Acredito que o trabalho a frente deste blog, junto com os parceiros na luta pela democratização da informação no Brasil, conseguiu cumprir sua missão principal. 2011 entrará para história, definitivamente, como ano em que assistimos ao fim do resto da credibilidade de que ainda dispunha a velha mídia.
Nesse ano, como em nenhum outro, os grandes grupos dos velhos barões, meteram os pés pelas mãos e estão até agora batendo cabeça, tentando se encontrar. Só que dessa vez não dá mais tempo; sinto muito informá-los: A força da internet, que se mostrou avassaladora com a explosão das redes sociais, tomou conta do pedaço, ditou tendências, suscitou o contraditório, derrubou governos e veio pra ficar.
Adeus velha mídia. Senhores barões: Bem vindos, ao século XXI.
Segue abaixo um texto sensacional e definitivo, sobre o que se transformou a grande mídia brasileira ao longos desses anos e o seu inevitável ocaso, que sabíamos que era questão de tempo.
Viva 2012! O primeiro ano do resto da nossa mídia.
http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/2011-o-ano-em-que-a-velha-midia-naufragou#comment-733011
sábado, 31 de dezembro de 2011
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Barcelona : O melhor time de todos os tempos!
" Hoje aqui aprendemos a jogar futebol"
(Neymar)
O Barcelona engoliu o Santos, como era previsto. Não foi uma simples vitória. Esse mesmo time pegou o Estudiantes do Verón (que fez frente de de 1x 1 durante os 90..) e só levaram na prorrogação em 2010. O que aconteceu ontem foi uma destruição. O Santos com craques em campo exaltados como Ganso e , um time que é a atual sensação do futebol brasileiro e menina dos olhos da imprensa foi ATROPELADO de uma maneira nunca antes vista numa final de clubes.
Parecia até que era o jogo de um time de 2011 contra outro de 40, 50 e áté 60 anos atrás,daqueles que chutavam bola costurada..Parecia Vídeo Game: só que de um lado um time na velocidade 11 e do outro um time na velocidade 2.
Um massacre de bola! Não tem jeito, se o jogo de ontem não servir pra mostrar ao Calazans e seus colegas românticos o que é o futebol hoje, desisto.
No futebol moderno, predominaram a força, a técnica e a velocidade. Ponto. Acabou o lero-lero do divertido, agradável, que ouvi o tempo todo da boca do pobre infeliz comentarista do SPORTV .
O Barcelona não usa sequer a força, mas aplica a técnica e a velocidade num nível tão elevado que a pode dispensar...e fazer bobinho do adversário. Brincar de esconder a bola, meus amigos, não é pra qualquer um não. Tem que respeitar e muito o tamborim que eles tocam! Trocaram mais de 700 passes na partida, Xavi foi responsável por 110 passes – 108 desses certos e apenas 2 errados!
Fora isso, ainda têm na manga o fator “ocupação progressiva do espaço”.
Eles vão ganhando cada palmo de gramado, avançando em bloco e engolindo o adversário com toques de bola rápidos e eficientes.
E de quebra, só pra deixar a coisa ainda mais incrível, ainda giram no campo, fazem dele uma grande quadra de salão! O time divide o gramado e os jogadores se revezam sem posição fixa . Diferente da Holanda 74 e do Brasil de 82, o carrossel espanhol vai girando em pequenos círculos...Ocupando o gramado e envolvendo o adversário num balé de dixá-lo tonto. Um bobinho de fazer cair o queixo, até que penetram sempre rumo ao gol, numa velocidade e numa técnica que temos que aplaudir e de pé! Neymar está certo: Como é que faz aquilo?!
E para os saudosistas que ainda poderiam dizer que esse futebol é extremamente pragmático e tal... Os caras jogam uma barbaridade ainda... Xavi, Iniesta e o Monstro do Lago Messi, tem uma categoria fora do comum!
O Messi é um capítulo a parte. Meus amigos, não é que o joga bem de vez em quando ou joga demais muitas vezes. Esse rapaz joga UM ABSURDO SEMPRE!! Eu nunca vi no futebol uma regularidade de tanto tempo com um craque jogando em altíssimo nível assim. Será pela terceira vez o melhor do mundo e virão mais e mais..Fora isso é super-artilheiro! Bate recorde atrás de recorde.
E esse Barcelona sem dúvida é o melhor time de todos os tempos! Nunca o mundo assistiu a esse futebol. Eu sempre bati nessa tecla: Quanto mais técnica um time imprimir em grande velocidade mais insuperável ele fica.
O Barcelona bateria qualquer um em qualquer época!
ps: Quanto ao Messi, não vou deixar passar em branco..rs..Eu deixei passar a farsa do Robinho (que banquei em 2002 quando ele estava no auge) o valor do Rivaldo (quando era massacrado aqui no Brasil), o fiasco da seleção de 2006 (que previ no ápice do quadrado mágico) e a farsa que é RG ( que ainda estar por se provar... Nunca cobrei patente! rs..rs..Mas quanto ao Messi, vou reivindicar o posto do primeiro a dizer que superou o Maradona. Se não ganhou Copa do mundo, então azar da Copa do mundo, não é isso que diz o Calazans?
ps2: O momento que mostrou o que seria o jogo: Quando o Abidal pega a bola na lateral direita, toca , recebe no sufoco, conduz vai com ela até onde dá no meio mas não rifa “a criança”..essa é a filosofia do Barcelona, lá é proibido “chuveiro”.
ps3:Melhor momento do jogo? Humm..difícil..A chaleira do Xavi na hora do gol, o calcanhar do Messi, ou o drible relâmpago do homem–raio no goleiro pro golaço...Os caras tem muita, mas muuuita bola! O Messi parece até um super-herói de quadrinhos em campo...Mas joga um futebo, que não tá no Gibi.
Ps4: Pior momento do Jogo: Quando o Ganso mata a bola no peito no meio do campo, olha pro lado e, quando piscou, o Busquets já tirou ela de “totinho “ por trás e saiu jogando...e ele ficou tirando remela do olho sem nem saber nem dá onde veio o vento.
ps5: O que foi a entrevista do Muricy Ramalho? Ele mostrou ali o sujeito miserável e pequeno que é, a cara do que foi o seu time. Enquanto ele falava as asneiras dele (coisas do tipo: Tá vendo vocês reclamam da gente no Brasil mas o Barcelona joga sem atacante...) a TV, só de sacanagem, mostrava um bobinho de quase meia hora com Léo , Arouca e Ganso, perdidos na lateral esquerda. O troço durava tanto que eles aceleraram a imagem e não acabava nunca
ps6: Neymar, sai rápido daí. Você é craque nato e precisa estar jogando esse futebol. Isso é o futebol. O que se joga aqui no Brasil é uma mentira que quando bate a realidade, dá pra se sentir o tamanho da ilusão. Você tem que estar entre eles, disputando Champions e os campeonatos europeus. É lá que a bola rola de primeira!
(Neymar)
O Barcelona engoliu o Santos, como era previsto. Não foi uma simples vitória. Esse mesmo time pegou o Estudiantes do Verón (que fez frente de de 1x 1 durante os 90..) e só levaram na prorrogação em 2010. O que aconteceu ontem foi uma destruição. O Santos com craques em campo exaltados como Ganso e , um time que é a atual sensação do futebol brasileiro e menina dos olhos da imprensa foi ATROPELADO de uma maneira nunca antes vista numa final de clubes.
Parecia até que era o jogo de um time de 2011 contra outro de 40, 50 e áté 60 anos atrás,daqueles que chutavam bola costurada..Parecia Vídeo Game: só que de um lado um time na velocidade 11 e do outro um time na velocidade 2.
Um massacre de bola! Não tem jeito, se o jogo de ontem não servir pra mostrar ao Calazans e seus colegas românticos o que é o futebol hoje, desisto.
No futebol moderno, predominaram a força, a técnica e a velocidade. Ponto. Acabou o lero-lero do divertido, agradável, que ouvi o tempo todo da boca do pobre infeliz comentarista do SPORTV .
O Barcelona não usa sequer a força, mas aplica a técnica e a velocidade num nível tão elevado que a pode dispensar...e fazer bobinho do adversário. Brincar de esconder a bola, meus amigos, não é pra qualquer um não. Tem que respeitar e muito o tamborim que eles tocam! Trocaram mais de 700 passes na partida, Xavi foi responsável por 110 passes – 108 desses certos e apenas 2 errados!
Fora isso, ainda têm na manga o fator “ocupação progressiva do espaço”.
Eles vão ganhando cada palmo de gramado, avançando em bloco e engolindo o adversário com toques de bola rápidos e eficientes.
E de quebra, só pra deixar a coisa ainda mais incrível, ainda giram no campo, fazem dele uma grande quadra de salão! O time divide o gramado e os jogadores se revezam sem posição fixa . Diferente da Holanda 74 e do Brasil de 82, o carrossel espanhol vai girando em pequenos círculos...Ocupando o gramado e envolvendo o adversário num balé de dixá-lo tonto. Um bobinho de fazer cair o queixo, até que penetram sempre rumo ao gol, numa velocidade e numa técnica que temos que aplaudir e de pé! Neymar está certo: Como é que faz aquilo?!
E para os saudosistas que ainda poderiam dizer que esse futebol é extremamente pragmático e tal... Os caras jogam uma barbaridade ainda... Xavi, Iniesta e o Monstro do Lago Messi, tem uma categoria fora do comum!
O Messi é um capítulo a parte. Meus amigos, não é que o joga bem de vez em quando ou joga demais muitas vezes. Esse rapaz joga UM ABSURDO SEMPRE!! Eu nunca vi no futebol uma regularidade de tanto tempo com um craque jogando em altíssimo nível assim. Será pela terceira vez o melhor do mundo e virão mais e mais..Fora isso é super-artilheiro! Bate recorde atrás de recorde.
E esse Barcelona sem dúvida é o melhor time de todos os tempos! Nunca o mundo assistiu a esse futebol. Eu sempre bati nessa tecla: Quanto mais técnica um time imprimir em grande velocidade mais insuperável ele fica.
O Barcelona bateria qualquer um em qualquer época!
ps: Quanto ao Messi, não vou deixar passar em branco..rs..Eu deixei passar a farsa do Robinho (que banquei em 2002 quando ele estava no auge) o valor do Rivaldo (quando era massacrado aqui no Brasil), o fiasco da seleção de 2006 (que previ no ápice do quadrado mágico) e a farsa que é RG ( que ainda estar por se provar... Nunca cobrei patente! rs..rs..Mas quanto ao Messi, vou reivindicar o posto do primeiro a dizer que superou o Maradona. Se não ganhou Copa do mundo, então azar da Copa do mundo, não é isso que diz o Calazans?
ps2: O momento que mostrou o que seria o jogo: Quando o Abidal pega a bola na lateral direita, toca , recebe no sufoco, conduz vai com ela até onde dá no meio mas não rifa “a criança”..essa é a filosofia do Barcelona, lá é proibido “chuveiro”.
ps3:Melhor momento do jogo? Humm..difícil..A chaleira do Xavi na hora do gol, o calcanhar do Messi, ou o drible relâmpago do homem–raio no goleiro pro golaço...Os caras tem muita, mas muuuita bola! O Messi parece até um super-herói de quadrinhos em campo...Mas joga um futebo, que não tá no Gibi.
Ps4: Pior momento do Jogo: Quando o Ganso mata a bola no peito no meio do campo, olha pro lado e, quando piscou, o Busquets já tirou ela de “totinho “ por trás e saiu jogando...e ele ficou tirando remela do olho sem nem saber nem dá onde veio o vento.
ps5: O que foi a entrevista do Muricy Ramalho? Ele mostrou ali o sujeito miserável e pequeno que é, a cara do que foi o seu time. Enquanto ele falava as asneiras dele (coisas do tipo: Tá vendo vocês reclamam da gente no Brasil mas o Barcelona joga sem atacante...) a TV, só de sacanagem, mostrava um bobinho de quase meia hora com Léo , Arouca e Ganso, perdidos na lateral esquerda. O troço durava tanto que eles aceleraram a imagem e não acabava nunca
ps6: Neymar, sai rápido daí. Você é craque nato e precisa estar jogando esse futebol. Isso é o futebol. O que se joga aqui no Brasil é uma mentira que quando bate a realidade, dá pra se sentir o tamanho da ilusão. Você tem que estar entre eles, disputando Champions e os campeonatos europeus. É lá que a bola rola de primeira!
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
domingo, 11 de dezembro de 2011
As canções
"..As canções mais tolas, tendo os seus defeitos
Sabem diagnosticar o que vai no peito.."
(Lulu Santos)
O novo documentário de Eduardo Coutinho (Edifício Master) é um espetáculo pra se aplaudir de pé! E é exatamente isso o que o cinema faz, ao final da sessão. Aplausos e lágrimas. Nesse filme não há paisagem, fotografia ou retrato de nada..O cenário é o palco, a cadeira, o sujeito; a imagem é pra dentro, pra dentro daquelas vidas, daquelas pessoas cheias de história tão comuns e ao mesmo tempo tão singulares.
Um mergulho profundo que damos dentro de almas tarimbadas pelos anos e pelas vicissitudes da vida - almas cheias de vida, vidas cheias de tudo que se possa imaginar, e as canções (de cada um, a cada maneira) estão ali, como uma espécie de trilha sonora do tempo e do "filme" de cada "personagem".
Impressionante ver o que Coutinho consegue arrancar das pessoas. Que talento pra disparar emoção de forma simples e deixar as coisas fluirem, por conta de cada um, que parece dar ali muito mais do que o diretor necessita.
E claro não dá pra deixar de falar no poder mágico e transformador da música. Seja no trabalho, no carro, no banheiro, ou atravessando a rua assobiando uma canção...Como dizia Bob Marley: "É o sopro de Deus na vida do homem!"
Sabem diagnosticar o que vai no peito.."
(Lulu Santos)
O novo documentário de Eduardo Coutinho (Edifício Master) é um espetáculo pra se aplaudir de pé! E é exatamente isso o que o cinema faz, ao final da sessão. Aplausos e lágrimas. Nesse filme não há paisagem, fotografia ou retrato de nada..O cenário é o palco, a cadeira, o sujeito; a imagem é pra dentro, pra dentro daquelas vidas, daquelas pessoas cheias de história tão comuns e ao mesmo tempo tão singulares.
Um mergulho profundo que damos dentro de almas tarimbadas pelos anos e pelas vicissitudes da vida - almas cheias de vida, vidas cheias de tudo que se possa imaginar, e as canções (de cada um, a cada maneira) estão ali, como uma espécie de trilha sonora do tempo e do "filme" de cada "personagem".
Impressionante ver o que Coutinho consegue arrancar das pessoas. Que talento pra disparar emoção de forma simples e deixar as coisas fluirem, por conta de cada um, que parece dar ali muito mais do que o diretor necessita.
E claro não dá pra deixar de falar no poder mágico e transformador da música. Seja no trabalho, no carro, no banheiro, ou atravessando a rua assobiando uma canção...Como dizia Bob Marley: "É o sopro de Deus na vida do homem!"
sábado, 10 de dezembro de 2011
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Sócrates: O legítimo representante do futebol arte.
“O nosso futebol, com sua criatividade e alegria, é expressão de nossa formação social, rebelde a excessos de uniformização, de geometrização, de estandardização, e ainda a totalitarismos quem façam desaparecer a variação individual ou a espontaneidade pessoal. O futebol no Brasil se fez marcar por um gosto de flexão, de surpresa, que lembra passos de dança aberta ao improviso, à diversidade e à espontaneidade individual” (Sócrates, 2 de junho de 2010, da CartaCapital).
Pode ser que alguns craques tenham jogado mais futebol que jogou Sócrates, ou mesmo muito mais, mas arrisco dizer que nenhum pensou o futebol como pensou Sócrates. Sócrates foi maior representante do futebol-arte que esse país já teve.
Talvez só Garrincha tenha vivido uma vida no futebol como ele viveu, mas no caso do Mané, a coisa se dava de forma pura, ingênua, quase inconsciente, enquanto que o "doutor", fazendo jus ao homônimo famoso filósofo, usou a razão não só para jogar mas para viver e pensar o futebol e o seu papel em nossa cultura - a dimensão desse esporte na vida do povo brasileiro.
Sócrates jamais encarou o futebol como uma competição, como um esporte que se encerra num jogo entre vencedores e vencidos. Seu corpo, inclusive, era bastante improvável para a prática e no entanto foi genial no trato da bola, fazendo parte daquela seleção que encantou o mundo em 1982, sem vencer. E o “sem vencer” aqui tem tudo a ver com Sócrates, é muito coerente com sua trajetória; pouquíssimos títulos na carreira, fazia questão de mostrar desprezo aos troféus.
Se na Espanha Sócrates havia sido um dos principais jogadores, talvez o grande nome daquela edição; na Copa seguinte protagonizaria um lance que define muito bem o que é para ele o futebol. Perderia um pênalti crucial para o Brasil e de forma aparentemente descompromissada, meio exótica, de bandana na cabeça e barba por fazer, envergou o corpo sem tomar distância pra bola. Brasil eliminado.
Assim era Sócrates, um grande craque, que viveu o esplendor do futebol arte pelo puro e simples prazer de praticá-lo. O cara que deu de calcanhar pra “esse negócio” de resultado e que levantou o braço pra vida e pra alegria de viver.
E esse era mesmo seu pensamento mais sincero, absolutamente coerente com o que sempre praticou. Lembro-me de um caso que ele sempre contava, de um time que foi campeão de um torneio sem fazer um único gol. Empatou cinco de zero e na final foi campeão com gol contra do adversário. Era mais uma forma que o Doutor encontrava de dizer, mesmo que nas entrelinhas, que vencer não queria dizer nada.
Sócrates, portanto, foi aquele que mais teve coragem de falar abertamente que não encarava o futebol como um esporte e sim como arte. Esse que talvez seja o assunto mais polêmico e inacabável do futebol brasileiro, que desperta paixão e ódio, dúvidas eternas, muita incoerência por parte de torcedores e uma enorme ambigüidade por parte da imprensa, era tratado naturalmente pelo nosso doutor: Ele queria ser feliz e pronto; ganhar ou perder era um detalhe..
Por isso, não tenho dúvidas em afirmar que por toda sua trajetória de vida, toda genialidade que, momentaneamente, emprestou ao futebol e toda a maneira como abertamente professou suas crenças sobre tudo de lúdico que gravita em torno da bola, Sócrates Brasileiro Sampaio S.V de Oliveira é o maior representante do futebol arte que o país já teve.
Pode ser que alguns craques tenham jogado mais futebol que jogou Sócrates, ou mesmo muito mais, mas arrisco dizer que nenhum pensou o futebol como pensou Sócrates. Sócrates foi maior representante do futebol-arte que esse país já teve.
Talvez só Garrincha tenha vivido uma vida no futebol como ele viveu, mas no caso do Mané, a coisa se dava de forma pura, ingênua, quase inconsciente, enquanto que o "doutor", fazendo jus ao homônimo famoso filósofo, usou a razão não só para jogar mas para viver e pensar o futebol e o seu papel em nossa cultura - a dimensão desse esporte na vida do povo brasileiro.
Sócrates jamais encarou o futebol como uma competição, como um esporte que se encerra num jogo entre vencedores e vencidos. Seu corpo, inclusive, era bastante improvável para a prática e no entanto foi genial no trato da bola, fazendo parte daquela seleção que encantou o mundo em 1982, sem vencer. E o “sem vencer” aqui tem tudo a ver com Sócrates, é muito coerente com sua trajetória; pouquíssimos títulos na carreira, fazia questão de mostrar desprezo aos troféus.
Se na Espanha Sócrates havia sido um dos principais jogadores, talvez o grande nome daquela edição; na Copa seguinte protagonizaria um lance que define muito bem o que é para ele o futebol. Perderia um pênalti crucial para o Brasil e de forma aparentemente descompromissada, meio exótica, de bandana na cabeça e barba por fazer, envergou o corpo sem tomar distância pra bola. Brasil eliminado.
Assim era Sócrates, um grande craque, que viveu o esplendor do futebol arte pelo puro e simples prazer de praticá-lo. O cara que deu de calcanhar pra “esse negócio” de resultado e que levantou o braço pra vida e pra alegria de viver.
E esse era mesmo seu pensamento mais sincero, absolutamente coerente com o que sempre praticou. Lembro-me de um caso que ele sempre contava, de um time que foi campeão de um torneio sem fazer um único gol. Empatou cinco de zero e na final foi campeão com gol contra do adversário. Era mais uma forma que o Doutor encontrava de dizer, mesmo que nas entrelinhas, que vencer não queria dizer nada.
Sócrates, portanto, foi aquele que mais teve coragem de falar abertamente que não encarava o futebol como um esporte e sim como arte. Esse que talvez seja o assunto mais polêmico e inacabável do futebol brasileiro, que desperta paixão e ódio, dúvidas eternas, muita incoerência por parte de torcedores e uma enorme ambigüidade por parte da imprensa, era tratado naturalmente pelo nosso doutor: Ele queria ser feliz e pronto; ganhar ou perder era um detalhe..
Por isso, não tenho dúvidas em afirmar que por toda sua trajetória de vida, toda genialidade que, momentaneamente, emprestou ao futebol e toda a maneira como abertamente professou suas crenças sobre tudo de lúdico que gravita em torno da bola, Sócrates Brasileiro Sampaio S.V de Oliveira é o maior representante do futebol arte que o país já teve.
