segunda-feira, 30 de setembro de 2013
Chico Alencar e a esquerda que a direita mais gosta.
Critica acertadamente
o modelo político de governabilidade mas se esquece que seu partido não moveu
uma palha quando chamado a participar da mesa pela Reforma Política. E nunca é
demias lembrar que os efeitos colaterais desse sistema encostou no PSOL, com o
desvio do gabinete da deputada aqui no
Rio.
E, numa boa, mas socialização dos meios de produção?! Em pleno século XXI??! Chico, por favor, assim fica muito difícil...
A realidade é dura e cruel com os sonhos delirantes do nosso bom e velho Chico, que agora se agarra na garotada que foi as ruas como tentativa de instrumentalizar a "massa" a favor de devaneios neomarxistas que nem seus colegas de partido acreditam mais.
E, numa boa, mas socialização dos meios de produção?! Em pleno século XXI??! Chico, por favor, assim fica muito difícil...
Sempre gostei muito
do Chico, compartilho idelogicamente em muitos pontos, mas a infactibilidade de
suas ideias é tão gritante que tá cada vez mais difícil levá-lo a sério.
O que aconteceu
com ele? Por que tanto, mas tanto delírio?! Parece, como ouvi a pouco, que se
agarrou a um balão, subiu na estratosfera, e de lá não quis sair. Enxerga o
mundo das alturas de uma utopia irrealizável, enquanto na Terra, no dia a dia,
os problemas que o Brasil e os brasileiros precisam enfrentar são muito diferentes
dessa parlapatada toda. A realidade é dura e cruel com os sonhos delirantes do nosso bom e velho Chico, que agora se agarra na garotada que foi as ruas como tentativa de instrumentalizar a "massa" a favor de devaneios neomarxistas que nem seus colegas de partido acreditam mais.
Uma luta que deveria ser de todos
mas infelizmente quase não tem apoio.
Caros amigos, é com muita tristeza que sou forçado a constatar: Onde estão as pessoas?
http://www.jb.com.br/opiniao/noticias/2013/09/30/nao-basta-ganhar-mal-tem-que-apanhar-tambem/
Caros amigos, é com muita tristeza que sou forçado a constatar: Onde estão as pessoas?
http://www.jb.com.br/opiniao/noticias/2013/09/30/nao-basta-ganhar-mal-tem-que-apanhar-tambem/
PT terá que conviver com a maior mancha da sua História:
A vergonha e a desfaçatez de apoiar governos fascistas somente pela sede de poder.
http://latuffcartoons.files.wordpress.com/2013/09/cabral-paes-professores-camara-de-vereadores-rj.gif
http://latuffcartoons.files.wordpress.com/2013/09/cabral-paes-professores-camara-de-vereadores-rj.gif
sábado, 28 de setembro de 2013
Um momento histórico para o pais
Esses números do PNAD não Deixam dúvidas: Brasil melhora em todos os níveis. Nossos contrastes sociais foram reduzidos drasticamente, queda da mortalidade infantil, nível de renda subiu em todas as regiões, emprego recorde, e o Índice de Gini que mede a desigualdade social (nossa chaga de mais de 5 séculos) varia pela primeira vez a abaixo de 0,5, o que é espetacular.
Hoje estamos muito melhores, isso é uma realidade. Esse governo, a duras penas, corrigiu os rumos da estrada neoliberal do anterior, que gerava desemprego e aumentava a desigualdade (Em 2001, 5 milhões de brasileiros desceram a linha da pobreza). Não é nenhum exagero, olhar pra trás, e dizer hoje que vidas foram salvas. Chamamos essa outra parte do país a participar da vida econômica e produtiva. quase 50 milhões de brasileiros foram resgatados e incorporados na sociedade de consumo.
Emprego, renda, filhos na escola, poder de compra e melhora da autoestima! O bolo foi dividido pela primeira vez em 500 anos. Mas o tamanho da nossa desigualdade é tanta, que temos que ter o "pé no chão" de afirmar que isso é só o primeiro passo. A mudança é processual, sabemos disso.
Chegou a hora desse país investir com todas as forças em Educação. A nação está pronta para dar o grande salto civilizatório.
Eu acredito e estou muito confiante na nossa força!
http://www.youtube.com/watch?v=SApA_3LpszU&feature=c4-overview-vl&list=PLhWY8l8K2BUN3pYo3rMbdvkIcdQm0GrXy
Hoje estamos muito melhores, isso é uma realidade. Esse governo, a duras penas, corrigiu os rumos da estrada neoliberal do anterior, que gerava desemprego e aumentava a desigualdade (Em 2001, 5 milhões de brasileiros desceram a linha da pobreza). Não é nenhum exagero, olhar pra trás, e dizer hoje que vidas foram salvas. Chamamos essa outra parte do país a participar da vida econômica e produtiva. quase 50 milhões de brasileiros foram resgatados e incorporados na sociedade de consumo.
Emprego, renda, filhos na escola, poder de compra e melhora da autoestima! O bolo foi dividido pela primeira vez em 500 anos. Mas o tamanho da nossa desigualdade é tanta, que temos que ter o "pé no chão" de afirmar que isso é só o primeiro passo. A mudança é processual, sabemos disso.
Chegou a hora desse país investir com todas as forças em Educação. A nação está pronta para dar o grande salto civilizatório.
Eu acredito e estou muito confiante na nossa força!
http://www.youtube.com/watch?v=SApA_3LpszU&feature=c4-overview-vl&list=PLhWY8l8K2BUN3pYo3rMbdvkIcdQm0GrXy
PNAD: Brasil cresce com inclusão social!
A PNAD 2012, pesquisa anual do IBGE sobre o padrão de vida dos brasileiros e sua realidade revela que o projeto de crescer com inclusão deu certo
EMPREGO
A taxa de desocupação das pessoas com 15 anos ou mais de idade foi de 6,1% em 2012, abaixo dos índices de 2011 (6,7%) e de 2004 (8,9%). Já o percentual de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (74,6%) manteve-se estável de 2011 para 2012, embora o número absoluto tenha crescido 3,2%. Houve avanço também nos indicadores nacionais relacionados ao trabalho infantil. Em 2012, havia 3,5 milhões de crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos de idade trabalhando, 156 mil a menos que em 2011. O nível da ocupação (proporção de ocupados nessa faixa etária) das pessoas de 5 a 17 anos também diminuiu.
RENDA
Houve um ganho de 5,8% no rendimento médio mensal real de todos os trabalhos das pessoas de 15 anos ou mais de idade ocupadas e com rendimento, na comparação entre 2011 (R$ 1.425,00) e 2012 (R$ 1.507,00), o que ocorreu em todas as regiões.
INCLUSAO SOCIAL (Essa queda do Gini é espetacular!)
A concentração de renda também diminuiu de 2011 para 2012. O índice de Gini do rendimento do trabalho, que mede o grau de concentração de renda, cujo valor varia de zero (perfeita igualdade) a um (a desigualdade máxima), manteve a tendência de queda observada em anos anteriores e passou de 0,501 em 2011, para 0,498 em 2012.
EDUCAÇAO
Dentre a população com 25 anos ou mais, o percentual de pessoas sem instrução diminuiu de 15,1% para 11,9% entre 2011 e 2012. Já a proporção daqueles que possuíam nível fundamental incompleto ou equivalente aumentou de 31,5% para 33,5% no mesmo período. O percentual de pessoas com nível superior completo passou de 11,4% para 12,0%, um aumento de 6,5% (867 mil pessoas a mais), totalizando 14,2 milhões de pessoas. Em relação à média de anos de estudo das pessoas de 10 anos ou mais, houve aumento de 0,2 anos, passando de 7,3 em 2011 para 7,5 em 2012.
INTERNET
Aproximadamente 83,0 milhões de pessoas de 10 anos ou mais de idade acessaram a Internet nos três meses anteriores à pesquisa, contra 77,7 milhões no ano anterior, um avanço de 6,8% (5,3 milhões de novos internautas). Os contingentes de internautas e as respectivas variações percentuais anteriores a essa foram: de 2009 para 2011 (77,7 milhões de pessoas, 14,4%) e de 2008 para 2009 (67,9 milhões de pessoas, 21,5%).De 2011 para 2012, houve aumento do contingente de pessoas que acessaram a internet, em todos os grupos etários, especialmente nas faixas até 29 anos de idade, em que o contingente aumentou 3,4%. Nas faixas acima de 30 anos de idade esse crescimento foi de 11,2%.
EMPREGO
A taxa de desocupação das pessoas com 15 anos ou mais de idade foi de 6,1% em 2012, abaixo dos índices de 2011 (6,7%) e de 2004 (8,9%). Já o percentual de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (74,6%) manteve-se estável de 2011 para 2012, embora o número absoluto tenha crescido 3,2%. Houve avanço também nos indicadores nacionais relacionados ao trabalho infantil. Em 2012, havia 3,5 milhões de crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos de idade trabalhando, 156 mil a menos que em 2011. O nível da ocupação (proporção de ocupados nessa faixa etária) das pessoas de 5 a 17 anos também diminuiu.
RENDA
Houve um ganho de 5,8% no rendimento médio mensal real de todos os trabalhos das pessoas de 15 anos ou mais de idade ocupadas e com rendimento, na comparação entre 2011 (R$ 1.425,00) e 2012 (R$ 1.507,00), o que ocorreu em todas as regiões.
