quarta-feira, 31 de julho de 2013
terça-feira, 30 de julho de 2013
O SUS é uma conquita do povo brasileiro
É preciso garantir o financiamento ao setor. Que o governo aporte mais dinheiro na saúde pública no lugar de subsidiar a saúde privada. É preciso mais Estado para que a saúde no Brasil não vire definitivamente uma selva dominada pelo mercado
https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ri/7718/1/Jairnilson%20Paim.%20Entrevista%202012.PDF
https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ri/7718/1/Jairnilson%20Paim.%20Entrevista%202012.PDF
segunda-feira, 29 de julho de 2013
"Papa dos pobres"?
A"ssim que Bergoglio foi escolhido papa, toda a
grande mídia internacional passou a construir uma imagem de um papa “simples” e
“humilde”, que “dispensa luxos” – parece esquecer que, ainda assim, é o
administrador de uma das maiores fortunas do mundo, beneficiária de diversos
privilégios que ferem frontalmente o princípio da laicidade do Estado (com
ativos que ultrapassam 5 bilhões de dólares, sem contar obras de arte e
construções de valores os quais é impossível estimar)."
"É muito simbólico que um dos convidados de honra do
novo papa seja, além de latifundiário, um dos empresários mais fortemente
ligados à ditadura argentina."
quinta-feira, 25 de julho de 2013
O caso Amarildo e a insensatez geral das ruas.
A rapaziada que foi as ruas clamar efusivamente pela queda da PEC 37, que ainda tem algum resíduo de lucidez, deveria agora, com igual ímpeto, pressionar o MP para investigar o sumiço do trabalhador na Rocinha.
Não custa lembrar que o MP foi a única instituição a sustentar o decreto ditatorial do governador que permitiria a devassa pessoal de cidadãos (vândalos em potencial, essa é nova!) na internet.
Evidentemente, todos os manifestantes foram contra e, por ser inconstitucional, tal decreto foi derrubado.
Mas e aí? cadê o MP para fazer aquilo que tem que ser feito numa hora dessas?
Como não se informaram direito antes de ir as ruas dar superpoderes a esse órgão altamente controverso, acho que ainda é tempo de rever isso. No lugar de gritar por Amarildo agora nas ruas de Copa e na rede social, seria mais producente se exigissem do Ministério Público um acompanhamento do caso, que cobrassem nas ruas e nos seus Facebooks o voto de confiança (caríssimo a democracia, por sinal) que deram a esse órgão.
Ou vão se contentar em ter criado um monstro que além de jogar contra eles mesmo nesse caso do decreto do governador, ainda não cumpre o seu papel numa hora crucial como essa?
Não custa lembrar que o MP foi a única instituição a sustentar o decreto ditatorial do governador que permitiria a devassa pessoal de cidadãos (vândalos em potencial, essa é nova!) na internet.
Evidentemente, todos os manifestantes foram contra e, por ser inconstitucional, tal decreto foi derrubado.
Mas e aí? cadê o MP para fazer aquilo que tem que ser feito numa hora dessas?
Como não se informaram direito antes de ir as ruas dar superpoderes a esse órgão altamente controverso, acho que ainda é tempo de rever isso. No lugar de gritar por Amarildo agora nas ruas de Copa e na rede social, seria mais producente se exigissem do Ministério Público um acompanhamento do caso, que cobrassem nas ruas e nos seus Facebooks o voto de confiança (caríssimo a democracia, por sinal) que deram a esse órgão.
Ou vão se contentar em ter criado um monstro que além de jogar contra eles mesmo nesse caso do decreto do governador, ainda não cumpre o seu papel numa hora crucial como essa?
Afronta de Barbosa a Dilma é inaceitável
Esse senhor está passando de todos os limites
http://www.blogdacidadania.com.br/2013/07/por-que-barbosa-afrontou-dilma/
http://www.blogdacidadania.com.br/2013/07/por-que-barbosa-afrontou-dilma/
Por que o governo do PT desagrada tanto a classe média
A direitização da classe média
tradicional
Apesar do histórico êxito na diminuição da miséria e da desigualdade no país, ampla parcela da classe média jamais tomou consciência do avanço civilizacional que ele representou. Daí o corte classista das últimas eleições federais (2006 e 2010), com a direitização da classe média tradicional, invisibilizada no interior de uma suposta “classe C”.
Leia na íntegra
Apesar do histórico êxito na diminuição da miséria e da desigualdade no país, ampla parcela da classe média jamais tomou consciência do avanço civilizacional que ele representou. Daí o corte classista das últimas eleições federais (2006 e 2010), com a direitização da classe média tradicional, invisibilizada no interior de uma suposta “classe C”.
As manifestações de rua do último mês são
expressões das contradições imanentes desse arranjo político. A classe média
que saiu de casa não o fez na defesa de qualquer direito que se encontrava em
xeque. Tampouco porque já sente na pele os supostos limites de um modelo
econômico que a grande imprensa, há anos, insiste em afirmar que se tornou
insustentável. A variedade de reivindicações difusas e abstratas é, antes,
correlata dessa orfandade política a que ela, a classe média, foi relegada nos
últimos anos. Não é de se estranhar, portanto, que, na falta de um discurso
estruturado, ela apenas repita certas palavras de ordem vazias veiculadas pela
imprensa ou por setores da direita
O narcisismo incurável da classe média: A
Revolta do umbigo!
Se buscarmos o denominador comum dessas
reivindicações, chegamos a duas características básicas. Por um lado, são
pautas consensuais no debate político brasileiro: mais investimentos em saúde e
educação, combate à corrupção, gasto responsável do dinheiro público, defesa
dos direitos de minorias e reforma do sistema político no sentido de uma maior
participação direta dos cidadãos. Elas, por vezes, podem ser apresentadas com
alguma coloração conservadora, como na defesa da redução do Estado; no entanto,
são pautas, em si, progressistas. Em si, nada há de conservador na defesa de um
Estado mais responsável nos seus gastos ou no combate à corrupção. Por outro
lado, essas pautas são apresentadas de modo abstrato e pouco articuladas: pouco
se diz sobre a forma de encaminhamento político dessas demandas. Por vezes,
parecem apenas responder a anseios narcisistas de “dormir em paz com o dever
cívico cumprido”.
Direita midiática joga justamente com
essa classe média
Parte da direita e da grande mídia
pretende manter o debate nesse nível abstrato, asséptico. Daí seu discurso “boa
praça” que apenas projeta o narcisismo dos manifestantes: “o gigante acordou”,
“a avenida Getúlio Vargas está linda”. Ela não quer ir para o particular porque
isso implicaria colocar em xeque seus próprios interesses. Ela tampouco
ganharia com a instabilidade institucional: ao que tudo indica, a tendência é
tentar manter essa “insatisfação geral” em voga até que, nas eleições do
próximo ano, um voto contra “tudo que está aí” leve, nas urnas, a uma mudança
de governo.
Classe média não sentiu a melhora do país; nossa elite
não suporta dividir o bolo
“quase todas as bandeiras políticas
levantas pelo PT nos últimos 10 anos e capazes de mobilizar o apoio popular
direcionaram-se à classe trabalhadora e, em especial, aos seus membros de mais
baixa renda: programas de assistência social como o PBF, o “Brasil sem
miséria”, o “Luz para todos”, o “Minha Casa Minha Vida”, a garantia dos
direitos trabalhistas dos empregados domésticos, entre outros, não tinham
qualquer apelo para a classe média. Esta tornou-se secundária no interior desse
arranjo” Seja no que diz respeito à política de transferência de renda, seja no
que diz respeito às políticas de educação e saúde, o avanço nos investimentos
públicos dos últimos anos não foi palpável para a classe média. Existe, por
isso, uma base material para sua insatisfação, expressa nas ruas. Na
melhor das hipóteses, ela permaneceu indiferente às bandeiras políticas
levantadas; na pior, apenas viu nesses programas uma política populista de um
governo que distribuía “esmolas” e, assim, onerava indiretamente sua renda (a
resistência ao PBF e aos direitos dos empregados domésticos foi sintomática
dessa percepção).
Esquerda tem que ir buscar a classe média
de volta
À esquerda cabe olhar para sua
experiência histórica e para suas contradições presentes. A tendência é que,
daqui para frente, alianças de cúpula e o êxito de políticas sociais, sem a
correspondente mobilização social que envolva a classe média, não serão
suficientes para garantir a hegemonia política do governo. Para que a
mobilização dessa classe não signifique retrocesso, a esquerda deve
urgentemente propor e sustentar pautas concretas para o encaminhamento político
das demandas levantadas nas últimas semanas. É nesse espaço entre os desejos
legítimos expressados nas ruas e a sua viabilização que a esquerda deve
posicionar-se. A tarefa é árdua porque envolve a recuperação de uma prática
abandonada pelo setor dominante da esquerda: a disputa pela hegemonia cultural
e ideológica da classe média e da sociedade.
Sem essa politização do dia a dia, a
tendência é que a classe média permaneça, com alguma razão, indiferente aos
esforços progressistas de avanço nos direitos sociais; afinal, o êxito dessas
políticas nos últimos anos passou ao largo da sua realidade de classe. A
vitória do Movimento Passe Livre acabou de mostrar-nos a viabilidade dessa
política de “queixas do cotidiano” hoje. É preciso digerir essa experiência e
reproduzi-la conscientemente.Leia na íntegra
Reforma da PM e da classe média reacionária já!