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Chevron-Texaco: O dia em que uma imensa mancha de vergonha cobriu a grande mídia brasileira
Não deixem de ler esse artigo espetacular sobre a atuação vergonhosa da mídia no caso do crime dessa multinacional. Imprensa esta que é contra o Brasil e insiste no “despreparo” do país para a exploração de petróleo no mar.
O autor está certíssimo: Se fosse a Petrobrás até os peixinhos estavam dando entrevista. Mas com uma multinacional que dá uma desculpa esfarrapada de que errou a previsão de prospecção - um calculozinho besta de alguns mil metros - quando no fundo estavam, de forma irregular, colocando em prática o olho grande que tem no NOSSO Pré-Sal, nada nem uma cobrança, nada desse jornalismo mal intencionado. A Globo, como sempre, se superou, e fez de tudo pra colocar a culpa no governo. Na Globo, até ontem a culpa era do Brasil..
ps: O assanhamento da Texaco aqui nas nossas águas se deu desde que o Serra, na campanha que fez em 2010, deu garantias de que mudaria a legislação pra eles, como revelou o Wikileaks.
ps2: Wikileaks é aquela organização que publica informações confidenciais de governos e empresas, de onde pudemos saber, no mês passado, que Willian Waak, da GLOBO, colaborou em três ocasiões com o governo americano em 2010.
http://www.viomundo.com.br/denuncias/fernando-brito-omissao-criminosa-da-chevron-texaco-com-indulgencia-da-nossa-imprensa.html
O autor está certíssimo: Se fosse a Petrobrás até os peixinhos estavam dando entrevista. Mas com uma multinacional que dá uma desculpa esfarrapada de que errou a previsão de prospecção - um calculozinho besta de alguns mil metros - quando no fundo estavam, de forma irregular, colocando em prática o olho grande que tem no NOSSO Pré-Sal, nada nem uma cobrança, nada desse jornalismo mal intencionado. A Globo, como sempre, se superou, e fez de tudo pra colocar a culpa no governo. Na Globo, até ontem a culpa era do Brasil..
ps: O assanhamento da Texaco aqui nas nossas águas se deu desde que o Serra, na campanha que fez em 2010, deu garantias de que mudaria a legislação pra eles, como revelou o Wikileaks.
ps2: Wikileaks é aquela organização que publica informações confidenciais de governos e empresas, de onde pudemos saber, no mês passado, que Willian Waak, da GLOBO, colaborou em três ocasiões com o governo americano em 2010.
http://www.viomundo.com.br/denuncias/fernando-brito-omissao-criminosa-da-chevron-texaco-com-indulgencia-da-nossa-imprensa.html
Futebol: Emoção ou justiça?
O site abaixo, chamado Placar Real, faz um trabalho muito interessante. Ele mostra como estaria a classificação do Campeonato Brasileiro sem os erros grosseiros de arbitragem. Traz até um "favorecimômetro", com o ranking dos times que mais foram beneficiados com esses erros.
Por mais que seja uma simulação - e mesmo que tenha algum tipo de recorte - ainda assim é válido na medida em que o futebol é um esporte onde os erros, mesmo depois de identificados, não interferem no resultado final. É nesse sentido que acho que o site traz uma contribuição importante, que é a de abrir um debate sobre esse esporte fascinante, onde convencionou-se cultural e institucionalmente que a emoção deve estar a frente da justiça. Uma discussão filosófica que envolve ainda outras questões como trabalho, ética, etc.
Eu, particularmente, não concordo com a maneira que vigora; como torcedor, abdicaria da emoção para ver prevalecer a verdade, a justiça. Vejamos, por exemplo, os dos dois lances capitais que são campeões em reclamações legítimas: o impedimento e o pênalti. Penso que o primeiro, para facilitar a visão dos envolvidos na jogada, deveria ser marcado só na linha da grande área, ou até ser extinto de vez ; e o penal, que é algo ainda mais decisivo, deveria ser marcado só após conferência rigorosa de mais de um árbitro, e se necessário fosse, com auxílio tecnológico.
Enfim, a questão é polêmica mas acho que vale a pena se debruçar sobre ela, e principalmente ouvir aqueles que, na minha opinião, tem mais propriedade para falar sobre o assunto, o jogador, o atleta profissional de futebol, pois trata-se de algo que incide diretamente no seu ambiente de trabalho, e em ultima análise na sua vida.
http://www.placarreal.com.br/
Por mais que seja uma simulação - e mesmo que tenha algum tipo de recorte - ainda assim é válido na medida em que o futebol é um esporte onde os erros, mesmo depois de identificados, não interferem no resultado final. É nesse sentido que acho que o site traz uma contribuição importante, que é a de abrir um debate sobre esse esporte fascinante, onde convencionou-se cultural e institucionalmente que a emoção deve estar a frente da justiça. Uma discussão filosófica que envolve ainda outras questões como trabalho, ética, etc.
Eu, particularmente, não concordo com a maneira que vigora; como torcedor, abdicaria da emoção para ver prevalecer a verdade, a justiça. Vejamos, por exemplo, os dos dois lances capitais que são campeões em reclamações legítimas: o impedimento e o pênalti. Penso que o primeiro, para facilitar a visão dos envolvidos na jogada, deveria ser marcado só na linha da grande área, ou até ser extinto de vez ; e o penal, que é algo ainda mais decisivo, deveria ser marcado só após conferência rigorosa de mais de um árbitro, e se necessário fosse, com auxílio tecnológico.
Enfim, a questão é polêmica mas acho que vale a pena se debruçar sobre ela, e principalmente ouvir aqueles que, na minha opinião, tem mais propriedade para falar sobre o assunto, o jogador, o atleta profissional de futebol, pois trata-se de algo que incide diretamente no seu ambiente de trabalho, e em ultima análise na sua vida.
http://www.placarreal.com.br/
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Quanto mais vezes favela, melhor!
Como já escrevi aqui (vide texto abaixo) sou um admirador do projeto 5 x Favela, dirigido por Luciana Bezerra e Luciano Vidigal e produzido pelo grande Cacá Diegues. Assim, não poderia deixar de escrever para parabenizará-los pela série do Multishow. Como é bom poder assistir a um programa onde o Brasil é mais Brasil, nesse universo infinito, rico de possibilidades que gira em torno da favela. O episódio com a participação de Chico Buarque foi um primor.
Quanto mais vezes melhor..
5x favela, um trem para todas as plataformas!
http://eagora-dil.blogspot.com/2010/08/5-x-favela-um-trem-para-todas-as.html
Quanto mais vezes melhor..
5x favela, um trem para todas as plataformas!
http://eagora-dil.blogspot.com/2010/08/5-x-favela-um-trem-para-todas-as.html
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Tem coragem?
Maior onda do planeta é surfada. Veja o cara botando pra baixo e encarando o paredão!!!
http://www.youtube.com/watch?v=q6ubctGE3Vc&feature=player_embedded
http://www.youtube.com/watch?v=q6ubctGE3Vc&feature=player_embedded
domingo, 6 de novembro de 2011
A dúvida que habita o novo do Almodóvar
A pele que habito é mais um grande filme de Almodóvar. Um clima de cinema noir, aquele suspense anos sessenta e toda a estética que o envolve, inclusive a trilha, que está perfeita. Pra mim não é o melhor do diretor mas, sem dúvida, é um ótimo filme.
Uma coisa que me chamou muita atenção foi que a ideia central do autor e tudo que gravita em torno, foi exatamente a mesma do arrebatador O segredo dos seus olhos, de J.L. Campanella - na minha opinião o melhor filme da última década!
A grande surpresa do filme argentino é o mote para a trama de Almodóvar. É dali que parte toda a questão da fixação humana, as chamadas “prisões de longa duração”, das loucuras que as pessoas se submetem em torno de uma ausência. Fazer as dores da alma penetrar de forma violenta no corpo foi, talvez, a grande sacada do diretor espanhol.
No seu filme, Almodóvar leva tudo as últimas conseqüências (se não, não seria Almodóvar) , dá uma volta de trezentos e sessenta graus e um toque forte de sensualidade; mas é impossível assisti-lo sem olhar pro que já foi feito. E não me refiro somente as referências estéticas, que estão óbvias, mas insisto na questão da ideia central.
Uma coisa é o filme ser baseado no livro Tarântula, o que é declarado, mas a outra, bem diferente, é a fonte de sua inspiração.
Tropa de Elite, por exemplo, é a transposição do livro do sociólogo Luiz Eduardo Soares para as telas , no entanto, está repleto de referências e citações – desde o seriado Swat, passando por Notícias de uma guerra particular, com "bifes" de Jerry Maguire e uma “churrascaria inteira” do clássico A força do destino, na antológica cena do “pede pra sair!” . Nem por isso deixou de ser um grande filme, vide a sua consagração junto a opinião pública.
Ainda assim, pra ser justo na análise, são coisas diferentes, pois o filme brasileiro não foi buscar inspiração no livro homônimo; apenas ganhou uma versão para a tela grande; enquanto que A pele que habito foi baseado no livro francês, o que não dá garantias nenhuma de que este tenha sido a fonte de sua inspiração.
Não sei se me faço entender, mas o futebol é sempre um bom recurso pra ilustrar. A seleção argentina , na Copa do Mundo de 2006, jogou a fase inicial de maneira arrasadora, num esquema ousado e inovador, com os jogadores girando pelo meio campo sem posicionamento fixo. Poucos meses depois o técnico da Inter de Milão resolveu usar o mesmíssimo esquema com seu time. Perguntado sobre a inevitável semelhança com o modo de jogar da seleção argentina - inclusive a Inter era repleta de argentinos – o treinador disse que foi buscar inspiração na seleção Holandesa de 74, o famoso “carrossel holandês” que virou um clássico inquestionável na história do futebol por ser o primeiro a jogar de semelhante modo. Trinta anos separavam seu argumento, mas, fazer o quê: Apesar da “incrível coincidência”, quem haveria de contestá-lo?
Voltando para o cinema, vejamos a semelhança : Apoderar-se fisicamente de alguém que fez um grande mal a quem você ama, mantendo-a em cativeiro e combater a monstruosidade transformando-se no próprio monstro ( Nietzshe) é o que acontece em Segredo dos seus olhos, mas com a “suavidade” de Compostella.
Apoderar-se fisicamente de alguém que fez um mal a quem você ama, mantendo-a em cativeiro e transformá-la no monstro que você é, na pele que habita, é o que acontece no filme de Almodóvar, com toda a “violência e afetação” que lhes são características.
Bom, como na minha opinião, acho que jamais saberemos , prefiro deixar essa inquietação de lado e ficar apenas com a admiração por esses dois grandes diretores e seus sempre tão bons filmes. E aos fãs fervorosos do gênio espanhol peço sinceras desculpas por dividir essa dúvida que me habita desde quarta-feira ao sair da sala de cinema.
Uma coisa que me chamou muita atenção foi que a ideia central do autor e tudo que gravita em torno, foi exatamente a mesma do arrebatador O segredo dos seus olhos, de J.L. Campanella - na minha opinião o melhor filme da última década!
A grande surpresa do filme argentino é o mote para a trama de Almodóvar. É dali que parte toda a questão da fixação humana, as chamadas “prisões de longa duração”, das loucuras que as pessoas se submetem em torno de uma ausência. Fazer as dores da alma penetrar de forma violenta no corpo foi, talvez, a grande sacada do diretor espanhol.
No seu filme, Almodóvar leva tudo as últimas conseqüências (se não, não seria Almodóvar) , dá uma volta de trezentos e sessenta graus e um toque forte de sensualidade; mas é impossível assisti-lo sem olhar pro que já foi feito. E não me refiro somente as referências estéticas, que estão óbvias, mas insisto na questão da ideia central.
Uma coisa é o filme ser baseado no livro Tarântula, o que é declarado, mas a outra, bem diferente, é a fonte de sua inspiração.
Tropa de Elite, por exemplo, é a transposição do livro do sociólogo Luiz Eduardo Soares para as telas , no entanto, está repleto de referências e citações – desde o seriado Swat, passando por Notícias de uma guerra particular, com "bifes" de Jerry Maguire e uma “churrascaria inteira” do clássico A força do destino, na antológica cena do “pede pra sair!” . Nem por isso deixou de ser um grande filme, vide a sua consagração junto a opinião pública.
Ainda assim, pra ser justo na análise, são coisas diferentes, pois o filme brasileiro não foi buscar inspiração no livro homônimo; apenas ganhou uma versão para a tela grande; enquanto que A pele que habito foi baseado no livro francês, o que não dá garantias nenhuma de que este tenha sido a fonte de sua inspiração.
Não sei se me faço entender, mas o futebol é sempre um bom recurso pra ilustrar. A seleção argentina , na Copa do Mundo de 2006, jogou a fase inicial de maneira arrasadora, num esquema ousado e inovador, com os jogadores girando pelo meio campo sem posicionamento fixo. Poucos meses depois o técnico da Inter de Milão resolveu usar o mesmíssimo esquema com seu time. Perguntado sobre a inevitável semelhança com o modo de jogar da seleção argentina - inclusive a Inter era repleta de argentinos – o treinador disse que foi buscar inspiração na seleção Holandesa de 74, o famoso “carrossel holandês” que virou um clássico inquestionável na história do futebol por ser o primeiro a jogar de semelhante modo. Trinta anos separavam seu argumento, mas, fazer o quê: Apesar da “incrível coincidência”, quem haveria de contestá-lo?
Voltando para o cinema, vejamos a semelhança : Apoderar-se fisicamente de alguém que fez um grande mal a quem você ama, mantendo-a em cativeiro e combater a monstruosidade transformando-se no próprio monstro ( Nietzshe) é o que acontece em Segredo dos seus olhos, mas com a “suavidade” de Compostella.
Apoderar-se fisicamente de alguém que fez um mal a quem você ama, mantendo-a em cativeiro e transformá-la no monstro que você é, na pele que habita, é o que acontece no filme de Almodóvar, com toda a “violência e afetação” que lhes são características.
Bom, como na minha opinião, acho que jamais saberemos , prefiro deixar essa inquietação de lado e ficar apenas com a admiração por esses dois grandes diretores e seus sempre tão bons filmes. E aos fãs fervorosos do gênio espanhol peço sinceras desculpas por dividir essa dúvida que me habita desde quarta-feira ao sair da sala de cinema.
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Globo fechará com Freixo em 2012? Quem há de dizer que não?
A recente polêmica envolvendo o deputado do PSOL Marcelo Freixo, abriu intensa discussão nas redes sociais sobre o fato de a Globo estar ou não “patrocinando” (aspas) sua campanha para a prefeitura do Rio em 2012. Acho que vale a pena um rápido esforço de reportagem para entender melhor essa questão.
Nas eleições municipais de 2008 a Globo fez oposição ferrenha, implacável a Eduardo Paes. Na ocasião, a mesma deu um apoio a Fernando Gabeira como poucas vezes se viu numa eleição. Uma campanha estrondosa, pra cima e pra baixo com o candidato do PV, que recebia todo floreamento possível, o que levou centenas de pessoas as ruas de verde para abraçar as árvores da Lagoa, dar as mãos na orla de Ipanema, entre outras coisas do gênero.
Não deu certo. Eduardo Paes ganhou a eleição com o apoio do governador Sérgio Cabral e do PT.
O tempo foi passando e bastou o conservadorismo neoliberalizante da afiada dupla Cabral -Paes começar a "sair pelo ladrão" que a Globo rapidamente chegou junto, transformou a dupla em trio e hoje é mais fácil os filhos de Francisco irem cantar cada um na sua freguesia do que os “novos amigos” se separarem.
Muitos tem se perguntado com toda razão: Por que a Globo então apoiaria Freixo se caminhando ao lado de Cabral e Paes vai muito bem obrigado? A resposta está longe de ser precisa, mas como pro bom entendedor um plin-plin vira filme, quando o assunto envolve as Organizações Globo, é justamente no confronto da conjuntura com a imprevisibilidade que é possível arriscá-la – não esqueçamos que o coração dos Marinho tem razões que a própria razão desconhece.
Falando de forma objetiva, creio que seja prudente observar o seguinte movimento: A mesma turma - sociedade civil, intectuais, políticos, artistas, ongs – que em 2008 construiu o arco em torno da candidatura Gabeira (na sequência encampada pela Globo), agora está se juntando lentamente em torno de Marcelo Freixo. Inclusive, o apoio do próprio Gabeira é uma possibilidade, principalmente agora que bateu asas do PV.
Freixo tem mais consistência política do que o ex-verde e torço para que se mantenha firme em seus propósitos, mas não se pode deixar de olhar esse processo que já se inicia de "envelopamento global", tal qual se deu com o candidato do PV nas últimas eleições para prefeito. E se vale como lição, nunca é demais lembrar que este, de tão diferente, mas tão diferente que ficou acabou sendo curiosamente chamado na eleição seguinte de Ex-Gabeira.
Nas eleições municipais de 2008 a Globo fez oposição ferrenha, implacável a Eduardo Paes. Na ocasião, a mesma deu um apoio a Fernando Gabeira como poucas vezes se viu numa eleição. Uma campanha estrondosa, pra cima e pra baixo com o candidato do PV, que recebia todo floreamento possível, o que levou centenas de pessoas as ruas de verde para abraçar as árvores da Lagoa, dar as mãos na orla de Ipanema, entre outras coisas do gênero.
Não deu certo. Eduardo Paes ganhou a eleição com o apoio do governador Sérgio Cabral e do PT.
O tempo foi passando e bastou o conservadorismo neoliberalizante da afiada dupla Cabral -Paes começar a "sair pelo ladrão" que a Globo rapidamente chegou junto, transformou a dupla em trio e hoje é mais fácil os filhos de Francisco irem cantar cada um na sua freguesia do que os “novos amigos” se separarem.
Muitos tem se perguntado com toda razão: Por que a Globo então apoiaria Freixo se caminhando ao lado de Cabral e Paes vai muito bem obrigado? A resposta está longe de ser precisa, mas como pro bom entendedor um plin-plin vira filme, quando o assunto envolve as Organizações Globo, é justamente no confronto da conjuntura com a imprevisibilidade que é possível arriscá-la – não esqueçamos que o coração dos Marinho tem razões que a própria razão desconhece.
Falando de forma objetiva, creio que seja prudente observar o seguinte movimento: A mesma turma - sociedade civil, intectuais, políticos, artistas, ongs – que em 2008 construiu o arco em torno da candidatura Gabeira (na sequência encampada pela Globo), agora está se juntando lentamente em torno de Marcelo Freixo. Inclusive, o apoio do próprio Gabeira é uma possibilidade, principalmente agora que bateu asas do PV.
Freixo tem mais consistência política do que o ex-verde e torço para que se mantenha firme em seus propósitos, mas não se pode deixar de olhar esse processo que já se inicia de "envelopamento global", tal qual se deu com o candidato do PV nas últimas eleições para prefeito. E se vale como lição, nunca é demais lembrar que este, de tão diferente, mas tão diferente que ficou acabou sendo curiosamente chamado na eleição seguinte de Ex-Gabeira.
A genialidade de Lionel Messi
Messi já está entre os maiores jogadores da história do futebol. Um começo de carreira assombroso, que impressiona pelo vigor: vitórias, títulos, conquistas pessoais, recordes de gols marcados, assistências dadas, e o mais importante, altíssima regularidade.
Apesar de não ter ganho uma Copa do Mundo, quando o assunto é futebol em campo, o jovem de 24 anos não deve nada a ninguém e figura com justiça na constelação dos gênios da bola, como foram Pelé, Garrincha, Zidane, Maradona e Romário. Cada um a sua maneira e com seu brilho especial.
E se nunca vier a ganhar uma Copa, que mal terá nisso? Azar da Copa do Mundo, não é assim que muitos dizem com relação a Falcão, Zico, Cruyff, Puskas, Zizinho, entre outros? Que sejamos no mínimo coerentes.
Na verdade, Messi não precisa ser comparado com ninguém pois sua genialidade advém do fato de já ter imprimido um estilo de jogo próprio, jamais visto no mundo: O máximo de técnica e habilidade numa velocidade espantosa, com objetividade e direção ao gol – o resultado quase sempre inexorável de suas incríveis jogadas.
Realmente não me agradam as comparações, pois na maioria das vezes são feitas com muita carga emocional por nós amantes do futebol, mas levando em consideração a enorme semelhança com Maradona, compreendo que esta seja mesmo uma daquelas inevitáveis.
No tocante a bola jogada, o futebol em estado puro, Messi é sim, na minha opinião, mais completo como jogador do que foi o mito argentino. Talvez um pouco menos habilidoso, é verdade, mas com a mesmíssima técnica, com mais velocidade, mais regularidade, maior poder de decisão e gols, muitos gols pra todos os gostos de todos os fregueses!
Trata-se de um monstro do futebol, um devorador da bola, da grama e dos adversários, um privilégio para as novas gerações. Como vivemos numa sociedade dominada pelos mitos e pelo senso comum, infelizmente, creio que o devido reconhecimento só terá lugar no futuro.
Apesar de não ter ganho uma Copa do Mundo, quando o assunto é futebol em campo, o jovem de 24 anos não deve nada a ninguém e figura com justiça na constelação dos gênios da bola, como foram Pelé, Garrincha, Zidane, Maradona e Romário. Cada um a sua maneira e com seu brilho especial.
E se nunca vier a ganhar uma Copa, que mal terá nisso? Azar da Copa do Mundo, não é assim que muitos dizem com relação a Falcão, Zico, Cruyff, Puskas, Zizinho, entre outros? Que sejamos no mínimo coerentes.
Na verdade, Messi não precisa ser comparado com ninguém pois sua genialidade advém do fato de já ter imprimido um estilo de jogo próprio, jamais visto no mundo: O máximo de técnica e habilidade numa velocidade espantosa, com objetividade e direção ao gol – o resultado quase sempre inexorável de suas incríveis jogadas.
