Cadê a Reforma, Dilma?! Onde está a revisão dos índices de produtividade da terra prometida por Lula até o fim de seu mandato?Na medida em que o governo falha, torna-se inevitavelmente responsável pelos conflitos no campo, que assolam milhares de famílias de trabalhadores rurais.
http://www.mst.org.br/Novo-Codigo-Florestal-tende-a-blindar-o-latifundio-improdutivo-da-desapropriacao
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
terça-feira, 25 de setembro de 2012
Brasil mudou radicalmente pra melhor de 2002 a 2012.
A excelente notícia que todos já sabíamos agora está embasada cientificamente no maior estudo feito até então sobre a Era Lula:
Brasil tem a menor desigualdade de renda de toda sua história
A pobreza caiu 57% em uma década e fez com que o país atingisse em dez anos uma das principais Metas do Milêno, da ONU, prevista para ser alcançada em 25 anos!
Confira os dados do IPEA:
“Assim como a China está para o crescimento econômico, o Brasil está para o crescimento social."
O Brasil atingiu em 2011 o menor nível de desigualdade social já verificado desde o início das séries históricas, em 1960. Os dados foram divulgados nesta terça-feira pelo Instituto de Política Econômica Aplicada (Ipea).
O estudo "A década inclusiva", apresentado pelo presidente do Ipea, Marcelo Neri, usou dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
"Não há, na história brasileira estatisticamente documentada desde 1960, nada similar à redução da desigualdade de renda observada desde 2001", disse Neri. "Assim como a China está para o crescimento econômico, o Brasil está para o crescimento social."
A diminuição da desigualdade é medida pelo coeficiente de Gini, que passou de 0,594 em 2001 para 0,527 em 2011. No índice, quanto mais perto de zero menor a desigualdade entre os mais ricos e os mais pobres do país. "O Brasil está no ponto mais baixo da desigualdade, embora ela ainda seja muito alta", ressaltou o presidente do Ipea.
O salário dos 10% mais pobres da população brasileira cresceu 91,2% entre 2001 e 2011. O movimento engloba cerca de 23,4 milhões de pessoas saindo da pobreza. Já a renda dos 10% mais ricos aumentou 16,6% no período, de forma que a renda dos mais pobres cresceu 550% sobre o rendimento dos mais ricos.
Crescimento dos salários e peso do Bolsa Família
O crescimento dos salários é o principal indicador para a melhoria, aponta o estudo. É o que responde por 58% da diminuição da desigualdade. Em segundo lugar vem os rendimentos previdenciários, com 19% de contribuição, seguido pelo Bolsa Família, com 13%. Os 10% restantes são benefícios de prestação continuada e outras rendas.
Neri ressaltou que, dentre todos os vetores para a diminuição da desigualdade, o Bolsa Família é o mais eficaz, do ponto de vista fiscal.
"Se todos os recursos pudessem ser canalizados à mesma taxa para o Bolsa Família, ao invés da previdência, a desigualdade teria caído mais 362,7%", exemplificou Neri no estudo.
A disparidade de renda entre brancos e negros também se alterou. Segundo os dados apurados pelo Ipea, a parcela da população que se declara como negra teve crescimento da renda de 66,3% nos 10 anos. Maior variação foi apurada entre os pardos (85,5%). Entre os brancos, o crescimento foi de 47,6%.
O recorte por regiões mostra que no Nordeste a renda subiu 72,8%, enquanto no Sudeste cresceu 45,8%, sempre no mesmo período de comparação. O estudo conclui que houve queda de 3,2% no coeficiente de Gini entre junho de 2011 e o mesmo mês de 2012, tendo como base dados da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do IBGE.
Brasil tem a menor desigualdade de renda de toda sua história
A pobreza caiu 57% em uma década e fez com que o país atingisse em dez anos uma das principais Metas do Milêno, da ONU, prevista para ser alcançada em 25 anos!
Confira os dados do IPEA:
“Assim como a China está para o crescimento econômico, o Brasil está para o crescimento social."
O Brasil atingiu em 2011 o menor nível de desigualdade social já verificado desde o início das séries históricas, em 1960. Os dados foram divulgados nesta terça-feira pelo Instituto de Política Econômica Aplicada (Ipea).
O estudo "A década inclusiva", apresentado pelo presidente do Ipea, Marcelo Neri, usou dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
"Não há, na história brasileira estatisticamente documentada desde 1960, nada similar à redução da desigualdade de renda observada desde 2001", disse Neri. "Assim como a China está para o crescimento econômico, o Brasil está para o crescimento social."
A diminuição da desigualdade é medida pelo coeficiente de Gini, que passou de 0,594 em 2001 para 0,527 em 2011. No índice, quanto mais perto de zero menor a desigualdade entre os mais ricos e os mais pobres do país. "O Brasil está no ponto mais baixo da desigualdade, embora ela ainda seja muito alta", ressaltou o presidente do Ipea.