"A mentalidade militarista ainda domina a formação das nossas polícias, em plena democracia, e a insanidade anda à solta por aí. O fantasma do Riocentro ainda não foi devidamente exorcizado"
A PM do Rio precisa urgente de uma Reforma! Mas não custa lembrar que esse governo foi reeleito (eu disse eleito novamente!) com quase 70% dos votos pelo eleitor carioca e que a Zona Sul votou em peso (2 vezes!) em Sérgio Cabral.
E não custa tb lembrar que nos 8 anos em que denúncias gravíssimas contra a PM carioca pulularam, jamais houve aderência da maioria da galera que hoje está nas ruas e no Facebook indignada com o que, parecem, estar conhecendo agora.
Nossa polícia precisa de uma Reforma urgente. Mas de nada adiantará se a classe média tb não "se reformar", continuar a olhar só pro seu umbigo, apoiando ações de morte, votando nessa gente pra depois, quando o calo apertar, aí sim se indignar.
O Rio precisa dar nas urnas e nas ruas (cotidianamente) uma demonstração de que rejeita a barbárie como um todo. Não adianta nada a onda passar, a modismo refluir e voltar todo mundo a postar a foto de mais um dia lindo amanhecendo na cidade maravilhosa.
http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/o_fantasma_do_riocentro_ainda_assombra
A PM do Rio precisa urgente de uma Reforma! Mas não custa lembrar que esse governo foi reeleito (eu disse eleito novamente!) com quase 70% dos votos pelo eleitor carioca e que a Zona Sul votou em peso (2 vezes!) em Sérgio Cabral.
E não custa tb lembrar que nos 8 anos em que denúncias gravíssimas contra a PM carioca pulularam, jamais houve aderência da maioria da galera que hoje está nas ruas e no Facebook indignada com o que, parecem, estar conhecendo agora.
Nossa polícia precisa de uma Reforma urgente. Mas de nada adiantará se a classe média tb não "se reformar", continuar a olhar só pro seu umbigo, apoiando ações de morte, votando nessa gente pra depois, quando o calo apertar, aí sim se indignar.
O Rio precisa dar nas urnas e nas ruas (cotidianamente) uma demonstração de que rejeita a barbárie como um todo. Não adianta nada a onda passar, a modismo refluir e voltar todo mundo a postar a foto de mais um dia lindo amanhecendo na cidade maravilhosa.
http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/o_fantasma_do_riocentro_ainda_assombra
Papa Francisco é um Feliciano muito mais poderoso
Homofobia, machismo, apego ao dinheiro, religião interferindo no Estado. Os motivos que inspiram o “Fora Feliciano” se aplicam ao papa. Com o agravante de que ele é bem mais poderoso
Os evangélicos estão sendo perseguidos e nitidamente injustiçados. O tsunami de críticas que atingiu Marco Feliciano, Silas Malafaia e demais líderes evangélicos fundamentalistas se aplica ao papa Francisco e à Igreja Católica. Explico: as mesmas bandeiras conservadoras levantadas pelo presidente da Comissão de Direitos Humanos do Congresso estão no centro da atuação da igreja católica há séculos. E o argentino Mario Bergoglio, agora chamado de Francisco, comunga destes ideais e não se mostra disposto a alterá-los. Pelo contrário..
http://www.cartacapital.com.br/blogs/blog-do-lino/papa-e-um-feliciano-com-muito-mais-poder-e-o-apoio-da-globo-2361.html
Os evangélicos estão sendo perseguidos e nitidamente injustiçados. O tsunami de críticas que atingiu Marco Feliciano, Silas Malafaia e demais líderes evangélicos fundamentalistas se aplica ao papa Francisco e à Igreja Católica. Explico: as mesmas bandeiras conservadoras levantadas pelo presidente da Comissão de Direitos Humanos do Congresso estão no centro da atuação da igreja católica há séculos. E o argentino Mario Bergoglio, agora chamado de Francisco, comunga destes ideais e não se mostra disposto a alterá-los. Pelo contrário..
http://www.cartacapital.com.br/blogs/blog-do-lino/papa-e-um-feliciano-com-muito-mais-poder-e-o-apoio-da-globo-2361.html
quarta-feira, 24 de julho de 2013
Fora Joaquim Barbosa!
Depois dessa, alguém ainda duvida que chegou a hora desse senhor ser investigado?
http://ht.ly/nf3Lo
http://ht.ly/nf3Lo
quinta-feira, 18 de julho de 2013
Cabral usa segurança pública em proveito próprio. Protege a sua casa e deixa a cidade a mercê da destruição
"A segurança pública, que existe para defender o povo, cingiu a figura do governador e do secretário, deixando o resto da população à mercê da selvageria."
http://www.jb.com.br/opiniao/noticias/2013/07/18/opiniao-a-seguranca-publica-e-a-perigosa-estrategia-da-cizania/
http://www.jb.com.br/opiniao/noticias/2013/07/18/opiniao-a-seguranca-publica-e-a-perigosa-estrategia-da-cizania/
Comandante da PM diz: Sem líder não há diálogo.
Pois acho que ele deveria bater na porta da Rede Globo, no Jardim Botânico. Foi essa empresa que incitou, de forma totalmente irresponsável, os jovens a irem as ruas contra "tudo isso que está aí"; foi essa organização - carro-chefe da mídia golpista - que fez crer que o Brasil caminhava para o caos econômico e que nunca os políticos roubaram tanto por aqui. Foram eles, pelas mãos de seus cães de guarda mais ferozes, mais merválicos, que turbinaram o " tal do gigante".
Agora o resultado está aí: A própria GLOBO é apanhada numa atividade criminosa que sonegou, na casa do bilhão, saúde educação ao povo brasileiro e, de uma hora para outra, vira alvo daqueles que manipulou durante anos e incentivou a ir as ruas a "sujar as mãos" em seu lugar.
É simbólico que a "Revolta Carioca" tenha acontecido no Leblon. O bairro e os moradores, evidente, não tem nada a ver com isso, mas é ali que reside o nicho do conservadorismo em estado bruto da nossa cidade, é ali que se concentra a elite mais excludente, cujo ódio mortal ao lulopetismo, morde e as vezes arranca pedaço, literalmente.
Sou contra a violência fora do contexto de uma revolução, absolutamente contra. Mas é impossível não perceber que essa garotada, agora cegamente enfurecida, além da contribuição de nosso quadro político que clama por uma reforma urgente, recebeu também muita gasolina pra incendiar nos seus Facebooks, de uma empresa cujos interesses hoje não consegue mais esconder de ninguém.
Agora a Globo, como em outros momentos da história, joga essa molecada "aos leões" - Que a sociedade observe as cenas de destruição e os devore. Como disse Renato Russo na Canção do Senhor da Guerra: "Existe alguém que está contando com você, pra lutar no lugar dele já que nessa guerra não é ele quem vai morrer"
Agora o resultado está aí: A própria GLOBO é apanhada numa atividade criminosa que sonegou, na casa do bilhão, saúde educação ao povo brasileiro e, de uma hora para outra, vira alvo daqueles que manipulou durante anos e incentivou a ir as ruas a "sujar as mãos" em seu lugar.
É simbólico que a "Revolta Carioca" tenha acontecido no Leblon. O bairro e os moradores, evidente, não tem nada a ver com isso, mas é ali que reside o nicho do conservadorismo em estado bruto da nossa cidade, é ali que se concentra a elite mais excludente, cujo ódio mortal ao lulopetismo, morde e as vezes arranca pedaço, literalmente.
Sou contra a violência fora do contexto de uma revolução, absolutamente contra. Mas é impossível não perceber que essa garotada, agora cegamente enfurecida, além da contribuição de nosso quadro político que clama por uma reforma urgente, recebeu também muita gasolina pra incendiar nos seus Facebooks, de uma empresa cujos interesses hoje não consegue mais esconder de ninguém.
Agora a Globo, como em outros momentos da história, joga essa molecada "aos leões" - Que a sociedade observe as cenas de destruição e os devore. Como disse Renato Russo na Canção do Senhor da Guerra: "Existe alguém que está contando com você, pra lutar no lugar dele já que nessa guerra não é ele quem vai morrer"
Pra eles é sempre simples assim. Tudo se resolve na base da manipulação geral da nação.
Até quando?
Ronaldinho Gaúcho e a cabeça do Cuca
A pergunta que não quer calar:
Cuca retirou Ronaldinho aos15 minutos do segundo tempo porque não estava jogando nada ou fez isso pra se "escudar" em cima da fama dele? Ou um pouco dos dois?
Cuca retirou Ronaldinho aos15 minutos do segundo tempo porque não estava jogando nada ou fez isso pra se "escudar" em cima da fama dele? Ou um pouco dos dois?
Felipão, na minha opinião, como disse na ocasião, convocou RG sem estar convicto, apenas pra dividir "a responsa" contra a Inglaterra na sua estreia. RG é um "craque previsível", não vai surpreender ninguém, desequilibrando um jogo, sabemos disso..muito pelo contrário..
No caso de ontem, eu creio que na decisão do Cuca, predominou a sua convicção quanto ao fato de que "da cartola de RG" não sairia nada. Mas ok, por que então não fez isso nas outras 4 partidas das finais, onde o "craque" somou 360 minutos sem dar um único chute a gol? Por que só agora?