Realmente não me agradam as comparações, pois na maioria das vezes são feitas com muita carga emocional por nós amantes do futebol, mas levando em consideração a enorme semelhança com Maradona, compreendo que esta seja mesmo uma daquelas inevitáveis.
No tocante a bola jogada, o futebol em estado puro, Messi é sim, na minha opinião, mais completo como jogador do que foi o mito argentino. Talvez um pouco menos habilidoso, é verdade, mas com a mesmíssima técnica, com mais velocidade, mais regularidade, maior poder de decisão e gols, muitos gols pra todos os gostos de todos os fregueses!
Trata-se de um monstro do futebol, um devorador da bola, da grama e dos adversários, um privilégio para as novas gerações. Como vivemos numa sociedade dominada pelos mitos e pelo senso comum, infelizmente, creio que o devido reconhecimento só terá lugar no futuro.
terça-feira, 1 de novembro de 2011
Força presidente..É assim que se fala!
Lula agradece ao povo brasileiro:
http://www.youtube.com/watch?v=fYRizGM1ajc&feature=player_embedded
http://www.youtube.com/watch?v=fYRizGM1ajc&feature=player_embedded
A mídia e a elite jamais perdoarão Lula
Definitivamente, vale tudo na guerra da mídia contra Lula. "Picareta", vagabundo", "alcólatra", "assassino", um “qualquer” que merece "pé na bunda na capa da revista", e porrada em plena tribuna do senado.
Pois agora está aí o resultado: Esse movimento fascista nas redes sociais tentando arbitrar em cima de uma decisão familiar num momento dramático que merecia a solidariedade de qualquer ser humano que se considere minimamente como tal.
E o que mais me revolta é que essas pessoas fazem isso menos por um protesto com a saúde no Brasil do que pela vontade enrustida se vingar de alguma forma de Lula, por algum mal que ele tenha lhes feito. Só isso explica tanto ódio..
3 Considerações:
1) Seja Lula o politico que for, de esquerda, direita, centro, cima, baixo etc_ e o seu governo e legado com as virtudes e vícios que tiver, o achincalhe que é feito diuturnamente com a figura do ex-presidente promovido pela mídia é inaceitável dentro de uma democracia. No mínimo uma falta de respeito a grande parte da população que o elegeu, aprova seu governo e reconhece em Lula um estadista que, da sua forma, deu sua contribuição para o país.
2) Vendo o ódios das elites e da mídia conservadora contra Lula, que fez um governo de coalizão, moderado, sem alterar drasticamente as bases da sociedade , é que podemos perceber o quanto o preconceito e o egoísmo ainda são marcas profundas nesse nosso Brasil . O PT, por exemplo, sequer fez a Reforma Agrária e essa gente já esperneia horrores!!! Historicamente não foram acostumados a dividir nem a manga das fazendas com o escravo, o que dirá seus filhos nas universidades com os filhos da classe trabalhadora. Um pinguinho de inclusão nesse caldeirão de desigualdade e olha a m. que dá!
3) E pra mim essa palhaçada agora exigindo que se trate no SUS é também aquela velha história...É porque é um ex-operário, nordestino de fala grossa, sem erudição que chegou no poder. Afinal, no Brasil, pobre e preto é muito legal, não é isso? Só não vem querer dividir nada que aí verão com o quanto de ira se faz um doente segregador, como esses que infestam as redes sociais! Todo mundo pode voar de jatinho, Lula não. Todo mundo pode tomar aquele vinho do bom e do melhor sem ver a da conta..ele não. Condecoração em Universidade de Paris é um escândalo!!!! Todos os políticos que adoeceram puderam se tratar onde a família desejou, Lula não... não tem esse direito, tem que sofrer. Lamentavelmente, tem muito de preconceito nisso aí.
Pois agora está aí o resultado: Esse movimento fascista nas redes sociais tentando arbitrar em cima de uma decisão familiar num momento dramático que merecia a solidariedade de qualquer ser humano que se considere minimamente como tal.
E o que mais me revolta é que essas pessoas fazem isso menos por um protesto com a saúde no Brasil do que pela vontade enrustida se vingar de alguma forma de Lula, por algum mal que ele tenha lhes feito. Só isso explica tanto ódio..
3 Considerações:
1) Seja Lula o politico que for, de esquerda, direita, centro, cima, baixo etc_ e o seu governo e legado com as virtudes e vícios que tiver, o achincalhe que é feito diuturnamente com a figura do ex-presidente promovido pela mídia é inaceitável dentro de uma democracia. No mínimo uma falta de respeito a grande parte da população que o elegeu, aprova seu governo e reconhece em Lula um estadista que, da sua forma, deu sua contribuição para o país.
2) Vendo o ódios das elites e da mídia conservadora contra Lula, que fez um governo de coalizão, moderado, sem alterar drasticamente as bases da sociedade , é que podemos perceber o quanto o preconceito e o egoísmo ainda são marcas profundas nesse nosso Brasil . O PT, por exemplo, sequer fez a Reforma Agrária e essa gente já esperneia horrores!!! Historicamente não foram acostumados a dividir nem a manga das fazendas com o escravo, o que dirá seus filhos nas universidades com os filhos da classe trabalhadora. Um pinguinho de inclusão nesse caldeirão de desigualdade e olha a m. que dá!
3) E pra mim essa palhaçada agora exigindo que se trate no SUS é também aquela velha história...É porque é um ex-operário, nordestino de fala grossa, sem erudição que chegou no poder. Afinal, no Brasil, pobre e preto é muito legal, não é isso? Só não vem querer dividir nada que aí verão com o quanto de ira se faz um doente segregador, como esses que infestam as redes sociais! Todo mundo pode voar de jatinho, Lula não. Todo mundo pode tomar aquele vinho do bom e do melhor sem ver a da conta..ele não. Condecoração em Universidade de Paris é um escândalo!!!! Todos os políticos que adoeceram puderam se tratar onde a família desejou, Lula não... não tem esse direito, tem que sofrer. Lamentavelmente, tem muito de preconceito nisso aí.
Globo manipula informações sobre SUS.
O relato abaixo é de um caso sobre o já conhecido "método Ali kamel" de jornalismo: Voltar pra redação com a tese do patrão comprovada custe o que custar!
As favas com a verdade.
Foi assim que a mídia anti Lula, capitaneada pela Folha de São Paulo, inventou uma epidemia de Febre Amarela em 2008, levando milhares de pessoas debaixo de pânico aos postos de saúde. Resultado: 8 mortes (!) por dosagem absolutamente desnecessárias da vacina.
Até que começassem a surgir reações de médicos infectologistas e autoridades sanitárias informando que a vacina contra febre amarela não era para ser tomada à toa, os meios de comunicação limitaram-se a reportar as suspeitas e confirmações de casos da doença em tom alarmista.
Veja o que disse Eliane Cantanhêde, no fatídico texto que contribuiu fortemente para fazer subir de milhares para milhões o número de pessoas histéricas pela ameaça de "epidemia" de febre amarela.
"Vacine-se contra a febre amarela! Não deixe para amanhã, depois, semana que vem (...) Vacine-se logo! Senão, Lula, o Aedes Aegypti vem, pica e mata sabe-se lá quantos neste ano – e nos seguintes."
O objetivo, claro, era dizer que Lula era a verdadeira praga, como faz agora Lucia Hipólito ironizando e responsabilizando-o pela sua doença e como fez Diogo Mainardi, no episódio da queda da TAM quando pregou, despudoradamente a morte de Lula!
Essa é imprensa golpista, que inventa crises, destrói reputações, produz o pânico que mata (de verdade) e chega até a pregar a morte de seu maior desafeto.
Nada mais me espanta.
Leia: As reportagens seletivas sobre o SUS.
http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/as-reportagens-seletivas-sobre-o-sus
As favas com a verdade.
Foi assim que a mídia anti Lula, capitaneada pela Folha de São Paulo, inventou uma epidemia de Febre Amarela em 2008, levando milhares de pessoas debaixo de pânico aos postos de saúde. Resultado: 8 mortes (!) por dosagem absolutamente desnecessárias da vacina.
Até que começassem a surgir reações de médicos infectologistas e autoridades sanitárias informando que a vacina contra febre amarela não era para ser tomada à toa, os meios de comunicação limitaram-se a reportar as suspeitas e confirmações de casos da doença em tom alarmista.
Veja o que disse Eliane Cantanhêde, no fatídico texto que contribuiu fortemente para fazer subir de milhares para milhões o número de pessoas histéricas pela ameaça de "epidemia" de febre amarela.
"Vacine-se contra a febre amarela! Não deixe para amanhã, depois, semana que vem (...) Vacine-se logo! Senão, Lula, o Aedes Aegypti vem, pica e mata sabe-se lá quantos neste ano – e nos seguintes."
O objetivo, claro, era dizer que Lula era a verdadeira praga, como faz agora Lucia Hipólito ironizando e responsabilizando-o pela sua doença e como fez Diogo Mainardi, no episódio da queda da TAM quando pregou, despudoradamente a morte de Lula!
Essa é imprensa golpista, que inventa crises, destrói reputações, produz o pânico que mata (de verdade) e chega até a pregar a morte de seu maior desafeto.
Nada mais me espanta.
Leia: As reportagens seletivas sobre o SUS.
http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/as-reportagens-seletivas-sobre-o-sus
Respeitem o Lula, abutres da velha mídia e fundamentalistas de plantão!
As manifestações fascistas que estamos vendo nas redes sociais com relação a doença do ex-presidente nada mais são que o resultado de uma intensa campanha de desmoralização e de ódio feita pela Veja, Globo-Folha -Estadão e todos seus principais aceclas - Mainardi, Azevedo, Hipólito, Jabor etc_ da vida - durante todos esses anos.
São pessoas doentes,alguns tarados-psicopatas que se trevestem de jornalista pra descarregar suas frustrações pessoais e seu radicalsimo ideológico. O radicalismo conservador e raivoso da mídia - que até capa com pé na bunda de Lula já produziu - fez isso, pois tem em Lula (e no lulopetismo) seu maior inimigo histórico.
O que acontece nas redes sociais é, portanto, reflexo dessa campanha sórdida e implacável. A mídia escolhe seus inimigos, demoniza quem quiser e esses usuários das redes sociais, cujo pensamento reflexivo pelo visto não passa de 140 caracteres, vão na onda..muito triste.
Força Presidente o povo brasileiro está com você, e isso é o que importa!
ps: seguem dois textos um de crítica a esse absurdo e outro que mostra a inequívoca importância de Lula, o estadista que ergueu o Brasil.
Sob anonimato, brasileiro não é solidário no câncer
Por Xico Sá
É, tio Nelson, o brasileiro, quando protegido pelo anonimato, não é solidário nem no câncer.
E não estamos batucando na tecla e no lengalenga do politicamente correto. Corta essa.
O brasileiro não é solidário nem no câncer em muitas ocasiões.
É o que vemos nos comentários de blogs e redes sociais agora em relação à doença do ex-presidente Lula.
Nas ruas, nas famílias e na missa de corpo presente, ainda vale a comoção, a compaixão, piedade e outros sentimentos.
Sob o capa de um anônimo e furioso Batman, o ataque dos comentaristas é fulminante, a doença vira metáfora para o desabafo e a ira política dos fundamentalistas que enfrentam diuturnamente o lulismo-petista.
“Minha suspeita é que a interatividade democrática da internet é, de um lado um avanço do jornalismo e, de outro, uma porta direta com o esgoto de ressentimento e da ignorância”, escreveu Gilberto Dimenstein, espantado com as manifestações recebidas na caixa de comentários da sua coluna aqui na Folha.com.
Vasculhando as caixas postais de vários blogs e colunas que trataram sobre o assunto, observamos que não é um caso isolado. É tendência. Tem, mas está faltando a referida solidariedade.
Agora vemos o personagem Edgar, da peça “Bonitinha mas ordinária”, do tio Nelson Rodrigues, salivando, obsessivo, atribuindo a sentença ao Otto Lara Resende: ”O mineiro só é solidário no câncer.”
O mineiro aqui entra como parte pelo todo, claro, mas deixemos o próprio canalha Edgar com o verbo, de novo:
“Mas olha a sutileza, não é bem o mineiro, ou não é só o mineiro. É o homem, o ser humano. Eu, o senhor ou qualquer um, só é solidário no câncer. Compreendeu?”
É, tio Nelson, este último reduto da solidariedade está indo para o saco. Pelo menos no baile de mascarados da internet.
A Voz de Lula e outras vozes
http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=18858
São pessoas doentes,alguns tarados-psicopatas que se trevestem de jornalista pra descarregar suas frustrações pessoais e seu radicalsimo ideológico. O radicalismo conservador e raivoso da mídia - que até capa com pé na bunda de Lula já produziu - fez isso, pois tem em Lula (e no lulopetismo) seu maior inimigo histórico.
O que acontece nas redes sociais é, portanto, reflexo dessa campanha sórdida e implacável. A mídia escolhe seus inimigos, demoniza quem quiser e esses usuários das redes sociais, cujo pensamento reflexivo pelo visto não passa de 140 caracteres, vão na onda..muito triste.
Força Presidente o povo brasileiro está com você, e isso é o que importa!
ps: seguem dois textos um de crítica a esse absurdo e outro que mostra a inequívoca importância de Lula, o estadista que ergueu o Brasil.
Sob anonimato, brasileiro não é solidário no câncer
Por Xico Sá
É, tio Nelson, o brasileiro, quando protegido pelo anonimato, não é solidário nem no câncer.
E não estamos batucando na tecla e no lengalenga do politicamente correto. Corta essa.
O brasileiro não é solidário nem no câncer em muitas ocasiões.
É o que vemos nos comentários de blogs e redes sociais agora em relação à doença do ex-presidente Lula.
Nas ruas, nas famílias e na missa de corpo presente, ainda vale a comoção, a compaixão, piedade e outros sentimentos.
Sob o capa de um anônimo e furioso Batman, o ataque dos comentaristas é fulminante, a doença vira metáfora para o desabafo e a ira política dos fundamentalistas que enfrentam diuturnamente o lulismo-petista.
“Minha suspeita é que a interatividade democrática da internet é, de um lado um avanço do jornalismo e, de outro, uma porta direta com o esgoto de ressentimento e da ignorância”, escreveu Gilberto Dimenstein, espantado com as manifestações recebidas na caixa de comentários da sua coluna aqui na Folha.com.
Vasculhando as caixas postais de vários blogs e colunas que trataram sobre o assunto, observamos que não é um caso isolado. É tendência. Tem, mas está faltando a referida solidariedade.
Agora vemos o personagem Edgar, da peça “Bonitinha mas ordinária”, do tio Nelson Rodrigues, salivando, obsessivo, atribuindo a sentença ao Otto Lara Resende: ”O mineiro só é solidário no câncer.”
O mineiro aqui entra como parte pelo todo, claro, mas deixemos o próprio canalha Edgar com o verbo, de novo:
“Mas olha a sutileza, não é bem o mineiro, ou não é só o mineiro. É o homem, o ser humano. Eu, o senhor ou qualquer um, só é solidário no câncer. Compreendeu?”
É, tio Nelson, este último reduto da solidariedade está indo para o saco. Pelo menos no baile de mascarados da internet.
A Voz de Lula e outras vozes
http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=18858
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
Solonei Silva dedica ouro a todos os catadores do Brasil
E agora, Boris Casoy? Que vergonha deve estar sentindo por ter ofendido essa categoria em rede nacional (áudio vasado, claro). Engula seu preconceito e aprenda com os grandes vencedores.
http://www.tijolaco.com/nao-e-lixo-nao-e-ouro-humano/
http://www.tijolaco.com/nao-e-lixo-nao-e-ouro-humano/
domingo, 30 de outubro de 2011
Obrigado Loco!
LOCO ABREU é raça, talento, coração, alma e CARÁTER!Grande da altura do Botafogo e de todo verdadeiro botafoguense.
O maior ídolo alvinegro dos últimos, pelo menos, 30 anos!
Obrigado Loco, por tudo.
Uh, El Loco!!!!!
O maior ídolo alvinegro dos últimos, pelo menos, 30 anos!
Obrigado Loco, por tudo.
Uh, El Loco!!!!!
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
Ministra repudia declaração racista de Arnaldo Jabor
A ministra-chefe da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, repudiou veementemente a declaração de Jabor a qual qualificou como racista e inaceitável!"
clique para ler:
clique para ler:
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Uruguai a um passo de punir crimes da ditadura
O Senado uruguaio aprovou, com o único apoio do partido governista Frente Ampla (FA), uma lei para que os crimes cometidos durante a ditadura do país (1973-1985) possam ser julgados sem limite temporal.
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Rock Brasília - Era de ouro
O excelente documentário de Vladimir Carvalho faz enorme justiça ao movimento das bandas de rock nacional surgido em Brasília no finalzinho dos anos 70. Há tempos que essa geração estava merecendo o devido reconhecimento do verdadeiro lugar que ocupa na música brasileira.
Quem for ao cinema terá ainda uma boa oportunidade de conhecer um pouco mais sobre a formação história, política e cultural da capital federal, através dos depoimentos desses jovens roqueiros filhos da revolução e de professores, diplomatas e intelectuais, primeiros moradores da cidade.
O autor fez um documentário honesto, sem floreios, sem (ou com muito pouca) indução, condução forjada, como tantos que vemos por aí..Frio, seco, duro, cinza - como a Brasília da época – mas com uma pulsação poética em altíssima potência!
Algumas coisas, a meu ver, são ali confirmadas, mesmo que ás vezes nas entrelinhas, nas frestas das expressões e falas dos protagonistas daquele momento fantástico do rock brasileiro.
A primeira é o sujeito hermético e contraditório que foi Renato Russo: Um gênio da criação dos maiores que esse país já teve, mas com um ego destrutivo, uma dificuldade no trato social, dificuldade de se pronunciar mesmo sobre as coisas mais prosaicas. Renato era uma bomba pronta pra explodir, e parecia mesmo que queria era jogar o mundo pelos ares, a todo momento! Eu, particularmente, sempre tive muita angústia ao vê-lo se expressar. Como grande admirador, me causava espanto a forma confusa, sarcástica e provocativa de suas intervenções.
Embora haja um certo tom de mistério (nem sei se é essa a palavra) por trás da fala de Dado Villa Lobos, acho que por ali é um bom canal pra compreender mais sobre o mito de Renato e sua banda, a insuperável Legião Urbana. Quem ver o filme verá que Dado tem muito pra falar. Mas não fala. Acabou "dizendo tudo".
A outra é o subjugo às bandas dos anos 80 exercido pela Rede Globo - exploração que beirava as raias da criminalidade. O Nasi, vocalista do Ira, dia desses relatava um episódio em que abandonaram, ele e a banda, o Cassino do Chacrinha por causa das toquinhas de Papai Noel que tinham que usar. Disse ele mais ou menos assim:
"...As toquinhas não eram nem o mal maior, é uma m. mas a gente vai na onda, mas quando vimos um colega que se distraiu e entrou no palco sem a toca (acho que o Biafra) e o Chacrinha parou, e deu-lhe um esporro de fazer inveja a general, botamos a guitarra no saco, mandamos as tocas praquele lugar e fomos embora..."
No documentário,temos a chance de ver a confirmação disso, no impressionante depoimento de Fê Lemos (Capital Inicial) falando sobre a contrapartida absurda que a Globo cobrava dos artistas pelas participações no programa do Chacrinha. (vale a pena ir ao cinema conferir)
Caramba!,os caras eram roqueiros, jovens e sem grana; submetê-los a papéis ridículos e desnecessários e outros que colocavam em risco suas próprias vidas era, além de tremenda falta de sensibilidade artística, uma enorme irresponsabilidade.
Nesse sentido, torna-se alentadora e, talvez até redentora, a presença de Philippe Seabra na tela. Uma figura central que, quando ouvimos falar, deixando de lado grana, fama, mídia, etc _e compreendendo a essência daquele movimento no cenário conturbado onde surgiu; não deixa dúvidas de que a Plebe Rude merece com toda justiça o título de símbolo máximo do Rock de Brasília.
Quem for ao cinema terá ainda uma boa oportunidade de conhecer um pouco mais sobre a formação história, política e cultural da capital federal, através dos depoimentos desses jovens roqueiros filhos da revolução e de professores, diplomatas e intelectuais, primeiros moradores da cidade.
O autor fez um documentário honesto, sem floreios, sem (ou com muito pouca) indução, condução forjada, como tantos que vemos por aí..Frio, seco, duro, cinza - como a Brasília da época – mas com uma pulsação poética em altíssima potência!
Algumas coisas, a meu ver, são ali confirmadas, mesmo que ás vezes nas entrelinhas, nas frestas das expressões e falas dos protagonistas daquele momento fantástico do rock brasileiro.
A primeira é o sujeito hermético e contraditório que foi Renato Russo: Um gênio da criação dos maiores que esse país já teve, mas com um ego destrutivo, uma dificuldade no trato social, dificuldade de se pronunciar mesmo sobre as coisas mais prosaicas. Renato era uma bomba pronta pra explodir, e parecia mesmo que queria era jogar o mundo pelos ares, a todo momento! Eu, particularmente, sempre tive muita angústia ao vê-lo se expressar. Como grande admirador, me causava espanto a forma confusa, sarcástica e provocativa de suas intervenções.
