O que aconteceu na noite de sexta-feira mostra
claramente que não há “um movimento” a ser disputado. O que há é uma multidão
disforme e descontrolada, arrastando-se pelas ruas e tendo alvos bem definidos:
instituições públicas, prédios públicos, equipamentos públicos, sedes de
partidos, jornalistas, meios de comunicação
Uma multidão cuja direção (rumo) passou a ser
atacar instituições públicas, sem representantes, sequestrada por grupos de
extrema-direita, que rejeita partidos políticos e hostiliza manifestantes de
esquerda, não só não me representa como passa a ser algo a ser combatido
politicamente. Ou alguém acha que setores das forças armadas e da direita
brasileira estão assistindo a tudo isso de braços cruzados?
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