INCLUSAO SOCIAL (Essa queda do Gini é espetacular!)
A concentração de renda também diminuiu de 2011 para 2012. O índice de Gini do rendimento do trabalho, que mede o grau de concentração de renda, cujo valor varia de zero (perfeita igualdade) a um (a desigualdade máxima), manteve a tendência de queda observada em anos anteriores e passou de 0,501 em 2011, para 0,498 em 2012.
EDUCAÇAO
Dentre a população com 25 anos ou mais, o percentual de pessoas sem instrução diminuiu de 15,1% para 11,9% entre 2011 e 2012. Já a proporção daqueles que possuíam nível fundamental incompleto ou equivalente aumentou de 31,5% para 33,5% no mesmo período. O percentual de pessoas com nível superior completo passou de 11,4% para 12,0%, um aumento de 6,5% (867 mil pessoas a mais), totalizando 14,2 milhões de pessoas. Em relação à média de anos de estudo das pessoas de 10 anos ou mais, houve aumento de 0,2 anos, passando de 7,3 em 2011 para 7,5 em 2012.
INTERNET
Aproximadamente 83,0 milhões de pessoas de 10 anos ou mais de idade acessaram a Internet nos três meses anteriores à pesquisa, contra 77,7 milhões no ano anterior, um avanço de 6,8% (5,3 milhões de novos internautas). Os contingentes de internautas e as respectivas variações percentuais anteriores a essa foram: de 2009 para 2011 (77,7 milhões de pessoas, 14,4%) e de 2008 para 2009 (67,9 milhões de pessoas, 21,5%).De 2011 para 2012, houve aumento do contingente de pessoas que acessaram a internet, em todos os grupos etários, especialmente nas faixas até 29 anos de idade, em que o contingente aumentou 3,4%. Nas faixas acima de 30 anos de idade esse crescimento foi de 11,2%.
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
A semana em que o mundo parou para ouvir Brasil e Uruguai
Dilma Roussef deu um uma puxada de orelha em ninguém menos que o presidente dos EUA, defendendo a soberania nacional num momento em que estávamos sendo afrontados. Mas, Pepe Mujica deu um soco no estômago do mundo inteiro, mostrando a todos que as contradições do capitalismo ainda estão aí vivinhas da silva!
Ela levantou a bola, ele cortou.Se o discurso de Dilma foi considerado áspero e contundente por jornais de vários países, o do presidente do Uruguai foi demolidor de toda a ordem internacional vigente.
Uma dupla de respeito que ENCHE de orgulho a tradição guerreira da América Latina!
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/pepe-mujica-deu-um-soco-no-estomago-do-mundo-inteiro/
Ela levantou a bola, ele cortou.Se o discurso de Dilma foi considerado áspero e contundente por jornais de vários países, o do presidente do Uruguai foi demolidor de toda a ordem internacional vigente.
Uma dupla de respeito que ENCHE de orgulho a tradição guerreira da América Latina!
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/pepe-mujica-deu-um-soco-no-estomago-do-mundo-inteiro/
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
Corrida Presidencial: Dilma dispara, abre 22 pontos,e venceria no primeiro turno.
Com recuperação da economia, aumento do emprego, inciativas
sociais como “ mais médicos” , a defesa contundente da soberania nacional e falta total de competência da mídia para puxar o bloco de uma oposição sem projetos para o país, presidente recupera, quase triplica sua vantagem com relação
a Junho e ainda coloca 6 pontos na frente da soma dos três principais
concorrentes (Aécio, Marina e Campos).
Desemprego cai a nível recorde (5,3%) e renda do trabalhador sobe!
Perguntar não ofende: Onde estão os previsólogos de plantão da velha mídia? Os corneteiros do apocalipse que massacraram a cabeça da dona de casa e do trabalhador esse tempo todo, contrariando as análises de economistas que diziam que o Brasil crescia de forma sólida e iria responder em breve.
Agora está aí. Silêncio sepulcral na mídia oposicionista.
http://jornalggn.com.br/noticia/taxa-de-desemprego-perde-forca-e-atinge-53-em-agosto
Agora está aí. Silêncio sepulcral na mídia oposicionista.
http://jornalggn.com.br/noticia/taxa-de-desemprego-perde-forca-e-atinge-53-em-agosto
Encontro Nacional de Sociologia revela: A direita saiu do armário em Junho
A conclusão
preliminar do estudo é que, como em outros momentos históricos, os reacionários
se veem acuados diante do espírito pró-mudança de seu tempo.
Por que a classe média tornou-se tão agressiva?
Nesse
artigo sensacional, Bepe Damasceno mostra o efeito devastador da mídia nas mentes
e corações da classe média brasileira. Com seu trabalho diuturno de demonização
da vida política e ideologização do debate sobre as causas nacionais - dos
programas sociais, da economia, até a política externa - a mídia conseguiu
formar uma geração conservadora e intolerante que destila sua agressividade nas
redes sociais
Alguns
trechos:
Esssas cabeças pseudo-pensantes foram forjadas através da leitura amiúde dos Reinados Azevedo, Augusto
Nunes e Mainardis da vida, mestres da intolerância e do antipetismo patológico.
Na certa, recebem também na veia fortes doses diárias de Jabour, Merval e Noblat
e aplaudem os artigos de Marco Antonio Villa e de Olavo de Carvalho. Sobre
economia, se envenenam sobre a situação e os rumos do país com as previsões
sempre furadas e a torcida contra o Brasil de Miriam Leitão e Ronaldo
Sardemberg.
Para essa alcateia feroz produzida pelo PIG, não existe cidadão, mas sim consumidor. Já as cotas raciais e sociais são verdadeiros palavrões e o Bolsa Família é um programa eleitoreiro do PT, feito sob medida para estimular a vagabundagem. Ah, eles só admitem enfrentar a complexa questão das drogas com repressão, porrada e cadeia. Também defendem com todo o ardor a redução da maioridade penal e a pena de morte.
Moralistas parciais, vociferam por todos os cantos contra a chamada "roubalheira que tá aí", acham ainda que o grande mal do Brasil é a corrupção na política, mas não hesitam em subornar um guarda, sonegar impostos, ou coisas do tipo . E são contra o financiamento público das campanhas eleitorais porque seus "gurus" da mídia de direita dizem que essa mudança só beneficiaria o PT. Sem-teto, sem-terra, causa indígena ? Bando de desocupados, chamem a polícia.
E pensar que muitas crianças, adolescentes e jovens estão sendo criados e educados por famílias com esses valores. Que tristeza!
Para essa alcateia feroz produzida pelo PIG, não existe cidadão, mas sim consumidor. Já as cotas raciais e sociais são verdadeiros palavrões e o Bolsa Família é um programa eleitoreiro do PT, feito sob medida para estimular a vagabundagem. Ah, eles só admitem enfrentar a complexa questão das drogas com repressão, porrada e cadeia. Também defendem com todo o ardor a redução da maioridade penal e a pena de morte.
Moralistas parciais, vociferam por todos os cantos contra a chamada "roubalheira que tá aí", acham ainda que o grande mal do Brasil é a corrupção na política, mas não hesitam em subornar um guarda, sonegar impostos, ou coisas do tipo . E são contra o financiamento público das campanhas eleitorais porque seus "gurus" da mídia de direita dizem que essa mudança só beneficiaria o PT. Sem-teto, sem-terra, causa indígena ? Bando de desocupados, chamem a polícia.
E pensar que muitas crianças, adolescentes e jovens estão sendo criados e educados por famílias com esses valores. Que tristeza!
As incansáveis lições de Pepe, orgulho do povo uruguaio
Presidente dá uma
aula de humanismo e solidariedade na ONU
http://www.brasildefato.com.br/node/26063
http://www.brasildefato.com.br/node/26063
terça-feira, 24 de setembro de 2013
Presidente protagonizou um dos maiores momentos da história diplomática nacional – se não o maior.
A justa, exata, forte pancada na espionagem americana simboliza um país que cansou de se colocar de joelhos perante a predação americana.
Os Estados Unidos abusaram da paciência não apenas do Brasil – mas do mundo. Se fosse um filme, eles fariam o papel de policial – mas um policial que, nos bastidores, é um criminoso intensamente perigoso.
A fala de Dilma consagra, também, o bravo Snowden, o jovem americano que sacrificou uma vida mansa no Havaí para expor ao mundo um esquema de espionagem planetário de extrema delinquência.
Não é de hoje que a política externa americana é um horror. Leia – recomendo vivamente – “A História do Povo Americano”, de Howard Zinn
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/a-justa-cacetada-que-dilma-deu-nos-estados-unidos/
Os Estados Unidos abusaram da paciência não apenas do Brasil – mas do mundo. Se fosse um filme, eles fariam o papel de policial – mas um policial que, nos bastidores, é um criminoso intensamente perigoso.
A fala de Dilma consagra, também, o bravo Snowden, o jovem americano que sacrificou uma vida mansa no Havaí para expor ao mundo um esquema de espionagem planetário de extrema delinquência.
Não é de hoje que a política externa americana é um horror. Leia – recomendo vivamente – “A História do Povo Americano”, de Howard Zinn
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/a-justa-cacetada-que-dilma-deu-nos-estados-unidos/
Dilma faz discurso a altura na ONU
O esforço de comentaristas conservadores para minimizar a espionagem da NSA sobre o governo brasileiro e, em particular, contra Dilma Rousseff apenas demonstra o grau de submissão a Washington já aceito por tantas pessoas de gravatão, nariz empinado e espaço generoso nos meios de comunicação. Eles já começam a reclamar que Dilma fez um discurso duro demais na ONU.
