segunda-feira, 30 de julho de 2012

Sua vida era andar por esse país..

..trazendo muita alegria pra nossos corações..

Viva Luis Gonzaga, que certamente discansa filiiiiiz..rs..

http://www.youtube.com/watch?v=9-nTWcG62zs

e o texto em homenagem ao rei do baião

http://www.sescsp.org.br/sesc/revistas/revistas_link.cfm?Edicao_Id=435&Artigo_ID=6587&IDCategoria=7616&reftype=2

quinta-feira, 19 de julho de 2012

OIT confirma: 27 milhões de brasileiros deixaram a pobreza desde 2003!

Que a presidente Dilma siga firme no propósito de erradicação total da miséria do nosso país.

"A barriga pelada é a vergonha nacional!"
                                       (Ultraje a Rigor)

http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2012/07/19/aumento-do-salario-e-programas-de-distribuicao-de-renda-fazem-pobreza-cair-36-no-brasil-diz-oit.htm

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Copa de 82: Tragédia ou morte anunciada?

Hoje completam-se trinta anos de um dos maiores traumas que o país do futebol já viveu em sua história: A eliminação da seleção brasileira da Copa do Mundo de 82, que ficou conhecida como “A tragédia do Sarriá”.

O escrete canarinho saiu do Brasil carregando os sonhos de uma nação apaixonada por futebol  e, após ter encantado o mundo na excursão a Europa no ano anterior, desembarcou na Espanha com a certeza de que traria a taça do tetracampeonato na bagagem de volta.
A esperança era altamente justificável, de fato tratava-se uma seleção com craques espetaculares e que jogava o finíssimo da bola; só de lembrar me arrepio de saudades. Que geração de ouro era aquela!

Porém, creio que seja válido levantar algumas questões que jamais conseguem  ser tocadas sobre o Brasil de 82, pois a análise técnica e objetiva daquela equipe virou uma espécie de tabu no meio futebolístico; o que é perfeitamente compreensível  já que as feridas do Sarriá foram profundas e permanecem até hoje.

A individualidade de nossos atletas era inquestionável mas, infelizmente, naquele momento,  nosso  treinador não conseguiu dar consistência ao grupo de modo a torná-lo “imbatível” como equipe, como deveria ser. Eu sei que não era tarefa fácil, o Brasil tinha craques “caindo da árvore” na época; como juntar tantos numa mesma equipe e botá-la  pra“rodar” de forma organizada e coesa?

O treinador fez as opções dele. No lugar de um zagueiro forte e marcador como Edinho, um verdadeiro cão de guarda da mais fina linhagem, Telê optou por Luisinho, um craque que jogava com elegância e que, hoje, seria camisa 10 e m qualquer time do país.  O meio campo é o lugar onde isso fica mais claro. Batista era o melhor volante do Brasil na época, o rei da cobertura, o sonho de consumo de qualquer zaga, mas a opção foi pelos craques de jogo fino nas quatro posições, mesmo que Cerezo não se saísse tão bem assim na proteção .

É bem verdade que já na preparação perdemos nosso grande centroavante, o herdeiro de Tostão, o cracaço  Reinaldo, mas sua ausência, apesar de muito sentida, não foi o único motivo da perda daquela Copa.

Telê Santana, dispunha de Roberto Dinamite, um estupendo centroavante no auge de sua forma, mas optou por Serginho Chulapa mesmo assim. Inclusive, Roberto só foi convocado porque Nunes  estava machucado, segundo declaração do próprio Telê em 1981.

Copa do mundo são sete jogos e atenção máxima nos detalhes. No jogo contra a Itália tivemos a chance de ouro de empatar, quando a bola sobra pra Serginho na cara do veterano Zoffi, mas esse, com Zico ao seu lado, prefere bater pro gol e a bola passa a quase um metro da trave direita, deixando o galinho louco da vida. Olha o detalhe aí.

Desde o jogo contra a União Soviética, na abertura, o Brasil mostrava algumas vulnerabilidades que jamais foram corrigidas pelo técnico ao longo da competição. Os laterais subiam indiscriminadamente, muitas vezes entrando pelo meio e deixando o famoso “queijo suíço” que depois seria explorado pelos italianos principalmente pelo lado de Junior.
Eram dois craques, Junior e Leandro que, assim como o zagueiro do Atlético,  seriam camisas 10 em qualquer time do Brasil, mas precisavam ser orientados quanto a essa questão. Isso não há dúvidas.