Enfim, creio que tenhamos aí um típico caso de intenções divididas. Talvez 80% convicção, e 20% a divisão da responsabilidade ao ver a vaca caminhar pro brejo.
Não custa lembrar que Cuca tenta se livrar de vez, dessa vez, da fama de técnico azarado.
Mas vamos combinar, com RG no time vai ficar difícil. Eu não me lembro, desde que acompanho futebol de ver um camisa 10 que não dá um chute a gol, não arrisca nenhum "tapa na bola", seja de longe, seja na entrada da área...
Não fazer gol o coloca na condição de um jogador comum na minha opinião, com um talento enorme para dar um passe aqui e outro acolá, mas não chutar a gol faz desse jogador o líder de time da camisa 10 mais medíocre que me lembre de todos os grandes times que disputaram títulos internacionais, como é grande esse time do Atlético.
quarta-feira, 17 de julho de 2013
O problema da saúde no Brasil não é meramente estrutural, como tenta fazer crer o CFM, mas a visão mercantilista que infelizmente ainda prevalece nessa área com a complacência do governo
Texto excepcional pulblicado pelo CEBES com destaque para os principais
pontos. Eu gostaria de dar ênfase a fala de Adib Jatene, que diz que a Saúde
precisa de aporte, de investimento sério, mas isso exige também sacrifícios coisa
que a classe média (boa pra confeccionar placas Padrão FIFA e nariz de
palhaço) nunca esteve disposta a fazer
1 -As multidões de brasileiros
que foram às ruas em todas as cidades exigindo saúde e serviços públicos de
qualidade para nós é a expressão de ser possível iniciar novos pactos sociais,
dentro e fora do setor Saúde, criando efetivas condições para uma mudança nesta
correlação de forças, que privilegie o interesse público ante os
interesses econômicos.
2 -É preciso que as
universidades tenham como missão primeira formar os profissionais de saúde com o
perfil necessário para as necessidades da população brasileira, ou seja, o
trabalho no SUS. Para isso, é fundamental que o ensino seja totalmente
integrado com a Rede de Atenção à Saúde e que sejam rompidos os entraves que
apartam os Hospitais Universitários do SUS;0
3 -o principal problema do SUS não
é a falta de médicos, na verdade mais um dos sintomas do descaso crônico na
implantação do projeto SUS, relegado pelos sucessivos governos
pós-constitucional ao destino de ser um sistema de baixa qualidade para
atendimento da população pobre.
4 -É preciso reafirmar que o principal
problema do SUS é a subordinação do setor da saúde à lógica de mercado que
se expande sufocando o direito social previsto na Constituição. Essa lógica de
mercado trata a saúde – e a doença – como mercadoria e o crescimento desse
mercado como vem ocorrendo no país faz com que a saúde se distancie dos
princípios que orientam o SUS enquanto expressão da saúde como um direito de
cidadania.
5 -O Brasil vive um boom de crescimento do mercado da saúde e
hoje já conta com a presença do grande capital internacional e fundos de
investimentos. Esse boom
expressa a política concreta que vem sendo praticada de promover e conduzir o
setor da saúde ao mercado e se aproveita do resultado da política de inclusão
social pautada pela expansão do consumo, tônica da política econômica dos
últimos anos.
6 -Essa política de ampliação do
consumo associada à omissão, seja por falta de coragem, (do governo acrescento
)ou de tendência na correlação de forças que caracteriza os últimos governos
federais que não enfrentam os interesses dos complexos econômicos da saúde
(indústria farmacêutica, de equipamentos, planos e seguros privados de saúde,
prestadores privados de serviços), e seguem promovendo o crônico subfinanciamento
do SUS, criando as condições ideais para a expansão do mercado da saúde
7- Com a retirada dos incentivos e renúncias
fiscais aos planos e seguros privados de saúde e com o incremento de recursos
advindos dos royalties do Pré-Sal e da Taxação de Grandes Fortunas, é perfeitamente
possível garantir esse patamar mínimo de investimento na saúde dos brasileiros
sem que isso acarrete em desequilíbrio fiscal.
http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/cebes-o-sus-precisa-de-mais-medicos-e-muito-mais.html
A última de Joaquim Barbosa
A garotada do Passe Livre estava certa, não são por R$ 20 centavos...Pra limpar o país dessa cultura PREDATÓRIA de esmerilhamento da coisa pública em benefício pessoal requer um trabalho muito, mas muito árduo.
Segue o texto:
http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/joaquim-barbosa-recebe-da-uerj-mesmo-sem-lecionar
Segue o texto:
http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/joaquim-barbosa-recebe-da-uerj-mesmo-sem-lecionar
Temos que ir as ruas pela Reforma Política
A direita midiática (Globo, Veja..) e partidária (PSDB, DEM..) sustentáculos do Capital, joga pesado pra que isso não aconteça. Sequer querem o Plebiscito o que dirá uma Reforma que mexerá em seus ganhos financeiros e atingirá em cheio o âmago de suas manjadas "armações" público/privado responsáveis pelo atraso nacional
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=MwLRoyKBFys
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=MwLRoyKBFys
Por que a classe média e a mídia não querem melhorar a saúde no Brasil
Preferem fazer coro ao corporativismo dos médicos
Quem presta atenção nos dados globais pode concluir que se aplica ao Brasil uma situação semelhante à que ocorre no debate sobre o plano de saúde de Barack Obama nos Estados Unidos. Claro que há diferenças imensas entre os dois casos. Mas, no plano das ideias políticas, ocorreu, lá, um confronto semelhante ao que se passa aqui.
Comentando o conflito político entre Barack Obama e a oposição republicana, o jornal US Today afirmou em editorial: “Depois de envenenar o debate, os republicanos dizem que o plano está doente.”
O jornal se refere ao comportamento republicano de denunciar o intervencionismo estatal – chamado de fascismo, segundo línguas mais delirantes - para combater a proposta de Obama. Criaram vários problemas para impedir o sucesso do plano nas votações no Congresso e, depois, argumentam que não pode funcionar - por causa dessas modificações.
O veneno destilado no Brasil teve origem na oposição e também envolvia o papel do Estado.
Começou em 2007, na campanha pelo fim da CPMF, taxa que privou a saúde pública de algo como R$ 20 bilhões anuais. (A CPMF arrecadava o dobro disso, mas pelo menos a metade era destinada aos fins devidos).
Mais tarde, quando ficou claro que faltava dinheiro para equipar hospitais e postos de atendimento, para equipamentos de exame e outras benfeitorias, os sábios de plantão lançaram a teoria de que o problema não era falta de dinheiro – mas falta de boa gestão.
Em 2013, seis anos depois do fim da CPMF, quando se verificou que a gestão até pode produzir resultados mas não faz milagres, o debate mudou.
Diante da proposta de contratar milhares de médicos, inclusive no exterior, para levar aos pontos pobres do país, aqueles onde a média da rede pública é menos que 10% da privada, a oposição reclama: cadê os equipamentos? Cadê os hospitais?
É muito veneno, vamos combinar.
íntegra:
http://www.istoe.com.br/colunas-e-blogs/colunista/48_PAULO+MOREIRA+LEITE
Quem presta atenção nos dados globais pode concluir que se aplica ao Brasil uma situação semelhante à que ocorre no debate sobre o plano de saúde de Barack Obama nos Estados Unidos. Claro que há diferenças imensas entre os dois casos. Mas, no plano das ideias políticas, ocorreu, lá, um confronto semelhante ao que se passa aqui.
Comentando o conflito político entre Barack Obama e a oposição republicana, o jornal US Today afirmou em editorial: “Depois de envenenar o debate, os republicanos dizem que o plano está doente.”
O jornal se refere ao comportamento republicano de denunciar o intervencionismo estatal – chamado de fascismo, segundo línguas mais delirantes - para combater a proposta de Obama. Criaram vários problemas para impedir o sucesso do plano nas votações no Congresso e, depois, argumentam que não pode funcionar - por causa dessas modificações.
O veneno destilado no Brasil teve origem na oposição e também envolvia o papel do Estado.
Começou em 2007, na campanha pelo fim da CPMF, taxa que privou a saúde pública de algo como R$ 20 bilhões anuais. (A CPMF arrecadava o dobro disso, mas pelo menos a metade era destinada aos fins devidos).
Mais tarde, quando ficou claro que faltava dinheiro para equipar hospitais e postos de atendimento, para equipamentos de exame e outras benfeitorias, os sábios de plantão lançaram a teoria de que o problema não era falta de dinheiro – mas falta de boa gestão.
Em 2013, seis anos depois do fim da CPMF, quando se verificou que a gestão até pode produzir resultados mas não faz milagres, o debate mudou.
Diante da proposta de contratar milhares de médicos, inclusive no exterior, para levar aos pontos pobres do país, aqueles onde a média da rede pública é menos que 10% da privada, a oposição reclama: cadê os equipamentos? Cadê os hospitais?
É muito veneno, vamos combinar.
íntegra:
http://www.istoe.com.br/colunas-e-blogs/colunista/48_PAULO+MOREIRA+LEITE
Por que a Globo faz o que faz
Por Paulo Nogueira
Segue o trecho da influência no STF:
"A Globo tem excelentes conexões na Justiça. O mais novo integrante do Supremo, Luiz Roberto Barroso, era advogado da organização de lobby da Globo, a Abert.