Embora haja um certo tom de mistério (nem sei se é essa a palavra) por trás da fala de Dado Villa Lobos, acho que por ali é um bom canal pra compreender mais sobre o mito de Renato e sua banda, a insuperável Legião Urbana. Quem ver o filme verá que Dado tem muito pra falar. Mas não fala. Acabou "dizendo tudo".
A outra é o subjugo às bandas dos anos 80 exercido pela Rede Globo - exploração que beirava as raias da criminalidade. O Nasi, vocalista do Ira, dia desses relatava um episódio em que abandonaram, ele e a banda, o Cassino do Chacrinha por causa das toquinhas de Papai Noel que tinham que usar. Disse ele mais ou menos assim:
"...As toquinhas não eram nem o mal maior, é uma m. mas a gente vai na onda, mas quando vimos um colega que se distraiu e entrou no palco sem a toca (acho que o Biafra) e o Chacrinha parou, e deu-lhe um esporro de fazer inveja a general, botamos a guitarra no saco, mandamos as tocas praquele lugar e fomos embora..."
No documentário,temos a chance de ver a confirmação disso, no impressionante depoimento de Fê Lemos (Capital Inicial) falando sobre a contrapartida absurda que a Globo cobrava dos artistas pelas participações no programa do Chacrinha. (vale a pena ir ao cinema conferir)
Caramba!,os caras eram roqueiros, jovens e sem grana; submetê-los a papéis ridículos e desnecessários e outros que colocavam em risco suas próprias vidas era, além de tremenda falta de sensibilidade artística, uma enorme irresponsabilidade.
Nesse sentido, torna-se alentadora e, talvez até redentora, a presença de Philippe Seabra na tela. Uma figura central que, quando ouvimos falar, deixando de lado grana, fama, mídia, etc _e compreendendo a essência daquele movimento no cenário conturbado onde surgiu; não deixa dúvidas de que a Plebe Rude merece com toda justiça o título de símbolo máximo do Rock de Brasília.
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Caco Barcellos dá lição de jornalismo a mídia dentro da Globo News
"Faço jornalismo e e não militância!"
As palavras do jornalista Caco Barcellos atingiram em cheio e ao vivo o maior centro de produção da mídia conservadora e partidarizada brasileira.
Na aula magna que deu na Escola de Magistratura da Justiça Federal, Caco já havia revelado, de forma pormenorizada, a maneira vergonhosa de operar dos meios de comunicação no Brasil, cujo principal expediente é o que ele chamou de jornalismo declaratório - aquele que se baseia em qualquer tipo de fonte (até bandidos!) para destruir reputações e inimigos ideológicos na busca cega para ocupar o centro do poder.
O vídeo é simplesmente imperdível. Nele, impressiona a desonestidade intelectual da jornalista da Globo News.Isso fica claro quando ela cita, ardilosamente, o exemplo de Palocci, para tentar confrontar o argumento de Caco. Ele, de forma bastante polida, ainda devolve pra ela o óbvio: que aquele era apenas um caso específico, mas que existem dezenas de outros (do jornalismo declaratório) que acontecem diariamente e fica tudo por isso mesmo.
Eu acho que nesse momento, pra essa entrevista sensacional se transformar num dos maiores momentos da TV BRASILEIRA DE TODOS OS TEMPOS, Caco deveria ter emendado a fala dela, apontando a falta de isonomia da mídia empresarial – cujo correto era ir a fundo com o mesmo afinco para investigar os partidos, pessoas, causas etc_ alinhados ideologicamente à ela.
Claro que entendemos as razões para Caco não aproveitar essa “deixa”, mas que a levantada de bola da jornalista, exaltando o trabalho infatigável da turma da FSP, merecia um chute de primeira, indefensável, no ângulo…ah isso merecia.
segue o vídeo ondele rebate a jornalista:
http://www.youtube.com/watch?v=8OdncyENbdM
segue a aula magna de Caco:
http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/jornalismo-investigativo-e-declaratorio-por-caco-barcelos
As palavras do jornalista Caco Barcellos atingiram em cheio e ao vivo o maior centro de produção da mídia conservadora e partidarizada brasileira.
Na aula magna que deu na Escola de Magistratura da Justiça Federal, Caco já havia revelado, de forma pormenorizada, a maneira vergonhosa de operar dos meios de comunicação no Brasil, cujo principal expediente é o que ele chamou de jornalismo declaratório - aquele que se baseia em qualquer tipo de fonte (até bandidos!) para destruir reputações e inimigos ideológicos na busca cega para ocupar o centro do poder.
O vídeo é simplesmente imperdível. Nele, impressiona a desonestidade intelectual da jornalista da Globo News.Isso fica claro quando ela cita, ardilosamente, o exemplo de Palocci, para tentar confrontar o argumento de Caco. Ele, de forma bastante polida, ainda devolve pra ela o óbvio: que aquele era apenas um caso específico, mas que existem dezenas de outros (do jornalismo declaratório) que acontecem diariamente e fica tudo por isso mesmo.
Eu acho que nesse momento, pra essa entrevista sensacional se transformar num dos maiores momentos da TV BRASILEIRA DE TODOS OS TEMPOS, Caco deveria ter emendado a fala dela, apontando a falta de isonomia da mídia empresarial – cujo correto era ir a fundo com o mesmo afinco para investigar os partidos, pessoas, causas etc_ alinhados ideologicamente à ela.
Claro que entendemos as razões para Caco não aproveitar essa “deixa”, mas que a levantada de bola da jornalista, exaltando o trabalho infatigável da turma da FSP, merecia um chute de primeira, indefensável, no ângulo…ah isso merecia.
segue o vídeo ondele rebate a jornalista:
http://www.youtube.com/watch?v=8OdncyENbdM
segue a aula magna de Caco:
http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/jornalismo-investigativo-e-declaratorio-por-caco-barcelos
Ministério dos Esportes: Uma crítica consistente.
Há uma crítica golpista e uma crítica consistente em relação aos problemas do Ministério dos Esportes.
A golpista transforma um vício político em corrupção, é seletiva, varre para baixo do tapete práticas similares de governos aliados e instrumentaliza a denúncia. A intenção não é melhorar as práticas políticas mas utilizar oportunisticamente os vícios em seu favor. E depois repercutir com ACM Neto. Com isso, embaralha toda a discussão, perde legitimidade, mostra que a intenção não é melhorar o país mas fazer jogadas políticas tão inescrupulosas quanto as denunciadas.
A falta de filtros e de limites permite acusações graves à honra de terceiros, sem provas. Não basta falar em aparelhamento, tem que se impingir no "inimigo" a pecha de ladrão, desonesto, em um desrespeito absoluto a princípios básicos de direitos individuais.
Agora que a crítica golpista perde força, é hora de discutir os vícios da política brasileira, dentro do enfoque correto.
Por Luis Nassif,
segue o link:
A golpista transforma um vício político em corrupção, é seletiva, varre para baixo do tapete práticas similares de governos aliados e instrumentaliza a denúncia. A intenção não é melhorar as práticas políticas mas utilizar oportunisticamente os vícios em seu favor. E depois repercutir com ACM Neto. Com isso, embaralha toda a discussão, perde legitimidade, mostra que a intenção não é melhorar o país mas fazer jogadas políticas tão inescrupulosas quanto as denunciadas.
A falta de filtros e de limites permite acusações graves à honra de terceiros, sem provas. Não basta falar em aparelhamento, tem que se impingir no "inimigo" a pecha de ladrão, desonesto, em um desrespeito absoluto a princípios básicos de direitos individuais.
Agora que a crítica golpista perde força, é hora de discutir os vícios da política brasileira, dentro do enfoque correto.
Por Luis Nassif,
segue o link:
Recordar é viver: A resposta de Brizola as organizações Globo
Dezessete anos depois, com vocês, um dos maiores momentos da história recente desse país:
http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/a-resposta-de-brizola-na-globo-em-1994
http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/a-resposta-de-brizola-na-globo-em-1994
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Cabo Anselmo: O escárnio da mídia conservadora com a memória do Brasil
Por que a mídia ressuscita, agora, o Cabo Anselmo? Por que?
Ontem, no Roda Viva, assisti a um dos piores momentos da TV Brasileira.É impressionante a empáfia desse sujeito, olhar frio, com sua “mansidão demoníaca”, malandramente vai se esquivando de tudo e colocando/impondo suas condições… E o máximo que os entrevistadores conseguiram foram tentar chamá-lo de “você”, na vã tentativa de diminuí-lo, aplicando um pronome de tratamento de forma intencional, só isso.
Quando um ou outro tentava chamá-lo de “cabo Anselmo”, ele rejeitava na hora e pedia: ” Só Anselmo, por favor..” Incacreditável é essa Roda (viva?) que só gira pra direita.
Ontem assistimos a uma afronta a memória e a dignidade de nossas famílias e de nossos amigos E ele ainda dizia na “cara dura” que só aceita participar da Comissão da Verdade se lá estiver tb gente da direita (usou essa palavra). Sequer teve o cuidado de falar em “dois lados” ou algo que o valha´. É um bronco, uma figura assustadora e o mais assustador é que é trazido pela mídia para NADA!
Ou será que há outras razões que desconhecemos…?
Vejam os links:
http://www.viomundo.com.br/politica/urariano-mota-o-cabo-anselmo-a-ditadura-o-roda-viva-e-a-folha.html
http://www.rodrigovianna.com.br/outras-palavras/comissao-da-verdade-%e2%80%9cdireita-precisou-ressuscitar-cabo-anselmo%e2%80%9d.html
http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/a-entrevista-com-cabo-anselmo
Ontem, no Roda Viva, assisti a um dos piores momentos da TV Brasileira.É impressionante a empáfia desse sujeito, olhar frio, com sua “mansidão demoníaca”, malandramente vai se esquivando de tudo e colocando/impondo suas condições… E o máximo que os entrevistadores conseguiram foram tentar chamá-lo de “você”, na vã tentativa de diminuí-lo, aplicando um pronome de tratamento de forma intencional, só isso.
Quando um ou outro tentava chamá-lo de “cabo Anselmo”, ele rejeitava na hora e pedia: ” Só Anselmo, por favor..” Incacreditável é essa Roda (viva?) que só gira pra direita.
Ontem assistimos a uma afronta a memória e a dignidade de nossas famílias e de nossos amigos E ele ainda dizia na “cara dura” que só aceita participar da Comissão da Verdade se lá estiver tb gente da direita (usou essa palavra). Sequer teve o cuidado de falar em “dois lados” ou algo que o valha´. É um bronco, uma figura assustadora e o mais assustador é que é trazido pela mídia para NADA!
Ou será que há outras razões que desconhecemos…?
Vejam os links:
http://www.viomundo.com.br/politica/urariano-mota-o-cabo-anselmo-a-ditadura-o-roda-viva-e-a-folha.html
http://www.rodrigovianna.com.br/outras-palavras/comissao-da-verdade-%e2%80%9cdireita-precisou-ressuscitar-cabo-anselmo%e2%80%9d.html
http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/a-entrevista-com-cabo-anselmo
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Futebol, Jornalismo e Ciências Sociais.
É amanhã o lançamento do livro do Professor Ronaldo Helal, na Livraria da Travessa, Leblon. 19 hs.
http://blogdojuca.uol.com.br/files/2011/10/Convite_Futebol_Jornalismo_e_Ciências_Sociais.jpg
http://blogdojuca.uol.com.br/files/2011/10/Convite_Futebol_Jornalismo_e_Ciências_Sociais.jpg
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
O preconceito do presidente do São Paulo
“ O Problema do Andres é um Mobral inconcluso, a hora que ele concluir isso com certeza vai dar uma melhorada, por enquanto fica aí falando ..ele precisa é estudar um pouco mais”
Nesse caso específico – frise-se – manifesto todo meu apoio ao presidente do Corinthians. As palavras preconceituosas de Juvenal Juvêncio agrediram não só a Andres Sanchez , mas uma grande parcela da torcida daquela clube, e por extensão toda a sociedade brasileira que está dando um passo importante pra se libertar de velhas amarras que já duram séculos.
Temos que bradar contra isso sempre. Chega desses “senhores de anéis ”, destilando seu preconceito e falando o que querem publicamente; está ficando cada vez mais duro de ouvir isso calado aqui no Brasil.
É impressionante como a Casa-Grande tenta sempre atingir um símbolo, como faz sistematicamente com o presidente Lula, na tentativa (consciente ou não, não importa) de mexer com a estima de uma enorme parcela da população que nele está identificada.
No caso agora a torcida desse clube e outros tantos brasileiros podem se sentir sim atingidos por extensão. Principalmente depois das piadas que vão começar a surgir - como sabemos que acontece no futebol - corroborando para o clima de animosidade e violência. Esse senhor foi de uma irresponsabilidade muito grande.
O jornalista Antero Greco, em seu programa da ESPN, fez uma admoestação com muita propriedade e firmeza; no ato, assim que Juvenal pronunciou sua frase. Greco falou sobre o preconceito de classe, sobre o ar arrogante e a mentalidade de Senhor de Engenho, que infelizmente ainda existe em muita “gente boa” aqui no Brasil. Disse ainda que é esse mesmo tipo de pensamento que povoa a mente de uma certa elite que zomba "daquela gente diferenciada.."
Parabéns a Antero Greco por sua coragem de falar sobre isso. Suas palavras foram muito necessárias, principalmente por terem sido proferidas quase que de imediato. Creio que temos a obrigação de se manifestar contra toda a sorte de preconceito, principalmente contra esse que caçoa da linguagem, da falta de estudo e da cultura do nosso povo - como o feito agora de forma infeliz pelo presidente do São Paulo
Nesse caso específico – frise-se – manifesto todo meu apoio ao presidente do Corinthians. As palavras preconceituosas de Juvenal Juvêncio agrediram não só a Andres Sanchez , mas uma grande parcela da torcida daquela clube, e por extensão toda a sociedade brasileira que está dando um passo importante pra se libertar de velhas amarras que já duram séculos.
Temos que bradar contra isso sempre. Chega desses “senhores de anéis ”, destilando seu preconceito e falando o que querem publicamente; está ficando cada vez mais duro de ouvir isso calado aqui no Brasil.
É impressionante como a Casa-Grande tenta sempre atingir um símbolo, como faz sistematicamente com o presidente Lula, na tentativa (consciente ou não, não importa) de mexer com a estima de uma enorme parcela da população que nele está identificada.
No caso agora a torcida desse clube e outros tantos brasileiros podem se sentir sim atingidos por extensão. Principalmente depois das piadas que vão começar a surgir - como sabemos que acontece no futebol - corroborando para o clima de animosidade e violência. Esse senhor foi de uma irresponsabilidade muito grande.
O jornalista Antero Greco, em seu programa da ESPN, fez uma admoestação com muita propriedade e firmeza; no ato, assim que Juvenal pronunciou sua frase. Greco falou sobre o preconceito de classe, sobre o ar arrogante e a mentalidade de Senhor de Engenho, que infelizmente ainda existe em muita “gente boa” aqui no Brasil. Disse ainda que é esse mesmo tipo de pensamento que povoa a mente de uma certa elite que zomba "daquela gente diferenciada.."
Parabéns a Antero Greco por sua coragem de falar sobre isso. Suas palavras foram muito necessárias, principalmente por terem sido proferidas quase que de imediato. Creio que temos a obrigação de se manifestar contra toda a sorte de preconceito, principalmente contra esse que caçoa da linguagem, da falta de estudo e da cultura do nosso povo - como o feito agora de forma infeliz pelo presidente do São Paulo
terça-feira, 11 de outubro de 2011
Quem bateu em João Vitor?
João Vitor, jogador do Palmeiras, foi agredido com paus, socos e pontapés no rosto por cerca de 15 torcedores na tarde desta terça–feira na capital paulista. O atleta chegou a ir parar no hospital de tanto que apanhou, mesmo quando estava jogado no chão sem poder de reação.
Mais um episódio lamentável de violência que merece ser tratado com todo rigor, conferindo a esses marginais as penas cabíveis na lei. Mas a pergunta que se faz nesse momento é: De onde vem tanta ira, tanta sede de sangue? O que faz pessoas que torcem para um clube se exaltarem a ponto de cometerem até assassinatos?
Sabemos que não é preciso ir muito longe para encontrar a resposta, ela está entre nós, no modelo de vida que escolhemos caminhar enquanto sociedade, na violência inata do ser humano, num esporte que cada vez fica mais mercantilizado, envolto em corrupção, onde o presidente da CBF tira sarro dos cidadãos de bem esnobando (ou c...) de montão, onde o locutor mais famoso do canal mais famoso comemora efusiva e grotescamente uma derrota da Argentina enquanto a “sua” seleção apanha em campo, um esporte onde o que vale cada vez mais é ganhar, ganhar e ganhar a qualquer preço.
Tudo isso sabemos, mas gostaria de trazer a lembrança um fato, que coincidentemente aconteceu na mesma Instituição que agora sofre esse ataque triste e inqualificável. Em janeiro desse ano, o fotógrafo Thiago Vieira, que prestava serviço para o jornal Agora São Paulo, foi agredido com socos e expulso do clube, na marra, por três conselheiros do Palmeiras, inclusive o ex-diretor de futebol Wlademir Pescarmona, por causa (vocês lembram?) de um post no Twitter - cobrindo as eleições no clube chamou os palmeirenses de porcos na rede social. Não ficou só aí, Veira seria ainda demitido (!) do jornal por ter “ ofendido” o clube pelo microblog.
Na ocasião, a imprensa esportiva da Globo, a mesma que bradou pela liberdade de expressão e se voltou contra Dunga na Copa do Mundo, em sua reunião semanal “de bem amigos” não fez um gesto, não proferiu uma fala, nada, nenhum sinal sequer de repúdio a mordaça imposta ao repórter e a violência física e moral sofrida pelo colega, nada.
Muito pelo contrário. Alexandre Garcia, convidado ilustre do programa Arena SporTV daquele dia teve a ousadia (é essa a palavra certa?) de dizer que “ essas pessoas covardemente se escondem atrás do seu twitter por não terem coragem de falar o que pensam”.
Vejamos então: Um jornalista, um trabalhador, talvez pai de família, é agredido por fazer uma brincadeira com um clube associando-o ao animal que é conhecido (inclusive assim declara sua torcida na arquibancada), apanha de mais de um, é xingado , humilhado tratado como um pária , perde seu emprego e seus colegas de profissão, no lugar de defender o direito a livre expressão e repudiar veementemente a violência, fazem o oposto, condenam sua conduta.
Ou seja, as favas com a liberdade de imprensa. E mais do que isso, dane-se a violência, afinal o incauto repórter “vacilou”, quem mandou cantar de galo na casa do porco? “Ali o coro come mermo..”
É esse recado que o silêncio de uma parte da imprensa, e a contradição e complacência de outra parte estava dando para todas as pessoas que acompanham futebol, incluindo jovens, estudantes, torcedores de organizadas etc. Vale tudo inclusive porrada quando mexem com a nossa paixão.
Pois agora está aí, um jovem jogador agredido gratuitamente quando ía comprar camisas no clube onde pratica o seu esporte e ganha o seu pão. Afinal, quem bateu em João Vitor? Foram só mesmo essa meia dúzia de deserdados sociais que, infelizmente, falemos a verdade, já não juntam o “lé” com o “cré” há muito tempo? Acho que vale a reflexão.
O saudoso Januário de Oliveira, nas tardes de domingo da antiga TVE, tinha o hábito de dizer : “ Tá láaaaa o cooorpo estendiiiiido no chão, sempre depois de uma falta mais ríspida em cima do jogador adversário. Felizes os tempos onde o chão era o gramado e ao lado do “corpo” havia uma mão estendida.
Mais um episódio lamentável de violência que merece ser tratado com todo rigor, conferindo a esses marginais as penas cabíveis na lei. Mas a pergunta que se faz nesse momento é: De onde vem tanta ira, tanta sede de sangue? O que faz pessoas que torcem para um clube se exaltarem a ponto de cometerem até assassinatos?
Sabemos que não é preciso ir muito longe para encontrar a resposta, ela está entre nós, no modelo de vida que escolhemos caminhar enquanto sociedade, na violência inata do ser humano, num esporte que cada vez fica mais mercantilizado, envolto em corrupção, onde o presidente da CBF tira sarro dos cidadãos de bem esnobando (ou c...) de montão, onde o locutor mais famoso do canal mais famoso comemora efusiva e grotescamente uma derrota da Argentina enquanto a “sua” seleção apanha em campo, um esporte onde o que vale cada vez mais é ganhar, ganhar e ganhar a qualquer preço.
Tudo isso sabemos, mas gostaria de trazer a lembrança um fato, que coincidentemente aconteceu na mesma Instituição que agora sofre esse ataque triste e inqualificável. Em janeiro desse ano, o fotógrafo Thiago Vieira, que prestava serviço para o jornal Agora São Paulo, foi agredido com socos e expulso do clube, na marra, por três conselheiros do Palmeiras, inclusive o ex-diretor de futebol Wlademir Pescarmona, por causa (vocês lembram?) de um post no Twitter - cobrindo as eleições no clube chamou os palmeirenses de porcos na rede social. Não ficou só aí, Veira seria ainda demitido (!) do jornal por ter “ ofendido” o clube pelo microblog.
Na ocasião, a imprensa esportiva da Globo, a mesma que bradou pela liberdade de expressão e se voltou contra Dunga na Copa do Mundo, em sua reunião semanal “de bem amigos” não fez um gesto, não proferiu uma fala, nada, nenhum sinal sequer de repúdio a mordaça imposta ao repórter e a violência física e moral sofrida pelo colega, nada.