Num esforço para ir à essência do debate, acho possível discutir a relação entre Senhor e Escravo descrita por Hegel, o criador do idealismo alemão.
Para Hegel, Senhor e Escravo são personagens de uma dependência mútua. Ao Senhor só era possível exercitar sua dominação porque o Escravo havia interiorizado sua posição como um cidadão dominado – e nem sequer era capaz de pensar o mundo de outra maneira.
Dilma fez um discurso à altura da espionagem americana. Empregou palavras duras para uma agressão inaceitável. Denunciou um ataque aos direitos humanos e às liberdades civis. E bateu no ponto certo ao falar da soberania nacional. Questionando na raiz o argumento dos EUA para atos de espionagem, lembrou que o governo brasileiro repudia o terrorismo e não hospeda organizações terroristas.
Considerando o tamanho da ofensa recebida, seu pronunciamento foi um desses gestos que deveriam receber apoio unânime.
continue lendo:
O recado de Dilma que o mundo parou para ouvir
Brasil sinaliza para assumir um papel de destaque e questionamento da ordem internacional dentro da própria ONU
http://tijolaco.com.br/index.php/dilma-e-obama-brasil-e-eua/
http://tijolaco.com.br/index.php/dilma-e-obama-brasil-e-eua/
Discuro histórico de Dilma já provoca a ira dos complexados da "imprensa vira lata".
Com todo respeito, mas só rindo mesmo e muito....Essa gente não pode ser levada a sério.
http://www.rodrigovianna.com.br/vasto-mundo/dilma-fala-na-onu-perdeu-cowboy-especialistas-brasileiros-nao-gostam.html#more-22096
http://www.rodrigovianna.com.br/vasto-mundo/dilma-fala-na-onu-perdeu-cowboy-especialistas-brasileiros-nao-gostam.html#more-22096
Na ONU, Dilma cobra reforma do conselho de segurança e enfrenta a soberba norte-americana.
Definitivamente são outros tempos! E pensar que até pouco tempo atrás, naquele governo que a nossa
mídia tanto exalta, ministro tirava o sapato em aeroporto americano..
“Lutei contra o arbítrio e a
censura e não posso deixar de defender de modo intransigente o direito à
privacidade dos indivíduos e a soberania de meu país. Sem ele – direito à
privacidade – não há verdadeira liberdade de expressão e opinião e, portanto, não
há efetiva democracia. Sem respeito à soberania, não há base para o
relacionamento entre as nações”, disse
“Fizemos saber ao governo norte-americano nosso protesto, exigindo
explicações, desculpas e garantias de que tais procedimentos não se repetirão.
Governos e sociedades amigos, que buscam consolidar uma parceria efetivamente
estratégica, como é o nosso caso, não podem permitir que ações ilegais,
recorrentes, tenham curso como se fossem normais. Elas são inadmissíveis”,
disse
http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=22761&editoria_id=6
ps: Amanhã os jornais irão dizer que a presidente está acirrando a relação com os EUA. Só mesmo rindo..rs
Uma presidenta à altura do cargops: Amanhã os jornais irão dizer que a presidente está acirrando a relação com os EUA. Só mesmo rindo..rs
Vídeo imperdível: Conheça ponto a ponto, os meandros de um julgamento medieval.
A essa altura creio quer todos já estejamos a par da bombástica entrevista de Yves Gandra, considerado o maior jurista tributarista do Brasil, que está sacudindo os porões do STF e de algumas redações Brasil afora, ao revelar a forma digamos, pouco ortodoxa, repleta de contradições e contas que não fecham, como foi realizado o julgamento do chamado "mensalão".
Enquanto isso, deixo esse vídeo de 27 minutos, apresentado pelo escritor Fernando Moraes. O vídeo é a síntese de uma intensa reportagem/investigativa da Revista Retratos do Brasil cujo teor eu tenho trazido exaustivamente aqui nos últimos anos.
Principais pontos:
1 - Não houve "mensalão" nenhum, ele só existiu na cabeça doentia de Roberto Jefferson, que acusou isso de olho roxo e camisa extravagante lilás (lembram?) como numa peça de teatro de quinta categoria pra se livrar da boca na butija da CPI dos Correios.
2 -Diferentemente do Mensalão Tucano, onde houve comprovado desvio de dinheiro público (da CEMIG) não houve desvio de dinheiro público do Banco do Brasil. Os empréstimos milionários do PT realizados nos Bancos Rural e BMG, foram pagos e suas contas aprovadas pelo TSE.
3 - A bomba de Yves Granda que eu tenho falado aqui exaustivamente: Na falta de provas, foi importada uma teoria da Alemanha Nazista chamada Domínio do Fato que nem na Alemanha é usada. Essa teoria diz que se vc é superior a alguém e alguém comete delito você, por silogismo, tem que saber tb e por isso é responsável. Foi essa teoria absurda (que atenta contra o primado da presunção da inocência) jamais usada aqui, que foi "arranjada" para enquadrar José Dirceu como chefe de quadrilha!
4 - Sem desvio de dinheiro público (a pedra angular da acusação do PGR) sem comprovação da compra de consciências, já que as votações das reformas só encaixaram na cabeça descontrolada de Joaquim Barbosa, (e pra que o PT compraria o PL se era aliado???) , e para isso, na confusão de datas que fizeram, cometeram a excrescência de inventarem a reunião dos dirigentes do partido com um homem morto (caso Martinez - isso é sério está nos autos!); assim, o que existiu, provado nos autos, foi um esquema de Caixa 2, desses que o PSOL fez aqui no Rio só que com uma tecnologia mais sofisticada, usando a influência de um mega-publicitário com bancos de MG, e numa proporção, obviamente, bem maior.
5- Que se pague nessa justa medida, mesmo que seja um vício da atividade política nacional, que se pague sim para servir de exemplo. Mas colocar o PT como responsável pelo maior escândalo de corrupção do Brasil (!) e um dos seus maiores líderes como chefe de uma quadrilha, foi uma forçação monstruosa de barra orquestrada por uma mídia golpista (quando viu que poderia pressionar a opinião pública, fazendo a classe média comer na sua mão), e inacreditavelmente operada dentro de um STF que se demonstrou no mínimo, suscetível aos holofotes do Jornal Nacional. A vergonha desse julgamento medieval está vindo a tona agora por dentro dos próprios "pares" indignados com tamanho desprezo pelas normas tradicionais do direito ocidental, pela Constituição Federal e pelas regras mais básicas dos Direitos Humanos asseguradas a todos os cidadãos desse mundo.
6 -Chico Buarque e Leonardo Boff, pra citar dois brasileiros que orgulhariam qualquer nação desse mundo, estão sendo achincalhados nas redes sociais (Chico foi até ameaçado de agressão e corre um desagravo a sua pessoa) simplesmente por pedirem um pouco mais de respeito a trajetória de José Genuíno, que chegou a ir a luta armada para que hoje essas mesmas pessoas possam exercer esse direito de xingá-lo a vontade, e cujo patrimônio se mantem o mesmo há mais de 20 anos.
7 -O MAIOR ESCÂNDALO DE CORRUPÇÃO DESSE PAÍS FOI A PRIVATARIA TUCANA E OS 22 ANOS DO PROPINODUTO EM SP QUE ATRAVESSOU 4 GESTÕES LESANDO OS COFRES PÚBLICOS COM BICADAS PROFUNDAS E ENRIQUECENDO ATÉ A QUINTA GERAÇÃO DAQUELA GENTE TODA.
8 - A MAIOR VERGONHA DA HISTÓRIA DESSE PAÍS FOI A COMPRA DE VOTOS NO CONGRESSO NACIONAL EM 1998 ONDE VADA DEPUTADO VALEU A BAGATELA DE 200 MIL REAIS, NO MERCADO DA COMPRA DE CONSCIÊNCIAS FEITO PELO PRIMEIRO ESCALÃO DO GOVERNO FHC.
9 -OU MELHOR, A MAIOR VERGONHA DA HISTÓRIA DESSE PAÍS CHAMA-SE ORGANIZAÇÕES GLOBO, QUE A POUCO CONFESSOU PARTE DOS SEUS CRIMES, O APOIO A DITADURA MILITAR , QUE ENFIA DIARIAMENTE GOELA ABAIXO DA POPULAÇÃO, SUAS MENTIRAS E MANIPULAÇÕES DESCARADAS, ACIRRANDO O ÓDIO DAS PESSOAS E QUE DEVE AO FISCO E, POR EXTENSÃO, AO POVO BRASILEIRO EM SAÚDE, EDUCAÇÃO, SANEAMENTO BÁSICO, ETC_ A "DESPREZÍVEL" QUANTIA DE 1 BILHÃO DE REAIS!