Num artigo publicado no Globo, Barroso defendeu a reserva de mercado para a mídia brasileira com argumentos engraçados.
Num deles, dizia que seria arriscado uma emissora estrangeira – chinesa, suponho – fazer propaganda, no Brasil, da ideologia de Mao Tsetung.
Em outro, classificava as novelas de patrimônio cultural brasileiro. Não poderíamos arriscar perder esse patrimônio, segundo Barroso.
As relações são sempre renovadas. Recentemente, a Globo empregou o filho de Joaquim Barbosa. Algum tempo antes, como revelou o Diário, JB pagara – quer dizer o erário pagara – as despesas de viagem de uma jornalista do Globo para cobrir uma palestra insignificante sua na Costa Rica.
Uma das vozes mais estridentes em defesa dos interesses dos Marinhos – Merval Pereira – desfilou várias vezes com Ayres Brito, recém-aposentado do Supremo.
O magistrado escreveu o prefácio de um livro de Merval sobre o Mensalão. Na luz do sol. Isso quer dizer que, com o passar dos anos e com a consolidação da impunidade, você já não enxerga coisas como a abjeção de relações promíscuas. Merval e Ayres Brito sorriram para as câmaras como se a aliança entre ambos fosse natural."
continue lendo:
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/por-que-a-globo-faz-o-que-faz/
Segue o trecho da influência no STF:
"A Globo tem excelentes conexões na Justiça. O mais novo integrante do Supremo, Luiz Roberto Barroso, era advogado da organização de lobby da Globo, a Abert.
Num artigo publicado no Globo, Barroso defendeu a reserva de mercado para a mídia brasileira com argumentos engraçados.
Num deles, dizia que seria arriscado uma emissora estrangeira – chinesa, suponho – fazer propaganda, no Brasil, da ideologia de Mao Tsetung.
Em outro, classificava as novelas de patrimônio cultural brasileiro. Não poderíamos arriscar perder esse patrimônio, segundo Barroso.
As relações são sempre renovadas. Recentemente, a Globo empregou o filho de Joaquim Barbosa. Algum tempo antes, como revelou o Diário, JB pagara – quer dizer o erário pagara – as despesas de viagem de uma jornalista do Globo para cobrir uma palestra insignificante sua na Costa Rica.
Uma das vozes mais estridentes em defesa dos interesses dos Marinhos – Merval Pereira – desfilou várias vezes com Ayres Brito, recém-aposentado do Supremo.
O magistrado escreveu o prefácio de um livro de Merval sobre o Mensalão. Na luz do sol. Isso quer dizer que, com o passar dos anos e com a consolidação da impunidade, você já não enxerga coisas como a abjeção de relações promíscuas. Merval e Ayres Brito sorriram para as câmaras como se a aliança entre ambos fosse natural."
continue lendo:
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/por-que-a-globo-faz-o-que-faz/
Organizações Globo e o crime da Baixada Flumimense
Assustador: O escândalo parte a parte
http://altamiroborges.blogspot.com.br/2013/07/historia-em-quadrilhos-de-um-escandalo.html#more
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terça-feira, 16 de julho de 2013
Casamento expõe sociedade fraturada
"...um dos convivas – apontado como parente da noiva – atirou do alto do edifício um cinzeiro de vidro, que feriu a cabeça de um jovem manifestante. Outros convidados lançaram sobre a multidão aviõezinhos feitos com notas de R$ 20. Não poderia haver cena mais representativa da desigualdade que emperra o desenvolvimento da democracia no Brasil. Não faltam motivos para a imprensa e as instituições da República decidirem de uma vez por todas de que lado dessa sociedade fraturada pretendem se colocar."
http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/manifestacao_em_casamento_expoe_sociedade_fraturada
http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/manifestacao_em_casamento_expoe_sociedade_fraturada
segunda-feira, 15 de julho de 2013
Reforma da PM poderia gerar uma sociedade mais humana
Texto obrigatório para os jovens revolucionários da Zona Sul carioca, que no afã de externar sua legítima indignação acabam - de forma egoísta e imatura - colaborando para mais violência e ódio de classe.
Antes a bruta repressão policial contra pobres não incomodava a grande parcela da sociedade, no atual momento em que essa violência se expandiu, o modo de atuar da PM ganhou novos críticos.
“Agora é o grande momento de colocar em pauta a desmilitarização. A PM sempre foi violenta contra os pobres e ninguém nunca se preocupou. Se aparece uma jornalista de um grande jornal com o olho todo detonado, uma violência extremamente grave e que evidentemente não está legitimada, isso choca muito mais que 20 morrendo na favela.”, enfatiza o professor de direito penal da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Túlio Viana.
“É pobre combatendo pobre. O soldado, o cabo, está na ponta de todos os interesses do Estado e também privado, por isso, a morte e a lesão ao inimigo é só mais uma ferramenta de coerção a ser utilizada pelo militarismo”, observa o professor de direito penal da UFMG.
Antes a bruta repressão policial contra pobres não incomodava a grande parcela da sociedade, no atual momento em que essa violência se expandiu, o modo de atuar da PM ganhou novos críticos.
“Agora é o grande momento de colocar em pauta a desmilitarização. A PM sempre foi violenta contra os pobres e ninguém nunca se preocupou. Se aparece uma jornalista de um grande jornal com o olho todo detonado, uma violência extremamente grave e que evidentemente não está legitimada, isso choca muito mais que 20 morrendo na favela.”, enfatiza o professor de direito penal da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Túlio Viana.
“É pobre combatendo pobre. O soldado, o cabo, está na ponta de todos os interesses do Estado e também privado, por isso, a morte e a lesão ao inimigo é só mais uma ferramenta de coerção a ser utilizada pelo militarismo”, observa o professor de direito penal da UFMG.
FHC colaborou com CIA em espionagem no Brasil
Serviço de espionagem americano grampeou o Itamaraty com a anuência do ex-presidente.
Ps: Numa época em que ministro das relações exteriores tirava sapatos em aeroporto nos EUA.
Vídeo imperdível no jornalista Bob Fernandes, conta como FHC e seu Ministro da Justiça (pra quem não lembra) Renan Calheiros diziam não saber de nada..
http://www.youtube.com/watch?v=aPV0kebN8o4
Ps: Numa época em que ministro das relações exteriores tirava sapatos em aeroporto nos EUA.
Vídeo imperdível no jornalista Bob Fernandes, conta como FHC e seu Ministro da Justiça (pra quem não lembra) Renan Calheiros diziam não saber de nada..
http://www.youtube.com/watch?v=aPV0kebN8o4
A feroz campanha da Globo contra o plebiscito
Elio Gáspari , Eugenio Bucci e Merval Pereira manifestaram-se recentemente contrários à proposta de plebiscito formulada pelo governo Dilma. Para eles, a iniciativa de reformar a estrutura política do país não guarda qualquer aderência com as inquietações recentes expressas nas ruas.
Alckmin, Aécio, Ronaldo Caiado, Serra e Gilmar Mendes, entre outros, pensam assim também. A palavra plebiscito costuma provocar urticária na sensível epiderme conservadora por conta do recorte político claramente embutido em sua etimologia. Ela é formada pela junção de dois termos latinos (plebs e scitum) que podem ser traduzidos como o ‘decreto da plebe’, a ordenação social definida por ela, digamos assim.
http://www.cartamaior.com.br/templates/index.cfm
Alckmin, Aécio, Ronaldo Caiado, Serra e Gilmar Mendes, entre outros, pensam assim também. A palavra plebiscito costuma provocar urticária na sensível epiderme conservadora por conta do recorte político claramente embutido em sua etimologia. Ela é formada pela junção de dois termos latinos (plebs e scitum) que podem ser traduzidos como o ‘decreto da plebe’, a ordenação social definida por ela, digamos assim.
http://www.cartamaior.com.br/templates/index.cfm
Quando ministro do supremo marca presença na farra dos Baratas...
...constrangimento é a única arma do povo!
http://www.viomundo.com.br/humor/hildegard-angel-de-sandalias-vermelhas-ouvindo-latino.html
http://www.viomundo.com.br/humor/hildegard-angel-de-sandalias-vermelhas-ouvindo-latino.html
quinta-feira, 11 de julho de 2013
Dia de Manifestação das forças progressistas já é sabotado (como sempre foi) pela mídia direitista
Estão vendo, é o que eu falei lá atrás, quando tudo começou. Protesto da direita, aquele que pode abalar o governo ganha ampla cobertura entra pela novela das 8 e vira até "big brother" na Globo...já o da esquerda, é assim: volta a atrapalhar o tráfego e bloquear as estradas, como sempre foi.
Tudo como dantes no quartel do Marquês de Abrantes...E Viva o Brasil!!!
Vamos pera rua, mesmo sem a simpatia da mídia empresarial, da elite e da classe média em geral.
http://www.viomundo.com.br/denuncias/midia-patronal-foca-em-multidoes-que-bloqueiam-tudo.html
Tudo como dantes no quartel do Marquês de Abrantes...E Viva o Brasil!!!
