quinta-feira, 25 de julho de 2013

O caso Amarildo e a insensatez geral das ruas.

A rapaziada que foi as ruas clamar efusivamente pela queda da PEC 37, que ainda tem algum resíduo de lucidez, deveria agora, com igual ímpeto, pressionar o MP para investigar o sumiço do trabalhador na Rocinha.

Não custa lembrar que o MP foi a única instituição a sustentar o decreto ditatorial do governador que permitiria a devassa pessoal de cidadãos (vândalos em potencial, essa é nova!) na internet.
Evidentemente, todos os manifestantes foram contra e, por ser inconstitucional, tal decreto foi derrubado.

Mas e aí? cadê o MP para fazer aquilo que tem que ser feito numa hora dessas?

 Como não se informaram direito antes de ir as ruas dar superpoderes a esse órgão altamente controverso, acho que ainda é tempo de rever isso. No lugar de gritar por Amarildo agora nas ruas de Copa e na rede social, seria mais producente se exigissem do Ministério Público um acompanhamento do caso, que cobrassem nas ruas e nos seus Facebooks o voto de confiança (caríssimo a democracia, por sinal) que deram a esse órgão.

Ou vão se contentar em ter criado um monstro que além de jogar contra eles mesmo nesse caso do decreto do governador, ainda não cumpre o seu papel numa hora crucial como essa?



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