Escritor brasileiro revela o país para o mundo num discuso corajoso,
inesperado e sincero
Quem o escalou para o discurso de abertura,
provavelmente, não tinha ideia do que viria. Quando morou em Lisboa, Rufatto
escreveu coisas como: “Acompanho, todos os dias, o noticiário do Brasil,
pela TV Record, que ocupa o canal GNT por aqui. Polícia ocupa o Complexo do
Alemão, corrupção no Legislativo, filhos da classe media assaltam e espancam
doméstica (mas achavam que era uma prostituta, “justificaram”…). Nas outras
redes de televisão, praticamente nada sobre o Brasil. Nos jornais, talvez
amanhã, por problemas de fuso horário, teremos algo sobre a derrota da seleção
na Venezuela… No mais, não existimos… nem mesmo em nossas tragédias
cotidianas…”
Se a ideia era vender o Brasil, Rufatto pegou todo o mundo, com o perdão
do clichê, de calças curtas. “O que significa ser escritor num país situado na
periferia do mundo, um lugar onde o termo capitalismo selvagem definitivamente
não é uma metáfora?”, começou ele. No final, foi aplaudido de pé pela
maioria e vaiado por alguns.
vale muito a leitura!
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/machistas-hipocritas-violentos-o-discurso-sobre-o-brasil-do-escritor-luiz-rufatto-o-elemento-surpresa-da-feira-de-frankfurt/
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