quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Um resumo da era FHC - não fique triste.

Entenda melhor por que eles morrem de vergonha de FHC. Escondido por Alckmim em 2006 e agora por Serra em 2010, o-ex presidente entra na campanha, unica e exclusivamente por uma pressão da mídia, que pauta a opisção hoje, perdida e vazia de idéias.
No video que segue, Ciro Gomes fala sobre o colapso da administração demo- tucano: A dilapidação do patrimônio público feita pelo entreguismo neoliberal de FHC.

comentário rápido: E eles ainda queriam transformar a Petrobras em Petrobrax, hein.. E hoje, veja em que patamar se encontra a Petrobrás!! Foram 8 anos de uma administração confusa e errática que afundou quase 5 milhões de brasileiros pra baixo da linha pobreza, entregando um país quebrado com uma massa crescente de desempregados, inflação galopante – ISSO OS JORNAIS NÃO LEMBRAM - real desvalorizado desde 99, um país sem esperança de pagar as dívidas e de costas para América Latina ; e agora a tucanalha ainda tem a petulância de acusar Lula e o PT de promoverem, segundo eles, “intervencionismo de estado em pleno século XXI” .

Fundamentalistas do mercado isso sim é o que eles são.

Não deixe de ver:

http://www.youtube.com/watch?v=wZ8DTdVJ-1k&feature=player_embedded


segue também um texto que escrevi em 2002 sobre um estudo do IBGE que retrata bem a era FHC. Os números não mentem.

Qualidade de vida do brasileiro despencou na última década

Uma série de pesquisas que o IBGE vem fazendo desde a conclusão da publicação Estatísticas do Século XX mostra resultados vergonhosos a respeito da desigualdade social no Brasil, e como esta se agravou profunda e superaceleradamente na década de 90, apesar de alguns dados aparentemente positivos.

O PIB cresceu como nunca no governo Fernando Henrique, chegou a atingir um trilhão de reais (taxa superada por poucas economias do mundo, como Japão, Finlândia, e Noruega) mas isso não significou melhoria da qualidade de vida para o povo, muito pelo contrário, foi um período de superconcentração de renda. Vejam os números: A razão entre os 10 % mais ricos e os 10 % mais pobres, passou de 34 para 40 nos anos 60/70 ( subiu 6 pontos) , pulou para 47 ( 7 pontos) e para 78 nos anos 90 ( 31 pontos) . Ou seja, os ricos ficaram bem mais ricos e os pobres cada vez mais miseráveis, nunca se concentrou tanta renda no Brasil como na era FHC, chegamos a atingir a marca de campeão da desigualdade no mundo. Hoje 45 mil famílias detêm 50% da renda nacional. É triste constatar, mas, metade da renda do nosso imenso Brasil acabou se concentrando nas mãos de meio Maracanã lotado???

A taxa média anual da inflação que era de 40% nas décadas de 60/70 passando a 330% nos anos 80 e chegando a atingir 764% nos anos 90, na era FHC foi de apenas 8,6% . Muitos, inocentemente, pensaram: "É o novo milagre brasileiro!!!" Ledo engano, controlar uma inflação gigantesca como essa, apenas com a supervalorização da moeda, é como conter uma avalanche com pau podre e estacas velhas, quando ela desce de vez os efeitos são bem mais destrutivos...

E foi o que aconteceu e é o que estamos vendo, 5 milhões de brasileiros desceram a linha da pobreza - em estados como o Piauí, por exemplo, a população empobreceu assustadoramente, o taxa de analfabetismo entre os negros chegou a quase 70 %, no Ceará observou-se índices somalianos de desnutrição infantil. Isso sem falar que tivemos o menor crescimento do últimos cinquenta anos, o desemprego passou a ser o grande vilão nacional, pois se até a década de 80 assistíamos a rotatividade nos postos de trabalho, na década seguinte, o que se observou foi uma imensa massa de desalentados partindo pra economia informal, inchando as cidades, alargando as favelas e conseqüentemente contribuindo para o aumento da violência.

Na década de 90 tentaram inserir o Brasil numa economia mundial de mercado, a grande preocupação era transformar carros em carroça ( Collor) e vender indiscriminadamente nossos ativos, como a Vale ( FHC), nossa moeda equiparou-se ao dólar e parecia que viveríamos um sonho. Mas, o que aconteceu, foi que quando a "nossa pátria mãe tão distraída" acordou do sono de 8 anos deu de cara com o pesadelo real dos dias de hoje.

É o tal negócio, vc pode colocar a nova camisa Nike da seleção no Tabajara Futebol Clube e mandar pra disputar uma eliminatórias de 4 anos pra Copa do Mundo. No começo, embalado pelo novo momento, pode até agüentar o tranco numa ou duas partidas, mas, de repente, o rodo vai ser tão forte, chinelada atrás de chinelada, a moral do time vai lá pra baixo, até ser desclassificado de forma humilhante e tirar o país definitivamente da Copa. Ora, um time medíocre precisa de investimentos nas divisões de base, um trabalho sério e a longo prazo de treinamento, para alcançar algum resultado, e não apenas vestir uma camisa bonita. Neste caso fictício o que estava ruim conseguiu ficar ainda pior.

No caso do Brasil a coisa foi semelhante, o que aconteceu por aqui foi uma mudança meramente cosmética. O país, na década de 90, apenas "trocou de camisa", uma jogada "pra inglês e o resto do mundo ver", e a sua parcela mais sofrida da população, agora, paga pesado por isso, empobrecendo em progressão geométrica e se distanciando cada vez mais das condições dignas de existência como mostra este abrangente estudo do IBGE.

Nenhum comentário:

Postar um comentário