É sempre assim, ele vai chegando de mansinho, como quem não quer nada, falando sobre um programa social impactante feito por terceiros e, de repente, pimba: torna-se o pai , o idealizador, o criador daquele programa.
Foi assim com os genéricos criado pelo então ministro da saúde Jamil Haddad, na época de Itamar Franco.
Foi assim com o programa contra a AIDS , feito na verdade pelo então ministro da saúde Adib Jatene.
Agora, José Serra anda dizendo por aí, acreditem, que criou o FAT (Fundo de Assistência ao Trabalhador), quando Jorge Uequed, do PMDB gaúcho é o verdadeiro idealizador.
Não se surpreendam se amanhã ou depois ele começar a reivindicar para si a paternidade do Bolsa Família.
quinta-feira, 22 de julho de 2010
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Haddad é mentor dos genéricos, diz Itamar Franco desmentindo Serra
ResponderExcluirMineiramente, o ex-presidente Itamar Franco (PPS) entrou na polêmica sobre a paternidade dos medicamentos genéricos no Brasil. Em seu Twitter, o candidato ao Senado pela coligação “Somos Minas Gerais” postou: “presidenciáveis discutindo genéricos me trazem saudades de Jamil Haddad, amigo e guerreiro que criou o Decreto 793, em 5/04/93″.
Haddad foi ministro da Saúde da gestão Itamar Franco (dezembro 1992 a janeiro de 1995) e responsável pela publicação do decreto citado pelo ex-presidente. A colocação do político mineiro apimenta a discussão que já mobilizou os três principais candidatos à Presidência da República. O ex-governador José Serra (PSDB) traz para si a paternidade do programa, que abriu o mercado de produção de medicamentos, com a quebra de patentes, e consequente barateamento de preços.
Já a petista Dilma Rousseff, em consonância com Itamar, defende que Haddad foi o responsável pela criação do projeto. A última a entrar na discussão foi Marina Silva (PV). Para a presidenciável verde, anterior ao decreto de 1993 e à gestão de Serra no Ministério da Saúde (1998 a 2002) de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) foi o então deputado Eduardo Jorge o autor da Lei dos Genéricos, em 1991.
Itamar manda recados velados, ao querer “fazer jus” ao trabalho do ex-ministro Haddad. Aliados do ex-presidente entendem que ele não irá polemizar com o candidato tucano, mesmo não tendo ainda saído em campo para pedir votos para Serra. Apesar de estremecidos, os dois estão no mesmo barco, já que o PPS de Itamar e o PSDB são aliados nas disputas estaduais e ao Palácio do Planalto.