O salário dos 10% mais pobres da população brasileira cresceu 91,2% entre 2001 e 2011. O movimento engloba cerca de 23,4 milhões de pessoas saindo da pobreza. Já a renda dos 10% mais ricos aumentou 16,6% no período, de forma que a renda dos mais pobres cresceu 550% sobre o rendimento dos mais ricos.
Crescimento dos salários e peso do Bolsa Família
O crescimento dos salários é o principal indicador para a melhoria, aponta o estudo. É o que responde por 58% da diminuição da desigualdade. Em segundo lugar vem os rendimentos previdenciários, com 19% de contribuição, seguido pelo Bolsa Família, com 13%. Os 10% restantes são benefícios de prestação continuada e outras rendas.
Neri ressaltou que, dentre todos os vetores para a diminuição da desigualdade, o Bolsa Família é o mais eficaz, do ponto de vista fiscal.
"Se todos os recursos pudessem ser canalizados à mesma taxa para o Bolsa Família, ao invés da previdência, a desigualdade teria caído mais 362,7%", exemplificou Neri no estudo.
A disparidade de renda entre brancos e negros também se alterou. Segundo os dados apurados pelo Ipea, a parcela da população que se declara como negra teve crescimento da renda de 66,3% nos 10 anos. Maior variação foi apurada entre os pardos (85,5%). Entre os brancos, o crescimento foi de 47,6%.
O recorte por regiões mostra que no Nordeste a renda subiu 72,8%, enquanto no Sudeste cresceu 45,8%, sempre no mesmo período de comparação. O estudo conclui que houve queda de 3,2% no coeficiente de Gini entre junho de 2011 e o mesmo mês de 2012, tendo como base dados da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do IBGE.
A cartada final contra Dirceu
Wanderley Guilherme dos Santos parecia estar mesmo certo quando falou em Tribunal de exceção.
Não encontrando um único resquício de ocasião contra o ex ministro, Supremo deverá partir pro tudo ou nada, podendo mudar as regras do jogo em pleno jogo (!) e abrir mais uma vez jurisprudência afim de fisgá-lo.
Pela teoria do domínio do fato, Dirceu não resistiria, aliás nem o presidente Lula resistiria..Ela foi criada na Alemanha Nazista justamente pra ser de corte largo e implacável e não deixar pedra sobre pedra.
A pergunta é: Nos livramos de uma ditadura militar, cujos tribunais julgavam os chamados ” subversivos ” sem provas com base em leis de exceção, para cairmos numa ditadura judiciária/midiática?!
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
Campanha para mudar o nome do Engenhão
Estádio João Saldanha.
No lugar de um nome ligado a corrupção o de um homem de caráter ligado ao BOTAFOGO.
Eterno João Sem Medo. A homenagem será mais do que merecida.
http://www.viomundo.com.br/denuncias/no-rio-a-campanha-para-mudar-o-nome-do-engenhao.html/comment-page-1#comment-375440
No lugar de um nome ligado a corrupção o de um homem de caráter ligado ao BOTAFOGO.
Eterno João Sem Medo. A homenagem será mais do que merecida.
http://www.viomundo.com.br/denuncias/no-rio-a-campanha-para-mudar-o-nome-do-engenhao.html/comment-page-1#comment-375440
Nuzman trafega na rota sombria de Teixeira.
A sociedade brasileira não merece esses dirigentes e nossos atletas, honrados, não merecem essas pessoas que o representam lá fora.
Que paguem por sua conduta, é o mínimo que se espera. Chega de sorrisos, festas e hipocrisia!
Que paguem por sua conduta, é o mínimo que se espera. Chega de sorrisos, festas e hipocrisia!
Escândalo Olímpico!
CRIME NO COB: COMITIVA DA RIO-16 FURTOU DOCUMENTOS DE
LONDRES-12
Nuzman, a sua obrigação moral agora é vir a público prestar contas a sociedade brasileira.
E o governo federal, por que o silêncio do Min. Dos Esportes? São bilhões de dinheiro público envolvidos.
Dilma tomou a decisão acertada de não dividir e mesma mesma mesa, sala ou qualquer ambiente
com Teixeira após o escândalo milionário de corrupção na Fifa, até que o
r. saiu na surdina, pela porta dos fundos... E agora, como será com Nuzman? Como se portará
a Presidência da República depois desse crime gravíssimo envolvendo 10% da
delegação oficial que foi a Londres?
Na Inglaterra estão nos chamando de ladrão pra baixo...mais uma vergonha dos que dirigem o esporte nesse país. O jornalista da Folha de São Paulo, após o furo dado por Juca Kfouri, pergunta com muita pertinência: “Quem teria dado a ordem para a operação criminosa? Quem teria dirigido essa patética ação? Os dez envolvidos, que trabalhavam em áreas distintas, e os outros 10 que conheciam ato criminoso e também foram afastados, agiram por iniciativa própria numa tremenda coincidência?
Nuzman, a sua obrigação moral agora é vir a público prestar contas a sociedade brasileira.
E o governo federal, por que o silêncio do Min. Dos Esportes? São bilhões de dinheiro público envolvidos.