Nesse jogo, o Telê “entortou” o Dirceu pela direita e o nosso grande craque "formiguinha" - não rendeu bem por aquele local onde Paulo Isidoro sempre era aproveitado. A União Soviética abre o placar naquela infelicidade de Valdir Peres, e pelas laterais super expostas os russos avançavam sem parar -  vale lembrar que nessa partida tiveram um gol legítimo anulado e um pênalti claro não marcado. O jogo estava muito complicado para a seleção, mas na individualidade de nossos craques o Brasil vai lá vira o jogo e vida que segue.
 O problema é que nenhuma lição foi tirada dali. Não se pode errar tanto numa partida. Nosso goleiro, por exemplo, tinha que corrigir aquela mania perigosa de se posicionar na linha da pequena área (mais tarde isso iria comprometer). Contra a Argentina, Maradona quase pega ele adiantado e contra Itália se estivesse melhor colocado poderia sim ter chances de defender uma daquelas bolas de Rossi.

Dizem que um bom time começa por um goleiro e um grande centroavante. Valdir Perez e Serginho Chulapa, infelizmente não puderam confirmar isso naquela oportunidade.

Depois vieram os jogos contra as fracas seleções de Nova Zelândia e Escócia e aí, o Brasil deitou e rolou, encantou como era o que se esperava daqueles jogadores magníficos.

O jogo contra a Argentina foi o mais tenso. Maradona quase pega Valdir Peres adiantado e marca...Num outro lance, “rodopia” pra cima do Junior, entra na área e sofre um pênalti que, se marcado, poderia nos complicar..Depois perde a cabeça e é expulso, um jogo duro, e o Brasil ganha na bola e na raça, mostrando toda a capacidade daqueles craques, mesmo no jogo pegado.

Porém, o que também chamou a atenção foi a forma como os erros aconteciam. Iguaizinhos ao da partida de estreia. Numa desatenção da zaga, a bola é literalmente entregue nos pés de Ramon Dias (isso viria a acontecer com Cerezo no jogo fatídico do Sarriá). Esse mesmo Ramon Dias que, assim como Maradona, havia tentado encobrir Valdir Peres em jogada anterior, desta vez marca.

O jogo contra a Itália é o mais famoso e todos já estamos carecas de saber, ver e rever... mas acho que vale a pena lembrar que o que aconteceu ali não foi uma tragédia, mas sim uma derrota normal  que, infelizmente, já vinha se anunciando (como possibilidade) de alguma forma. A derrota de um time cerebral que, apesar de ter craques excepcionais, apresentava vulnerabilidades e nenhuma delas era corrigida pelo treinador.

Nesse dia 5 de julho de 1982, nossa seleção jogava pelo empate, e chegamos a fazer o resultado durante a partida. Pelo menos ali era hora de ver o dedo do técnico. Nada. Depois tomamos a virada e o que víamos era Telê mastigando chiclete no banco sem sequer orientar a equipe, ele mal gasta a sua segunda substituição.

Os três gols de Paulo Rossi contaram com nossa “contribuição”, em falhas que vinham se repetindo: A subida indiscriminada de Junior, a falta de marcação pelo lado esquerdo que poderia ser corrigida, a desatenção na saída de bola e o posicionamento adiantado do nosso  goleiro...Mesmo assim, o time era tão bom, tão maravilhoso, que vai lá e faz dois gols, mas não foi o suficiente.

Essa historia que o Brasil jogaria 10 vezes com Itália e ganharia 9 não é bem assim, por favor, precisamos ser menos apaixonados . Nunca nos esqueçamos do gol legitimo de Antognoni que o juiz, sabe-se lá porque, anulou. Do outro lado havia também uma grande seleção, que errou menos e aproveitou as falhas do adversário em sua totalidade, o que é fundamental numa partida de futebol, principalmente numa Copa do Mundo.

O Brasil de 82 foi uma seleção que provavelmente jamais veremos igual, composta por craques talentosíssimos que encantaram o mundo com seu toque de bola;  mas com falhas graves que jamais foram corrigidas e que, numa competição de tiro curto e de atenção máxima como a Copa do Mundo, a qualquer momento podem se tornar fatais.  

quarta-feira, 4 de julho de 2012

O Ministério da Vergonha na Cara adverte:

POSAR SORRIDENTE EM FOTO COM MALUF PEGA MAL PRA CARAMBA!

Entendo que o Maluf de hoje não é o Maluf de ontem, que está muito mais pra um velho babão, escada dos comediantes do CQC..

Entendo que se um lado não pega o minuto e meio de TV o outro vai lá e pega, faz parte do jogo..

Entendo que o fascismo Serrista na democracia, representa hoje o mal que o malufismo representava na ditadura, portanto deve ser combatido com todas as forças

Entendo que política, é arte de se aliar a "meia duzia de capetinhas" pra fazer a "obra de Deus"..