10 - Vejam e divulguem o vídeo:
Rio de Janeiro: Radicalismo na Educação e porrada na população pobre
Dia 30 de novembro é a data em que o PT abandonará os cargos no RJ. Pois eu prefiro chamar de saída pela porta dos fundos. O dia da vergonha na história do partido que sai de um governo com traços fascistas, tendo feito o papel de legenda de aluguel durante quase 7 anos.
http://odia.ig.com.br/noticia/educacao/2013-09-24/greve-na-educacao-estado-corta-ponto-e-prefeito-do-rio-nao-aceita-negociar.html
http://www.jb.com.br/comunidade-em-pauta/noticias/2013/09/22/governador-pacificou-a-rocinha-como-na-alemanha-so-falta-camara-de-gas/
http://odia.ig.com.br/noticia/educacao/2013-09-24/greve-na-educacao-estado-corta-ponto-e-prefeito-do-rio-nao-aceita-negociar.html
http://www.jb.com.br/comunidade-em-pauta/noticias/2013/09/22/governador-pacificou-a-rocinha-como-na-alemanha-so-falta-camara-de-gas/
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
domingo, 22 de setembro de 2013
Conheça a história de um julgamento de exceção
Entrevista simplesmente obrigatória
http://www.viomundo.com.br/entrevistas/luiz-mopreira.html
http://www.viomundo.com.br/entrevistas/luiz-mopreira.html
As Cortes Internacionais irão intervir nessa aberração jurídica promovida no STF?
Leia a excelente entrevista com
um dois maiores juristas do Brasil que tem credibilidade e independência suficiente
para dizer o que diz, pois trata-se de um notório conservador situado no campo ideológico completamente oposto
ao dos que foram julgados na ação penal 470.
Ele nos mostra, de forma quase
didática, o que diferencia nós, seres
humanos civilizados, dos bábaros medievais que atacam pra matar e depois
perguntam.
“A sociedade já está se defendendo tendo todo
o seu aparelho para condenar. O que nós temos que ter no processo democrático é
o direito do acusado de se defender. Ou a sociedade faria justiça pelas
próprias mãos.”
“O ex-ministro José Dirceu, por exemplo, foi
condenado sem provas. A teoria do domínio do fato foi adotada de forma inédita
pelo STF (Supremo Tribunal Federal) para condená-lo.Sua adoção traz uma
insegurança jurídica “monumental”: a partir de agora, mesmo um inocente pode
ser condenado com base apenas em presunções e indícios.Quem diz isso não é um
petista fiel ao principal réu do mensalão. E sim o jurista Ives Gandra Martins,
78, que se situa no polo oposto do espectro político e divergiu “sempre e
muito” de Dirceu.”
“Do ponto de vista
jurídico, eu não aceito a teoria do
domínio do fato.Com ela, eu passo a trabalhar com indícios e presunções. Eu
não busco a verdade material. Você tem pessoas que trabalham com você. Uma
delas comete um crime e o atribui a você. E você não sabe de nada. Não há
nenhuma prova senão o depoimento dela -e basta um só depoimento. Como você é a
chefe dela, pela teoria do domínio do fato, está condenada, você deveria saber.
Todos os executivos brasileiros correm agora esse risco. É uma insegurança
jurídica monumental. Como um velho advogado, com 56 anos de advocacia, isso me
preocupa. A teoria que sempre prevaleceu no Supremo foi a do “in dubio pro reo”
[a dúvida favorece o réu].”
“O domínio do fato é novidade absoluta no Supremo. Nunca houve essa
teoria. Foi inventada, tiraram de um autor alemão, mas nem na Alemanha ela é
aplicada. E foi com base nela que condenaram José Dirceu como chefe de
quadrilha.”
Carta Capital: A pressão midiática no STF beirou o ódio mais descontrolado de que se tem notícia.
O resultado da votação dos embargos
infringentes, com resultado apertado, expressa a derrota da imprensa que sempre
tentou pautar o julgamento.
É nesse ponto que se vê o outro lado da Ação Penal 470: a face política que, a partir de certo ponto, transformou o “mensalão” em julgamento de exceção. Construíram, sem constrangimentos, pontes e escadas, e abriram trilhas imaginárias, fosse o que fosse, para punir aqueles réus com “notória exacerbação”, como anotou o ministro Teori Zavascki.
O “mensalão” foi uma rara oportunidade de se tentar provar que, no Brasil, os privilegiados também são punidos quando erram. Quem quiser que se embale nessa fantasia.
É nesse ponto que se vê o outro lado da Ação Penal 470: a face política que, a partir de certo ponto, transformou o “mensalão” em julgamento de exceção. Construíram, sem constrangimentos, pontes e escadas, e abriram trilhas imaginárias, fosse o que fosse, para punir aqueles réus com “notória exacerbação”, como anotou o ministro Teori Zavascki.
O “mensalão” foi uma rara oportunidade de se tentar provar que, no Brasil, os privilegiados também são punidos quando erram. Quem quiser que se embale nessa fantasia.
O que Hanna Arendt ensina sobre o “mensalão”
"..Esconder este erro ajuda a manter uma situação
política: manter o julgamento da ação penal 470 num ambiente autoritário, que
não permite questionamentos. A pensadora Hanna Arendt já explicou que a criação
de uma ditadura é possível a partir do momento em que uma sociedade é incapaz
de distinguir o que é fato e o que é opinião. E é isso que se pretende obter,
no processo do mensalão."
O neomediavalismo da sociedade brasileira
Viramos
bárbaros ou ainda nos resta algum resquício de humanismo?
“Beccaria, quando escreveu sua obra, não podia conceber que a
modernidade inauguraria uma nova forma de tortura, e novos castigos; numa
sociedade totalmente midiatizada, que pena seria mais terrível do que ser
massacrado diuturnamente pela mídia, ser chacota em todas as redes sociais, em charges?”
Hoje, os lacaios da mídia podem até encher a boca para afirmar,
cheios de si, que petistas importantes foram condenados. Mas percebe-se um
travo, mal disfarçado, em sua voz. Não conseguiram provas. Tiveram que apelar
para uma teoria nazista anacrônica (e ainda interpretada equivocadamente) para
condenar Dirceu. O juiz que elegeram como herói, Joaquim Barbosa, se revelou
uma besta fera ensandecida, incapaz de entabular uma discussão jurídica ou
política sem apelar à mais rasteira brutalidade verbal”
“Precisamos sim combater a corrupção, mas não desse jeito. Isso é tentativa espúria de ludibriar o povo
brasileiro via criação de bodes expiatórios. A corrupção se combate com aumento
da transparência, fortalecimento das instituições de controle, polícias bem
equipadas e bem remuneradas, e processos penais justos, limpos e rápidos”
O que mídia faz com o coração e a boa fé dos brasileiros é algo inominável
Excelente texto de Miguel do Rosário
O histórico voto de Celso de Mello em favor de um recurso consagrado há séculos na tradição jurídica brasileira não apenas evitou um inconcebível retrocesso dos direitos e liberdades civis; foi sobretudo uma vitória da razão sobre a barbárie. Uma vitória da democracia contra o golpe
O fato de Celso de Mello ser um homem de ideias conservadoras deixou claro que a nossa mídia está abaixo do conservadorismo. Ela é a barbárie, a ditadura, o golpe
Há uma frase de Gandhi para esse momento oportuno: “Primeiro eles te ignoram, depois caçoam de ti, depois tentam te sabotar. E então você ganha”.
Embargos infringentes valem apenas para quem acredita na democracia. Não há embargos infringentes para quem apoia golpes de Estado, e se locupleta com eles.
Aristóteles ensina que a virtude da justiça consiste na moderação, regulada pela sabedoria.
Nossa mídia não tem moderação, nem sabedoria, nem virtude, nem justiça.
Ela vive de jogar o Brasil contra si mesmo, de incitar o ódio ideológico contra as forças do trabalho, de criminalizar a política e santificar o mercado.
A mídia sabe que o Brasil clama por justiça, e por isso mesmo é tão grande a infâmia de manipular a justa indignação dos brasileiros e afastar a Justiça dos verdadeiros criminosos.
O histórico voto de Celso de Mello em favor de um recurso consagrado há séculos na tradição jurídica brasileira não apenas evitou um inconcebível retrocesso dos direitos e liberdades civis; foi sobretudo uma vitória da razão sobre a barbárie. Uma vitória da democracia contra o golpe
O fato de Celso de Mello ser um homem de ideias conservadoras deixou claro que a nossa mídia está abaixo do conservadorismo. Ela é a barbárie, a ditadura, o golpe
Há uma frase de Gandhi para esse momento oportuno: “Primeiro eles te ignoram, depois caçoam de ti, depois tentam te sabotar. E então você ganha”.
Embargos infringentes valem apenas para quem acredita na democracia. Não há embargos infringentes para quem apoia golpes de Estado, e se locupleta com eles.
Aristóteles ensina que a virtude da justiça consiste na moderação, regulada pela sabedoria.
Nossa mídia não tem moderação, nem sabedoria, nem virtude, nem justiça.
Ela vive de jogar o Brasil contra si mesmo, de incitar o ódio ideológico contra as forças do trabalho, de criminalizar a política e santificar o mercado.
A mídia sabe que o Brasil clama por justiça, e por isso mesmo é tão grande a infâmia de manipular a justa indignação dos brasileiros e afastar a Justiça dos verdadeiros criminosos.
sexta-feira, 20 de setembro de 2013
E eu achando que ninguém aparelhava mais do que o PT.
Antes de mais nada quero dar os parabéns a coragem de
Brizola Neto de denunciar o jogo rasteiro que cerca a distribuição de cargos no
governo federal. Diferentemente da retórica eufemística de Cristóvam Buarque,
Brizola honra o nome do avô e faz uma autocrítica dura ao seu partido, que
poucos homens públicos teriam a decência de fazer.