Na Inglaterra estão nos chamando de ladrão pra baixo...mais uma vergonha dos que dirigem o esporte nesse país. O jornalista da Folha de São Paulo, após o furo dado por Juca Kfouri, pergunta com muita pertinência: “Quem teria dado a ordem para a operação criminosa? Quem teria dirigido essa patética ação? Os dez envolvidos, que trabalhavam em áreas distintas, e os outros 10 que conheciam ato criminoso e também foram afastados, agiram por iniciativa própria numa tremenda coincidência?
“Na Inglaterra, ao contrário do que acontece
no Brasil, o presidente do comitê organizador é um, o ex-atleta, o
campeoníssimo Sebastian Coe, e o presidente do Comitê Olímpico é outro. No
Brasil, e praticamente só no nosso país, o presidente dos dois comitês é o
mesmo. No caso, lamentavelmente, o senhor Carlos Arthur Nuzman”
Mas assim como chegou a hora de Teixeira, creio que a sua também chegará.
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
A ridicularização do Profeta Maomé: Estão brincando com coisa muito séria.
Liberdade de expressão em tempos de fundamentalismo
religioso. Como conciliar uma conquista histórica da humanidade com o respeito
ao ser humano e suas escolhas?
Primeiro o vídeo americano de profundo mau gosto, seguido da
recusa absurda do Google de retirar o material, mesmo após a morte do
embaixador na Líbia. Agora o jornal francês, com uma charge estúpida e desrespeitosa
sobre o profeta Maomé. Resultado: Eclodem
manifestações viloentas na Alemanha, Inglaterra, nos países Árabes e em todo mundo. O clima de
instabilidade é o maior desde a Primavera Árabe e coloca o Ocidente em alerta.
Minha pergunta é simples: Num mundo de conflitos históricos
e tensões permanentes, onde a internet promoveu uma revolução de costumes positiva
na vida das pessoas mas fez aflorar
também toda a sorte de preconceito e estupidez, é possível conviver com a liberdade de expressão na sua
forma total, que não seja de alguma forma regulada pela matriz universal dos
Direitos Humanos?
Acho que a humanidade terá que parar pra discutir isso, como
aconteceu em 1948, após assistir estarrecida ao massacre de um só homem contra uma
nação inteira; sob pena de vermos uma terceira grande guerra eclodir justamente
de um direito assegurado ao final da anterior: O livre pensar humano.
Um outro mundo é possível
O curso da vida humana analisado
sobre os aspecto social, biológico, psíquico e espiritual.
Na dimensão social, Lucia Ribeiro aponta transformações que possibilitam aos idosos uma melhor qualidade de vida, apesar do persistente preconceito; na físico-biológica, Maria José dos Santos indica mudanças sempre permeadas pela subjetividade; já no aspecto psicoanalítico, Fernando Rocha mostra a coexistência de reações de medo e de tristeza pelas perdas, com o surgimento de elaborações criativas; e, finalmente, Leonardo Boff, na dimensão filosófico-espiritual, enfatiza o polo da interioridade, com sua possibilidade de crescimento indefinido, vendo a morte como a passagem para uma vida plena.
Na dimensão social, Lucia Ribeiro aponta transformações que possibilitam aos idosos uma melhor qualidade de vida, apesar do persistente preconceito; na físico-biológica, Maria José dos Santos indica mudanças sempre permeadas pela subjetividade; já no aspecto psicoanalítico, Fernando Rocha mostra a coexistência de reações de medo e de tristeza pelas perdas, com o surgimento de elaborações criativas; e, finalmente, Leonardo Boff, na dimensão filosófico-espiritual, enfatiza o polo da interioridade, com sua possibilidade de crescimento indefinido, vendo a morte como a passagem para uma vida plena.
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
Bob Marley: Uma jornada espiritual
Ele cantava fé e esperança .. Bob Marley conseguia fazer as pessoas entenderem os problemas, as alegrias e os sonhos da humanidade através da música. a GNT exibe o documentário "Bob Marley: Uma Jornada Espiritual", nesta quarta-feira, às 23h15. Imperdível!
http://gnt.globo.com/maisdatv/noticias/Filme--Bob-Marley--uma-jornada-espiritual--conta-trajetoria-do-musico.shtml
http://gnt.globo.com/maisdatv/noticias/Filme--Bob-Marley--uma-jornada-espiritual--conta-trajetoria-do-musico.shtml
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
Mídia, Política, STF: Uma ótima análise sobre atual cenário brasileiro.
Há
dois marcos na nova etapa da jogo político brasileiro: o fim político de José
Serra e o novo protagonismo político do STF (Supremo Tribunal Federal).
Vamos analisar algumas variáveis que serão determinantes do novo tempo político.
A luta pela civilidade política ainda tem um longuíssimo caminho pela frente.
Por Luis Nassif
1. A radicalização exacerbada não desaparece com
Serra.