Entendo também que a mídia, mesmo sabendo de nosso sistema político torto e viciado, e que se "calou em unissono", num silêncio gritante" com a participação malufista no governo tucano (leia-se aliado) paulista e de FHC  tenta vender uma ideia errada de santificação na política pra bater no seu alvo maior que é Lula..

Entendo que  o Globo e a Folha de São Paulo, os que mais fazem estardalhaço com isso, não tem uma gota de moral para falar desse sujeito execrável. Pois foram igualemente execráveis durante os 20 anos que apoiaram o golpe militar. O Globo de dentro do poder, se beneficiando e controlando ideologicamente a massa, e a Folha, o frio veiculo dos Frias, nos subterrâneos, emprestando seus carros de reportagem para os torturadores.

Entendo tudo isso, e tudo isso me causa náuseas...só que mesmo assim não aceito. Não dá pra aceitar, é inadmissível que um lider popular, artíficie da candidatura de uma presidenta que está instaurando com muito custo a Comissão da Verdade para apurar as atrocidades cometidas contra vidas humanas na ditadura, adentre a Mansão do Jardim Europa para bater fotos justamemente com um dos maiores colaboradores e entusiastas do nosso sombrio período ditatorial.

Um foragido, cujo assalto sistemático aos cofres públicos matou indireatmente muitos brasileiros, e que colocaborou diretamente para tortura e morte de outros tantos no passado. Um monstro!

Aí já é demais!

“A grande diferença entre um estúpido e um gênio, é que o gênio tem seus limites”.

                                                                               Albert Einstein


http://www.rodrigovianna.com.br/colunas/reflexoes/fotos-golpes-pitbulls-e-a-real-politik.html#more-14178

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Em defesa do futebol “chato”

Texto publicado originalmente no site:

http://www.viomundo.com.br/falatorio/adilson-filho-em-defesa-do-futebol-chato.html

Vitória da Espanha, derrota da Globo

Em 2010 a Globo se vestiu de vermelho e amarelo. Enalteceu o futebol espanhol até não poder mais — “aquilo sim era o verdadeiro futebol arte!” — enquanto descia a lenha e fazia a cabeça da massa contra a seleção brasileira. Era a manjada técnica do elogio instrumental: usavam a seleção espanhola para atingir Dunga, que, após alguns embates, chegou na Copa do Mundo como desafeto da Vênus Platinada.

Quando o time espanhol parou no “ferrolho-suiço” eles ficaram perdidinhos. É sempre assim, quando o ponto sai fora da curva, quando alguma coisa foge do que está ali programado pra encaixar nos argumentos, é a morte de uma imprensa fraca e golpista. Aí eles mostram toda sua contradição e incapacidade técnica de analisar o esporte. Depois a Espanha se recupera, vai lá e ganha a Copa. Deu pra ouvir o “ufa” daqui do Brasil.

Dois anos depois, essa mesma Espanha, esse mesmo time, já não serve mais. De futebol arte passou a ser chamado de futebol chato. De grandes jogadores a máquinas programadas e previsíveis. “Chato”, “enjoado” e “cansativo” foram os comentários mais ouvidos esses dias nas colunas esportivas. Os comentaristas globais, na hora do jogo, são mais Itália, um deles chega a dizer : “A Espanha é um grande time mas meu coração hoje é italiano”.

Luis Fernando Veríssimo, em sua crônica dominical matou parte da charada: inveja. Ele tem razão, a atual fase do futebol brasileiro — que vai mal das pernas, apesar das grandes promessas — faz com que muitos desdenhem a bola redonda que é jogada por outras escolas, entre elas, essa Espanha – duas vezes campeã da Eurocopa, atual campeã mundial e que possui os dois melhores times do mundo (base da seleção nacional).

A outra parte da charada está no lado “impublicável” da turma dos “bem amigos”. A Espanha tem a mesma formação, o mesmo time e joga essa mesma bola redonda há pelo menos cinco anos.Na África do Sul, virou menina dos olhos da Globo, mas foi só os seus interesses empresariais serem devidamente reestabelecidos –- na famosa ida de Ricardo Teixeira a mesa do Galvão Bueno no dia seguinte a grande final — para que, menos de dois anos depois, essa mesma equipe já não fosse mais “tão boa assim”, a ponto de chegar a ser rotulada como inventora do futebol-chato.

Pra variar é sempre tudo muito óbvio, os esforços agora estão concentrados em levantar o futebol brasileiro a qualquer custo, botar tudo nas costas do moleque moicano e ver o que vai dar.

Só que esqueceram de combinar com os russos, ou melhor com os espanhóis. O timaço liderado pelo craque Iniesta, com toque de bola envolvente , dá de goleada na Itália, e levanta o troféu da Euro-2012 — competição disputada em alto nível por grandes equipes.

Chato, realmente muito chato…