Na esperança de um dia viver num país onde a opinião pública não seja mais a "opinião publicada". Que cada um pense por si e seja feliz!
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Mais um golaço de Lula!
Essa nem a imprensa cosnseguiu esconder. A diplomacia brasileira fez um gol de placa na questão nuclear iraniana. Os barões da mídia e os EUA estão absolutamente desolados com o sucesso internacional do presidente Lula.
Qualquer marqueteiro de meia-tigela teria dito: presidente, o senhor tem quase 80% de popularidade, esta história de Irã não vai lhe dar nem um por cento a mais, mas pode faze-lo perder muito, muito mais”. Pensem, e vejam se não é verdade. Mas Lula cumpriu seu dever, expôs-se e saiu engrandecido, como o Brasil e, principalmente, o seu povo saiu mais informado e lúcido sobre questões que um país que era um “gigante-anão” no mundo jamais teve coragem de abordar.
Sem nenhum pudor nossa mídia continua sua cruzada contra o Irã. Até parece a FOX americana. Não importa que Israel tenha armas nucleares, que o Paquistão e a Índia não só tenham como para isso recebam apoio e assistência técnica dos Estados Unidos. O que interessa é diminuir o acordo e o papel do presidente Lula. Para a imprensa brasileira o presidente da República tem que fracassar. Obrigatoriamente na concepção e torcida dela.
É tudo muito pequeno e para fins internos e eleitoreiros. Uma tristeza, uma mediocridade da imprensa e um papel lamentável o de muitos jornalistas que mentem descaradamente para o leitor, o telespectador e o ouvinte com a maior desfaçatez, escondendo fatos e realidades.
Fazem coro - ou prestam vassalagem? - ao pessimismo interessado e de oportunidade dos Estados Unidos e de parte dos países europeus. Por isso minimizam o apoio da China e da Rússia ao acordo. Que autoridade têm a diplomacia e a política de defesa dos Estados Unidos para afirmar que o Irã tem isso ou fará aquilo, depois da mentira que impuseram às Nações Unidas e ao mundo, a todos os governos, sobre o arsenal de armas de destruição em massa do Iraque, de Saddam Hussein?
A mentira do arsenal de destruição em massa
Ou será que já nos esquecemos desse fato que envergonha até hoje o povo norte-americano? Do arsenal não existia coisa nenhuma. Anos e anos depois, o próprio presidente George W.Bush (seu governo) que inventara a mentira foi obrigado a se desmentir.
Sobre Israel - Tel-Aviv dizia não acreditar no acordo e agora diz "duvidar" que o Irã o cumpra - com suas posições encontrando amplo respaldo e espaço em nossa mídia, só podemos chegar a uma conclusão: não está interessado numa solução que garanta o programa nuclear iraniano sob controle internacional e que tenha fins pacíficos. Seu objetivo é impedir que o Irã se transforme numa potência econômica e militar na região que Israel hoje controla e faz o que quer.
Inclusive descumprir e zombar de todas as resoluções da ONU e da comunidade internacional sobre a desocupação dos territórios palestinos, construindo neles cada vez mais colônias. Isso mesmo, colônias judaicas na terra palestina, nos territórios ocupados da Palestina e em Jerusalém.
O fato concreto que temos, é de conhecimento público e ninguém pode negar, não importa que tentem mídia e a direita mais reacionária brasileira e internacional, é que uma das propostas da ONU e da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) foi aceita pelo Irã.
Obviamente o fato não encerra as negociações e nem a questão, mas muda completamente a situação e afasta o caminho das sanções ou da guerra. A não ser que queiramos um Irã sob sanções, isolado e mais guerra, esse foi um grande passo em direção à paz.
Qualquer marqueteiro de meia-tigela teria dito: presidente, o senhor tem quase 80% de popularidade, esta história de Irã não vai lhe dar nem um por cento a mais, mas pode faze-lo perder muito, muito mais”. Pensem, e vejam se não é verdade. Mas Lula cumpriu seu dever, expôs-se e saiu engrandecido, como o Brasil e, principalmente, o seu povo saiu mais informado e lúcido sobre questões que um país que era um “gigante-anão” no mundo jamais teve coragem de abordar.
ResponderExcluirDil,
ResponderExcluirSem nenhum pudor nossa mídia continua sua cruzada contra o Irã. Até parece a FOX americana. Não importa que Israel tenha armas nucleares, que o Paquistão e a Índia não só tenham como para isso recebam apoio e assistência técnica dos Estados Unidos. O que interessa é diminuir o acordo e o papel do presidente Lula. Para a imprensa brasileira o presidente da República tem que fracassar. Obrigatoriamente na concepção e torcida dela.
É tudo muito pequeno e para fins internos e eleitoreiros. Uma tristeza, uma mediocridade da imprensa e um papel lamentável o de muitos jornalistas que mentem descaradamente para o leitor, o telespectador e o ouvinte com a maior desfaçatez, escondendo fatos e realidades.
Fazem coro - ou prestam vassalagem? - ao pessimismo interessado e de oportunidade dos Estados Unidos e de parte dos países europeus. Por isso minimizam o apoio da China e da Rússia ao acordo. Que autoridade têm a diplomacia e a política de defesa dos Estados Unidos para afirmar que o Irã tem isso ou fará aquilo, depois da mentira que impuseram às Nações Unidas e ao mundo, a todos os governos, sobre o arsenal de armas de destruição em massa do Iraque, de Saddam Hussein?
A mentira do arsenal de destruição em massa
Ou será que já nos esquecemos desse fato que envergonha até hoje o povo norte-americano? Do arsenal não existia coisa nenhuma. Anos e anos depois, o próprio presidente George W.Bush (seu governo) que inventara a mentira foi obrigado a se desmentir.
Sobre Israel - Tel-Aviv dizia não acreditar no acordo e agora diz "duvidar" que o Irã o cumpra - com suas posições encontrando amplo respaldo e espaço em nossa mídia, só podemos chegar a uma conclusão: não está interessado numa solução que garanta o programa nuclear iraniano sob controle internacional e que tenha fins pacíficos. Seu objetivo é impedir que o Irã se transforme numa potência econômica e militar na região que Israel hoje controla e faz o que quer.
Inclusive descumprir e zombar de todas as resoluções da ONU e da comunidade internacional sobre a desocupação dos territórios palestinos, construindo neles cada vez mais colônias. Isso mesmo, colônias judaicas na terra palestina, nos territórios ocupados da Palestina e em Jerusalém.
O fato concreto que temos, é de conhecimento público e ninguém pode negar, não importa que tentem mídia e a direita mais reacionária brasileira e internacional, é que uma das propostas da ONU e da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) foi aceita pelo Irã.
Obviamente o fato não encerra as negociações e nem a questão, mas muda completamente a situação e afasta o caminho das sanções ou da guerra. A não ser que queiramos um Irã sob sanções, isolado e mais guerra, esse foi um grande passo em direção à paz.