das comunicações, o doutor que fralda o ponto, aí não. Olhar pro umbigo então...Como dizia Sartre: "O inferno são os outros".
Viva o Brasil!

O ataque do Homem forte da Globo aos blogs

Passada a eleição de 2010, ele abriu processos quase simultâneos contra 5 blogueiros: Cloaca, Nassif, Marco Aurélio Mello, Azenha e este escrevinhador. Paulo Henrique Amorim já era processado pelo diretor da Globo. Reparem: ele usou a Justiça numa tentativa de intimidar justamente aqueles que, durante a campanha de 2010, haviam ajudado a mostrar o golpe frustrado da “bolinha de papel”.

Os blogs desmontaram a farsa da bolinha. Kamel levara o perito Molina – que já servira como perito em ações particulares movidas por Kamel contra vizinhos dele, num prédio luxuoso do Leblon (sim, Kamel é dado a processar até vizinhos!!!) – para o JN. A tentativa era dar uma força ao Serra, na reta final da eleição. Aqui no Escrevinhador, você leu que até a Redação da Globo sentiu vergonha da ação perpetrada por Kamel: “O dia em que até a Globo vaiou Ali Kamel”.

Kamel perdeu em 2010. Como já perdera em 2006 (no episódio do delegado Bruno, que terminou levando à minha demissão da Globo). E como já perdera ao dizer que no Brasil “não há racismo”, ou ao atacar o Bolsa-Família. Kamel foi desmoralizado pelos fatos. Esses não podem ser processados. Kamel foi derrotado pelos blogs, e contra esses – sim – ele decidiu reagir. Na Justiça.


O bloco oposicionista formado pela Mídia, o PSDB e todos os que comungam de suas "verdades", errou feio no preconceito aos médicos cubanos

Pesquisa da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), divulgada nesta quinta-feira, indica que o PSDB pode colher péssimos resultados por sua oposição raivosa, elitista e oportunista ao programa "Mais Médicos".

MP de São Paulo virou um partido político?

No novo escândalo de corrupção milionária dos mesmos de sempre, há que se perguntar: Existe justiça em SP?
http://www.blogdacidadania.com.br/2013/11/midia-de-sp-culpa-pt-por-corrupcao-no-psdb-e-no-dem/

Aliança Globo –Eduardo Paes não tem limites! Vila Autódromo sofre!

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Inacreditável!Os ataques racistas da Globo no mês da consciência negra

Podem até ser processados por ataque raivoso aos beneficiários do Bolsa Família e por racismo velado

Um regime de escravidão que durou 388 anos, que custou o sequestro e o assassinato de aproximadamente 7 milhões de seres humanos africanos e outros tantos milhões de seus descendentes e que fora amplamente denunciado como um dos maiores crimes de lesa-humanidade já vistos, deve/pode ser motivo de piadas?”.
Imprensa burguesa para O POVO consumir é de embrulhar qualquer estômago. São pessoas muito más por trás disso tudo!


A imprescindibilidade das cotas raciais

“Temos de superar as consequências do nosso longo período escravocrata que não acabou com a abolição mas se manteve na hierarquização da sociedade, na qual a base são negros e indígenas. Para superar isso, são necessárias ações afirmativas, como esta das cotas no serviço público federal “


Médico que liderava campanha contra o “Mais médicos” e vociferava na rede contra os cubanos é é preso por fraldar ponto (ir ao trabalho e não atender)

São as máscaras começando a cair...


O povo nas ruas pela Reforma Agrária


Mídia burguesa faz até isentos se revoltarem contra a pequena revolução social do IPTU feita por Haddad

É muita mesquinhez! Enquanto isso o Re do Camarote da Veja deve aos cofres públicos uma baba de IPTU. Inversão total de valores!

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Na contramão da Sociedade de excessos

Pessoas que optaram por uma vida simples



http://www.pragmatismopolitico.com.br/2013/04/homens-e-mulheres-que-optaram-por-uma-vida-simples.html

A conjuntura fascistóide que explodiu nas ruas

Uma análise completa do Mestre Wanderley Guilherme dos Santos; mais uma vez brilhante!