Muito pelo contrário. Alexandre Garcia, convidado ilustre do programa Arena SporTV daquele dia teve a ousadia (é essa a palavra certa?) de dizer que “ essas pessoas covardemente se escondem atrás do seu twitter por não terem coragem de falar o que pensam”.
Vejamos então: Um jornalista, um trabalhador, talvez pai de família, é agredido por fazer uma brincadeira com um clube associando-o ao animal que é conhecido (inclusive assim declara sua torcida na arquibancada), apanha de mais de um, é xingado , humilhado tratado como um pária , perde seu emprego e seus colegas de profissão, no lugar de defender o direito a livre expressão e repudiar veementemente a violência, fazem o oposto, condenam sua conduta.
Ou seja, as favas com a liberdade de imprensa. E mais do que isso, dane-se a violência, afinal o incauto repórter “vacilou”, quem mandou cantar de galo na casa do porco? “Ali o coro come mermo..”
É esse recado que o silêncio de uma parte da imprensa, e a contradição e complacência de outra parte estava dando para todas as pessoas que acompanham futebol, incluindo jovens, estudantes, torcedores de organizadas etc. Vale tudo inclusive porrada quando mexem com a nossa paixão.
Pois agora está aí, um jovem jogador agredido gratuitamente quando ía comprar camisas no clube onde pratica o seu esporte e ganha o seu pão. Afinal, quem bateu em João Vitor? Foram só mesmo essa meia dúzia de deserdados sociais que, infelizmente, falemos a verdade, já não juntam o “lé” com o “cré” há muito tempo? Acho que vale a reflexão.
O saudoso Januário de Oliveira, nas tardes de domingo da antiga TVE, tinha o hábito de dizer : “ Tá láaaaa o cooorpo estendiiiiido no chão, sempre depois de uma falta mais ríspida em cima do jogador adversário. Felizes os tempos onde o chão era o gramado e ao lado do “corpo” havia uma mão estendida.
E agora, Rafinha Bastos?
Sobre esse caso envolvendo o homorista do CQC, considero-o emblemático no seguinte sentido: Ficou absolutamente claro que aqueles que pretendem fazer o humor dito “polticamente incorreto” aqui no Brasil o direcionam apenas a quem não tem como se defender ou não tem cacife midiático para tal.
Digo sem medo de errar, que não se trata apenas das minorias históricas e de pobres. Como fez o repórter Vesgo do Pânico humilhando um gari no Shopping da Gávea no Rio. Só isso era pra gente de indignar e bradar contra.
Mas aí é que tá X dessa questão, não é só isso, mesmo entre os políticos e celebridades eles sabem com quem podem mexer, só “vão na boa”, se é que me entendem..São calculistas, e isso pra mim faz com que além do desprezo que já sinto por fazerem piadas absurdamente infelizes - como aquela com órfãos - os tenha na condição de covardes e “pseudo- artistas”, pois identifico ali um claro limitador para o pressuposto básico de qualquer manifestação artística: liberdade de criação.
Sem dúvida essas pessoas que se julgam artistas, vivem num engano profundo, vendem uma coisa (o humor do politicamente incorreto, ou negro etc_) mas no fundo o que fazem é bater apenas em cima de cartas marcadas. Claro que a liberdade de criação num canal de televisão será sempre de alguma forma limitada poderá se dizer, mas, ora bolas, então não escolha o caminho do humor “doa a quem doer”, pois sabemos que no fundo não é nada disso que se faz mas sim o humor “doa a quem sempre esteve acostumado com a dor”
A coisa fica muito, mas muito feia, é passar atestado de covarde e corrompido pela grana: Com o Gari pode mas com o Dr. Advogado nem pensar, com o Sarney pode escrachar a vontade mas com o Maluf a gente pega leve e dá as costas pra ele deitar e rolar e ser engraçado tb...Com a Argentina está liberado falar até da bomba atômica explodindo aquele povo, mas com Israel nem pensar, pois não querem problemas com os judeus de Higienópolis...E por aí vai..
Por fim, quanto a piada que detonou isso tudo - sobre o bebê da Wanessa Camargo - apesar da opinião negativa que tenho sobre a figura de Rafinha Bastos que prefiro agora não externar, devo ser justo e dizer que não acredito que ele tenha tentado incentivar o estupro de grávidas, a pedofilia ou coisa do gênero. Acho que temos que ter argumentos um pouco mais sofisticados pois creio que esse discurso não resiste a dez segundos com uma pessoa minimamente crítica.
Pelo tom de sua ironia, pareceu-me mais ter empregado ali também o recurso da hipérbole; quando Marcelo Tas “levanta pra ele” o fato dela estar grávida (tudo devidamente ensaiado, claro) e ele diz: “Pois eu comeria ela e o bebê dela juntos”, fica ali pra mim, bem claro, o tom provocativamente exagerado, até por suas expressões.. Guardadas as devidas proporções, é mais ou menos como Caetano ao se referir a Leonardo de Caprio ou Raul Seixas que nunca quis transar com Deus em suas “Aventuras na cidade de Thor.”
A comunicação se dá também na expressão gestual, basta observar e perceber o contexto, o que é fundamental numa análise. Ora não é preciso varar a Duvivier as cinco pra entender que Cazuza não tava querendo trepar com a própria mãe, caramba..
Agora, com certeza, é bem diferente da Marta Suplicy (PT-SP) que na campanha eleitoral fez insinuações diretas a sexualidade do seu maior adversário.
Fazendo uma comparação, creio que a chance de acontecer uma agressão homofóbica como a lâmpada que explodiu na cara de um jovem na Av. Paulista é muito maior devido a declaração da senadora do que a de alguém estuprar uma criança por que viu um pretenso artista falando uma bobajada daquelas sem graça ao lado de outros bobões tão sem graça quanto..
Fato é que é difícil saber, muito difícil de julgar ali na hora sua intenção - embora tenha dado aqui minha opinião – por isso, fugindo do sexo dos anjos, meu questionamento na verdade é outro: Será que ele faria a mesma piada, por exemplo, com a Ivete Sangalo? Sabemos que não e esse é o ponto.
Volto a dizer, esse caso é emblemático porque pegaram um rapaz que se vendia como “ o destemido” de calça curta, justamente onde ele achava que jamais seria pego e estaria protegido. Mal sabia ele que por trás daquela “moça brega” filha daquele cantor sertanejo “bom de sacanear”, tinha gente muito poderosa, as mesmas pessoas que ele se borra de medo e sabe que não pode mexer de jeito nenhum. (o que também é péssimo, sem dúvida).
Seria mais ou menos como se aquele gari humilhado pelo rapaz do Pânico na TV no Shopping do Rio fosse na verdade um advogado super poderoso que estivesse ali disfarçado, ou fantasiado e jogasse-lhe um processo, tudo ao vivo com a casa caindo devidamente registrado pra quem quisesse ver.
No meio de toda polêmica, uma coisa é fato depois do episódio RB: Pra quem ainda acreditava, acabou de vez a credibilidade e o “barato” de programas do tipo CQC. Vendem um humor implacável, generalizado e sem fronteiras mas no fundo são covardes, pois só batem pesado em quem não tem chance, limitados, pois só escolhem “os manjados estereótipos de sempre” e hipócritas, pois levantam a bandeira da liberdade de expressão mas são no fundo (como o todo o PIG) inimigos desta, como pudemos perceber na demissão do colega de bancada.
Digo sem medo de errar, que não se trata apenas das minorias históricas e de pobres. Como fez o repórter Vesgo do Pânico humilhando um gari no Shopping da Gávea no Rio. Só isso era pra gente de indignar e bradar contra.
Mas aí é que tá X dessa questão, não é só isso, mesmo entre os políticos e celebridades eles sabem com quem podem mexer, só “vão na boa”, se é que me entendem..São calculistas, e isso pra mim faz com que além do desprezo que já sinto por fazerem piadas absurdamente infelizes - como aquela com órfãos - os tenha na condição de covardes e “pseudo- artistas”, pois identifico ali um claro limitador para o pressuposto básico de qualquer manifestação artística: liberdade de criação.
Sem dúvida essas pessoas que se julgam artistas, vivem num engano profundo, vendem uma coisa (o humor do politicamente incorreto, ou negro etc_) mas no fundo o que fazem é bater apenas em cima de cartas marcadas. Claro que a liberdade de criação num canal de televisão será sempre de alguma forma limitada poderá se dizer, mas, ora bolas, então não escolha o caminho do humor “doa a quem doer”, pois sabemos que no fundo não é nada disso que se faz mas sim o humor “doa a quem sempre esteve acostumado com a dor”
A coisa fica muito, mas muito feia, é passar atestado de covarde e corrompido pela grana: Com o Gari pode mas com o Dr. Advogado nem pensar, com o Sarney pode escrachar a vontade mas com o Maluf a gente pega leve e dá as costas pra ele deitar e rolar e ser engraçado tb...Com a Argentina está liberado falar até da bomba atômica explodindo aquele povo, mas com Israel nem pensar, pois não querem problemas com os judeus de Higienópolis...E por aí vai..
Por fim, quanto a piada que detonou isso tudo - sobre o bebê da Wanessa Camargo - apesar da opinião negativa que tenho sobre a figura de Rafinha Bastos que prefiro agora não externar, devo ser justo e dizer que não acredito que ele tenha tentado incentivar o estupro de grávidas, a pedofilia ou coisa do gênero. Acho que temos que ter argumentos um pouco mais sofisticados pois creio que esse discurso não resiste a dez segundos com uma pessoa minimamente crítica.
Pelo tom de sua ironia, pareceu-me mais ter empregado ali também o recurso da hipérbole; quando Marcelo Tas “levanta pra ele” o fato dela estar grávida (tudo devidamente ensaiado, claro) e ele diz: “Pois eu comeria ela e o bebê dela juntos”, fica ali pra mim, bem claro, o tom provocativamente exagerado, até por suas expressões.. Guardadas as devidas proporções, é mais ou menos como Caetano ao se referir a Leonardo de Caprio ou Raul Seixas que nunca quis transar com Deus em suas “Aventuras na cidade de Thor.”
A comunicação se dá também na expressão gestual, basta observar e perceber o contexto, o que é fundamental numa análise. Ora não é preciso varar a Duvivier as cinco pra entender que Cazuza não tava querendo trepar com a própria mãe, caramba..
Agora, com certeza, é bem diferente da Marta Suplicy (PT-SP) que na campanha eleitoral fez insinuações diretas a sexualidade do seu maior adversário.
Fazendo uma comparação, creio que a chance de acontecer uma agressão homofóbica como a lâmpada que explodiu na cara de um jovem na Av. Paulista é muito maior devido a declaração da senadora do que a de alguém estuprar uma criança por que viu um pretenso artista falando uma bobajada daquelas sem graça ao lado de outros bobões tão sem graça quanto..
Fato é que é difícil saber, muito difícil de julgar ali na hora sua intenção - embora tenha dado aqui minha opinião – por isso, fugindo do sexo dos anjos, meu questionamento na verdade é outro: Será que ele faria a mesma piada, por exemplo, com a Ivete Sangalo? Sabemos que não e esse é o ponto.
Volto a dizer, esse caso é emblemático porque pegaram um rapaz que se vendia como “ o destemido” de calça curta, justamente onde ele achava que jamais seria pego e estaria protegido. Mal sabia ele que por trás daquela “moça brega” filha daquele cantor sertanejo “bom de sacanear”, tinha gente muito poderosa, as mesmas pessoas que ele se borra de medo e sabe que não pode mexer de jeito nenhum. (o que também é péssimo, sem dúvida).
Seria mais ou menos como se aquele gari humilhado pelo rapaz do Pânico na TV no Shopping do Rio fosse na verdade um advogado super poderoso que estivesse ali disfarçado, ou fantasiado e jogasse-lhe um processo, tudo ao vivo com a casa caindo devidamente registrado pra quem quisesse ver.
No meio de toda polêmica, uma coisa é fato depois do episódio RB: Pra quem ainda acreditava, acabou de vez a credibilidade e o “barato” de programas do tipo CQC. Vendem um humor implacável, generalizado e sem fronteiras mas no fundo são covardes, pois só batem pesado em quem não tem chance, limitados, pois só escolhem “os manjados estereótipos de sempre” e hipócritas, pois levantam a bandeira da liberdade de expressão mas são no fundo (como o todo o PIG) inimigos desta, como pudemos perceber na demissão do colega de bancada.
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Deliverance
Esse é um daqueles momentos onde a música penetra pelos corações mais improváveis..
Uma cena de encher os olhos. Simplesmente sensacional!
http://www.youtube.com/watch?v=NFutge4xn3w&feature=related
Uma cena de encher os olhos. Simplesmente sensacional!
http://www.youtube.com/watch?v=NFutge4xn3w&feature=related
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Combate a corrupção deve ser amplo, geral e irrestrito
Na foto principal estampada no Globo de hoje havia pelo menos três cartazes em destaque onde se lia “morte aos corruptos".
A empresária que organizou o evento deixa claro que a manifestação não é contra a corrupção mas sim contra políticos corruptos.
Num primeiro momento, poderia parecer se tratar de um protesto contra a classe política, mas não...
A mesma matéria fala de Fernando Gabeira, por exemplo, circulando no meio das pessoas (tirava fotos), numa boa.
Ainda na matéria, o cantor Frejat dá uma declaração dizendo-se cansado de todos os dias abrir o jornal e ver “ essa sujeirada toda..”
Baseando-se nesses fatos e declarações, creio que não seja muito difícil chegar a seguinte conclusão:
A manifestação da Cinelândia não foi contra a corrupção, também não foi contra políticos corruptos mas sim contra os escândalos envolvendo políticos acompanhados mais de perto pela mídia.
A Convenção da ONU de 2003 determina o combate abrangente e implacável a corrupção: corruptos, corruptores, empresas, instituições e também o cidadão comum devem ser alvos de permanente fiscalização e punição, quando for o caso.
Talvez grande parte das pessoas que foram a praça não tenha a exata dimensão da restrição do foco de sua indignação, mas pensando positivo já é um começo. O povo se mobilizando e indo as ruas contra a corrupção, mesmo mirando numa parte, possibilita a abertura de um debate onde mais a frente, quem sabe!, poderemos juntos alcançar o todo.
Nesse dia, os brasileiros nos encontraremos, de fato, nas praças: Todos juntos contra toda a corrupção!
A empresária que organizou o evento deixa claro que a manifestação não é contra a corrupção mas sim contra políticos corruptos.
Num primeiro momento, poderia parecer se tratar de um protesto contra a classe política, mas não...
A mesma matéria fala de Fernando Gabeira, por exemplo, circulando no meio das pessoas (tirava fotos), numa boa.
Ainda na matéria, o cantor Frejat dá uma declaração dizendo-se cansado de todos os dias abrir o jornal e ver “ essa sujeirada toda..”
Baseando-se nesses fatos e declarações, creio que não seja muito difícil chegar a seguinte conclusão:
A manifestação da Cinelândia não foi contra a corrupção, também não foi contra políticos corruptos mas sim contra os escândalos envolvendo políticos acompanhados mais de perto pela mídia.
A Convenção da ONU de 2003 determina o combate abrangente e implacável a corrupção: corruptos, corruptores, empresas, instituições e também o cidadão comum devem ser alvos de permanente fiscalização e punição, quando for o caso.
Talvez grande parte das pessoas que foram a praça não tenha a exata dimensão da restrição do foco de sua indignação, mas pensando positivo já é um começo. O povo se mobilizando e indo as ruas contra a corrupção, mesmo mirando numa parte, possibilita a abertura de um debate onde mais a frente, quem sabe!, poderemos juntos alcançar o todo.
Nesse dia, os brasileiros nos encontraremos, de fato, nas praças: Todos juntos contra toda a corrupção!
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Loco Abreu: mais que um ídolo um grande ser humano!
Sobriedade, competência, determinação e humildade. Companheirismo, abnegação, caráter e solidariedade.
Esse é Loco Abreu, mais do que um ídolo alvinegro, um dos maiores seres humanos da atualidade.
O Brasil está precisando de gente como esse uruguaio.
http://pt.fifa.com/worldfootball/news/newsid=1509455.html
Esse é Loco Abreu, mais do que um ídolo alvinegro, um dos maiores seres humanos da atualidade.
O Brasil está precisando de gente como esse uruguaio.
http://pt.fifa.com/worldfootball/news/newsid=1509455.html
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Brizola vive!
Nos seus ideais que nos impulsiona a seguir em frente...
Que a nossa Ley de Medios receba o nome de Lei Leonel Brizola.
Nada mais justo a esse grande brasileiro, pioneiro na luta pela democratização dos meios de comunicação.
Legalidade 50 anos, confira:
http://www.tijolaco.com/legalidade-50-anos-espero-voce-amanha/
Que a nossa Ley de Medios receba o nome de Lei Leonel Brizola.
Nada mais justo a esse grande brasileiro, pioneiro na luta pela democratização dos meios de comunicação.
Legalidade 50 anos, confira:
http://www.tijolaco.com/legalidade-50-anos-espero-voce-amanha/
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
Bob Marley: playng for change!
Simplesmente sensacional a aparição de Bob Marley aos 2, 28 seg.
Sem dúvidas, um espírito elevado!
http://www.youtube.com/watch?v=55s3T7VRQSc&feature=relmfu
Sem dúvidas, um espírito elevado!
http://www.youtube.com/watch?v=55s3T7VRQSc&feature=relmfu
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
Senhoras e senhores, tirem as crianças da sala. Com vocês: As organizãções Globo
"As portas da realidade se fecharam de vez pros que veem o mundo através da janela da Globo"
Depoimento imperdível de Rodrigo Vianna, ex-repórter da emissora, sobre a orientação pré-estabelecida de usar os militares para atacar a qualquer custo o ministro Celso Amorim e desestabilizar o governo do Brasil.
http://www.rodrigovianna.com.br/palavra-minha/globo-vai-partir-pra-cima-de-amorim-isso-prova-que-dilma-escolheu-bem.html
Depoimento imperdível de Rodrigo Vianna, ex-repórter da emissora, sobre a orientação pré-estabelecida de usar os militares para atacar a qualquer custo o ministro Celso Amorim e desestabilizar o governo do Brasil.
http://www.rodrigovianna.com.br/palavra-minha/globo-vai-partir-pra-cima-de-amorim-isso-prova-que-dilma-escolheu-bem.html
Suderj informa: Sai Jobim entra Amorim
Direto do JB, os bastidores da retirada cinematográfica de um ministro que nunca foi “tropa de elite” mas era “osso duro de roer”:
“..Após o almoço, a presidente ligou, mandou Jobim retornar e disse: “Ou você pede pra sair ou eu saio com você”. Além das palavras do ministro em relação às mulheres, o que mais contrariou Dilma foi não ter sido alertada por Jobim sobre as declarações…”
ps: Só faltou a presidenta olhar no olho do “quinta”, bater no peito e dizer: O senhor é um fanfarrão seu zero...a esquerda.
“..Após o almoço, a presidente ligou, mandou Jobim retornar e disse: “Ou você pede pra sair ou eu saio com você”. Além das palavras do ministro em relação às mulheres, o que mais contrariou Dilma foi não ter sido alertada por Jobim sobre as declarações…”
ps: Só faltou a presidenta olhar no olho do “quinta”, bater no peito e dizer: O senhor é um fanfarrão seu zero...a esquerda.
terça-feira, 2 de agosto de 2011
Educação pede socorro!
Professores de Minas e do Rio enfrentam o descaso dos governos. Vejam a que ponto chegou a precarização do ensino no país da bola.
http://www.viomundo.com.br/denuncias/professores-de-minas-publicam-contracheques-para-provar-que-estado-e-psdb.html
http://www.viomundo.com.br/denuncias/beatriz-lugao-professores-do-rio-denunciam-a-ilha-de-fantasia-de-sergio-cabral.html
http://www.viomundo.com.br/denuncias/professores-de-minas-publicam-contracheques-para-provar-que-estado-e-psdb.html
http://www.viomundo.com.br/denuncias/beatriz-lugao-professores-do-rio-denunciam-a-ilha-de-fantasia-de-sergio-cabral.html
sexta-feira, 29 de julho de 2011
Ecos do jogão de quarta feira!
Que coisa boa foi poder assistir a esse jogão de bola, com campo aberto pros craques se fartarem. Com espaço pra produzir o que sabe, ninguém segura o jogador brasileiro! Nessas condições, eles sabem deitar e rolar como nenhum outro do planeta. Quem no mundo tem a habilidade estrondosa de Neymar e Ronaldinho? Messi e Cristiano Ronaldo, talvez..e fica por aí.
O jogo foi sensacional, mas temos que ser realistas: um outro com essas características (ou mesmo semelhantes), que era mais comum no passado, dificilmente se repetirá. Me refiro aos espaços no campo, verdadeiros latifúndios, que vimos na quarta-feira. Esse jogo reacende em nós amantes do futebol a paixão pelo jogo solto, cheio de arrancadas, dribles e tudo mais que um dia vimos nos tapes e nos estádios do Brasil afora; mas, por mais que o sonho pela magia da bola nos conduza ao engano, sabemos que dificilmente será reeditado.
Nesses tempos de marcação cerradísima, 3 volantes etc_ um jogaço de bola desses, que era comum há 20, 30 anos, hoje tronou-se algo atípico. Não é a toa que está sendo chamado por alguns jornalistas , estranhamente, de "clássico playstation".
Pra acontecer mais vezes, como gostaríamos (meu Deus, seria fantástico!) , teria que haver uma Nova Ordem no futebol brasileiro. Uma convenção de técnicos e de atletas (que já vem contaminados lá da base) para uma espécie de “lesse fair” da bola - jogar e deixar jogar. Alguém, honestamente, acredita nisso?