É impossível nesse momento não dizer que é isso que esperávamos de Chico Alencar nesse caso vergonhoso envolvendo o PSOL do Rio; mas o deputado, no lugar de dar uma resposta a sociedade, prefere se sentar ao lado de Merval Pereira na Casa ‘chique’ do Saber, as beiras da Lagoa, do que olhar de forma honesta para o desvio deslavado que está acontecendo aqui na sua base, onde é o principal quadro. Claro, pra que olhar pra trave no seu olho, é melhor continuar a enxergar o cisco no olho do irmão, não é mesmo Chico?
É impossível nesse momento não dizer que é isso que esperávamos de Chico Alencar nesse caso vergonhoso envolvendo o PSOL do Rio; mas o deputado, no lugar de dar uma resposta a sociedade, prefere se sentar ao lado de Merval Pereira na Casa ‘chique’ do Saber, as beiras da Lagoa, do que olhar de forma honesta para o desvio deslavado que está acontecendo aqui na sua base, onde é o principal quadro. Claro, pra que olhar pra trave no seu olho, é melhor continuar a enxergar o cisco no olho do irmão, não é mesmo Chico?
Que sociedade é essa que faz luto quando não vê a usurpação ditatorial da lei ser aplicada e que promove o lichamento moral de seu principal artista vivo?
PARA ONDE ESTAMOS CAMINHANDO?
Chico Buarque não merecia passar por isso. Se não poupamos nem um gênio da nossa cultura genuinamente brasileiro, no mínimo deveríamos ter respeito a sua trajetória na luta pela democracia nesse país;
Tenho esperança sempre que um dia isso tudo vai mudar!
Chico Buarque não merecia passar por isso. Se não poupamos nem um gênio da nossa cultura genuinamente brasileiro, no mínimo deveríamos ter respeito a sua trajetória na luta pela democracia nesse país;
Que
mundo insano é esse que estamos vivendo?!!
Onde mulheres da novela global, Carla Perez e outras celebridades, se vestem de preto sem nem saber porque..onde pessoas
atacam ferozmente uma figura humana que merecia mais consideração por tudo que
representa.
Por que entre
a reflexão e o linchamento, toma-se o caminho fácil das pedras nas mãos?
Ao
observar o comportamento exposto em redes sociais, sempre é bom manter um pé
atrás, mas, neste caso, conversas à mesa do bar, no almoço de domingo e nos
ônibus da vida estão aí para mostrar que os comentários colocados neste
microcosmo não estão isolados neste mundo. Não é de hoje que se debate sobre a
tendência de generalizar a política – ou melhor, os políticos, sempre
entendidos como aproveitadores profissionais, incapazes de ter contato com a
realidade e insensíveis. Embora a visão não seja totalmente desprovida de fundamentos, a
extrapolação desta visão é que é um problema, com impacto direto em nossa vida
democrática.
Não
é de se surpreender com o linchamento porque os comentários sobre a posição do
compositor nada mais fazem que reproduzir o senso comum acumulado ao longo de
décadas, e contemporaneamente tornados públicos de forma instantânea pela
internet. É mais fácil andar com a manada do que parar para pensar.
Isso
leva a uma questão maior, que é a vulnerabilidade de nossa democracia. Uma
população que acredita piamente em uma história, sem contestá-la, é uma
população fácil de dominar.
Frente
à perplexidade, é sempre mais fácil culpar o outro do que tentar entender se
estamos errando ou não. Tenho esperança sempre que um dia isso tudo vai mudar!
Muito, mas muito feliz por isso!
A taxa de mortalidade infantil caiu 40% no país nos últimos dez anos e chegou a diminuir 50% na região nordeste. A queda na mortalidade infantil é um dos mais completos indicadores da evolução do combate à pobreza. É a redução das diferenças regionais e mais qualidade de vida para os brasileiros.
Gráfico: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome
Gráfico: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome
Vejam com seus próprios olhos até que ponto pode chegar o desconhecimento
Talvez se soubessem que a lei foi cumprida e os direitos humanos preservados na sua integralidade não estariam se expondo a essa aberração constrangedora
Melhor comentário
"Não sei o que é mais ridículo, a presunção de importância ou a cafonice da interpretação”
(Francisco Bosco)
Outros tb bons..
"Mais uma vez Einstein tinha razão: “Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. Mas, no que respeita ao universo, ainda não adquiri a certeza absoluta”.
(M. cruz)
"Quem quer a condenação a qualquer preço se esquece da lei, que existe, justamente, pra fazer justiça. Essas ai, entendem isso?
(Maria do Sobral)
"Porque não vestem preto quando a Globo sonega imposto do Brasil pobre?Se fossem defensoras da justiça e da democracia, vestiriam o arco-iris e comemorariam o voto do Ministro que privilegiou a lei, as normas e o direito à ampla defesa e a julgamento justo!
(Eduardo)
"Por favor alguém avise essas senhoras do absurdo que beira a crueldade de incentivar a população contra direitos que levaram séculos para serem garantidos a humanidade! Prefiro acreditar que não sabem o que estão fazendo"
(anônimo)
"A ignorância é vizinha da maldade"
(Provérbio árabe)
Com todo respeito, mas o que que é isso?!!
http://www.viomundo.com.br/politica/as-atrizes-da-globo-e-a-indignacao-seletiva.html
Melhor comentário
"Não sei o que é mais ridículo, a presunção de importância ou a cafonice da interpretação”
(Francisco Bosco)
Outros tb bons..
"Mais uma vez Einstein tinha razão: “Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. Mas, no que respeita ao universo, ainda não adquiri a certeza absoluta”.
(M. cruz)
"Quem quer a condenação a qualquer preço se esquece da lei, que existe, justamente, pra fazer justiça. Essas ai, entendem isso?
(Maria do Sobral)
"Porque não vestem preto quando a Globo sonega imposto do Brasil pobre?Se fossem defensoras da justiça e da democracia, vestiriam o arco-iris e comemorariam o voto do Ministro que privilegiou a lei, as normas e o direito à ampla defesa e a julgamento justo!
(Eduardo)
"Por favor alguém avise essas senhoras do absurdo que beira a crueldade de incentivar a população contra direitos que levaram séculos para serem garantidos a humanidade! Prefiro acreditar que não sabem o que estão fazendo"
(anônimo)
"A ignorância é vizinha da maldade"
(Provérbio árabe)
Com todo respeito, mas o que que é isso?!!
http://www.viomundo.com.br/politica/as-atrizes-da-globo-e-a-indignacao-seletiva.html
quinta-feira, 19 de setembro de 2013
Brasil, democracia e Justiça!
Condenar a qualquer custo passando por cima das leis não é justiça, mas justiçamento. Os embargos infringentes são uma garantia constitucional ao amplo direito de defesa de qualquer cidadão e não um “benefício” para quadrilheiros sujos como a mídia, ardilosamente, tentou fazer as pessoas crerem.
Por enquanto, enquanto o martelo não tocar definitivamente na mesa do Supremo Tribunal Federal Brasileiro, gritar contra um direito garantido até por convenções internacionais, nos coloca na condição de colaboradores daqueles que atentam contra a dignidade inalienável da pessoa humana.
Que aqueles que cometeram qualquer delito sejam responsabilizados por isso dentro dos rigores máximos e implacáveis da lei; mas que a justiça seja feita preservando os direitos da pessoa humana até o último momento, acima de tudo, é isso que devemos esperar.
Por um julgamento justo e não um tribunal medieval. Esse é um daqueles momentos dificílimos em que a vida nos pede que examinemos demoradamente a nossa consciência, pois não podemos deixar que a nossa vontade (tenha ela a motivação que tiver) de ver políticos acusados de corrupção atrás das grades ultrapasse jamais a responsabilidade que temos com aquilo que proferimos sobre o destino de vidas alheias.
Como lembrou muito bem o Ministro Luis Roberto Barroso, estamos falando de seres humanos, de pessoas que tem famílias e não de “símbolos”, de meras fotografias que viram charges nos jornais e abarrotam as redes sociais no dia seguinte. Por favor, vamos ter equilíbrio nesse momento e não se deixar levar pela catarse das multidões. Marco Aurélio de Mello, protagonizou um dos momentos mais indignos (não há outra palavra) da história do STF quando disse que esse deveria atentar o clamor das multidões. Primeiro que não se pode confundir o clamor popular com a visão de meia dúzia de famílias que controlam os meios de comunicação no Brasil, e muito menos com um segmento bem específico que utiliza o Facebook e os Twitter para reproduzir essa visão. E, ainda há que se lembrar que multidões virulentas também se equivocam, pois foi gritando ensandecidamente em praça pública que o povo pediu a soltura de Barrabás e condenou a crucificação (para o usar o termo da Veja semanal) a gente sabe muito bem quem.
Ora, precisamos com urgência retomar o último resíduo de racionalidade que a Revolução Francesa pôde nos legar. Não estamos em tempos bíblicos onde pessoas eram apedrejadas nas ruas antes mesmo de serem julgadas, também não estamos mais nos tempos medievais onde se condenava pessoas ao enforcamento em praça pública. Em tempos de disseminação da informação nas redes sociais, é a nossa palavra que fere, mata e aniquila. Precisamos estar atentos, observar as nossas ações, ter cuidado extremo com o que proferimos para não sermos hoje o que muitos foram no passado. A cada tempo histórico, a sua responsabilidade.