A
ultradireita que emergiu no país nos últimos anos não se organizou em torno de
Serra. Ele foi apenas o oportunista que pretendeu cavalgar a onda – como tantas
outras que cavalgou, antes, como a do desenvolvimentismo, da socialdemocracia,
sem nunca empunhar de fato a bandeira. Hoje está claro, mesmo para quem
conviveu a vida toda com ele, que jamais passou de um arrivista.
2. A ultradireita ficou sem um candidato.
E o que virá agora, para canalizar o ódio político?
Há paradoxos curiosos nessa história.
Nas últimas duas décadas, a legitimação do PSDB se dava em cima do suposto intelectualismo de FHC e Serra, e suas tropas de intelectuais, em contraposição ao PT, tratado como intelectualmente tosco pela mídia. De fato, os intelectuais do partido sempre tiveram enorme dificuldade em compatibilizar ideias progressistas mais contemporâneas com o cipoal de tendências que sempre marcou a história do PT.
3. Um personagem velho, a mídia, e um novo
protagonista, o STF.
Daqui
para diante, a luta política não se dará no campo partidário, mas em duas
frentes: na mídia e no Judiciário, especialmente após o novo papel do STF
(Supremo Tribunal Federal) e da cúpula do Ministério Público Federal.
Vamos analisar algumas variáveis que serão determinantes do novo tempo político.
A luta pela civilidade política ainda tem um longuíssimo caminho pela frente.
Por Luis Nassif
1. A radicalização exacerbada não desaparece com
Serra.
A
ultradireita que emergiu no país nos últimos anos não se organizou em torno de
Serra. Ele foi apenas o oportunista que pretendeu cavalgar a onda – como tantas
outras que cavalgou, antes, como a do desenvolvimentismo, da socialdemocracia,
sem nunca empunhar de fato a bandeira. Hoje está claro, mesmo para quem
conviveu a vida toda com ele, que jamais passou de um arrivista.
Como
explico na abertura da série “O caso de Veja”, o ódio como arma política
começou como um sentimento algo difuso, que ganhou eco na agressividade de
alguns comentaristas de televisão – imitando o estilo da Fox norte-americana. O
episódio do “mensalão” serviu como agente deflagrador da intolerância, assim
como a perspectiva da velha mídia de derrubar mais um presidente e retornar aos
tempos de glória do pós-impeachment.
Apesar
do gatilho ter sido o “mensalão”, é algo muito mais orgânico, cuja raiz (em
termos globais) está na ascensão das novas massas, no fim do sonho neoliberal,
no protagonismo da mídia na era Murdoch.
Serra
percebeu a mudança de ventos e se adaptou ao novo figurino. O terreno era-lhe
familiar porque a intolerância e os métodos obscuros já eram parte integrante
de sua personalidade. Termina a carreira execrado pela esquerda, sob
desconfiança da direita, deplorado por amigos que um dia acreditaram nele e…
desprezado pela velha mídia por inservível
2. A ultradireita ficou sem um candidato.
E o que virá agora, para canalizar o ódio político?Há paradoxos curiosos nessa história.
Nas últimas duas décadas, a legitimação do PSDB se dava em cima do suposto intelectualismo de FHC e Serra, e suas tropas de intelectuais, em contraposição ao PT, tratado como intelectualmente tosco pela mídia. De fato, os intelectuais do partido sempre tiveram enorme dificuldade em compatibilizar ideias progressistas mais contemporâneas com o cipoal de tendências que sempre marcou a história do PT.
Com
Lula, o PT ocupou a centro-esquerda, enquanto o radicalismo inconsequente de
Serra tirou do PSDB paulista toda uma geração de novos intelectuais que poderia
revitalizá-lo. Sua prepotência e falta de discernimento fez o PSDB perder o
grupo de Bresser-Pereira, os economistas da Unicamp, os irmãos Mendonça de
Barros, os socialdemocratas da USP – as gerações mais velhas se mantem fieis a
FHC, mas passam a quilômetros de distância de Serra e intelectualmente já deram
o que tinham que dar.
Nessas
eleições, o candidato do PT à prefeitura é um legítimo representante da elite
intelectual paulista – formado em três centros de irradiação de influência, as
Faculdades de Direito, Filosofia e Economia. Serra é um repetidor de bordões de
intolerância. E a liderança que restou ao PSDB paulista, Geraldo Alckmin, é
intelectualmente tão tosco que chegou a chocar o conservadorismo mais elaborado
do Estadão, no episódio em que defendeu a PM pela chacina da semana passada
(“só morreu quem resistiu”). No plano federal, Aécio Neves é uma promessa que
não se realizou nem deverá se realizar.
Não
havendo nenhum fato político anormal, a oposição tenderá a se aglutinar em
torno de Eduardo Campos, um socialdemocrata com vinculação histórica com o
centro-esquerda e sem necessidade de encarar o figura ultrarradical para se
firmar.
Mas
os ventos do ódio estão longe de se dissipar. E a aposentadoria de Serra cria
um vácuo que deixa uma interrogação: para onde vai ser canalizada esse ódio
político visceral?