Mas, enquanto isso, voltemos pra realidade, onde permanece viva e saborosa a lembrança do deleite que tivemos na quarta-feira. Fiquemos com o sonho e com a esperança que nossos craques possam gastar toda a bola que têm quando encontrarem os espaços diminuídos e marcação potente de marcadores multiplicados e implacáveis. Como faz Messi há alguns anos, e não é a toa que é chamado com toda justiça de melhor do mundo.
Quanto a Neymar, aposto minhas fichas que ele tem todas as condições de reproduzir seu belíssimo futebol por longos anos e assombrar o mundo como faz o argentino. Quanto ao Ronaldinho já não faço a mesma aposta. Não acredito mais na sua capacidade de jogar sobre pressão, marcação e com o peso da decisão sobre os ombros.
No mais, viva o futebol!
ps: Estranha-me o fato de a imprensa – principalmente a Globo - não estar pressionando o técnico da seleção nesse momento. Caso o técnico fosse o anterior, não tenho dúvidas que estariam fazendo comparações incessantes entre o chamado “verdadeiro futebol brasileiro” e “ o futebolzinho do time do técnico da seleção”, que diga-se de passagem hoje sim vai realmente muito mal das pernas, vinda de um vexame histórico. Estranha-me mais ainda o fato de não fazerem pressão pela convocação de Ronaldinho Gaúcho. Ele está jogando esse ano, muito mais do que jogou em 2009/2010 e a seleção brasileira muito menos do que jogou na época e, no entanto, não vejo um pedido mais contundente por parte de nenhum jornalista sequer. Se compararmos com a campanha que fizeram (principalmente a Globo) em 2010 a distância é absurda.
ps 2: O lugar de todo cidadão amante do futebol brasileiro é sábado as 10hs, no Largo do Machado. É o primeiro passo para o povo começar recuperar o que a parceria Globo-CBF nos tirou.
O jogo foi sensacional, mas temos que ser realistas: um outro com essas características (ou mesmo semelhantes), que era mais comum no passado, dificilmente se repetirá. Me refiro aos espaços no campo, verdadeiros latifúndios, que vimos na quarta-feira. Esse jogo reacende em nós amantes do futebol a paixão pelo jogo solto, cheio de arrancadas, dribles e tudo mais que um dia vimos nos tapes e nos estádios do Brasil afora; mas, por mais que o sonho pela magia da bola nos conduza ao engano, sabemos que dificilmente será reeditado.
Nesses tempos de marcação cerradísima, 3 volantes etc_ um jogaço de bola desses, que era comum há 20, 30 anos, hoje tronou-se algo atípico. Não é a toa que está sendo chamado por alguns jornalistas , estranhamente, de "clássico playstation".
Pra acontecer mais vezes, como gostaríamos (meu Deus, seria fantástico!) , teria que haver uma Nova Ordem no futebol brasileiro. Uma convenção de técnicos e de atletas (que já vem contaminados lá da base) para uma espécie de “lesse fair” da bola - jogar e deixar jogar. Alguém, honestamente, acredita nisso?
Mas, enquanto isso, voltemos pra realidade, onde permanece viva e saborosa a lembrança do deleite que tivemos na quarta-feira. Fiquemos com o sonho e com a esperança que nossos craques possam gastar toda a bola que têm quando encontrarem os espaços diminuídos e marcação potente de marcadores multiplicados e implacáveis. Como faz Messi há alguns anos, e não é a toa que é chamado com toda justiça de melhor do mundo.
Quanto a Neymar, aposto minhas fichas que ele tem todas as condições de reproduzir seu belíssimo futebol por longos anos e assombrar o mundo como faz o argentino. Quanto ao Ronaldinho já não faço a mesma aposta. Não acredito mais na sua capacidade de jogar sobre pressão, marcação e com o peso da decisão sobre os ombros.
No mais, viva o futebol!
ps: Estranha-me o fato de a imprensa – principalmente a Globo - não estar pressionando o técnico da seleção nesse momento. Caso o técnico fosse o anterior, não tenho dúvidas que estariam fazendo comparações incessantes entre o chamado “verdadeiro futebol brasileiro” e “ o futebolzinho do time do técnico da seleção”, que diga-se de passagem hoje sim vai realmente muito mal das pernas, vinda de um vexame histórico. Estranha-me mais ainda o fato de não fazerem pressão pela convocação de Ronaldinho Gaúcho. Ele está jogando esse ano, muito mais do que jogou em 2009/2010 e a seleção brasileira muito menos do que jogou na época e, no entanto, não vejo um pedido mais contundente por parte de nenhum jornalista sequer. Se compararmos com a campanha que fizeram (principalmente a Globo) em 2010 a distância é absurda.
ps 2: O lugar de todo cidadão amante do futebol brasileiro é sábado as 10hs, no Largo do Machado. É o primeiro passo para o povo começar recuperar o que a parceria Globo-CBF nos tirou.
quinta-feira, 28 de julho de 2011
A Copa do mundo é nossa!
Sábado, dia 30 de julho, as 10 hs, no Largo do Machado. Todos juntos vamos!
http://blogdojuca.uol.com.br/2011/07/a-luta-continua/
http://blogdojuca.uol.com.br/2011/07/a-luta-continua/
terça-feira, 19 de julho de 2011
segunda-feira, 18 de julho de 2011
domingo, 17 de julho de 2011
segunda-feira, 11 de julho de 2011
Tem que respeitar o melhor do mundo.
"Messi, perdoe, eles não sabem o que falam",
Foram sessenta passes certos de sessenta e quatro dados na partida!
Desses, a maioria pra frente, vertical, sendo que pelo menos uns dez (sem exagero) pra deixar os companheiros na cara do gol. Os gols da Argentina saíram de passes primorosos dos pés de Lionel Messi. E poderia ter sido até mais, como no belo passe de “três dedos” que encontrou Higuain na área pra sofrer pênalti não marcado pelo juiz e os outros tantos que encontraram a trave, o goleiro etc.
Fora isso, Messi jogou por todo o campo: esquerda direita, centro, caindo por todos os lados e pedindo bola e avançando em velocidade sempre. Um futebol de encher os olhos. É impressionante o que joga esse argentino!
No primeiro jogo já havia sido um dos melhores do time, mesmo não jogando tudo que sabemos que sabe jogar. No segundo, pegou o bom time da Colômbia marcando duríssimo e mesmo assim deu dois passes importantes pra gol - um deles, talvez o mais bonito da Copa América até agora, de uns trinta metros pela grama , que deixou Lavezzi na cara pra marcar. Só que hoje ele resolveu jogar demais, comeu a bola sem cerimônia nenhuma e ocupou o jogo todo de forma soberba!
A imprensa argentina e boa parte da torcida, após ler a faixa "Messi, perdoe, eles não sabem o que falam", estendida no estádio em Córdoba, devem estar refletindo até agora.
A imprensa brasileira (principalmente um certo colunista 'bem amigo') também deve estar revendo algumas opiniões a essa hora. Não satisfeita em insistir na equiparação do rendimento de Messi com Neymar na competição (esse sim está devendo e muito), volta a fazer comparações do jogador com Ronaldinho Gaúcho no manjado e discutível binômio clube-seleção. O que também não procede de jeito nenhum.
RG jogou uma barbaridade por um curto período no Barcelona e não jogou rigorosamente nada por um loooongo período na seleção.
Messi joga uma barbaridade há muuuito tempo no Barcelona e na seleção joga menos, é verdade, só que sempre é um dos melhores do time, jamais foi medíocre.
Hoje jogou tudo o que sabe pela seleção do seu país e, como bom monstro que é, engoliu a bola, o campo e os críticos.
Tem que respeitar o melhor do mundo.
ps: Que na quarta-feira a esperança brasileira de topete impecável possa também fazer barba, cabelo e bigode do adversário. É disso que o povo gosta!
Foram sessenta passes certos de sessenta e quatro dados na partida!
Desses, a maioria pra frente, vertical, sendo que pelo menos uns dez (sem exagero) pra deixar os companheiros na cara do gol. Os gols da Argentina saíram de passes primorosos dos pés de Lionel Messi. E poderia ter sido até mais, como no belo passe de “três dedos” que encontrou Higuain na área pra sofrer pênalti não marcado pelo juiz e os outros tantos que encontraram a trave, o goleiro etc.
Fora isso, Messi jogou por todo o campo: esquerda direita, centro, caindo por todos os lados e pedindo bola e avançando em velocidade sempre. Um futebol de encher os olhos. É impressionante o que joga esse argentino!
No primeiro jogo já havia sido um dos melhores do time, mesmo não jogando tudo que sabemos que sabe jogar. No segundo, pegou o bom time da Colômbia marcando duríssimo e mesmo assim deu dois passes importantes pra gol - um deles, talvez o mais bonito da Copa América até agora, de uns trinta metros pela grama , que deixou Lavezzi na cara pra marcar. Só que hoje ele resolveu jogar demais, comeu a bola sem cerimônia nenhuma e ocupou o jogo todo de forma soberba!
A imprensa argentina e boa parte da torcida, após ler a faixa "Messi, perdoe, eles não sabem o que falam", estendida no estádio em Córdoba, devem estar refletindo até agora.
A imprensa brasileira (principalmente um certo colunista 'bem amigo') também deve estar revendo algumas opiniões a essa hora. Não satisfeita em insistir na equiparação do rendimento de Messi com Neymar na competição (esse sim está devendo e muito), volta a fazer comparações do jogador com Ronaldinho Gaúcho no manjado e discutível binômio clube-seleção. O que também não procede de jeito nenhum.
RG jogou uma barbaridade por um curto período no Barcelona e não jogou rigorosamente nada por um loooongo período na seleção.
Messi joga uma barbaridade há muuuito tempo no Barcelona e na seleção joga menos, é verdade, só que sempre é um dos melhores do time, jamais foi medíocre.
Hoje jogou tudo o que sabe pela seleção do seu país e, como bom monstro que é, engoliu a bola, o campo e os críticos.
Tem que respeitar o melhor do mundo.
ps: Que na quarta-feira a esperança brasileira de topete impecável possa também fazer barba, cabelo e bigode do adversário. É disso que o povo gosta!
quinta-feira, 7 de julho de 2011
Copa do Mundo Sub-17 e a lição que fica
Essa Copa do Mundo sub-17 está sendo uma das mais emocionantes dos últimos tempos. Aliás, sem dúvida nenhuma, está melhor de assistir do que a atual Copa América.
O jogo mais eletrizante foi a semi-final México x Alemanha. Um jogo altamente técnico, com muita pegada, cheio de gols e lances incríveis. O México foi buscar o resultado duas vezes , conseguiu o empate de 2x2 num escanteio quase olímpico que contou a raça de seu principal jogador, Gomez – eiiiita garoto bom de bola! Depois, aos 44 do segundo tempo, quando o jogo estava absolutamente equilibrado, e tudo indicava uma decisão por pênaltis, um jogador mexicano vai a linha de fundo, cruza pra dentro da área e Gomez, com a cabeça enfaixada do lance do segundo gol, emplaca uma linda bicicleta decretando o 3x2.
O estádio vai abaixo e o México pra final com o Uruguai.
A seleção uruguaia, por sua vez - diferente do México que enfrentou um leão faminto - conseguiu a vaga de forma bastante tranqüila contra o Brasil, num 3 x0 que acabou ficando de bom tamanho dada a total inapetência da nossa seleção.
Vendo a raça e a dedicação com que se entregaram a partida mexicanos e alemães – esses no final do jogo pareciam que tinham perdido a guerra - e a bonita comemoração do Uruguai, é inevitável a comparação com a seleção brasileira. Nosso time, apesar de superior tecnicamente, aparentou um total descompromisso em campo, uma falta de vontade intrigante e ao mesmo tempo irritante.
Em 2009, no mundial de sub-20 lembro que foi a mesmíssima coisa na final contra Gana; perdemos de forma sonolenta, faltou garra (ou gana mesmo) pois éramos, também naquela ocasião, superiores tecnicamente.
Considerando o fiasco dos garotos de 17 anos nessa Copa, a bobeira dada pelos de 20 anos em 2009, e esse último 0x0 de dar sono do time principal (cheio de jovens promessas), contra a Venezuela, acho que cabe uma pergunta: Pra onde está caminhando o futebol brasileiro?
A sensação que dá é que esses meninos talentosíssimos estão sendo tratados de forma totalmente equivocada, sem um trabalho ou um planejamento sério, que envolva o jogador desde a base, ensinando respeito, valores fundamentais, e a responsabilidade (esportiva) de vestir a camisa amarela de tantas glórias e tantos craques.
Acho que enquanto continuar essa ganância absurda em torno do “produto seleção brasileira”, enquanto prevalecer essa visão mercantilista do dono da CBF, seus parceiros da Rede Globo e tudo que gravita em volta disso, a única coisa que restará aos nossos meninos vai ser escolher a chuteira fosforescente mais chamativa, o brinco de ouro mais maneiro, e o cabeleireiro mais badalado pro topete não desmanchar durante a partida.
O jogo mais eletrizante foi a semi-final México x Alemanha. Um jogo altamente técnico, com muita pegada, cheio de gols e lances incríveis. O México foi buscar o resultado duas vezes , conseguiu o empate de 2x2 num escanteio quase olímpico que contou a raça de seu principal jogador, Gomez – eiiiita garoto bom de bola! Depois, aos 44 do segundo tempo, quando o jogo estava absolutamente equilibrado, e tudo indicava uma decisão por pênaltis, um jogador mexicano vai a linha de fundo, cruza pra dentro da área e Gomez, com a cabeça enfaixada do lance do segundo gol, emplaca uma linda bicicleta decretando o 3x2.
O estádio vai abaixo e o México pra final com o Uruguai.
A seleção uruguaia, por sua vez - diferente do México que enfrentou um leão faminto - conseguiu a vaga de forma bastante tranqüila contra o Brasil, num 3 x0 que acabou ficando de bom tamanho dada a total inapetência da nossa seleção.
Vendo a raça e a dedicação com que se entregaram a partida mexicanos e alemães – esses no final do jogo pareciam que tinham perdido a guerra - e a bonita comemoração do Uruguai, é inevitável a comparação com a seleção brasileira. Nosso time, apesar de superior tecnicamente, aparentou um total descompromisso em campo, uma falta de vontade intrigante e ao mesmo tempo irritante.
Em 2009, no mundial de sub-20 lembro que foi a mesmíssima coisa na final contra Gana; perdemos de forma sonolenta, faltou garra (ou gana mesmo) pois éramos, também naquela ocasião, superiores tecnicamente.
Considerando o fiasco dos garotos de 17 anos nessa Copa, a bobeira dada pelos de 20 anos em 2009, e esse último 0x0 de dar sono do time principal (cheio de jovens promessas), contra a Venezuela, acho que cabe uma pergunta: Pra onde está caminhando o futebol brasileiro?
A sensação que dá é que esses meninos talentosíssimos estão sendo tratados de forma totalmente equivocada, sem um trabalho ou um planejamento sério, que envolva o jogador desde a base, ensinando respeito, valores fundamentais, e a responsabilidade (esportiva) de vestir a camisa amarela de tantas glórias e tantos craques.
Acho que enquanto continuar essa ganância absurda em torno do “produto seleção brasileira”, enquanto prevalecer essa visão mercantilista do dono da CBF, seus parceiros da Rede Globo e tudo que gravita em volta disso, a única coisa que restará aos nossos meninos vai ser escolher a chuteira fosforescente mais chamativa, o brinco de ouro mais maneiro, e o cabeleireiro mais badalado pro topete não desmanchar durante a partida.
quarta-feira, 6 de julho de 2011
Seleção de Dunga era muito mais ofensiva...
O time de Dunga era muito mais ofensivo do que esse aí da Globo: Atacava por todos os lados em velocidade, fazia muitos gols e com quase todos os jogadores se revezando nessa função de chute a gol...
Esse aí, lento e estático, só é ofensivo mesmo no papel e na cabeça de quem entende muuuuito de futebol
Esse aí, lento e estático, só é ofensivo mesmo no papel e na cabeça de quem entende muuuuito de futebol
terça-feira, 5 de julho de 2011
Professores vão as ruas e descobrem qual o papel do Globo.
Os profissionais da educação do Estado do Rio de Janeiro acabam de fazer, no início da tarde dessa terça feira, uma passeata do Largo do Machado até o Palácio da Guanabara, as vésperas da greve da categoria que completa 30 dias depois de amanhã.
A tônica da manifestação foi o absoluto descaso do governo Sérgio Cabral com a Educação - salários aviltantes (alguns profissionais ganham menos de 1 salário mínimo e grande parte dos professores pouco menos de 1 mínimo e meio), o plano de metas que transforma sala de aulas em linhas de montagem e o não cumprimento da promessa de campanha de incorporação integral do programa Nova Escola.
A manifestação correu de forma pacífica e com o apoio da população e dos bombeiros - que marcaram presença - e também da polícia militar, que o tempo todo auxiliou para que tudo fluísse com tranqüilidade, inclusive o transito na medida do possível.
Aliás, os professores tiveram o apoio também dos motoristas, que em respeito a causa não buzinaram (muitos até acenaram), quem passava na rua batia palmas e alguns moradores colocaram panos pretos na janela em sinal de apoio mas também de repúdio ao que recentemente foi revelado sobre as relações confusas do atual governo com empreiteiras, empresários bilionários etc.
Registre-se ainda que ao passar por uma maternidade, a pedido de quem estava no carro do som, houve um silêncio geral em respeito ao trabalho daquela instituição.
Faço questão de trazer esse depoimento, que pode ser confirmado por quem esteve lá, moradores próximos e até em outras mídias (como vi no JB), para mostrar um pouco mais daquilo que o que o glorioso O Globo optou por fazer a população acreditar: que os professores trouxeram dor de cabeça pro carioca, parando o trânsito da cidade na manhã dessa terça feira chuvosa.
Há trinta dias que a greve dos profissionais de educação é escondida por esse veículo de comunicação. Nada é divulgado, nada aparece e quando acontece é pra dizer que os educadores estão deixando os “coitados” dos alunos sem aula, com reportagens tendenciosamente editadas.
Chegar de uma manifestação tão importante pra categoria, que mesmo debaixo de chuva levou muita gente pras ruas, com tantas questões sérias para serem tratadas e ter que ler essa palhaçada (desculpem) na edição online, realmente não é fácil.
Eles estão certíssimos quando bradam seu lema de que O Globo vai “muito além do papel de um jornal”. O que estão tentando fazer com a causa dos professores do RJ realmente não é o papel de um jornal sério, mas sim um tremendo papelão.
ps: Abaixo, a vergonhosa forma de dar a notícia.
Tráfego lento
Manifestação de professores complica o trânsito em Laranjeiras, com reflexos em Botafogo e no Centro
Publicada em 05/07/2011 às 15h10m
Paulo Marqueiro (marquero@oglobo.com.br) e Ronaldo Braga (ronaldo@oglobo.com.br)
RIO - Os motoristas precisaram ter paciência para atravessar a Rua Pinheiro Machado, em Laranjeiras, no início da tarde desta terça-feira. Uma manifestação de professores complicou o trânsito nos dois sentidos na região. Por volta de 15h, o protesto já havia terminado, mas a via ainda apresentava lentidão em função do excesso de veículos.
As retenções em Laranjeiras chegaram a ter reflexos no Centro e em Botafogo. Os profissionais da educação estiveram em frente ao Palácio Guanabara depois de terem caminhado desde o Largo do Machado, pela Rua das Laranjeiras. Por causa do protesto, a pista sentido Botafogo da Pinheiro Machado ficou fechada na altura da subida do viaduto Engenheiro Noronha, sobre a Rua das Laranjeiras. Os carros que saíam do túnel Santa Bárbara eram obrigados a pegar a Rua das Laranjeiras, em direção ao Cosme Velho.
O engarrafamento no sentido Centro começou na Benedito Hipólito, no Centro. No sentido oposto, o congestionamento chegou à Praia de Botafogo.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/mat/2011/07/05/manifestacao-de-professores-complica-transito-em-laranjeiras-com-reflexos-em-botafogo-no-centro-924836131.asp#ixzz1RGNwOg00
A tônica da manifestação foi o absoluto descaso do governo Sérgio Cabral com a Educação - salários aviltantes (alguns profissionais ganham menos de 1 salário mínimo e grande parte dos professores pouco menos de 1 mínimo e meio), o plano de metas que transforma sala de aulas em linhas de montagem e o não cumprimento da promessa de campanha de incorporação integral do programa Nova Escola.
A manifestação correu de forma pacífica e com o apoio da população e dos bombeiros - que marcaram presença - e também da polícia militar, que o tempo todo auxiliou para que tudo fluísse com tranqüilidade, inclusive o transito na medida do possível.
Aliás, os professores tiveram o apoio também dos motoristas, que em respeito a causa não buzinaram (muitos até acenaram), quem passava na rua batia palmas e alguns moradores colocaram panos pretos na janela em sinal de apoio mas também de repúdio ao que recentemente foi revelado sobre as relações confusas do atual governo com empreiteiras, empresários bilionários etc.
Registre-se ainda que ao passar por uma maternidade, a pedido de quem estava no carro do som, houve um silêncio geral em respeito ao trabalho daquela instituição.
Faço questão de trazer esse depoimento, que pode ser confirmado por quem esteve lá, moradores próximos e até em outras mídias (como vi no JB), para mostrar um pouco mais daquilo que o que o glorioso O Globo optou por fazer a população acreditar: que os professores trouxeram dor de cabeça pro carioca, parando o trânsito da cidade na manhã dessa terça feira chuvosa.
