quarta-feira, 9 de outubro de 2013

O discurso de Luis Ruffato na Feira de Frankfurt. Simplesmente imperdível!

Escritor brasileiro revela o país para o mundo num discuso corajoso, inesperado e sincero
Quem o escalou para o discurso de abertura, provavelmente, não tinha ideia do que viria. Quando morou em Lisboa, Rufatto escreveu coisas como: “Acompanho, todos os dias, o noticiário do Brasil, pela TV Record, que ocupa o canal GNT por aqui. Polícia ocupa o Complexo do Alemão, corrupção no Legislativo, filhos da classe media assaltam e espancam doméstica (mas achavam que era uma prostituta, “justificaram”…). Nas outras redes de televisão, praticamente nada sobre o Brasil. Nos jornais, talvez amanhã, por problemas de fuso horário, teremos algo sobre a derrota da seleção na Venezuela… No mais, não existimos… nem mesmo em nossas tragédias cotidianas…”
Se a ideia era vender o Brasil, Rufatto pegou todo o mundo, com o perdão do clichê, de calças curtas. “O que significa ser escritor num país situado na periferia do mundo, um lugar onde o termo capitalismo selvagem definitivamente não é uma metáfora?”, começou ele. No final, foi aplaudido de pé pela maioria e vaiado por alguns.
vale muito a leitura!
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/machistas-hipocritas-violentos-o-discurso-sobre-o-brasil-do-escritor-luiz-rufatto-o-elemento-surpresa-da-feira-de-frankfurt/

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