3. Um personagem velho, a mídia, e um novo
protagonista, o STF.
Daqui
para diante, a luta política não se dará no campo partidário, mas em duas
frentes: na mídia e no Judiciário, especialmente após o novo papel do STF
(Supremo Tribunal Federal) e da cúpula do Ministério Público Federal.
No
pano de fundo, a reação contra os descaminhos do modelo político, mas também um
sentimento difuso contra o PT e Lula. Dificilmente o Procurador Geral Roberto
Gurgel investiria com o mesmo ímpeto contra malfeitos do PSDB. No entanto,
dentro do MPF há um sentimento corporativista solidificado, identificado com o
pensamento de Gurgel.
Na
outra ponta, por razões variadas, tem-se o STF assumindo um protagonismo perigoso.
Judiciário
e MPF são compostos por um público que pertence ao extrato mais conservador da
sociedade – no sentido de se informarem apenas através das mídias
convencionais, seguirem rituais formalísticos, se diferenciarem do chamado
cidadão comum por um conjunto de convenções, vestimentas, linguajar.
Todos
os sinais que emanam do STF indicam que essa resistência aos novos tempos (e
aos velhos vícios da política) resultou um novo protagonismo que, em breve, irá
provocar conflitos com o Legislativo e, talvez o Executivo.
Podem-se
buscar explicações individuais para a atitude de cada Ministro.
Gilmar
Mendes sempre foi um Ministro político. Marco Aurélio de Mello trombou com o PT
quando presidiu o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e guardou mágoas. Ayres Britto
submeteu-se totalmente à mídia após ter sido alvo de uma denúncia inepta
envolvendo seu genro. Embora ninguém jamais colocasse em dúvida sua idoneidade
pessoal, desde então ele se curvou a todas as pressões da velha mídia.
Joaquim
Barbosa é um caso à parte, talvez o maior erro político de Lula. Embora ninguém
coloque em dúvida sua capacidade, existem dezenas de procuradores federais tão
bem preparados quanto ele. Foi escolhido por seu simbolismo, por sua cor. No
período que antecedeu a escolha, chegou a irritar Lula com seu servilismo.
Empossado Ministro, tornou-se um deus ex-machina.
Dias
Toffoli foi um segundo engano de Lula, provavelmente para corrigir o primeiro.
Sem bagagem jurídica, foi escolhido para ser o Gilmar de Lula. Mas a diferença
de estatura é enorme.
Mas
como explicar a nova leva de Ministros, indicados por Dilma, todos igualmente
tomados pelo ira santa? É evidente que essa situação reflete um estado de
espírito majoritário na cúpula do Judiciário e não apenas uma conjunção pontual
de personalidades.
Restou
a posição heroica e solitária de Ricardo Lewandowski tentando fazer valer
princípios de direitos individuais e preocupando-se em não se deixar levar pelo
fogo da politização.
Não
se sabe como será daqui para frente. Mas inegavelmente a oposição saiu do campo
político para o campo midiático-jurídico.
Do
lado da mídia, a estratégia visa interditar Lula definitivamente da política.
Após o mensalão, tentarão levantar o caso dos empréstimos consignados do BMG
para acusar Lula do chamado ato de ofício.
É
uma cartada agressiva e que poderá gerar confrontos imprevisíveis.
4.
A estratégia do governo Dilma.
Para
tornar mais complexo o cenário, tem-se esse extraordinário paradoxo: Dilma é umbilicalmente
ligada a Lula, tem demonstrado lealdade em todas as circunstâncias mas, para
efeito midiático, foi transformada em uma espécie de anti-Lula. Na substituição
de Cesar Peluso, não cedeu ao erro de indicar o advogado geral da União,
fazendo uma escolha técnica.
Aparentemente
considera que o republicanismo e o anti-corporativismo serão suficientes para
blindá-la de tentativas futuras de desestabilização.
A
boa imagem junto à classe média midiática se deve à sua racionalidade na gestão
pública mas, também, a um pacto tácito com a velha mídia de não fortalecer
nenhum canal alternativo, mantendo intacto para ela o botim das verbas
públicas. Com a indústria, um pacto desenvolvimentista de redução de juros e
proteção tarifária. Com os grandes grupos nacionais, parcerias nos projetos de
desenvolvimento. Com o funcionalismo público, atitudes que geram resistência
neles, mas apoio da classe média midiática.
Mas
ainda mantem uma fé quase ingênua na capacidade da velha mídia se desarmar e
retomar seu papel de crítico racional dos atos de governo.
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
Zuenir Ventura: A coragem de quem conhece o Rio partido.
O momento mais tenso do
debate na TV entre os candidatos à Prefeitura do Rio ocorreu quando Eduardo
Paes e Marcelo Freixo se desentenderam em relação às milícias. Acusado pelo
candidato do PSOL de já ter se reunido com milicianos, o prefeito revidou
afirmando que também o rival não tinha controle sobre a própria legenda,
referindo-se ao candidato a vereador Berg Nordestino, que o partido de Freixo
expulsou ao descobrir suas ligações com as milícias.
