Meu irmão, como corre essa jabulani, a bola mais viva do planeta, com essa grama rentinha então, meu Deus! Olhando pros jogadores do Parreira é impossível não lembrar de 2006... Nossos prezados gordinhos não veriam nem a cor da criança nessa copa.
Eu, particularmente, sou contra o emprego indiscriminado de novas tecnologias para tornar o futebol ainda mais veloz. De pelo menos 20 anos pra cá o campo já veio "reduzindo", devido aos fortes sistemas de marcação e a evolução da parte física - com o predomínio da velocidade e da força no futebol. Um atleta hoje corre 13 km numa partida, quase o triplo do que corria a 30 anos atras (!). Temos que tirar o chapéu pro jogador que sobressai no futebol nesse ritmo frenético e sufocante de hoje.
Transformar esse esporte, que a gente tanto a ama, numa corrida de fórmula 1, dificultando ainda mais a vida do atleta é extremamente lamentável.
Existem seleções de alto nível técnico que podem se adaptar a isso, mas de qualquer maneira não acho legal ver a bola correndo, saindo do jogador e e pipocando no passe o tempo todo ..
Essa copa sem dúvida será a junção do preparo físico com a técnica. Nesse ponto, acredito que estamos bem servidos. E no caso da bola , que é real, penso que os nossos jogadores conseguirão se adaptar. Quanto a Robinho, pode ser o maior beneficiado da seleção no tocante a condução da bola, pois é o mais habilidoso do grupo, mas por ser o menos técnico, na hora de finalizar, a bola leve vira uma faca de dois gumes: ao mesmo tempo que ajuda na falta de potência, pode comprometer a precisão do chute. É esperar pra ver.
A seleção está pronta. Pra dentro deles, Brasiiiiil!
sexta-feira, 11 de junho de 2010
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