Há trinta dias que a greve dos profissionais de educação é escondida por esse veículo de comunicação. Nada é divulgado, nada aparece e quando acontece é pra dizer que os educadores estão deixando os “coitados” dos alunos sem aula, com reportagens tendenciosamente editadas.
Chegar de uma manifestação tão importante pra categoria, que mesmo debaixo de chuva levou muita gente pras ruas, com tantas questões sérias para serem tratadas e ter que ler essa palhaçada (desculpem) na edição online, realmente não é fácil.
Eles estão certíssimos quando bradam seu lema de que O Globo vai “muito além do papel de um jornal”. O que estão tentando fazer com a causa dos professores do RJ realmente não é o papel de um jornal sério, mas sim um tremendo papelão.
ps: Abaixo, a vergonhosa forma de dar a notícia.
Tráfego lento
Manifestação de professores complica o trânsito em Laranjeiras, com reflexos em Botafogo e no Centro
Publicada em 05/07/2011 às 15h10m
Paulo Marqueiro (marquero@oglobo.com.br) e Ronaldo Braga (ronaldo@oglobo.com.br)
RIO - Os motoristas precisaram ter paciência para atravessar a Rua Pinheiro Machado, em Laranjeiras, no início da tarde desta terça-feira. Uma manifestação de professores complicou o trânsito nos dois sentidos na região. Por volta de 15h, o protesto já havia terminado, mas a via ainda apresentava lentidão em função do excesso de veículos.
As retenções em Laranjeiras chegaram a ter reflexos no Centro e em Botafogo. Os profissionais da educação estiveram em frente ao Palácio Guanabara depois de terem caminhado desde o Largo do Machado, pela Rua das Laranjeiras. Por causa do protesto, a pista sentido Botafogo da Pinheiro Machado ficou fechada na altura da subida do viaduto Engenheiro Noronha, sobre a Rua das Laranjeiras. Os carros que saíam do túnel Santa Bárbara eram obrigados a pegar a Rua das Laranjeiras, em direção ao Cosme Velho.
O engarrafamento no sentido Centro começou na Benedito Hipólito, no Centro. No sentido oposto, o congestionamento chegou à Praia de Botafogo.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/mat/2011/07/05/manifestacao-de-professores-complica-transito-em-laranjeiras-com-reflexos-em-botafogo-no-centro-924836131.asp#ixzz1RGNwOg00
segunda-feira, 4 de julho de 2011
Paciência tem limite!
Nesses tempos de topetes coloridos o torcedor começa a sentir saudade de quando a seleção fazia barba, cabelo e bigode dos adversários.
Ele começou com a bola cheia, trazendo um monte de caras novas pra seleção como Jucilei, Elias, Sandro, Jadson, mas na hora da “onça beber água” foi chamando um por um do time do ex-treinador : Elano, Maicon, Lucio etc_até que finalmente conseguimos achar uma cara pro time do Mano: O time do Dunga acrescido das obviedades, Neymar e Ganso.
Ou seja, a renovação tão propagada por Mano nos quatro cantos da Globo acabou não acontecendo. Pra se ter uma ideia, a renovação feita por Dunga em 2006 contou com 12 jogadores e a de Mano com apenas 5. Dunga renovou mais, conforme já se sabia, pois era o fim de uma geração dos pentacampeões Cafu, R. Carlos, Ronaldo etc_ e teve o mérito de potencializar o futebol de alguns jogadores até então medianos, armar um esquema em cima das características do craque principal (Kaká) e ainda padronizar a forma do time jogar – forte na defesa, explorando a velocidade e atacando em bloco, onde todos faziam gols.
A única diferença de Mano Menezes para o antigo treinador talvez seja mesmo a elegância, a fineza no trato e sem dúvida nenhuma o apoio Global. Ah, e as vitórias, claro: Enquanto a seleção de Dunga ganhava dos nossos adversários tradicionais como Portugal, Argentina, Inglaterra e Itália com muita freqüência , com um grande poder ofensivo; a de Mano Menezes faz o contrário, começou perdendo da Argentina , depois nova derrota pra França empate com Holanda e agora essa frustração com a Venezuela. Em 450 minutos de bola rolando, só saiu um único golzinho contra a Romênia, e o Ronaldo Fenômeno, aposentado e acima do peso, em seus 15 minutos festivos, teve mais chances de gol que alguns ali na temporada toda!
Time mesmo, aonde está? Esquema? Até agora ninguém viu. Em um ano de trabalho o resultado é desanimador. O time tem uma dificuldade enorme de penetração, é muito lento , se embola lá na frente, conclui pouquíssimo a gol, sendo salvaguardado por essa defesa que é mesmo excepcional– embora ache que ainda falta o Maicon, que é mais lateral que o Daniel Alves.
Quando Mano assumiu o lema, da Globo-CBF era “precisamos ter paciência.” Tudo bem sejamos pacientes é sempre bom esperar mesmo pra observar um trabalho quando este começa. Mas, sinceramente, haja paciência!
A seleção precisa ganhar, ela vive de vitórias. A era Dunga deixou o torcedor mal acostumado, embora questionada pela imprensa, é inegável que ganhava sempre e com placares elásticos.
Mano, que foi mais agraciado que Dunga com essa boa safra do futebol brasileiro, tem a obrigação de fazer esses cracaços que tem na mão jogar bola. Obrigação.
E, por favor, é preciso deixar a vaidade de lado com uma certa urgência. Na entrevista de ontem ele estava falando com tanta pompa que já não dava nem pra entender mais o que dizia, até o timbre de sua voz está mudando.
Só a imagem e o Galvão empurrando não convence mais. A seleção brasileira precisa ganhar e fazer gols. São apenas 9 em 10 partidas, talvez a pior média dos últimos longos tempos, senão a pior.
Ganhar do Paraguai no sábado tornou-se obrigação para esse grupo.
Ele começou com a bola cheia, trazendo um monte de caras novas pra seleção como Jucilei, Elias, Sandro, Jadson, mas na hora da “onça beber água” foi chamando um por um do time do ex-treinador : Elano, Maicon, Lucio etc_até que finalmente conseguimos achar uma cara pro time do Mano: O time do Dunga acrescido das obviedades, Neymar e Ganso.
Ou seja, a renovação tão propagada por Mano nos quatro cantos da Globo acabou não acontecendo. Pra se ter uma ideia, a renovação feita por Dunga em 2006 contou com 12 jogadores e a de Mano com apenas 5. Dunga renovou mais, conforme já se sabia, pois era o fim de uma geração dos pentacampeões Cafu, R. Carlos, Ronaldo etc_ e teve o mérito de potencializar o futebol de alguns jogadores até então medianos, armar um esquema em cima das características do craque principal (Kaká) e ainda padronizar a forma do time jogar – forte na defesa, explorando a velocidade e atacando em bloco, onde todos faziam gols.
A única diferença de Mano Menezes para o antigo treinador talvez seja mesmo a elegância, a fineza no trato e sem dúvida nenhuma o apoio Global. Ah, e as vitórias, claro: Enquanto a seleção de Dunga ganhava dos nossos adversários tradicionais como Portugal, Argentina, Inglaterra e Itália com muita freqüência , com um grande poder ofensivo; a de Mano Menezes faz o contrário, começou perdendo da Argentina , depois nova derrota pra França empate com Holanda e agora essa frustração com a Venezuela. Em 450 minutos de bola rolando, só saiu um único golzinho contra a Romênia, e o Ronaldo Fenômeno, aposentado e acima do peso, em seus 15 minutos festivos, teve mais chances de gol que alguns ali na temporada toda!
Time mesmo, aonde está? Esquema? Até agora ninguém viu. Em um ano de trabalho o resultado é desanimador. O time tem uma dificuldade enorme de penetração, é muito lento , se embola lá na frente, conclui pouquíssimo a gol, sendo salvaguardado por essa defesa que é mesmo excepcional– embora ache que ainda falta o Maicon, que é mais lateral que o Daniel Alves.
Quando Mano assumiu o lema, da Globo-CBF era “precisamos ter paciência.” Tudo bem sejamos pacientes é sempre bom esperar mesmo pra observar um trabalho quando este começa. Mas, sinceramente, haja paciência!
A seleção precisa ganhar, ela vive de vitórias. A era Dunga deixou o torcedor mal acostumado, embora questionada pela imprensa, é inegável que ganhava sempre e com placares elásticos.
Mano, que foi mais agraciado que Dunga com essa boa safra do futebol brasileiro, tem a obrigação de fazer esses cracaços que tem na mão jogar bola. Obrigação.
E, por favor, é preciso deixar a vaidade de lado com uma certa urgência. Na entrevista de ontem ele estava falando com tanta pompa que já não dava nem pra entender mais o que dizia, até o timbre de sua voz está mudando.
Só a imagem e o Galvão empurrando não convence mais. A seleção brasileira precisa ganhar e fazer gols. São apenas 9 em 10 partidas, talvez a pior média dos últimos longos tempos, senão a pior.
Ganhar do Paraguai no sábado tornou-se obrigação para esse grupo.
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Fome, o maior dos ultrajes
Parabéns a José Graziano e muito boa sorte em sua nova empreitada, como diretor-geral da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura - FAO. Aqui no Brasil, aguardamos anciosamente pela erradicação total da miséria anunciada pela presidenta Dilma. E vamos conseguir!
"A barriga pelada é a vergonha nacional"
(Ultraje a rigor)
"A barriga pelada é a vergonha nacional"
(Ultraje a rigor)
terça-feira, 21 de junho de 2011
A hora das domésticas
O ministro Carlos Lupi anunciou que entregará à presidenta Dilma uma proposta que visa garantir às empregadas domésticas os mesmos direitos trabalhistas dos outros trabalhadores; o que deve assegurar às elas o direito ao FGTS, ao abono salarial, ao seguro-desemprego e ao pagamento de horas extras.
Ou seja o governo Dilma, na linha do antecessor, segue dando mais dignidade a classe trabalhadora brasileira.
E agora, Jabor? Você que sempre que se refere a essa categoria é pra falar, de forma lamentável, das investidas noturnas ao quarto dos fundos da casa..
Borys Casoy aprendeu que se deve respeitar os garis e espero que a partir de agora outros formadores de opinião da velha mídia, tratem também as empregadas domésticas com o devido respeito que elas merecem.
Ou seja o governo Dilma, na linha do antecessor, segue dando mais dignidade a classe trabalhadora brasileira.
E agora, Jabor? Você que sempre que se refere a essa categoria é pra falar, de forma lamentável, das investidas noturnas ao quarto dos fundos da casa..
Borys Casoy aprendeu que se deve respeitar os garis e espero que a partir de agora outros formadores de opinião da velha mídia, tratem também as empregadas domésticas com o devido respeito que elas merecem.
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Luiza Erundina: A "vitamina E" que reforçou o II BlogPro!
O evento foi sem dúvida um sucesso absoluto. Poderia falar da presença iluminada de Lula, da aula de sabedoria de Comparato, das inúmeras falas positivas no sentido de cobrar do governo um marco regulatório para a mídia, do envolvimento sincero de todos os participantes e da turma da organização; enfim, foram muitos pontos positivos mesmo. Mas eu optei por destacar um que me despertou muita atenção: Pra mim, o melhor momento do Encontro, foi quando Luiza Erundina, no final de sua fala, lembrando Galeano na praça da Catalunya, exortou a platéia a não se entregar, a valorizar as conquistas alcançadas e não desanimar. "O desânimo é reacionário", disse ela de forma muito determinada e vibrante. "Vamos sonhar, gente, mesmo que o sonho não se realize nessa vida."
Luiza Erundina foi, com toda certeza, "a vitamina E" (de entusiasmo) que abrilhantou nosso Evento!
E vamos com essa energia renovada, continuar nossa luta pela democratização dos meios de comunicação no país, pelo direito do cidadão brasileiro a informação qualificada e de se expressar livremente. Viva a liberdade de expressão, viva o novo Brasil que está nascendo.
abraços e até 2012!
Luiza Erundina foi, com toda certeza, "a vitamina E" (de entusiasmo) que abrilhantou nosso Evento!
E vamos com essa energia renovada, continuar nossa luta pela democratização dos meios de comunicação no país, pelo direito do cidadão brasileiro a informação qualificada e de se expressar livremente. Viva a liberdade de expressão, viva o novo Brasil que está nascendo.
abraços e até 2012!
sexta-feira, 10 de junho de 2011
Obrigado, Galeano!
Eduardo Galeano, esse ser iluminado, falando para os jovens nas praças de Madri.
http://www.youtube.com/watch?v=mdY64TdriJk
http://www.youtube.com/watch?v=mdY64TdriJk
quinta-feira, 2 de junho de 2011
Brasil x Holanda: Um fantasma que ainda não foi exorcizado.
As vésperas de completar um ano da eliminação da Copa do Mundo da África do Sul a seleção volta a enfrentar a Holanda em clima de revanche, mas muitos ainda tentam entender melhor aquele segundo tempo..
O Brasil chegou na Copa do Mundo de 2010 como favorito e ostentando uma marca impressionante que há muito não se via: Campeão da Copa América, campeão da Copa das Confederações e primeiro lugar nas Eliminatórias, classificando-se antecipadamente com duas rodadas de antecedência. Durante os quatro anos de preparação, nossa seleção não tomou conhecimento de adversários tradicionais como Itália, Inglaterra, e Portugal – aplicando neste uma goleada histórica de seis gols - e de quebra ganhava sempre com sobras de seu maior rival, a Argentina, sendo a última vitória acachapante e na casa dos nossos vizinhos.
A seleção brasileira, sob o comando de Dunga e Jorginho, superou o trauma e a ausência de craques pós-2006 - talvez a maior entressafra que o futebol brasileiro já enfrentou – e se tornou uma equipe forte, regular, segura na defesa, que atacava e defendia em bloco, valorizava a posse de bola e fazia sempre muitos gols. Ainda por cima, como mencionado, ganhou tudo que disputou e sacudiu (como se diz na gíria do futebol) todos os rivais de peso que enfrentou.
Durante a competição, uma das mais niveladas dos últimos tempos, a seleção de Dunga encontrou dificuldades, assim como todas as outras, mas conseguiu impor seu jogo, mostrando a unidade e a consistência do trabalho realizado durante quatro anos.
Até que vem as quartas de final, contra a Holanda. E é sobre esse jogo fatídico, principalmente sobre um pequeno detalhe acontecido aos 23 minutos do segundo tempo e ignorado pela mídia esportiva, que passo a comentar de forma mais detalhada a partir de agora.
Brasil x Holanda
Começa a partida e a seleção, de cara já vai impondo seu jogo. O time joga exatamente no estilo que melhor sabia jogar: marcando atrás da linha da bola, implacável na ocupação dos espaços e saindo rápido no contra-ataque. A Holanda não encontrava espaço e quase não via a cor da bola, como acontecia com a maioria dos adversários que enfrentavam a seleção brasileira.
Num passe primoroso de Felipe Melo – o maior passador da seleção na Copa - a bola sai “da chapa precisa” atravessa metade do campo e vai achar Robinho lá na grande área, que bem ao seu estilo, apenas dá um “tapa” pra empurrar pro fundo da rede.
Um a zero Brasil. O time ía pra cima, jogava bem, e na certeza de que tinha “caixa pra mais” ameaçava uma Holanda absolutamente perdida em campo. O jogo segue, Robinho faz boa jogada pela esquerda, limpa dois e deixa para Luis Fabiano, que toca de letra para Kaká, e esse bate da entrada da área pra belíssima defesa, de mão trocada, do goleiro holandês. Linda jogada, quase um golaço!
Em seguida, Daniel Alves faz jogada pela direita e Juan toca por cima da trave. A seleção ameaça de novo, logo depois, em mais um bonito lance: Kaká inverte o jogo da esquerda, Daniel Alves amacia no meio e toca pra Maicon que vinha avançando pela lateral , solta a “bomba” de fora e obriga o goleiro deles a nova defesa por baixo..O Brasil, como era de sua característica, sufocava o adversário atacando por todos os lados, com jogadas bem tramadas.
Há ainda um pênalti em Kaká não marcado, mas tudo bem, embora acredite que o árbitro tenha errado, são coisas do jogo e o japonês apitava bem - minutos antes havia anulado corretamente um gol de Robinho em jogada de difícil interpretação.
O juiz apita, termina o primeiro tempo e com ele a história de sucesso desse grupo vencedor, que com certeza poderia ter ido mais longe, mas que viria a se perder num momento inusitado, frustrando as expectativas daqueles que, como eu, entendiam as circunstâncias em que fora formado , e que confiavam e torciam por sua vitória.
Vinte e três minutos do segundo tempo
É importante ressaltar que a seleção brasileira que entrará em campo para disputar a etapa complementar do jogo, protagonizará lances que jamais foram vistos ou sequer imaginados que pudessem acontecer, durante os quatro anos que antecederam a competição. Lances capitais que não fizeram parte de sua trajetória e por isso difíceis de serem previstos, mesmo se tratando de uma Copa do Mundo.
Guardadas as devidas proporções e preferências estilísticas (não é isso que está sendo analisado), o que aconteceu em 2010 acabou sendo uma surpresa ainda maior do que aconteceu no Sarriá em 1982, onde os erros de posicionamento da defesa pelo lado esquerdo desde a estréia contra a URSS , a mania de Valdir Perez de se manter em cima da linha da pequena área, e a desconfiança em cima de Serginho Chulapa, ajudaram a escrever a crônica de uma possível derrota anunciada.
Voltando a 2010, a vaca começou a dar o primeiro passo na direção do brejo quando numa bola alçada na área por Sneijder, Julio César (o melhor goleiro do mundo) sai mal e, atabalhoadamente, esbarra em Felipe Melo, que limpo no lance iria tranquilamente tirar a jogada dali de cabeça. Gol da Holanda, num lance inexplicável.
O outro lance capital, que é, ao meu ver, a maior “entrega” de um craque brasileiro numa edição de Copa do Mundo, foi protagonizado por um jogador que, assim como o colega goleiro, pertencia aquela que era considerada a melhor defesa do mundo.
Sobre esse lance, que não se ouviu nem se escreveu uma linha na mídia esportiva - pois infelizmente seus principais analistas na época pareciam estar muito ocupados em demonizar pessoas e desafetos - eu vou tentar compartilhar em detalhes agora.
Aos vinte e três minutos do segundo tempo, a bola sobra na linha de fundo do Brasil pelo lado esquerdo, Juan se antecipa e chega absoluto na jogada, com Robben atrás dele. Juan tinha pelo menos 1, 5 metro de campo até o fundo, mas mesmo virado para lateral (!), sem nenhum marcador a frente opta, inexplicavelmente, por ceder o escanteio para o adversário.
A jogada segue, Robben bate na cabeça de Kuyt e o atacante dá aquela raspada mortal pra cabeçada de Sneijder na pequena área. O resto já sabemos, a Holanda passa na frente pela primeira vez na partida e o Brasil não conseguiria mais reverter.
Senhores, esse foi o lance de bola que selou o destino do Brasil na Copa da África do Sul. O péssimo segundo tempo da seleção, o descontrole de Felipe Melo com os provocadores holandeses, a reconhecida inoperância total de Robinho na hora “h” e a saída inacreditável de Julio Cesar sem dúvida contribuíram para a derrota, mas nenhum lance foi tão direto e decisivo quanto o escanteio cedido, “generosamente” pelo nosso zagueiro a equipe adversária.
Num jogo de futebol, e aí os que jogam sabem que pode ser uma pelada no Aterro ou uma final de Copa no Maraca, o objetivo primeiro é fazer gol, o segundo é não tomar e para isso deve-se manter o tempo todo a bola o mais longe possível de sua meta e o mais perto possível da meta adversária - dando passes laterais sempre mais avançados, evitando faltas na entrada da sua área, “prendendo bola” no ataque no final do jogo, e optando sempre pelo lateral no lugar do escanteio. Isso é o básico da bola. Ora, quando uma bola é disputada na linha da fundo do seu time, um dos lances que mais vemos numa partida é o jogador se esticar todo, se jogar no chão, derrapaaaaaaaar pra jogar a bola pra lateral. Escanteio, nunca!
Nesse sentido, não tenho dúvidas em afirmar que, do ponto de vista de sua fatalidade, o escanteio cedido por Juan, é uma das jogadas mais estranhamente executadas por um jogador brasileiro numa partida de Copa do Mundo que tive notícia. A meia do Roberto Carlos em 2006, o pênalti esquisito do Sócrates em 86, a bola atravessada no meio campo por Cerezo em 82 e outros que me escapam agora, foram lances infelizes mas de desatenção, de displicência, ou relaxamento. No caso do nosso zagueiro , confesso que fica difícil encontrar uma explicação razoável, dada a sua larga experiência em partidas decisivas com a seleção brasileira.
Por que Juan, um jogador tarimbado e de altíssimo nível, deu um escanteio de “mão beijada” para o outro time quando tinha a opção de chutar a bola pela lateral?! Eis a pergunta que não quer calar.
Ou que não quis ser perguntada?
Essa pergunta jamais foi feita para ele, e pior, o mais impressionante disso tudo é que o lance crucial não foi mencionado momento algum pela mídia esportiva na época, não foi sequer comentado como uma possível infelicidade de Juan, ou mesmo pra se colocar a culpa no Dunga como sabiam fazer muito bem. Nada. Passou batido e, pelo visto, passará em branco na história.