Paes alegou que não pode pedir folha corrida dos que recebe em seu gabinete para tratar de assuntos da cidade. E Freixo, presidente da CPI que desmantelou a máfia, indiciando 225 acusados (inclusive um ex-chefe de Polícia), argumentou que desconhecia a conexão do tal candidato com o ex-vereador Luiz André da Silva, preso por homicídio e justamente quem mais lhe fez ameaças de morte.
Portanto, mais do que denunciar a hipotética conivência dos dois candidatos com o crime, o que os episódios demonstram é como são insidiosos e sub-reptícios os membros dessa facção criminosa, capazes de se infiltrar numa reunião com o prefeito ou na chapa do partido que mais os combate.
Quando há quatro anos o antropólogo Luiz Eduardo Soares deu o alerta de que “o tráfico já era” e que as milícias constituíam algo mais pernicioso, ele foi criticado. Diziam que estava minimizando o real perigo representado pelo inimigo público número um da sociedade.
Era a época em que até autoridades consideravam os novos bandidos como “grupos comunitários de autodefesa”, “um mal menor e necessário”, uma espécie de antídoto contra o mal maior.
Foi preciso um filme de sucesso, o “Tropa de elite 2”, para o grande público descobrir que agindo nos morros e periferia do Rio existia algo tão nefasto quanto o tráfico: as milícias.
O antropólogo dizia que enquanto os traficantes são em geral jovens pobres que nunca saíram das favelas, os milicianos são “profissionais formados, treinados, com conhecimento técnico, com capacidade administrativa e financeira que se organizam para ocupar espaços políticos”.
Enquistadas no aparelho do Estado e difíceis de serem combatidas, extorquindo das comunidades milhões em serviços — gás, luz, TV, vans e, claro, drogas — as milícias são e continuam sendo, ao contrário do que se acreditava, perigosas forças paramilitares.
Mas, na verdade, acontecimentos como a chacina de Mesquita agora provam que em matéria de crime não há mal menor. Tráfico e milícias representam um mesmo mal maior: a barbárie.
Paes alegou que não pode pedir folha corrida dos que recebe em seu gabinete para tratar de assuntos da cidade. E Freixo, presidente da CPI que desmantelou a máfia, indiciando 225 acusados (inclusive um ex-chefe de Polícia), argumentou que desconhecia a conexão do tal candidato com o ex-vereador Luiz André da Silva, preso por homicídio e justamente quem mais lhe fez ameaças de morte.
Portanto, mais do que denunciar a hipotética conivência dos dois candidatos com o crime, o que os episódios demonstram é como são insidiosos e sub-reptícios os membros dessa facção criminosa, capazes de se infiltrar numa reunião com o prefeito ou na chapa do partido que mais os combate.
Quando há quatro anos o antropólogo Luiz Eduardo Soares deu o alerta de que “o tráfico já era” e que as milícias constituíam algo mais pernicioso, ele foi criticado. Diziam que estava minimizando o real perigo representado pelo inimigo público número um da sociedade.
Era a época em que até autoridades consideravam os novos bandidos como “grupos comunitários de autodefesa”, “um mal menor e necessário”, uma espécie de antídoto contra o mal maior.
Foi preciso um filme de sucesso, o “Tropa de elite 2”, para o grande público descobrir que agindo nos morros e periferia do Rio existia algo tão nefasto quanto o tráfico: as milícias.
O antropólogo dizia que enquanto os traficantes são em geral jovens pobres que nunca saíram das favelas, os milicianos são “profissionais formados, treinados, com conhecimento técnico, com capacidade administrativa e financeira que se organizam para ocupar espaços políticos”.
Enquistadas no aparelho do Estado e difíceis de serem combatidas, extorquindo das comunidades milhões em serviços — gás, luz, TV, vans e, claro, drogas — as milícias são e continuam sendo, ao contrário do que se acreditava, perigosas forças paramilitares.
Mas, na verdade, acontecimentos como a chacina de Mesquita agora provam que em matéria de crime não há mal menor. Tráfico e milícias representam um mesmo mal maior: a barbárie.
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
Estudo polêmico sobre alimentação orgânica ganha contraponto na Fiocruz e silêncio na mídia.
Pesquisa da Universidade de Stanford, que ganhou destaque no Globo, é rechaçada na Fiocruz. Em nome da polêmica e dos intresses econômicos, jornal teria omitido informações sobre os benefícios da produção orgânica.
Quando o cidadão chuta o balde
Diga-me o cidadão que és e te mostrarei os
políticos que te representam
"...O curioso é que o ativista virtual que vê graça em chutar cavaletes é, muitas vezes, o mesmo cidadão que se indigna quando grupos organizados se manifestam em vias públicas para cobrar mais humanismo no trânsito, mais espaço aos ciclistas, mais direitos às minorias.