Vamos pera rua, mesmo sem a simpatia da mídia empresarial, da elite e da classe média em geral.
http://www.viomundo.com.br/denuncias/midia-patronal-foca-em-multidoes-que-bloqueiam-tudo.html
quarta-feira, 10 de julho de 2013
11 de Jullho: Dia nacional de mobilização da classe trabalhadora
“Sem sindicato, sem organização e luta social, não há democracia. Queremos avançar e também defender os direitos já conquistados”
(Rafael Marques, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC)
Centrais sindicais reafirmam pauta trabalhista e pedem a todos que forem as ruas pra não aceitar as provocações da direita, que tenta capitalizar o movimento no Facebook.
As máscaras do personagem inglês, os gritos moralistas, os panos verde e amarelos e os narizes de palhaço irão se perder no mar de gente que a esquerda vai colocar nas grandes cidades de todo o país.
Vamos dar uma linda demonstração da força do povo trabalhador e dos movimentos sociais e progressistas. Os carros de som, as lideranças ditando a marcha e o tremular das bandeiras vermelhas, amarelas e pretas simbolizando a luta de sempre.
Todos juntos, unidos em prol de um Brasil melhor.
Viva a democracia!
http://www.viomundo.com.br/denuncias/centrais-criticam-paulo-bernardo-antes-de-ir-as-ruas-atos-contra-projeto-de-sandro-mabel-em-todo-o-brasil.html
(Rafael Marques, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC)
Centrais sindicais reafirmam pauta trabalhista e pedem a todos que forem as ruas pra não aceitar as provocações da direita, que tenta capitalizar o movimento no Facebook.
As máscaras do personagem inglês, os gritos moralistas, os panos verde e amarelos e os narizes de palhaço irão se perder no mar de gente que a esquerda vai colocar nas grandes cidades de todo o país.
Vamos dar uma linda demonstração da força do povo trabalhador e dos movimentos sociais e progressistas. Os carros de som, as lideranças ditando a marcha e o tremular das bandeiras vermelhas, amarelas e pretas simbolizando a luta de sempre.
Todos juntos, unidos em prol de um Brasil melhor.
Viva a democracia!
http://www.viomundo.com.br/denuncias/centrais-criticam-paulo-bernardo-antes-de-ir-as-ruas-atos-contra-projeto-de-sandro-mabel-em-todo-o-brasil.html
Ainda tenho a esperança de viver num país onde um dia verei os ministros do STF enfrentando as chantagens sujas da mídia em nome da Constituição e da Justiça
Foi o ministro Gilmar Mendes, o mesmo que soltou o banqueiro/bandido Daniel Dantas, que concedeu o
Habeas corpus a funcionária da Receita responsável pelo sumiço no processo
do crime bilionário da Globo que solapou escandalosamente a democracia brasileira nos últimos 11 anos.
Eu poderia me estender ainda ao ex-ministro Ayres Britto, que prefaciou o livro do Merval Pereira, ou mesmo do uso do dinheiro público de Joaquim Barbosa para voos ao lado de jornalista global e direto pra pedido de emprego a seu filho no camarote do "golden boy "da emissora.
Poderia sim, mas confesso que me dá nojo, me entristece, me dá vergonha de viver num país como o nosso, onde o público e o privado se misturam até no Poder Judiciário, meu Deus!_ Com um Supremo Tribunal tão corrupto moralmente como esse, prefiro então fazer a pergunta que não quer calar nesse momento:
Eu poderia me estender ainda ao ex-ministro Ayres Britto, que prefaciou o livro do Merval Pereira, ou mesmo do uso do dinheiro público de Joaquim Barbosa para voos ao lado de jornalista global e direto pra pedido de emprego a seu filho no camarote do "golden boy "da emissora.
Poderia sim, mas confesso que me dá nojo, me entristece, me dá vergonha de viver num país como o nosso, onde o público e o privado se misturam até no Poder Judiciário, meu Deus!_ Com um Supremo Tribunal tão corrupto moralmente como esse, prefiro então fazer a pergunta que não quer calar nesse momento:
A pergunta que não quer calar é a seguinte: Por que o Ministério
Público Federal engavetou esse pedido contra a Organização e tornou-se conivente dessa ação
criminosa? O mesmo MPF que, liderado por Gurgel e com apoio da Globo, fez a
população brasileira acreditar que a aprovação da PEC 37 (só rindo dos inocentes que foram as ruas) iria favorecer a
corrupção no Brasil.
Deve sim o MPF, uma resposta à população brasileira sobre o porquê não
investiga a Rede Globo.
Segue o texto no Brasil de fato:
“(...)
a ficha criminal da Globo vai muito além dessas estripulias em paraísos
fiscais. A Globo cometeu crimes históricos contra o Brasil. Lutou contra a
criação da Petrobras. Fez parte do golpe que levou ao suicídio de Vargas.
Consolidou-se financeiramente, com dinheiro estrangeiro de um lado, e de
golpistas internos, de outro, sobre o cadáver da nossa democracia”.
Parece, agora, que a Globo realmente chegou no STF. Infelizmente não para sentar no banco dos réus.
terça-feira, 9 de julho de 2013
A beleza sublime da concepção
O direito a vida é garantido no artigo 5 da Constituição Federal. Vejam o momento onde tudo começa
http://www.youtube.com/watch?v=mg9son8HQXc&feature=player_embedded
http://www.youtube.com/watch?v=mg9son8HQXc&feature=player_embedded
A estranha relação do Ministério Público com a Globo
Quem seguiu sem nem pestanejar os ditames da mídia e foi clamar nas ruas contra a PEC37, deveria agora cobrar do MP explicações públicas dobre o sumiço absurdo, inaceitável, do processo contra a Globo. Que país é esse?!
http://www.rodrigovianna.com.br/palavra-minha/a-quem-interessava-sumir-com-processo-da-globo-por-que-ministerio-publico-nao-deu-publicidade-ao-caso.html#more-20671
http://www.rodrigovianna.com.br/palavra-minha/a-quem-interessava-sumir-com-processo-da-globo-por-que-ministerio-publico-nao-deu-publicidade-ao-caso.html#more-20671
O extremismo médico é abraçado pela mídia
"É absurdo negar que a simples presença de um médico numa localidade onde não existe um único profissional de saúde já faça uma diferença decisiva, como reconhece qualquer cidadão que já andou pelo interior do país"
http://www.istoe.com.br/colunas-e-blogs/coluna/paginar/313470_O+EXTREMISMO+DOS+DOUTORES/3
http://www.istoe.com.br/colunas-e-blogs/coluna/paginar/313470_O+EXTREMISMO+DOS+DOUTORES/3
O papel de responsabilidade do cidadão nesse momento histórico
As pessoas, a partir de agora deveriam tomar muito cuidado com as coisas que andam dizendo nesse momento crucial da nossa História . Em 1964, os gritos conservadores da classe média contra a corrupção e a "ameaça comunista", manipulada pela imprensa, contribuiu para levar o Brasil a duas décadas de uma sombria ditadura que torturou e matou demais nos subterrâneos desse país afora
"Fora partido", "bolsa-esmola", "fora médicos de fora", corporativismo elitista, o ódio irracional a classe política, a rejeição ao saber popular, o horror as políticas compensatórias de inclusão das minorias, o medo irracional da inflação, o nacionalismo xenófobo e perigoso que emerge ...etc. Todas essas bandeiras reacionárias levantadas pela velha mídia, e o crescente processo de alienação da vida pública nacional, fizeram a cabeça das pessoas e acirraram, nos últimos anos, o chamado ´ódio de classe". Que agora fica evidente.
A pesquisa da antropóloga, relatada abaixo, mostra como essas reivindicações conservadoras podem servir de suporte para grupos fascistas bem organizados sem que as pessoas (inocentes úteis?) nem se deem conta disso. A dona de casa, a filhinha do papai, o jovem descolado e o burguês engravatado na Rio Branco ou na Paulista, ao proferirem os mantras que ouviram durante uma década desde que a nossa mídia avocou pra si a liderança da direita nacional, a partir de agora podem estar assumindo um lado que mais tarde (pelo menos uma boa parte ainda quero acreditar) se arrependeriam muito.
O momento é delicadíssimo. A nação está chacoalhada por todos os lados e sem unidade. De um lado a direita midiático-partidária, somada a uma classe média assombrada que lhes serve de "garganta de aluguel" nas ruas e os grupos fascistas que vão na linha de frente abrindo o caminho com violência; de outro lado, a classe trabalhadora, os movimentos sociais organizados e a periferia das cidades exigindo que sua agenda também seja ouvida e, no meio disso tudo, um governo titubeante que abusou no flerte com o conservadorismo e que agora acusa o golpe do "fogo amigo" de partidos mercenários e ministros traidores que finalmente mostram a sua cara.
O "gigante multi ideologizado" se esfarelou e agora, como em todas as lutas sociais da história da humanidade, só existem dois blocos muito bem definidos. Daqui pra frente, que cada um se informe exaustivamente sobre as bandeiras que irá defender nas ruas, pra saber exatamente o lado do terreno que está pisando. Se eu pudesse diria as pessoas: Ao sair de casa, observe atentamente a direção que tomará. A fase do "contra tudo isso que tá aí" já ficou no passado. A partir de agora, uma vez na rua, mesmo que não saiba, você estará lutando do lado que escolheu lutar. E na vida, como na famosa frase do filme "Onde os fracos não tem vez", é assim: Pra cada escolha, um preço.