Quase um ano depois da eliminação brasileira e na véspera do dia onde a seleção reencontrará pela primeira vez a Holanda, esse lance traz a tona a lembrança do que foi a cobertura da mídia na Copa do Mundo da África do Sul em 2010 . Um trabalho desastroso, capitaneado pela Globo e pautado pela parcialidade extrema, com matérias medíocres que tratavam os amantes do esporte como verdadeiros idiotas, e outras preconceituosas contra povos e culturas . É só nos lembrarmos do caso do Paraguai, quando, após a reportagem etnocêntrica e a manifestação de repúdio do Ministro da cultura, o Sportv teve que emitir uma nota para dizer que o canal não tinha preconceito contra o país, ou lembrar do jornalista famoso que ao falar da eliminação da Itália justificou dizendo não se tratar de um “paisinho qualquer não”.
No caso da Globo, como sabemos, foi realmente muito complicado pois a coisa conseguiu tomar proporções perigosas, chegando ao nível pessoal. O que se viu foi algo repugnante. Lembro-me que logo após o jogo que nos eliminou , a emissora exibiu um edição trágica e de muito mal gosto, de mais ou menos cinco minutos, com os principais lances da partida, onde o narrador falava sobre o caminho errado que Dunga traçou, e no meio eram inseridas (sem parar) imagens do treinador na famosa entrevista em que discutia no ar com o repórter Escobar. Como diria Max Weber, uma ação afetiva com sede de vingança!
Aliás a repercussão desse caso na internet foi tamanha que chegou a se criar o “Dia sem Globo” - uma manifestação contra a farsa montada pela emissora que depois veio a tona. A Globo precisou emitir uma nota no fantástico para dizer que torcia pra seleção. A Globo perdeu o respeito, virou a copa das notas.
Foi a partir desse fato que ficou evidente que a política de extinção de privilégios adotada por Dunga na seleção deixou a emissora numa situação desconfortável, um lugar onde não estava acostumada a ocupar, impondo-lhe obviamente outros objetivos.
Fica então a pergunta: O lance capital do zagueiro Juan passou realmente desapercebido pelos jornalistas esportivos da Globo ou será que foi propositalmente deixado de lado? Foi incompetência ou a cruz que prepararam com tanto cuidado só cabia mesmo um “cristo”?
A julgar pelo programa “Bem amigos” da semana seguinte onde Ricardo Teixeira é recebido de braços abertos e, num gesto simbólico, “devolve” a seleção para turma do Galvão , acho que resposta fica mais fácil, embora saibamos que não seria nenhum absurdo apostar nas duas hipóteses ao mesmo tempo.
Bom, a Copa do Mundo da África do Sul já virou história , Juan é um grande zagueiro, sempre correspondeu e deve ser perdoado, aliás nem é esse o caso; mas 2010 deixou claro pra quem quiser ver que alguns jornalistas do ramo deveriam se preparar melhor para a atividade que escolheram exercer e outros, além disso, se envergonhar da campanha raivosa que - por motivos não esportivos - fizeram contra um profissional correto, ídolo nacional e sua equipe que honrou a camisa amarelinha durante os quatro anos e meio que a vestiu.
O Brasil chegou na Copa do Mundo de 2010 como favorito e ostentando uma marca impressionante que há muito não se via: Campeão da Copa América, campeão da Copa das Confederações e primeiro lugar nas Eliminatórias, classificando-se antecipadamente com duas rodadas de antecedência. Durante os quatro anos de preparação, nossa seleção não tomou conhecimento de adversários tradicionais como Itália, Inglaterra, e Portugal – aplicando neste uma goleada histórica de seis gols - e de quebra ganhava sempre com sobras de seu maior rival, a Argentina, sendo a última vitória acachapante e na casa dos nossos vizinhos.
A seleção brasileira, sob o comando de Dunga e Jorginho, superou o trauma e a ausência de craques pós-2006 - talvez a maior entressafra que o futebol brasileiro já enfrentou – e se tornou uma equipe forte, regular, segura na defesa, que atacava e defendia em bloco, valorizava a posse de bola e fazia sempre muitos gols. Ainda por cima, como mencionado, ganhou tudo que disputou e sacudiu (como se diz na gíria do futebol) todos os rivais de peso que enfrentou.
Durante a competição, uma das mais niveladas dos últimos tempos, a seleção de Dunga encontrou dificuldades, assim como todas as outras, mas conseguiu impor seu jogo, mostrando a unidade e a consistência do trabalho realizado durante quatro anos.
Até que vem as quartas de final, contra a Holanda. E é sobre esse jogo fatídico, principalmente sobre um pequeno detalhe acontecido aos 23 minutos do segundo tempo e ignorado pela mídia esportiva, que passo a comentar de forma mais detalhada a partir de agora.
Brasil x Holanda
Começa a partida e a seleção, de cara já vai impondo seu jogo. O time joga exatamente no estilo que melhor sabia jogar: marcando atrás da linha da bola, implacável na ocupação dos espaços e saindo rápido no contra-ataque. A Holanda não encontrava espaço e quase não via a cor da bola, como acontecia com a maioria dos adversários que enfrentavam a seleção brasileira.
Num passe primoroso de Felipe Melo – o maior passador da seleção na Copa - a bola sai “da chapa precisa” atravessa metade do campo e vai achar Robinho lá na grande área, que bem ao seu estilo, apenas dá um “tapa” pra empurrar pro fundo da rede.
Um a zero Brasil. O time ía pra cima, jogava bem, e na certeza de que tinha “caixa pra mais” ameaçava uma Holanda absolutamente perdida em campo. O jogo segue, Robinho faz boa jogada pela esquerda, limpa dois e deixa para Luis Fabiano, que toca de letra para Kaká, e esse bate da entrada da área pra belíssima defesa, de mão trocada, do goleiro holandês. Linda jogada, quase um golaço!
Em seguida, Daniel Alves faz jogada pela direita e Juan toca por cima da trave. A seleção ameaça de novo, logo depois, em mais um bonito lance: Kaká inverte o jogo da esquerda, Daniel Alves amacia no meio e toca pra Maicon que vinha avançando pela lateral , solta a “bomba” de fora e obriga o goleiro deles a nova defesa por baixo..O Brasil, como era de sua característica, sufocava o adversário atacando por todos os lados, com jogadas bem tramadas.
Há ainda um pênalti em Kaká não marcado, mas tudo bem, embora acredite que o árbitro tenha errado, são coisas do jogo e o japonês apitava bem - minutos antes havia anulado corretamente um gol de Robinho em jogada de difícil interpretação.
O juiz apita, termina o primeiro tempo e com ele a história de sucesso desse grupo vencedor, que com certeza poderia ter ido mais longe, mas que viria a se perder num momento inusitado, frustrando as expectativas daqueles que, como eu, entendiam as circunstâncias em que fora formado , e que confiavam e torciam por sua vitória.
Vinte e três minutos do segundo tempo
É importante ressaltar que a seleção brasileira que entrará em campo para disputar a etapa complementar do jogo, protagonizará lances que jamais foram vistos ou sequer imaginados que pudessem acontecer, durante os quatro anos que antecederam a competição. Lances capitais que não fizeram parte de sua trajetória e por isso difíceis de serem previstos, mesmo se tratando de uma Copa do Mundo.
Guardadas as devidas proporções e preferências estilísticas (não é isso que está sendo analisado), o que aconteceu em 2010 acabou sendo uma surpresa ainda maior do que aconteceu no Sarriá em 1982, onde os erros de posicionamento da defesa pelo lado esquerdo desde a estréia contra a URSS , a mania de Valdir Perez de se manter em cima da linha da pequena área, e a desconfiança em cima de Serginho Chulapa, ajudaram a escrever a crônica de uma possível derrota anunciada.
Voltando a 2010, a vaca começou a dar o primeiro passo na direção do brejo quando numa bola alçada na área por Sneijder, Julio César (o melhor goleiro do mundo) sai mal e, atabalhoadamente, esbarra em Felipe Melo, que limpo no lance iria tranquilamente tirar a jogada dali de cabeça. Gol da Holanda, num lance inexplicável.
O outro lance capital, que é, ao meu ver, a maior “entrega” de um craque brasileiro numa edição de Copa do Mundo, foi protagonizado por um jogador que, assim como o colega goleiro, pertencia aquela que era considerada a melhor defesa do mundo.
Sobre esse lance, que não se ouviu nem se escreveu uma linha na mídia esportiva - pois infelizmente seus principais analistas na época pareciam estar muito ocupados em demonizar pessoas e desafetos - eu vou tentar compartilhar em detalhes agora.
Aos vinte e três minutos do segundo tempo, a bola sobra na linha de fundo do Brasil pelo lado esquerdo, Juan se antecipa e chega absoluto na jogada, com Robben atrás dele. Juan tinha pelo menos 1, 5 metro de campo até o fundo, mas mesmo virado para lateral (!), sem nenhum marcador a frente opta, inexplicavelmente, por ceder o escanteio para o adversário.
A jogada segue, Robben bate na cabeça de Kuyt e o atacante dá aquela raspada mortal pra cabeçada de Sneijder na pequena área. O resto já sabemos, a Holanda passa na frente pela primeira vez na partida e o Brasil não conseguiria mais reverter.
Senhores, esse foi o lance de bola que selou o destino do Brasil na Copa da África do Sul. O péssimo segundo tempo da seleção, o descontrole de Felipe Melo com os provocadores holandeses, a reconhecida inoperância total de Robinho na hora “h” e a saída inacreditável de Julio Cesar sem dúvida contribuíram para a derrota, mas nenhum lance foi tão direto e decisivo quanto o escanteio cedido, “generosamente” pelo nosso zagueiro a equipe adversária.
Num jogo de futebol, e aí os que jogam sabem que pode ser uma pelada no Aterro ou uma final de Copa no Maraca, o objetivo primeiro é fazer gol, o segundo é não tomar e para isso deve-se manter o tempo todo a bola o mais longe possível de sua meta e o mais perto possível da meta adversária - dando passes laterais sempre mais avançados, evitando faltas na entrada da sua área, “prendendo bola” no ataque no final do jogo, e optando sempre pelo lateral no lugar do escanteio. Isso é o básico da bola. Ora, quando uma bola é disputada na linha da fundo do seu time, um dos lances que mais vemos numa partida é o jogador se esticar todo, se jogar no chão, derrapaaaaaaaar pra jogar a bola pra lateral. Escanteio, nunca!
Nesse sentido, não tenho dúvidas em afirmar que, do ponto de vista de sua fatalidade, o escanteio cedido por Juan, é uma das jogadas mais estranhamente executadas por um jogador brasileiro numa partida de Copa do Mundo que tive notícia. A meia do Roberto Carlos em 2006, o pênalti esquisito do Sócrates em 86, a bola atravessada no meio campo por Cerezo em 82 e outros que me escapam agora, foram lances infelizes mas de desatenção, de displicência, ou relaxamento. No caso do nosso zagueiro , confesso que fica difícil encontrar uma explicação razoável, dada a sua larga experiência em partidas decisivas com a seleção brasileira.
Por que Juan, um jogador tarimbado e de altíssimo nível, deu um escanteio de “mão beijada” para o outro time quando tinha a opção de chutar a bola pela lateral?! Eis a pergunta que não quer calar.
Ou que não quis ser perguntada?
Essa pergunta jamais foi feita para ele, e pior, o mais impressionante disso tudo é que o lance crucial não foi mencionado momento algum pela mídia esportiva na época, não foi sequer comentado como uma possível infelicidade de Juan, ou mesmo pra se colocar a culpa no Dunga como sabiam fazer muito bem. Nada. Passou batido e, pelo visto, passará em branco na história.
Quase um ano depois da eliminação brasileira e na véspera do dia onde a seleção reencontrará pela primeira vez a Holanda, esse lance traz a tona a lembrança do que foi a cobertura da mídia na Copa do Mundo da África do Sul em 2010 . Um trabalho desastroso, capitaneado pela Globo e pautado pela parcialidade extrema, com matérias medíocres que tratavam os amantes do esporte como verdadeiros idiotas, e outras preconceituosas contra povos e culturas . É só nos lembrarmos do caso do Paraguai, quando, após a reportagem etnocêntrica e a manifestação de repúdio do Ministro da cultura, o Sportv teve que emitir uma nota para dizer que o canal não tinha preconceito contra o país, ou lembrar do jornalista famoso que ao falar da eliminação da Itália justificou dizendo não se tratar de um “paisinho qualquer não”.
No caso da Globo, como sabemos, foi realmente muito complicado pois a coisa conseguiu tomar proporções perigosas, chegando ao nível pessoal. O que se viu foi algo repugnante. Lembro-me que logo após o jogo que nos eliminou , a emissora exibiu um edição trágica e de muito mal gosto, de mais ou menos cinco minutos, com os principais lances da partida, onde o narrador falava sobre o caminho errado que Dunga traçou, e no meio eram inseridas (sem parar) imagens do treinador na famosa entrevista em que discutia no ar com o repórter Escobar. Como diria Max Weber, uma ação afetiva com sede de vingança!
Aliás a repercussão desse caso na internet foi tamanha que chegou a se criar o “Dia sem Globo” - uma manifestação contra a farsa montada pela emissora que depois veio a tona. A Globo precisou emitir uma nota no fantástico para dizer que torcia pra seleção. A Globo perdeu o respeito, virou a copa das notas.
Foi a partir desse fato que ficou evidente que a política de extinção de privilégios adotada por Dunga na seleção deixou a emissora numa situação desconfortável, um lugar onde não estava acostumada a ocupar, impondo-lhe obviamente outros objetivos.
Fica então a pergunta: O lance capital do zagueiro Juan passou realmente desapercebido pelos jornalistas esportivos da Globo ou será que foi propositalmente deixado de lado? Foi incompetência ou a cruz que prepararam com tanto cuidado só cabia mesmo um “cristo”?
A julgar pelo programa “Bem amigos” da semana seguinte onde Ricardo Teixeira é recebido de braços abertos e, num gesto simbólico, “devolve” a seleção para turma do Galvão , acho que resposta fica mais fácil, embora saibamos que não seria nenhum absurdo apostar nas duas hipóteses ao mesmo tempo.
Bom, a Copa do Mundo da África do Sul já virou história , Juan é um grande zagueiro, sempre correspondeu e deve ser perdoado, aliás nem é esse o caso; mas 2010 deixou claro pra quem quiser ver que alguns jornalistas do ramo deveriam se preparar melhor para a atividade que escolheram exercer e outros, além disso, se envergonhar da campanha raivosa que - por motivos não esportivos - fizeram contra um profissional correto, ídolo nacional e sua equipe que honrou a camisa amarelinha durante os quatro anos e meio que a vestiu.
domingo, 29 de maio de 2011
Barcelona: O mundo aplaude de pé!
Depois do espetáculo que assisti ontem eu só tenho uma coisa a dizer: Obrigado Barcelona!
O que se viu em Wembley foi um time sobrar em campo com um "baile de gala" de altíssimo nível para deleite dos amantes do futebol.
Vendo esse Barcelona de Messi, Xavi e Inesta jogar - inquestionavelmente o melhor clube do século 21 - faz a gente pensar em outras equipes campeães que também encantaram o mundo com belíssimo futebol.
Assim, faço aqui minha pequena lista dos melhores clubes e seleções desses últimos 30 anos, excelentes times que sobraram em campo do goleiro até a ultima raiz de cabelo do ponta equerda.
Clubes:
1o - Barcelona 10/11
2o - Milan- 89/90
3o - Juventus 96/97
Seleções
1o - Holanda Eurocopa 88
2o - Brasil Copa América 89
3o -França Eurocopa 2000
O que se viu em Wembley foi um time sobrar em campo com um "baile de gala" de altíssimo nível para deleite dos amantes do futebol.
Vendo esse Barcelona de Messi, Xavi e Inesta jogar - inquestionavelmente o melhor clube do século 21 - faz a gente pensar em outras equipes campeães que também encantaram o mundo com belíssimo futebol.
Assim, faço aqui minha pequena lista dos melhores clubes e seleções desses últimos 30 anos, excelentes times que sobraram em campo do goleiro até a ultima raiz de cabelo do ponta equerda.
Clubes:
1o - Barcelona 10/11
2o - Milan- 89/90
3o - Juventus 96/97
Seleções
1o - Holanda Eurocopa 88
2o - Brasil Copa América 89
3o -França Eurocopa 2000
quarta-feira, 11 de maio de 2011
Olimpiadas no Rio
Remoção lacerdista é o esporte preferido do prefeito:
http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/ambev-na-remocao-de-familias-no-rio
http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/os-protestos-contra-remocoes-em-madureira
http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/ambev-na-remocao-de-familias-no-rio
http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/os-protestos-contra-remocoes-em-madureira
sexta-feira, 29 de abril de 2011
Porque Messi é melhor que Maradona.
Acho que ambos se igualam em habilidade, talvez até um pouco mais para Maradona. Mas como vi os dois jogar posso dizer sem hesitar:
- Messi imprime toda sua técnica numa velocidade superior a Maradona.
- Possui uma condução de bola que jamais vi igual. Supercolada ao corpo, mais ou menos como Edmundo fazia, Henry e Cristiano Ronaldo, só que mais colada ainda ao pé e em maior velocidade, isso é muito dificil de fazer.
- Ele também sabe descolar dela com uma precisão absurda. Repare nesse gol que fez na Champions, como ele tira do último marcador com um tapa de 1 metro e ela volta a colar no pé dele pro arremate final.
- Maradona não driblava com o corpo como Messi dribla. Ele entortava, driblava muito, pavorosamente, mas com a bola. Messi dribla com a bola e com o corpo, ele dá aquela arrancada balança, o marcador cai e ele passa varado..é impossível até aprender de tão rápido.
- Ele bate mais de longe que o Maradona e com as duas pernas. Pode ir buscar os replays: Maradona era mais de penetração entrando na área (tb genial, claro)
- É muito regular, tá sempre marcando e decidindo. Com seis anos de carreira já soma 13 títulos e foi decisivo em todos. É muito mais artilheiro!!
Por esses motivos técnicos, avalio que como jogador de futebol Messi superou Maradona.
- Messi imprime toda sua técnica numa velocidade superior a Maradona.
- Possui uma condução de bola que jamais vi igual. Supercolada ao corpo, mais ou menos como Edmundo fazia, Henry e Cristiano Ronaldo, só que mais colada ainda ao pé e em maior velocidade, isso é muito dificil de fazer.
- Ele também sabe descolar dela com uma precisão absurda. Repare nesse gol que fez na Champions, como ele tira do último marcador com um tapa de 1 metro e ela volta a colar no pé dele pro arremate final.
- Maradona não driblava com o corpo como Messi dribla. Ele entortava, driblava muito, pavorosamente, mas com a bola. Messi dribla com a bola e com o corpo, ele dá aquela arrancada balança, o marcador cai e ele passa varado..é impossível até aprender de tão rápido.
- Ele bate mais de longe que o Maradona e com as duas pernas. Pode ir buscar os replays: Maradona era mais de penetração entrando na área (tb genial, claro)
- É muito regular, tá sempre marcando e decidindo. Com seis anos de carreira já soma 13 títulos e foi decisivo em todos. É muito mais artilheiro!!
Por esses motivos técnicos, avalio que como jogador de futebol Messi superou Maradona.
quinta-feira, 28 de abril de 2011
Messi já é melhor que Maradona!
Desde que ele começou eu sustentei isso - é só conferir o primeiro post e os vários outros nesse espaço. Depois ele foi aperfeiçoando, decidindo sempre e assombrando o mundo cada vez mais.
Pra mim, hoje, Lionel Messi já é melhor que Maradona.
O que esse jogador faz com a bola, da maneira como desempenha suas jogadas, nunca vi isso no futebol!!!! E não me consta que tenha havido. Velocidade, força, técnica, condução, explosão e gol, muuuito gol e de todas as maneiras com todos os recursos!!!!
As novas gerações são privilegiadas.
Trata-se de um gênio
Fica assim minha lista dos 30 maiores que vi jogar nos últimos 30 anos.
1- Zidane
2- Messi
3- Maradona
4- Romário
5- Rivaldo
6 - Bergkamp
7- Arjen Robben
8- Van Basten
9 - Del Piero
10 - Platini
11- Cristiano Ronaldo
12 - Kaká
13- Francescoli
14 -Riquelme
15 -Baggio
16 - Henry
17 -Careca
18 -Fourlan
19 -Et'o
20 - Totti
21 - Ribéry
22 -Stoichkov
23 -Rooney
24 - Cantona
25 - Bebeto
26- Rumennigue
27- Shevchenko
28 - Zico
29 - Batistuta
30- Aguinaga
Pra mim, hoje, Lionel Messi já é melhor que Maradona.
O que esse jogador faz com a bola, da maneira como desempenha suas jogadas, nunca vi isso no futebol!!!! E não me consta que tenha havido. Velocidade, força, técnica, condução, explosão e gol, muuuito gol e de todas as maneiras com todos os recursos!!!!
As novas gerações são privilegiadas.
Trata-se de um gênio
Fica assim minha lista dos 30 maiores que vi jogar nos últimos 30 anos.
1- Zidane
2- Messi
3- Maradona
4- Romário
5- Rivaldo
6 - Bergkamp
7- Arjen Robben
8- Van Basten
9 - Del Piero
10 - Platini
11- Cristiano Ronaldo
12 - Kaká
13- Francescoli
14 -Riquelme
15 -Baggio
16 - Henry
17 -Careca
18 -Fourlan
19 -Et'o
20 - Totti
21 - Ribéry
22 -Stoichkov
23 -Rooney
24 - Cantona
25 - Bebeto
26- Rumennigue
27- Shevchenko
28 - Zico
29 - Batistuta
30- Aguinaga
Assinar:
Postagens (Atom)