Um pouquinho de humildade nunca é demais, da sabedoria socrática - esta que nos livra da arrogância açodada queenvenena as relações sociais e compromete uma vida social mais justa e equilibrada. Estamos falando de um julgamento repleto de excepcionalidades e de distorções jurídicas talvez nunca antes vistas, com um juiz de perfil autoritário sobre o qual pesam denúncias graves que ainda estão a se explicar. Um julgamento cercado por muito mais dúvidas do que certezas, que divide o meio jurídico e que pode até ira parar em cortes internacionais tamanha a controvérsia e heterodoxia transcorrida no meio do processo.
O linchamento é uma coisa abominável em qualquer coletividade humana, mas, se for inevitável, se o sentimento inquisitorial se fizer dominante, que tenhamos a serenidade mínima de esperar pelo menos o final do processo, a derradeira sentença sobre o destino de cada pessoa, antes de fazê-lo. Por enquanto, enquanto o martelo não tocar definitivamente na mesa do Supremo Tribunal Federal Brasileiro, gritar contra um direito garantido até por convenções internacionais, nos coloca na condição de colaboradores daqueles que atentam contra a dignidade inalienável da pessoa humana.
E nesse sentido nunca é demais aprender com a História, já dizia o velho Marx. Mais uma vez, creio que devemos examinar a nós mesmos para ver o que nos move quando clamamos exaustivamente contra a corrupção e pela moralidade. Lembremos que foi esse grito incontrolável de uma determinada elite atiçada as ruas pela imprensa, que produziu a "Marcha pela família e pela moral do Brasil" que ajudou a construir uma ditadura de 21 anos que a tantas famílias fez sofrer e tanto mal fez ao país. Será que estamos tendo o mesmo sentimento de indignação quando o STF, ignorando um tratado internacional deixa de julgar os torturadores daquele período, por exemplo? Ou com a atitude xenófoba de alguns de nossos médicos? Ou com as desigualdades gritantes que ainda persistem no Brasil?
Sejamos sensatos nesse momento tão importante da nossa História. Não julguemos antes, não sejamos como os insanos atiradores de pedra, ou os que vociferavam diante da forca. Tenhamos responsabilidade com aquilo que passamos adiante nos bares, nas mesas e nos canais dos quais dispomos. Para combater a monstruosidade não precisamos nos transformar em monstros" (Nietzshe). Que se faça justiça, mas que se preserve antes de tudo a vida em seu sentido mais amplo possível e imaginável.
Sejamos sensatos nesse momento tão importante da nossa História. Não julguemos antes, não sejamos como os insanos atiradores de pedra, ou os que vociferavam diante da forca. Tenhamos responsabilidade com aquilo que passamos adiante nos bares, nas mesas e nos canais dos quais dispomos. Para combater a monstruosidade não precisamos nos transformar em monstros" (Nietzshe). Que se faça justiça, mas que se preserve antes de tudo a vida em seu sentido mais amplo possível e imaginável.
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
Alma de palhaço
Esse cara não existe. Ele tem a verdadeira alma do palhaço, aquele singelo limiar da tristeza com a alegria, sem aquela vergoinha metida a boba de parecer ridículo por abrir o coração. O cara que sabe rir de si mesmo, em qualquer ocasião.
“Eu ria e chorava um rio, nunca uma dor foi tão bela..."
http://www.youtube.com/watch?v=q4vPCs9VBLU
“Eu ria e chorava um rio, nunca uma dor foi tão bela..."
http://www.youtube.com/watch?v=q4vPCs9VBLU
Observatório da imprensa DENUNCIA: Mídia contaminou parte da sociedade e da Justiça
Jornais fizeram um esforço derradeiro para impor
sua tese: se o decano do Supremo Tribunal Federal, ministro Celso de Mello,
votasse a favor dos embargos, o Brasil iria caminhar para trás.
Essa á a mensagem que os diários ofereceram a seus leitores, sem qualquer sutileza.
O esforço da imprensa para constranger o autor do voto decisivo não tem limites: o Globo chega a publicar, em sua página de opinião, um artigo do ministro Marco Aurélio Mello que, além de ser uma reiteração inapropriada de voto, insinua que, se rejeitar a hipótese do recurso, Celso de Mello estará prenunciando “novos tempos” na Justiça brasileira. Fica implícito, então, que o posicionamento contrário, ou seja, em favor da aceitação dos embargos, representaria a condenação do Judiciário a permanecer no limbo da História.
Afora o evidente mau gosto e demonstração de duvidosa ética que significa utilizar um meio de comunicação de massa para expor à execração pública outro ministro – o mais experiente da Corte –, Marco Aurélio Mello atropela os mais rudimentares princípios de isonomia entre os julgadores, ao se valer da imprensa para tentar impor sua opinião particular.
Mas isso é apenas parte da campanha que tenta transformar o Supremo Tribunal Federal em sucursal das redações de jornais
Essa á a mensagem que os diários ofereceram a seus leitores, sem qualquer sutileza.
O esforço da imprensa para constranger o autor do voto decisivo não tem limites: o Globo chega a publicar, em sua página de opinião, um artigo do ministro Marco Aurélio Mello que, além de ser uma reiteração inapropriada de voto, insinua que, se rejeitar a hipótese do recurso, Celso de Mello estará prenunciando “novos tempos” na Justiça brasileira. Fica implícito, então, que o posicionamento contrário, ou seja, em favor da aceitação dos embargos, representaria a condenação do Judiciário a permanecer no limbo da História.
Afora o evidente mau gosto e demonstração de duvidosa ética que significa utilizar um meio de comunicação de massa para expor à execração pública outro ministro – o mais experiente da Corte –, Marco Aurélio Mello atropela os mais rudimentares princípios de isonomia entre os julgadores, ao se valer da imprensa para tentar impor sua opinião particular.
Mas isso é apenas parte da campanha que tenta transformar o Supremo Tribunal Federal em sucursal das redações de jornais
O Judiciário existe para defender o direito das pessoas
Mesmo que para isso tenha de se
colocar contrariamente ao desejo da maioria
ps: Aqui no Brasil sabemos muito bem como é formada a “opinião da maioria”.
A custa de muita manipulação, virulência e interesses econômicos e ideológicos irreveláveis.
http://www.cartacapital.com.br/politica/a-democracia-propriamente-dita-3202.html
http://www.cartacapital.com.br/politica/a-democracia-propriamente-dita-3202.html
Celso de Mello devolve o princípio da lei ao STF
Me orgulho de
ter como companheiro de caminhada esse grande jornalista chamado Luis Nassif.
De maneira sucinta, deu o seu parecer sobre a votação histórica.
Jornalista de O Globo que chegou a apostar um vinho se cala diante da vergonha
É triste, lamentável o papel que colunistas como esse senhor
prestam a nossa democracia. No lugar de informar, contaminam a opinião pública com sua
raiva ideológica desmedida.
O Ministro Celso de Mello prestou hoje um grande
serviço, não apenas ao Direito, à ordem democrática e às garantias individuais.
O fez, também, ao jornalismo.Nunca antes viu-se uma vivandeira de tribunal como se tornou o colunista Merval Pereira.Com toda a sua arrogância, apostava a toda hora em tudo o que pudesse representar uma inapelável conclusão do julgamento.
Prestou-se à cena insólita de, nos seus comentários na Rádio CBN, apostar até um garrafa de vinho de primeira sobre se os acusados sairiam do julgamento para a cadeia.
A que pontro chegou a imprensa brasileira!O fez, também, ao jornalismo.Nunca antes viu-se uma vivandeira de tribunal como se tornou o colunista Merval Pereira.Com toda a sua arrogância, apostava a toda hora em tudo o que pudesse representar uma inapelável conclusão do julgamento.
Prestou-se à cena insólita de, nos seus comentários na Rádio CBN, apostar até um garrafa de vinho de primeira sobre se os acusados sairiam do julgamento para a cadeia.
Celso de Mello ensina a Joaquim Barbosa como age um juiz que honra a responsabilidade que a sociedade o conferiu.
É possível ser duro e implacável
dentro dos rigores da lei, sem perder a sobriedade.
A GUILHOTINA EXPLICA O REGIMENTO AO JUIZ
Contra a fúria condenatória de Barbosa, exaltada pela mídia e disseminada na maior rede social do mundo, o ministro Celso de Mello, um dos mais vorazes algozes dos réus da AP 470, acrescentou que "o processo penal e os tribunais são, por excelência, espaços institucionalizados de defesa e proteção dos réus contra eventuais excessos da maioria, ao menos, Senhor Presidente, enquanto este Supremo Tribunal Federal, sempre fiel e atento aos postulados que regem a ordem democrática, puder julgar, de modo independente e imune a indevidas pressões externas, as causas submetidas ao seu exame e decisão".
A GUILHOTINA EXPLICA O REGIMENTO AO JUIZ
Contra a fúria condenatória de Barbosa, exaltada pela mídia e disseminada na maior rede social do mundo, o ministro Celso de Mello, um dos mais vorazes algozes dos réus da AP 470, acrescentou que "o processo penal e os tribunais são, por excelência, espaços institucionalizados de defesa e proteção dos réus contra eventuais excessos da maioria, ao menos, Senhor Presidente, enquanto este Supremo Tribunal Federal, sempre fiel e atento aos postulados que regem a ordem democrática, puder julgar, de modo independente e imune a indevidas pressões externas, as causas submetidas ao seu exame e decisão".