O capital está gritando, a disputa pelo poder é, como sabemos, ferocíssima e nesse momento que se abre, passa longe, mas muito longe dos narizes pintados de palhaço. Acabou a inocência e o "mas eu não sabia". No atual cenário, não há mais espaço para "brincar" de ir a rua com o mapa que a Globo preparou nas mãos. É chegada a hora do cidadão que de fato pretende ser ouvido assumir a sua reponsabilidade pelos destinos da nação.
* * *
*Segue um fragmento da entrevista com a antropóloga Adriana Dias e matéria completa da Carta Capital. Nela é possível perceber que a materialização nas ruas da ideologia fascista quando encontra respaldo numa classe média confusa e amedrontada por veículos sensacionalistas pode resultar numa química pronta pra explodir!
"Enquanto agrediam seus alvos, a multidão ao redor aplaudia e gritava “fora partidos, fora partidos”. Para a antropóloga Adriana Dias, que pesquisa há mais de 10 anos a atuação dos movimentos neonazistas no Brasil e já foi diversas vezes ameaçada de morte por seus integrantes, não resta a menor dúvida sobre quem eram esses jovens violentos e quais eram suas motivações.
"Nessas manifestações as pessoas têm ido às ruas para expor suas insatisfações, fazendo reivindicações que não são mensuráveis e de um fundo conservador muito forte"
Carta Capital: Em sua pesquisa, o que mais chamou a atenção?
AD: A quantidade de ódio, a idolatria ao ódio. A ideia de achar que ele estrutura a personalidade. Eu, que tenho uma formação humanista, posso dizer que fiquei chocada com isso. Outro aspecto é a crença na noção de sangue que ultrapassaria a substancialidade.
O antídoto para "doença" de Joaquim Barbosa
Democracia digital aproxima o povo dos homens públicos e pode acabar com privilégios e a corrupção moral e ética nas altas camadas do poder.
http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/as-redes-sociais-e-o-fim-da-hipocrisia
http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/as-redes-sociais-e-o-fim-da-hipocrisia
segunda-feira, 8 de julho de 2013
Globo pode cair como Capone
Na quarta-feira, 10 h, na porta do Ministério Público haverá uma manifestação para exigir a investigação contra a Organização Familiar do Jardim Botânico. Afinal o MP não está agora "cheio de si" agora com a derrubada da PEC 37, pelo "povo nas ruas"? Aliás, sobre o povo nas ruas o artigo do Leonardo Boff é imprescindível, mostrando como a Globo e a Veja manipularam direitinho a classe média impondo-lhe, 24 hs por dia, a sua agenda conservadora e golpista para derrubar o governo.
A reportagem do Rodrigo Vianna (de Globo ele entende) deve ser lida com calma, e é estarrecedora, pois mostra um pouco dos meandros do poder dessa pessoas, sem dúvida o maior "grupo" da história do país.
Centrais sindicais convocam o povo para a grande manifestação da classe trabalhadora.
E alerta: Direita já se manifesta nas redes sociais onde, além de reivindicar o ato convocatório, ameaça usar de violência contra sindicados, partidos e movimentos sociais.
http://altamiroborges.blogspot.com.br/2013/07/entrevista-com-lideres-das-centrais.html
http://altamiroborges.blogspot.com.br/2013/07/entrevista-com-lideres-das-centrais.html
Leonardo Boff: Contra o golpe da direita, apoio incondicional a presidente.
"É notório que a direita brasileira especialmente aquela articulação de forças que sempre ocupou o poder de Estado e o tratou como propriedade privada, apoiada pela mídia conservadora e familiar, estão se aproveitando das manifestações massivas nas ruas para manipular esta energia a seu favor. A estratégia e fazer sangrar mais e mais a Presidenta Dilma e desmoralizar o PT e assim criar uma atmosfera que lhes permite voltar ao lugar que por via democrática perderam."
http://leonardoboff.wordpress.com/2013/07/07/contra-as-tramoias-da-direita-sustentar-a-dilma-roussef/
http://leonardoboff.wordpress.com/2013/07/07/contra-as-tramoias-da-direita-sustentar-a-dilma-roussef/
quinta-feira, 4 de julho de 2013
Não dá para fazer copa sem negros e pobres nos estádios!
É isso aí Gil! E eu acrescento: Em cima do sofrimento de famílias removidas de seus lares.
http://odia.ig.com.br/diversao/2013-07-04/gilberto-gil-nao-da-para-fazer-a-copa-sem-negros-e-pobres-nos-estadios.html
http://odia.ig.com.br/diversao/2013-07-04/gilberto-gil-nao-da-para-fazer-a-copa-sem-negros-e-pobres-nos-estadios.html
Bolsa Família rompe a cultura da resignação a despeito do preconceito da elite nacional
Excelente entrevista com a socióloga diretora da pesquisa nacional e autora, junto com o filósofo italiano Alessandro Pinzani, do livro "Vozes do Bolsa Família, que será lançado hoje em SP.
Muito boa a entrevista . Acho que ela toca num ponto fundamental, que atravanca o nosso progresso, que é o preconceito, a ignorância e a crueldade da elite brasileira.
principais trechos:
O que a surpreendeu na sua pesquisa?
"A elite brasileira ignora o seu país e vai ficando dura, insensível. Sente aquele povo como sendo uma sub-humanidade. Imaginam que essas pessoas são idiotas. Por R$ 5 por mês eles compram uma parabólica usada. Cheguei uma vez numa casa e eles estavam vendo TV Senado. Perguntei o motivo. A resposta: 'A gente gosta porque tem alguma coisa para aprender'."
" Elas gostariam de ter emprego, salário, carteira assinada,
férias, direitos. Há também uma pressão social. Ouvem dizer que estão
acomodadas. Uma pesquisa feita em Itaboraí, no Rio de Janeiro, diz que lá elas
têm vergonha de ter o cartão. São vistas como pobres coitadas que dependem do
governo para viver, que são incapazes, vagabundas. Como em "Ralé", de
Máximo Gorki, os pobres repetem a ideologia da elite. A miséria é muito dura"
"As pessoas quando saem desse nível de pobreza não se
transformam só em consumidores. A gente se engana. Uma pesquisadora sobre o
programa Luz para Todos, no Vale do Jequitinhonha, perguntou para um senhor o
que mais o tinha impactado com a chegada da luz. A pesquisadora, com seu
preconceito de classe média, já estava pronta para escrever: fui comprar uma
televisão. Mas o senhor disse: 'A coisa que mais me impactou foi ver pela
primeira vez o rosto dos meus filhos dormindo; eu nunca tinha visto'. Essa delicadeza...
a gente se surpreende muito."
Sem dúvida nenhuma essa ideologia separatista é alimentada por nossa mídia diariamente.
Tive, em aula inaugural com Min. do Desenvolvimento Social, a oportunidade de ver como é um programa bem amarrado com bons mecanismos de controle, ao contrário do que a mídia insiste em mostrar, e ainda com "portas de saída" (fundamental num programa social sério ainda mais dessa magnitude) e que a nossa mídia, por leviandade, nem toca, para acirrar propositalmente ainda mais o ódio de classe nas pessoas.
Há distorções aqui e ali? Evidente que sim. Mas muitas vezes decorrem de problemas estruturais nossos, principalmente na área de educação e tb na própria cultura tão introjetada do servilismo que a socióloga destaca. Mas o mais importante é que isso está sendo rompido.
Fico muito feliz de viver num país, onde pela primeira vez esse ciclo perverso está sendo quebrado. Hoje, 10 anos depois, somos um Brasil diferente, menos desigual, milhares de famílias foram incorporadas, estão vendo nascer, mesmo que timidamente, a sua dignidade, e o mais importante pra mim: Pessoas deixaram de morrer de fome no Brasil. O índices somalianos de morte por desnutrição infantil reduziram drasticamente nos bolsões do interior da Bahia ao Maranhão. São crianças que deixaram de morrer de fome.
Se tivéssemos uma mídia mais plural e uma elite um pouquinho só menos egoísta, tenho certeza que os avanços seriam ainda muito maiores. Vide agora, a grita dos nossos doutores, que jamais pisaram nas ruas para exigir melhores condições no interior do país, mas que agora na iminência da vinda de médicos cubanos (chamados preconceituosamente de "escória" pelo presidente do CFM), mesmo em locais onde o governo fez prova e não houve sequer 1 inscrito, mesmo assim, eles preferem se valer do corporativismo cego para serem contra a iniciativa, mesmo que para isso pessoas miseráveis que precisam não recebam o atendimento e venham até a morrer.
Por fim, lendo as considerações sobre essa pesquisa, não tenho como não deixar de lembrar do artigo do Ali Kamel no editorial de O GLOBO, onde chama o programa pejorativamente de Bolsa-Eletrodomésticos. Nesse artigo, o nosso "Gilberto Freire do Jardim Botânico", que, para justificar o programa de cotas (hoje também comprovadamente bem sucedido em pesquisas por desempenho) publicou aquele livro para provar que não somos racistas, esse mesmo senhor, diretor geral dessa empresa que hoje deve 1 bilhão de reais a nação, grana "retirada" da saúde e da educação, mas esse mesmo homem, teve a desumanidade de escrever que em sua pesquisa numa cidadezinha na Bahia, pessoas estavam comprando sanduicheiras e liquidificadores no lugar de comida.
