"..As canções mais tolas, tendo os seus defeitos
Sabem diagnosticar o que vai no peito.."
(Lulu Santos)
O novo documentário de Eduardo Coutinho (Edifício Master) é um espetáculo pra se aplaudir de pé! E é exatamente isso o que o cinema faz, ao final da sessão. Aplausos e lágrimas. Nesse filme não há paisagem, fotografia ou retrato de nada..O cenário é o palco, a cadeira, o sujeito; a imagem é pra dentro, pra dentro daquelas vidas, daquelas pessoas cheias de história tão comuns e ao mesmo tempo tão singulares.
Um mergulho profundo que damos dentro de almas tarimbadas pelos anos e pelas vicissitudes da vida - almas cheias de vida, vidas cheias de tudo que se possa imaginar, e as canções (de cada um, a cada maneira) estão ali, como uma espécie de trilha sonora do tempo e do "filme" de cada "personagem".
Impressionante ver o que Coutinho consegue arrancar das pessoas. Que talento pra disparar emoção de forma simples e deixar as coisas fluirem, por conta de cada um, que parece dar ali muito mais do que o diretor necessita.
E claro não dá pra deixar de falar no poder mágico e transformador da música. Seja no trabalho, no carro, no banheiro, ou atravessando a rua assobiando uma canção...Como dizia Bob Marley: "É o sopro de Deus na vida do homem!"
domingo, 11 de dezembro de 2011
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