Carta Maior;5ª feira, 19/09/2013
Mídia usou a boa fé das pessoas para gritar de raiva no seu lugar.
Fica exposta a incompetência com que a mídia
informou seu público. Em vez de abastecê-los de conhecimento, a mídia
induziu-os a achar que mais uma vez a corrupção venceria caso os embargos
fossem aceitos. Agora as pessoas, contaminadas pela raiva gritam sozinha em quanto
os jornalões, espetamente, se recolhem.
O decano julgou o caso de forma fria e desapaixonada, e esta foi uma diferença vital num julgamento muito mais político que técnico.
A lógica é que duplo grau de avaliação é um direito fundamental de todo cidadão. Isso estava simplesmente sendo subtraído aos réus.
O Pacto de São José – um tratado internacional ao qual o Brasil aderiu – estipula a mesma coisa, disse Mello
Um efeito colateral previsível é a desmoralização
dos juízes que ignoraram ou aparentaram ignorar coisas que deveriam saber
de cor. JB é o caso mais clamoroso entre os juízes que saem terrivelmente mal
do episódio, mas está longe de ser o único.
Celso de
Mello levou hoje conhecimento, bom senso e sabedoria ao SupremoO decano julgou o caso de forma fria e desapaixonada, e esta foi uma diferença vital num julgamento muito mais político que técnico.
A lógica é que duplo grau de avaliação é um direito fundamental de todo cidadão. Isso estava simplesmente sendo subtraído aos réus.
O Pacto de São José – um tratado internacional ao qual o Brasil aderiu – estipula a mesma coisa, disse Mello
O pequeno príncipe botafoguense!
A força que nos move é a mesma que nos comove. Obrigado.
http://www.youtube.com/watch?v=c_VqfKFzzEI
Esperança na justiça
Entre egos, vaidades e interesses ocultos de todas as ordens, que a justiça seja feita e que ganhe o nosso país. Eu tenho esperança!
http://jornalggn.com.br/noticia/celso-de-mello-e-a-ultima-tentativa-de-legitimar-o-enforcamento?nocache=1#comment-99430
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
Mundinho bom!
Eu desafio qualquer
um a me provar que haja um lugar no
mundo onde o presente se manifeste de forma mais forte do que a piscininha das
crianças na praia.
Ali, o tempo
parou. Qualquer coisa que tenha acontecido antes já era, ficou no primeiro
mergulho na água, o que tá acontecendo pra fora dali então, xiiiiih, nem se fala...As pessoas que circulam ao
redor, “os grandalhões”, são como aquele único personagem humano dos desenhos de Tom e Jerry, a mucama "dona
da cozinha", que, intencionalmente, só podíamos ver a canela pra que toda a nossa atenção se fixasse naquele
joguinho alucinado deles..E a gente 'entendia' direitinho, a felicidade se dava
por encanto!
Ali dentro, no
meio daquele vai e vem de água pro alto
e pulos sem fim, tudo é alegria, tudo é
fantasia, os pais são os grandes diretores do espetáculo que acontece debaixo de um teto azul abençoado por Deus. sexta-feira, 13 de setembro de 2013
Último capítulo de um julgamento de exceção
Quando o 5º voto contra, declarado pelo ministro Marco Aurélio,
empatou o jogo na apreciação dos embargos infringentes da AP 470,
Joaquim Barbosa preferiu não arriscar. Excepcionalmente frio e discreto, soprou
o apito final da sessão e adiou o desfecho para a próxima semana, concedendo
assim tempo e voz ao 12º ministro para agir: a mídia
conservadora.
Caberá a ela sacudir o cansaço da classe média com o assunto e mobilizar 'o clamor da sociedade' para emparedar o decisivo voto de desempate, que coube ao ministro Celso de Mello.
Para que jogue a pá de cal contra os réus, Celso terá que renegar a própria biografia jurídica, pautada pelo reconhecimento da pertinência dos embargos (veja aqui). Se o fizer, despindo-se da toga para subir ao palanque - do que tentará convence-lo a mídia isenta-- consumará a natureza política de um julgamento polêmico, todo ele cercado de excepcionalidades. Rasgará não apenas a sua reputação, mas a própria credibilidade do STF, abrindo uma trinca dificilmente cicatrizável no já fragilizado abrigo da equidistância do Direito no país. A ver.
Os que defenderam a revogação dos embargos, entraram em contradição consigo mesmos e negaram não apenas o Regimento Interno do STF como mais de 3 séculos de tradição humanista de proteção do indivíduo contra o afã justiceiro do Estado.
A performance de Gilmar Mendes nesta quinta-feira, gritando descontroladamente, mostra que o ódio político, partidário e ideológico, misturado a uma submissão covarde à mídia, produziu uma degradação moral completa de alguns juízes do STF. Quanta diferença entre o ódio acaciano e hipócrita de Gilmar versus a apaixonada defesa de valores humanistas de Lewandowski. Entre o sarcasmo chauvinista e a empáfia irritante de Mello versus a elegância severa e modesta de Barroso.
Caberá a ela sacudir o cansaço da classe média com o assunto e mobilizar 'o clamor da sociedade' para emparedar o decisivo voto de desempate, que coube ao ministro Celso de Mello.
Para que jogue a pá de cal contra os réus, Celso terá que renegar a própria biografia jurídica, pautada pelo reconhecimento da pertinência dos embargos (veja aqui). Se o fizer, despindo-se da toga para subir ao palanque - do que tentará convence-lo a mídia isenta-- consumará a natureza política de um julgamento polêmico, todo ele cercado de excepcionalidades. Rasgará não apenas a sua reputação, mas a própria credibilidade do STF, abrindo uma trinca dificilmente cicatrizável no já fragilizado abrigo da equidistância do Direito no país. A ver.
Estranheza contra os embargos infringentes,
demonstrada por alguns ministros, foi
absolutamente simulada.
“Allegans
contraria non est audiendus” Aquele que dá declarações contraditórias
não merece ser ouvido. (Por Miguel do Rosário)Os que defenderam a revogação dos embargos, entraram em contradição consigo mesmos e negaram não apenas o Regimento Interno do STF como mais de 3 séculos de tradição humanista de proteção do indivíduo contra o afã justiceiro do Estado.
A performance de Gilmar Mendes nesta quinta-feira, gritando descontroladamente, mostra que o ódio político, partidário e ideológico, misturado a uma submissão covarde à mídia, produziu uma degradação moral completa de alguns juízes do STF. Quanta diferença entre o ódio acaciano e hipócrita de Gilmar versus a apaixonada defesa de valores humanistas de Lewandowski. Entre o sarcasmo chauvinista e a empáfia irritante de Mello versus a elegância severa e modesta de Barroso.
O
STF é único, por ser o último dos últimos dos tribunais e, portanto, onde o
indivíduo deve gozar de todas as garantias contra o arbítrio do Estado.
Os
juízes não podem inovar em matéria penal, sobretudo ao final de um processo,
quando os cidadãos acusados pelo Estado tem a última chance de lutar por seus
direitos.
Quando
o placar estava 5 x 5, o Ministro
Joaquim Barbosa encerrou a sessão adiando para mais uma semana o voto final do
decano Celso de Melllo. Agora, haja pressão por todos os lados dos veículos de
comunicação em cima desse homem. Eu tenho a convicção que o ministro mais
experiente fará prevalecer a justiça devolvendo dignidade a essa casa.
Trata-se
mais do que uma querela jurídica sobre regimentos, ou uma guerra de vaidades
retórica de senhores de capas pretas, mas sim da defesa da vida da pessoa
humana em sua integridade, garantida em tratados internacionais contra toda
sorte de violação e abuso. quarta-feira, 11 de setembro de 2013
Obrigado, Hyuri.
Fazer o maraca vir abaixo da forma que você fez, moleque, aquela altura do campeonato com tantos mil corações na boca, não é pra qualquer um não..Dizem que um raio não cai duas vezes num mesmo lugar; pois em GS, hoje, ele caiu. Há coisas que só acontecem com o Botafogo. E que bom! O cheiro de coisa muito boa vindo aí tomou conta da arquibancada...E vamos que vamos!!!
Um julgamento de exceção que começa a vir a tona!
"Esse julgamento contrariou com certeza a tradição jurídica ocidental, talvez até universal"
http://www.viomundo.com.br/denuncias/bandeira-de-mello.html
http://www.viomundo.com.br/denuncias/bandeira-de-mello.html
Quase oito anos depois, finalmente o país conhecerá a verdade sobre o Mensalão
Se fosse o que não é, por que tanta encenação?