O eleitor que diz não ver
diferença entre esquerda e direita, para quem, portanto, todo político é igual,
é geralmente o mesmo que vê direitos demais a grupos de menos; o mesmo que
defende pena de morte para ladrões de galinha sem direito de defesa; o mesmo
que diz ter saudade do tempo em que não votava – e confiava em generais para
tomar por ele as decisões que hoje tem preguiça de avaliar
Charges muito boas sobre o assunto:
"...O curioso é que o ativista virtual que vê graça em chutar cavaletes é, muitas vezes, o mesmo cidadão que se indigna quando grupos organizados se manifestam em vias públicas para cobrar mais humanismo no trânsito, mais espaço aos ciclistas, mais direitos às minorias.
Agora todas coisas que eu penso me parecem iguais
Reduza, mitifique e divulgue. Só não esqueça de sorrir, você pode estar sendo manipulado!
http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/a-construcao-de-famas-por-acoes-nas-redes-sociais
http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/a-construcao-de-famas-por-acoes-nas-redes-sociais
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
Em debate na Rede TV, Freixo pede a eleitor que vá a internet e clique: Eduardo Paes e milícias.
O vídeo abaixo é estarrecedor e mostra o prefeito do Rio de Janeiro, em 2006, ainda no PSDB, defendendo abertamente as milícias que atuam em Jacarepaguá.
Sabemos, já não é de hoje, que esses grupos organizados penetram por dentro do aparelho do Estado para se desenvolver e perpetuar suas práticas criminosas; mas ver um líder político dessa estatura declarar simpatia a esse tipo de prática como se fosse a coisa mais natural do mundo, sem sequer ser provocado, acho que é inédito.
O pupilo de César Maia - o homem que ‘manja tudo e mais um pouco’ de Zona Oeste- iniciou na vida pública aos 21 anos, como prefeitinho da Barra da Tijuca. Certamente, ao fazer uma declaração espantosa como essa, sabia muito bem do que estava falando.
Isso nos dá o direito e, acredito, o dever de perguntar, sem querer ofender ninguém: Se Paes defendia a milícia quando não tinha mandato, o que não terá feito depois que teve a faca, o queijo e a goiabada inteira na mão?!
Eu prefiro nem imaginar.
Assista ao vídeo e veja se você também preferirá.
http://www.youtube.com/watch?v=nRBInXHeo8Y
Sabemos, já não é de hoje, que esses grupos organizados penetram por dentro do aparelho do Estado para se desenvolver e perpetuar suas práticas criminosas; mas ver um líder político dessa estatura declarar simpatia a esse tipo de prática como se fosse a coisa mais natural do mundo, sem sequer ser provocado, acho que é inédito.
O pupilo de César Maia - o homem que ‘manja tudo e mais um pouco’ de Zona Oeste- iniciou na vida pública aos 21 anos, como prefeitinho da Barra da Tijuca. Certamente, ao fazer uma declaração espantosa como essa, sabia muito bem do que estava falando.
Isso nos dá o direito e, acredito, o dever de perguntar, sem querer ofender ninguém: Se Paes defendia a milícia quando não tinha mandato, o que não terá feito depois que teve a faca, o queijo e a goiabada inteira na mão?!
Eu prefiro nem imaginar.
Assista ao vídeo e veja se você também preferirá.
http://www.youtube.com/watch?v=nRBInXHeo8Y
Veja e as entrevistas que nunca existiram
Depois do antropólogo Viveiros de Castro, que denunciou a prática tornando-a pública, a Revista agora pode ser impedida de circular por publicar mais uma falsa entrevista, dessa vez com jornalista esportivo.
Atividades criminosas, ligação com grandes laboratórios, envolvimento direto com Carlinhos Cachoeira, mentira, mentira e mentira...O que mais está faltando pra que o grupo Abril responda na justiça por todos os seus atos?! Por muito menos Rupert Murdock viu se império midiático ruir na Inglaterra.
Acorda Brasil!
http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/_ed710_a_longa_tradicao_das_entrevistas_inventadas
Atividades criminosas, ligação com grandes laboratórios, envolvimento direto com Carlinhos Cachoeira, mentira, mentira e mentira...O que mais está faltando pra que o grupo Abril responda na justiça por todos os seus atos?! Por muito menos Rupert Murdock viu se império midiático ruir na Inglaterra.
Acorda Brasil!
http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/_ed710_a_longa_tradicao_das_entrevistas_inventadas
terça-feira, 4 de setembro de 2012
Se até a Época reparou, é porque a coisa tá mesmo feia pro Farol de Alexandria
"...Os carinhos desmedidos são tantos, e tão intensos, que muitas pessoas acreditam, como se fosse um fato demonstrado cientificamente, que tudo o que aconteceu de bom no Brasil depois de 2003 é fruto da herança do governo FHC.
Tudo: do Bolsa Família ao crescimento duas vezes maior do que na década anterior, a redistribuição de renda, a valorização do salario mínimo, o reforço nas garantias dos assalariados, a reação imediata ao colapso dos mercados.