Os que agora se mobilizam e convocam sabem que são isso mesmo, portanto cúmplices entre si. Não há jovem do Leblon que ignore os saques e depredações que irão se seguir às suas intervenções ditas pacíficas. É a esta informal coalizão de celerados que se referem os acoelhados discursos pela modernidade, pelo avanço democrático em curso, pela radicalização da participação. Desde quando movimentos pela democracia difundem o medo e intimidam fisicamente os que divergem? Na verdade, a hegemonia da atual semântica política é niilista, reacionária, antidemocrática. Mesmo as manifestações em favor de teses populares adquirem conotação truculenta. Com todo o narcisismo de que são portadores, movimentos e personalidades de grande notoriedade não conseguem desfazer a impressão de que perderam o controle sobre o emocional da população

Do mar de gente em desfile pelos dias de junho já se ausentaram há muito os de boa fé, os lúdicos, os solidários com as iniciais demandas sobre transporte, até mesmo sobre saúde e educação, bem como os movimentos tradicionais organizados. Participam hoje dos protestos, fora os incautos e ingênuos que sempre existem e lhes emprestam ar de legitimidade, grupos anômicos de jovens de algumas posses, grupos neonazistas e pré-fascistas, organizações niilistas nacionais e internacionais, além das gangues ordinárias de ladrões e assaltante
As respostas oficiais, exceto em parte a dos parlamentares, acentuo, exceto em parte a dos parlamentares, têm contribuído para ratificar a ilusão de um aprofundamento da democracia que, de fato, em sua versão expressiva e comportamental, consiste em seu oposto, na intolerância, na destruição e no ódio que contamina as mensagens das ativas redes sociais.

Quanto mais cedo se mobilizar a resistência democrática ao niilismo anômico, melhor.  

Desmilitarização da Polícia defendida por um próprio PM

Sempre bati nessa tecla: São pessoas pode debaixo daquela farda e não lixo humano que só serve para ser subornado e (agora) humilhado nas ruas pelos burgueses e atacado pelos niilistas de preto.



Pepe Mujica fala sobre educação e Darcy Ribeiro.

Que pessoa é essa!!!



Entenda porque é fundamental para o país a regulação da mídia.

Se depender do PT isso não acontecerá. Temos que ir as ruas pressionar!






A inclinação da imprensa brasileira a direita

Partido da Imprensa Golpista

Essa inclinação da imprensa à direita ocorreu num momento histórico em que o país dá uma inclinada evidente a esquerda. Pense nas três vitórias consecutivas nas últimas campanhas presidenciais. Pense em 2014, quando a direita financeira foi recrutar uma antiga petista – Marina Silva – para sonhar com alguma possibilidade de vitória ao lado de Eduardo Campos, aliado histórico de Lula. Teremos uma campanha decisiva e árdua mas não se engane. 
A direita não ousará dizer seu nome pois sabe que este é o caminho mais seguro para uma nova derrota.

Num movimento semelhante, é para conquistar leitores pela técnica de quem veio para confundir e não para esclarecer, que colunistas conservadores também querem apagar a distinção entre “direita” e “esquerda”. Sabem o risco de assumir o que são, num país onde a direita possui uma sólida tradição de autoritarismo, exclusão social e preconceito contra os mais pobres – tudo aquilo que o brasileiro detesta e não quer encontrar de novo à frente do governo. 



Extrema esquerda brasileira: Entre o autoritarismo e o cinismo

Governos latino americanos formam hoje o único polo mundial de resistência ao neoliberalismo

Esse fracasso da extrema esquerda hoje na é generalizado nos países de governos progressistas – Venezuela, Argentina, Uruguai, Bolívia, Equador -, com desempenhos mais ou menos similares, mas a mesma incapacidade de compreender a natureza do período histórico neoliberal e o papel progressista que tem esses governos. 



As forças conservadoras por trás de Marina

Fogo amigo: Roberto Amaral (PSB)  critica os gurus neoliberais de Marina.

Intelectuais e economistas tucanos da mais alta plumagem,  Gianette e André Lara Resende são duramente criticados por maior liderança do partido de Eduardo Campos.

O perigo da líder autoritária e demagoga.

http://www.conversaafiada.com.br/politica/2013/11/01/wanderley-marina-so-embroma-quando-fala-para-o-povo/