segunda-feira, 17 de junho de 2013

Jovens nas ruas: Conservadorismo do governo Dilma finalmente lhe pegou pela pé.

Há muito tempo eu venho batendo nessa tecla, do afastamento do governo com compromissos históricos e a capitulação irrefreável a agenda conservadora nacional.
 
Com a incapacidade da presidenta de se comunicar com o povo, a comunicação social ficou nas mãos dos barões da mídia e seus abutres diários, que expandiram seus limites para além das bancas do Leblon, Lagoa etc_ e hoje dominam a rede o Facebook e o Twitter.
 
São eles que fazem de Joaquim Barbosa um herói nacional e de qualquer intelectual do nível intelectual de um Arnaldo Jabor um gênio da raça.
 
Agora está aí, esses novos jovens, os quadriculadinhos, de cabeças laranja, maquininhas nas mãos e fios no ouvido, que estão completamente desplugados do passado e já nasceram dentro da rede, essa garotada tranquilona, que achávamos estarem adormecidos, alienados; depois de bombardeados dia e noite há 8 anos com notícias do fim do mundo aqui no Brasil, pelos corneteiros do apocalipse da Veja e da Globo, vão as ruas cheios de indignação contra sabe-se lá o quê mas estão indo e angariando, mais e mais gente..
 
Isso é muito bom! Povo na rua é sempre bom demais, mesmo que sem uma causa definida! Tá certo que a crise da representação, mais hora menos hora , explodiria pra algum lado, mas, em se tratando de Brasil, onde já vimos de tudo acontecer, muita calma nessa hora é sempre bom..
 
O governo bobeou feio, mas ainda não dançou...O próximo passo, dependendo do volume e pra onde isso avançar, vai ser a mídia capitalizando essa energia genuína da rapaziada - como já está fazendo com os artistas da novela pintados -  pra derrubar Dilma e trazer junto a cabeça do Lula.
 
Nunca é demais lembrar que a Globo, em 92, lançou uma geração nas ruas pra "cuspir" do planalto um presidente atordoado, que meteu os pés pelas mãos e, isolado, já não lhe servia mais.
 
Imagina agora, em tempos de banda larga, onde controlam o conteúdo digital.
 
Vale muito a pena ler o Azenha. Concordo integralmente com o que ele diz.
 
 
 
 
 
 

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