Agora você vê: É essa a contribuição que o jornal traz para o debate público?!! É isso que será repetido pelos seus pares de classe...Para esse sujeito (e infelizmente para muitos) o pobre não tem sequer o direito de bater um leite com chocolate pro seu filho.
Há inúmeros estudos que comprovam que o atraso nacional foi fruto tb da contribuição decisiva das nossas elites. E esse senhor e todos aqueles que ele influencia e que espumam pela boca pra falar é bola isso e bolsa aquilo, são essas pessoas pra mim que dão diariamente sua contribuição para que o Brasil permaneça preso nessa mesma lógica de sofrimento.
Mas não vão conseguir, vendo uma pesquisa como essa (mais uma pra contrastar com a opinião deles) me enche de esperança nesse povo que é bom, só precisa de mais e mais e mais oportunidade. O primeiro passo já foi dado o de resgatá-los da morte indigna e tirá-los da invisibilidade, agora é preciso que o país avance em outras áreas, principalmente educação, como diria o senador Cristóvão Buarque, UMA REVOLUÇÃO NA EDUCAÇÃO: tanto para os pobres para se tornarem cada vez mais independentes, quanto para os ricos, para saírem da obtusidade e da ignorância, e deixarem de passar vergonha, ao repetirem por aí, sem refletir, tudo aquilo que leem no Globo e na Veja.
"Quando vi a alegria
que sentiam de poder partilhar uma comida que era deles, que não tinha sido
pedida. Não tinham passado pela humilhação de pedi-la; foram lá e compraram.
Crianças que comeram macarrão com salsicha pela primeira vez. É muito
preconceituoso dizer que só querem consumir. A distância entre nós é tão grande
que a gente não pode imaginar. A carência lá é tão absurda."
"O cadastro único é muito bem feito. Foi uma ação de Estado
que enfraqueceu o coronelismo. Elas aprenderam a usar o 0800 e vão para o
telefone público ligar para reclamar. Essa ideia de que é uma massa passiva de
imbecis que não reagem é preconceito puro.""A elite brasileira ignora o seu país e vai ficando dura, insensível. Sente aquele povo como sendo uma sub-humanidade. Imaginam que essas pessoas são idiotas. Por R$ 5 por mês eles compram uma parabólica usada. Cheguei uma vez numa casa e eles estavam vendo TV Senado. Perguntei o motivo. A resposta: 'A gente gosta porque tem alguma coisa para aprender'."
Professora de teoria da cidadania na Unicamp, Rego defende
que o Bolsa Família "é o início de uma democratização real" do país.
Nesta entrevista, ela fala dos boatos que sacudiram o programa recentemente e
dos preconceitos que cercam a iniciativa: "Nossa elite é muito cruel",
afirma.
"Tem uma crueldade no modo como as pessoas falam dos pobres.
Daí aparecem os adolescentes que esfaqueiam mendigos e queimam índios. Há uma
crueldade social, uma sociedade com desigualdades tão profundas e tão antigas.
Não se olha o outro como um concidadão, mas como se fosse uma espécie de
sub-humanidade. Certamente essa crueldade vem da escravidão. Nenhum país tem
mais de três séculos de escravidão impunemente. "
"Ocorreram transformações nelas mesmas. De repente se ganha
uma certa dignidade na vida, algo que nunca se teve, que é a regularidade de
uma renda. Se ganha uma segurança maior e respeitabilidade. Houve também um
impacto econômico e comercial muito grande. Elas são boas pagadoras e
aprenderam a gerir o dinheiro após dez anos de experiência. Não acho que
resolveu o problema. Mas é o início de uma democratização real, da
democratização da democracia brasileira. É inaceitável uma pessoa se considerar
um democrata e achar que não tenha nada a ver com um concidadão que esteja ali
caído na rua. Essa é uma questão pública da maior importância.
Isso é histórico. A elite brasileira acha que o Estado é
para ela, que não pode ter esse negócio de dar dinheiro para pobre. "
"A cultura da resignação foi rompida pelo Bolsa Família: a
vida pode ser diferente, não é uma repetição. Aparece uma coisa nova: é
possível e é bom ter uma renda regular. É possível ter outra vida, não preciso
ver meus filhos morrerem de fome, como minha mãe e minha vó viam. Esse
sentimento de que o Brasil está vivendo uma coisa nova é muito real. Hoje se
encontram negras médicas, dentistas, por causa do ProUni (Universidade para
Todos). Depois de dez anos, o Bolsa Família tem mostrado que é possível
melhorar de vida, aprender coisas novas. Não tem mais o 'Fabiano' [personagem
de "Vidas Secas"], a vida não é tão seca mais."
quarta-feira, 3 de julho de 2013
OAB: Sem mobilização e luta popular, não haverá plebiscito sobre a reforma política
"Os mesmos que na mídia clamam pelo atendimento de todas as reivindicações
populares e já agora são contra o plebiscito. O povo que está nas ruas pode
reivindicar tudo, menos decidir sobre o poder político, sobre aquilo que ele
tem soberania natural, sobre sua Constituição e sobre como eleger o Poder
Legislativo, o poder dos poderes. "
"Querem usar o povo que está nas ruas para seus objetivos políticos, eleitorais, como massa de manobra para fazer oposição ao governo Dilma, para tirar do poder o PT, para pôr fim às políticas e aos programas sociais, de distribuição de renda, de defesa do Brasil. Democracia só quando é para atender os interesses que representam, da elite. Quando o povo quer participar e decidir, não vale. "
É preciso lembrar ao povo como governaram o Brasil os que hoje cinicamente
atacam o governo Dilma, o PT e o ex-presidente Lula. Lembrar os anos FHC, o
desemprego, com o país quebrado duas vezes, a privataria, o escândalo da
reeleição – com a qual agora querem acabar –, o câmbio fixo que arruinou nossa
indústria, os juros altos (de 27,5% reais ao ano) que dobraram a nossa dívida interna,
que agora nos custa 5% do PIB, que falta na educação e na saúde, nos
investimentos em inovação e tecnologia, em saneamento e mobilidade urbana.
É preciso lembrar que éramos um país endividado, quebrado, devendo para o FMI, de pires na mão e sem autoestima e prestígio internacional. Sem presença e liderança no mundo. (conversa afiada)
Leia o texto da OAB:
"Querem usar o povo que está nas ruas para seus objetivos políticos, eleitorais, como massa de manobra para fazer oposição ao governo Dilma, para tirar do poder o PT, para pôr fim às políticas e aos programas sociais, de distribuição de renda, de defesa do Brasil. Democracia só quando é para atender os interesses que representam, da elite. Quando o povo quer participar e decidir, não vale. "
É preciso lembrar que éramos um país endividado, quebrado, devendo para o FMI, de pires na mão e sem autoestima e prestígio internacional. Sem presença e liderança no mundo. (conversa afiada)
Leia o texto da OAB:
ABSURDO: OEA exige uma retratação a altura do desrespeito ao presidente boliviano
http://www.rodrigovianna.com.br/geral/oea-cobra-explicacoes-sobre-proibicao-a-aviao-de-evo-morales.html#more-20482
Nota oficial
da presidente Dilma Roussef marca posição do Brasil a favor da integração da AL.
Jean Wyllis declara apoio a Dilma e pede financiamento público de campanha
Quero expressar o que eu gostaria de ter falado com a presidenta no encontro
do qual o meu partido, o PSOL, decidiu não participar.
Na minha opinião, o primeiro
passo dessa reforma deve ser o financiamento público exclusivo das campanhas. A
democracia nunca será realmente eficaz se um candidato honesto só pode ter uma
campanha pobre (e, portanto, não pode levar suas propostas à maioria da
população) e um candidato apoiado pelas grandes empresas e corporações pode
fazer uma campanha milionária, para depois favorecer, no governo, as empresas
que o apoiaram.
A corrupção, muitas vezes, começa na campanha, quando o candidato aceita dinheiro de tal o qual empresário com interesses que dependem do cargo para o qual concorrem.
Precisamos terminar com as legendas de aluguel que se usam apenas para somar minutos de tempo de TV e permitem que um monte de pilantras cheguem ao Congresso e aos ministérios em troca disso. Para isso, precisamos democratizar o tempo de TV, com regras que não favoreçam esse tipo de especulação desonesta.
A corrupção, muitas vezes, começa na campanha, quando o candidato aceita dinheiro de tal o qual empresário com interesses que dependem do cargo para o qual concorrem.
Precisamos terminar com as legendas de aluguel que se usam apenas para somar minutos de tempo de TV e permitem que um monte de pilantras cheguem ao Congresso e aos ministérios em troca disso. Para isso, precisamos democratizar o tempo de TV, com regras que não favoreçam esse tipo de especulação desonesta.
O atual momento (opinião do blog)
“Que querem? Passeatas de doutores,
filósofos ou apenas militantes ativos? Um novo ator subiu ao palco e quer papel
relevante”
Não é mole não! Mas agora, creio que nesse segundo momento, como em todo e qualquer arranjo do jogo democrático, a correlação de forças está mais do que dada, a meu ver escancarada: De um lado a mídia oficial aterrorizando e manipulando a classe média até a medula, como sempre, e tentando agora “ganhar” essa juventude pra fazer coro as suas ideias conservadoras (como fez com seus pais durante anos); e de um outro a mídia alternativa, com os blogues, sites e palavras do cidadão comum que vive o cotidiano político e social do Brasil e hoje pode se expressar, participar também e influir (mesmo que ainda infimamente) da/na formação da opinião pública. A mídia é mais poderosa e tem (por enquanto, quero crer) o Facebook, predominantemente a seu lado.