Alfredo Bosi, que dedica vários parágrafos de Dialética da Colonização a criticar FHC, admite que se trata de uma águia intelectual – consegue enxergar, muito longe, mudanças e evoluções que escapam aos observadores pedestres.
Os mimos ajudam a explicar o último artigo de FHC, publicado no Globo e no Estado. O texto tem o título de “Herança Pesada” e se dedica avaliar o governo Lula. Pode ser resumido nestas 21 palavras:
“É pesada como chumbo a herança desse estilo bombástico de governar que esconde males morais e prejuízos materiais sensíveis para o futuro da Nação.”Vamos combinar. Fernando Henrique entregou um país com a inflação em dois dígitos. Os impostos foram às alturas e só os bobos e acham que a carga tributária é obra de seu sucessor. O desemprego subiu. Sua popularidade era negativa em 13 pontos. Quando foi positiva era menor que a de José Sarney do Plano Cruzado. E antes que você diga que isso é populismo, não custa lembrar que, numa democracia, a opinião popular é (ou deveria ser) muito importante. Essencial, na verdade. Todos os políticos deveriam saber disso.
E a herança de Lula é que é “pesada como chumbo?” Gerou “males morais e prejuízos materiais”?
Falando sério. Em tempos de mensalão, não custa lembrar que o único caso comprovado de compra de votos por dinheiro (“compra de consciências,” como disse o PGR Roberto Gurgel) ocorreu no governo FHC, para aprovar a reeleição.
É mimo demais.
Há um sujeito oculto neste debate. Ora é o sociólogo, distanciado, culto, crítico. Aqui valem as ideias. Ora é o político, engajado, direto, interessado. Aqui residem os fatos.
A arte consiste em escrever como presidente para ser lido como sociólogo."
Matéria completa:
http://colunas.revistaepoca.globo.com/paulomoreiraleite/2012/09/04/ex-presidente-mimado/
Tudo: do Bolsa Família ao crescimento duas vezes maior do que na década anterior, a redistribuição de renda, a valorização do salario mínimo, o reforço nas garantias dos assalariados, a reação imediata ao colapso dos mercados.
Alfredo Bosi, que dedica vários parágrafos de Dialética da Colonização a criticar FHC, admite que se trata de uma águia intelectual – consegue enxergar, muito longe, mudanças e evoluções que escapam aos observadores pedestres.
Os mimos ajudam a explicar o último artigo de FHC, publicado no Globo e no Estado. O texto tem o título de “Herança Pesada” e se dedica avaliar o governo Lula. Pode ser resumido nestas 21 palavras:
“É pesada como chumbo a herança desse estilo bombástico de governar que esconde males morais e prejuízos materiais sensíveis para o futuro da Nação.”Vamos combinar. Fernando Henrique entregou um país com a inflação em dois dígitos. Os impostos foram às alturas e só os bobos e acham que a carga tributária é obra de seu sucessor. O desemprego subiu. Sua popularidade era negativa em 13 pontos. Quando foi positiva era menor que a de José Sarney do Plano Cruzado. E antes que você diga que isso é populismo, não custa lembrar que, numa democracia, a opinião popular é (ou deveria ser) muito importante. Essencial, na verdade. Todos os políticos deveriam saber disso.
E a herança de Lula é que é “pesada como chumbo?” Gerou “males morais e prejuízos materiais”?
Falando sério. Em tempos de mensalão, não custa lembrar que o único caso comprovado de compra de votos por dinheiro (“compra de consciências,” como disse o PGR Roberto Gurgel) ocorreu no governo FHC, para aprovar a reeleição.
É mimo demais.
Há um sujeito oculto neste debate. Ora é o sociólogo, distanciado, culto, crítico. Aqui valem as ideias. Ora é o político, engajado, direto, interessado. Aqui residem os fatos.
A arte consiste em escrever como presidente para ser lido como sociólogo."
Matéria completa:
http://colunas.revistaepoca.globo.com/paulomoreiraleite/2012/09/04/ex-presidente-mimado/
FHC e a incurável dor de cotovelo
Lula, o mito vivo; FHC, o morto vivo.
De fato, não deve ser nada fácil para o vaidoso sociólogo, predilieto da mídia e das elites conviver com isso. Mas "passar esse recibo" o tempo todo já é um pouco demais.
Perguntar não ofende: Alguém fora do eixo Leblon - Higienópolis ainda lê a sua coluna no Globo e no Estadão?!
http://www.viomundo.com.br/politica/emir-sader-fhc-sofre-da-teoria-da-dependencia-da-dor-de-cotovelo.html
De fato, não deve ser nada fácil para o vaidoso sociólogo, predilieto da mídia e das elites conviver com isso. Mas "passar esse recibo" o tempo todo já é um pouco demais.
Perguntar não ofende: Alguém fora do eixo Leblon - Higienópolis ainda lê a sua coluna no Globo e no Estadão?!
http://www.viomundo.com.br/politica/emir-sader-fhc-sofre-da-teoria-da-dependencia-da-dor-de-cotovelo.html
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