'Se houvesse alguma prova concreta de mensalão, não seriam
necessárias milhares de páginas nem tantos anos. Um documento bastaria; se fosse justo, não estariam recorrendo a argumentos tão tortos do "deveria saber"; se fosse decente, não montariam todo este espetáculo para coincidir com a campanha eleitoral de 2012, culminando numa sexta-feira, véspera da eleição; na falta de crime, ou de provas, sobrou ódio ideológico. A moeda de troca com os parlamentares não é nenhum mensalão, mas os cerca de R$ 15 bi de reais (só em 2007) que são as emendas parlamentares:25 emendas por parlamentar. O que fica claro para mim é que o que a direita não conseguiu ganhar no voto, tenta ganhar nesta aliança estranha de uma mídia comercial desqualificada com um segmento do poder judiciário.' (Ladislau Dowbor; leia a coluna nesta pág)
Continue lendo:
http://altamiroborges.blogspot.com.br/2013/09/um-desabafo-sobre-o-mensalao.html#more
'Se houvesse alguma prova concreta de mensalão, não seriam
necessárias milhares de páginas nem tantos anos. Um documento bastaria; se fosse justo, não estariam recorrendo a argumentos tão tortos do "deveria saber"; se fosse decente, não montariam todo este espetáculo para coincidir com a campanha eleitoral de 2012, culminando numa sexta-feira, véspera da eleição; na falta de crime, ou de provas, sobrou ódio ideológico. A moeda de troca com os parlamentares não é nenhum mensalão, mas os cerca de R$ 15 bi de reais (só em 2007) que são as emendas parlamentares:25 emendas por parlamentar. O que fica claro para mim é que o que a direita não conseguiu ganhar no voto, tenta ganhar nesta aliança estranha de uma mídia comercial desqualificada com um segmento do poder judiciário.' (Ladislau Dowbor; leia a coluna nesta pág)
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terça-feira, 10 de setembro de 2013
Espionagem americana tem nome, endereço...
Petróleo. São cerca de 20 trilhões e 400 bilhões de reais.
ps: Dia 18 17 hs, ato em defesa da Petrobrás em frente ao Consulado dos EUA.
ps: Dia 18 17 hs, ato em defesa da Petrobrás em frente ao Consulado dos EUA.
Diante dos nossos olhos
Fazer
planos é algo maravilhoso pois mexe com a nossa criatividade, só de imaginá-los já nos dá muita alegria. Arregaçar as mangas e
ir atrás deles então nem se fala, pois nos coloca num caminho cuja construção
somos artífices; e nos dá ainda uma sensação de poder pessoal por, de
certa forma, ‘controlar’ aquilo que decidimos para as nossas vidas.
Abrindo aqui um parênteses, um cara não tem saído da minha cabeça ultimamente. Cat Stevens foi um dos músicos que mais marcou a minha vida, principalmente pela canção de Ensina-me a viver. Mas sua presença sempre foi uma grande ausência quando se converteu ao islamismo e parou de cantar. Pois quase trinta anos depois ele voltou, e voltou com outro nome, outro rosto, com uma estrada longa nas costas, mas incrível, ele era exatamente o mesmo. Stvens sempre foi Yusuf Islam e este jamais deixou de ser o genial músico que cantava jornadas humanas com olhos sensívies da sua alma. Quando o vi voltar a mídia, e num gesto de grandeza perdoar o plágio do Coldplay, pensei: Caramba, meu Deus, é ele, Cat Stevens que tá ali! O cara que vendeu milhões de discos, das músicas mais lindas, com toda a sua fama, de repente, como pelo sopro de um vento, pegou uma outra direção e passou a viver de ajudar outras pessoas. Toda a sua transformação (e olha que não foi nada pouca, hein!) foi sem planejamentos, sem alarde, silenciosa, leve, tão natural que trinta anos depois ele volta de encontro a ele mesmo como se jamais o tivesse "deixado pelo caminho", compondo novas canções com a mesmísisma alma, e revisitando as antigas mais atuais do que nunca. Tudo se deu, ele apenas se permitiu ir.
Viver a
vida plantando sonhos e desafios pode ser
extremamente estimulante, não há a menor dúvida disso, só que, ao
mesmo tempo, sem nos darmos conta, pode ser sutilmente embriagador.
Aproveitamos do presente aquilo que nos dá de melhor e o que não é tão bom assim torna-se um
pouquinho mais digerível, pois aconteça o que acontecer no "aqui
e agora", já temos o outro pé fincado na "estrada
do porvir". E, mais a mais, sabemos muito bem aquilo que queremos ou que, inexoravelmente, é bom pra gente. Será
mesmo?
Quando vivemos
a nossa vida num grande fluxo natural de um caminho cheio de bifurcações,
subidas, descidas, rios, vales, desertos etc_ no qual estamos
perfeitamente encaixados, ir colocando "setas" e "sinais"
durante o percurso pode até ser bom para nos animar, ou nos chacoalhar um
pouquinho, mas não pode, ao meu ver, jamais ser maior do que a
paz em nosso coração no momento presente.
Se sabemos que todas as coisas contribuem juntamente
para o bem daqueles que estão na verdade (Romanos 8.28), estejamos nós em que momento da caminhada estivermos,
devolvemos essa segurança vivendo ali da melhor forma possível. Não por
determinação, mas pelo sentimento de entrega que é maior que tudo. Assim,
deixamos de julgar a beleza do vale cheio de flores e pássaros em comparação
com o mato descolorido de graça ou mesmo o deserto sem água. Nossos olhos
conhecem bem a beleza, mas só os olhos da alma conseguem ver maravilhas onde
nada aparentemente cresce.
Quando
nos permitimos viver a nossa vida sabendo que todas as escolhas, momentos,
lugares e situações que estamos simplesmente são o que tem que ser, nosso
coração muda. Sentimos sempre que estamos na direção certa, pois tudo agora faz
parte de um grande plano, onde vamos fluindo de forma suave, generosos conosco
e com tudo o que temos. A entrega deve vir antes da escolha. Entregar é um ato
de fé, de coragem muito maior e mais revolucionário do que se possa
supor. Os objetivos, as decisões, os novos rumos todos passam a acontecer
dentro de um propósito. Não existem mais o certo e o errado, bom e ruim,
ou mesmo “estou aqui de passagem”, ou “aqui não é o meu lugar”, “e se eu
tivesse ido por ali”. Tudo agora é fluir.
Abrindo aqui um parênteses, um cara não tem saído da minha cabeça ultimamente. Cat Stevens foi um dos músicos que mais marcou a minha vida, principalmente pela canção de Ensina-me a viver. Mas sua presença sempre foi uma grande ausência quando se converteu ao islamismo e parou de cantar. Pois quase trinta anos depois ele voltou, e voltou com outro nome, outro rosto, com uma estrada longa nas costas, mas incrível, ele era exatamente o mesmo. Stvens sempre foi Yusuf Islam e este jamais deixou de ser o genial músico que cantava jornadas humanas com olhos sensívies da sua alma. Quando o vi voltar a mídia, e num gesto de grandeza perdoar o plágio do Coldplay, pensei: Caramba, meu Deus, é ele, Cat Stevens que tá ali! O cara que vendeu milhões de discos, das músicas mais lindas, com toda a sua fama, de repente, como pelo sopro de um vento, pegou uma outra direção e passou a viver de ajudar outras pessoas. Toda a sua transformação (e olha que não foi nada pouca, hein!) foi sem planejamentos, sem alarde, silenciosa, leve, tão natural que trinta anos depois ele volta de encontro a ele mesmo como se jamais o tivesse "deixado pelo caminho", compondo novas canções com a mesmísisma alma, e revisitando as antigas mais atuais do que nunca. Tudo se deu, ele apenas se permitiu ir.
Creio que
praqueles que estão vivendo dentro da sua verdade, há um grande
desafio em cada momentinho da sua trajetória. A cada dia basta o seu cuidado.
Se hoje estou aqui é porque hoje estou aqui. Se um dia estarei lá ou
acolá, não sei, não quero ter a prepotência de julgar,
antecipadamente, aquilo que é bom ou ruim pra mim. Em tudo darei
graças! Se soubermos ter essa gratidão com aquilo que nos chega, aquilo
que escolhemos, aquilo que se colocou diante de nós, poderemos dar um salto tão
grande dentro da nossa alma que cada situação, cada pequeno gesto, cada detalhe
de um olhar, cada pessoinha, cada minuto no trabalho, passa a ter um valor
imenso, e começamos então a enxergar o grande desafio o grande sonho
acordado que estamos vivendo hoje.
Viver
impregnado de presente pode ser muito mais revolucionário do que
imaginamos. Não só pela gratidão permanente daquilo que conquistamos, mas
porque o outro pode nos vir de uma outra forma, o empecilho pode se tornar um aliado,
a dificuldade, algo natural, e de onde nem percebíamos brotar nada começam sim
a surgir novas expressões de vida! Com o espírito alegre e renovado para o
novo dia, a cada novo dia, o nosso olhar pode promover transformações que
nem nos sonhos e projetos mais espetaculares que imaginamos pra gente podemos
alcançar. Simplesmente porque junto do "milagre" que a acontece
na nossa frente está o nosso coração pulsando ali, marcando o tempo e
mostrando pra gente o quanto do nosso potencial que ainda podemos dedicar
ao que temos.
“A vida é
o que acontece enquanto fazemos planos para o futuro”, disse Jonh Lennon, mas creio também que a vida é o que deixa de acontecer quando decidimos não
extrair do momento presente o máximo que ele pode nos dar. Olhando
pra Yusuf Islam, ouvindo ele falar e cantar, mesmo quando é sobre sua
conversão, vejo o mesmo Cat Stvens, o mesmo, é incrível! Percebo que a forma como ele se entregava de corpo e alma a sua vida antes da
mudança, é a mesma com que se entregou depois desta e se entrega até hoje.
Colocar
todo o nosso coração no momento, seja ele qual for, é a única maneira de ir seguindo por
essa vida na certeza de que sempre estamos no caminho certo. Se abrindo para receber o que temos é que chegamos onde nem imaginamos que queremos.
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