(Celso Vicenzi)
Concordo com o
autor, e tenho dito a mesma coisa. Baixada a poeira, ficou claro a tentativa de
cooptação, pela direita midiática, de uma massa de jovens compreensivelmente
desiludidos e alienados da vida política nacional. Assim como também está claro
que o momento agora é de disputar espaço com a ideologia dessa mesma
mídia que ainda influencia muito, vide o volume de lixo ideológico vindo de
lá, que entope o Facebook quase
interditando uma reflexão sensata e proveitosa naquele espaço.Não é mole não! Mas agora, creio que nesse segundo momento, como em todo e qualquer arranjo do jogo democrático, a correlação de forças está mais do que dada, a meu ver escancarada: De um lado a mídia oficial aterrorizando e manipulando a classe média até a medula, como sempre, e tentando agora “ganhar” essa juventude pra fazer coro as suas ideias conservadoras (como fez com seus pais durante anos); e de um outro a mídia alternativa, com os blogues, sites e palavras do cidadão comum que vive o cotidiano político e social do Brasil e hoje pode se expressar, participar também e influir (mesmo que ainda infimamente) da/na formação da opinião pública. A mídia é mais poderosa e tem (por enquanto, quero crer) o Facebook, predominantemente a seu lado.
Mas o outro lado
agora tem, além do trabalho árduo e reflexivo de sempre, as ruas. A direita e
uma boa parcela da sociedade que a ela fez coro, foi pras ruas, muito mais num
impulso do que propriamente por convicções, e já tratou de se retirar e voltar
a sua "ilha", seu mundo privado e restrito. A rua agora tem sido
palco quase que diário de ações pontuais muito bem definidas, onde tem
prevalecido indubitavelmente a agenda progressista - contra as remoções, pela
desmilitarização da PM, pela democratização dos meios de comunicação, com as
velhas bandeiras e os novos atores que chegam pra arejar e somar.
Ânimos
renovados! Vamos a luta nas ruas, cientes de que agora acabou a cobertura e o
"Big Brother de meio de ano". É a velha luta de sempre, mas com a força e a vibração dessa gente
nova que quer de fato mudar o Brasil.
Vale a pena o
texto:
"Apesar das
tentativas de captura pela mídia, e das ações de grupos sectários e
extremistas, o que se viu nas ruas, além da luta pelo passe livre ou pela
diminuição do preço das passagens urbanas, foram (mesmo de maneira
desinformada, acrescento) reivindicações por melhores serviços públicos. "
"Em todas
as passeatas, fez-se presente algo preocupante, mas compreensível: a descrença
na representação política, que ficou clara na recusa às bandeiras de
agremiações partidárias. Um gesto de alienação e de incompreensão sobre o que é
e como funciona uma democracia. Vulnerável, portanto, ao assédio de uma direita
raivosa que tem saudades da ditadura."
"Mas é
preciso ir com calma, para separar ingênuos de militantes fascistas. Como não
entender que há um enorme desencanto com a política e com os políticos? Se até
entre alguns militantes politizados havia essa desilusão, por que não haveria
também entre os mais alienados? Mais do que impor rótulos, é preciso
compreender e dialogar com esse público. Porque, além de ir às ruas, irão às
cabines de votação, escolher o destino político do país."
"O que
parece mais provável é que boa parte dos meios de comunicação e setores mais
conservadores procurem canalizar os protestos em direção apenas ao Palácio do
Planalto, na tentativa de causar o maior desgaste possível, com vistas às
eleições de 2014. É uma aposta arriscada. Principalmente para a mídia, que
perde cada vez mais credibilidade quando se comporta como partido
político"
Ocupe a Rede Globo!
É hoje, chegou o dia!
R. Von Martius, 22 - Jardim Botânico - RJ
|
17:00 - Protocolaremos na Globo o documento da Receita Federal que comprova a sonegação da Globo. 17:30 - Início da atividade cultural e do "lacre" na TV Globo 18:00 - Início da Assembleia Temática "Democratização da Mídia" Durante a assembleia recolheremos assinaturas do abaixo-assinado da Lei da Mídia Democrática. Organização: FALE-Rio / FNDC Cidadania Sim! Pig Nunca mais. Barão de Itararé RioBlogProg UEE-RJ DCE UFF / DCE FACHA / DCE UNIRIO / DCE UEZO / DCE PUC-Rio / DCE UFRRJ CUT / CTB |
terça-feira, 2 de julho de 2013
Plebiscito: Aos manifestantes que foram as ruas, um recado pertinente
"..Você que foi para ruas
fazer protesto em busca de democracia popular, a presidenta apresentou o
instrumento mais adequado, o plebiscito. Por meio de plebiscito é possível
mudar toda ordem vigente, só que ao invés de exercitamos a democracia
representativa, mediante nossos congressistas que ajudamos eleger, os
substituímos e nós mesmos decidimos as questões formuladas. Como você estava
dizendo nas ruas que político não presta, o plebiscito é sim seu instrumento.
Defenda-o. Agora os mesmos de sempre, que no começo eram contra os protestos, taxando as manifestações de vandalismo, para depois apoiar e novamente, se posicionar contra, à medida que tira o seu direito de diretamente escolher o sistema político de sua preferência e o tipo de financiamento de campanha, se com dinheiro de empresas privadas, o grosso de empreiteiras, ou financiamento público, estão articulando para que o plebiscito não aconteça. (A saber: Globo, Veja, Estadão, Folha e Aécio Neves) Não querem democracia popular. Eles têm medo de democracia popular.
Volte para ruas exigir plebiscito. Do contrário suas manifestações não valeram de nada, vão ser todas boicotadas pelo congresso sob o tom macabro desses colunistas de jornais que estão a soldo de seus patrões defendendo tudo que é de interesse contra o povo..."(Comentário no Nassif)
Defenda-o. Agora os mesmos de sempre, que no começo eram contra os protestos, taxando as manifestações de vandalismo, para depois apoiar e novamente, se posicionar contra, à medida que tira o seu direito de diretamente escolher o sistema político de sua preferência e o tipo de financiamento de campanha, se com dinheiro de empresas privadas, o grosso de empreiteiras, ou financiamento público, estão articulando para que o plebiscito não aconteça. (A saber: Globo, Veja, Estadão, Folha e Aécio Neves) Não querem democracia popular. Eles têm medo de democracia popular.
Volte para ruas exigir plebiscito. Do contrário suas manifestações não valeram de nada, vão ser todas boicotadas pelo congresso sob o tom macabro desses colunistas de jornais que estão a soldo de seus patrões defendendo tudo que é de interesse contra o povo..."(Comentário no Nassif)
O Globo, Estadão e Veja, ademais de centuriões da mesma extração, uivam a rejeição ao plebiscito popular
O que lhes interessava das ruas,
as ruas já deram.
A Globo, é a expressão maior do sistema decrépito que assola o país
Não há maior corrupção do que um
sistema que estimula a desigualdade social.
http://altamiroborges.blogspot.com.br/2013/07/o-estranho-caso-globo-versus-receita.html#more
http://altamiroborges.blogspot.com.br/2013/07/o-estranho-caso-globo-versus-receita.html#more
A CORRUPÇÃO BILIONÁRIA DA GLOBO
Entenda
como a corrupção bilionária da Globo, que explora um bem público, atinge em cheio
a democracia e os destinos da socidedade brasileira.
segunda-feira, 1 de julho de 2013
Ato ecumênico em memória das vítimas da Maré
Um ato ecumênico no dia 2 de julho, a partir das 15h, em frente a Passarela 9, Maré, homenageará os dez moradores da Maré mortos durante a ação policial ocorrida na última segunda e terça-feira, 24 e 25, na comunidade de Nova Holanda, que provocou também violações de direitos dos moradores.
Ao lamentar a morte de um policial, o manifesto, assinado por várias instituições e cidadãos da Maré, enfatiza que o "uso recorrente da violência demonstra, de modo inequívoco, o despreparo para a garantia da segurança pública e o desrespeito permanente à vida dos cidadãos por parte do Estado. É preciso estabelecer, de uma vez por todas, que a ordem pública não se confunde com o emprego indiscriminado da força policial".
Ao lamentar a morte de um policial, o manifesto, assinado por várias instituições e cidadãos da Maré, enfatiza que o "uso recorrente da violência demonstra, de modo inequívoco, o despreparo para a garantia da segurança pública e o desrespeito permanente à vida dos cidadãos por parte do Estado. É preciso estabelecer, de uma vez por todas, que a ordem pública não se confunde com o emprego indiscriminado da força policial".
Os fatos ocorridos na comunidade Nova Holanda são tragicamente comuns em diversas favelas da cidade do Rio de Janeiro. "Sabemos muito bem qual é a sua cor e sua dor. Precisamos dizer: Nunca mais!", afirma o texto, ao ressalvar que não é mais aceitável a política militarizada da operação do estado nos territórios populares como se esses locais fossem moradas de pessoas sem direitos.
http://www.fazendomedia.com/nota-publica-contra-a-violencia-policial-apos-protestos-policia-realiza-chacina-na-mare/
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