quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Após assistir a Lixo Extraordinário, uma certeza:

Não é aqui o lugar. Tem algo muito maior...

OAB: Joaquim Barbosa tem as mesmas práticas que condena

"Para o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e ex-presidente da instituição, Wadih Damous, muitas coisas que ele faz deveriam ser consideradas condenáveis, mas, por se tratar do ministro Joaquim Barbosa, se tornam aceitáveis Para Wadih, o ministro foi endeusado pela imprensa e pela sociedade, o que torna ações como essa admissíveis aos olhos da opinião pública. O magistrado ainda traça um paralelo, ilustrando como o pagamento de diárias seria encarado se o beneficiado fosse o senador Renan Calheiros.

"Vou fazer um paralelo para você: vamos imaginar que esse caso estivesse acontecendo com o senador Renan Calheiros. Seria manchete de todos os jornais, de todos os editoriais, seria um escândalo nacional. Como se trata do ministro Joaquim Barbosa, tudo é permitido. Quase não sai uma nota de rodapé, os colunistas evitam tratar desse assunto. É tão grave quanto o Renan Calheiros cortar cabelo com dinheiro público", exemplifica Damous.
O jurista também condena a criação de "verdades absolutas" sobre autoridades como Joaquim Barbosa, que ganhou notoriedade e admiração exacerbadas após ser relator do mensalão. "Está se criando no Brasil, sobretudo por conta do processo do mensalão, verdades absolutas, em que algumas pessoas e autoridades são blindadas e praticam as mesmas mazelas que dizem perseguir, que dizem estar ali para punir. O Joaquim Barbosa é uma delas, tornou-se uma delas. A qualquer ato dele, é tratado como 'homem do povo'"

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Marina desagrega e deseduca

Muito boa as considerações de Erundina  (PSB) sobre a líder da Rede . Marina, com seu discurso confuso,  cai na vala comum daqueles que odeiam a atividade política, tudo o que a mídia tradicional tenta fazer diariamente com a cabeça de seus seguidores. Os puristas, aqueles que mesmo sendo incessantemente alertados acreditaram na sua envergadura moral, acabaram percebendo que no fundo Marina não passa de uma moralista, uma figura contraditória e em alguns momentos até estranha. E já pularam desse barco.  A líder “verde”, apontou todos os dedos que podia para a classe a qual pertence, para, no final das contas, se aliar aos velhos coronéis do Nordeste e jogar o interesse dos empresários e banqueiros.

Enfim, a Marina que surgirá na campanha, virá agora mais maquiada do que nunca, para conseguir convencer seu eleitorado restante. A minha previsão é que não vai ser difícil. O público pra quem ela fala, agora, tem (regra geral) um perfil muito definido de comprar sem pestanejar o que a velha mídia empurra. São os que idolatram Barbosa e apedrejam Genoíno. Os que acreditam em santos e demônios, mas não veem que, em se tratando de política, isso não existe.

O que existe são cidadãos conscientes, que cobram dos seus representantes e sabem muito bem o jogo que é jogado ali. Criticam, apoiam e até pressionam; e,  no lugar do  linchamento fácil, preferem olhar primeiro para suas condutas.  


Mujica: Um homem a frente do seu tempo

Cada vez mais popular tanto nas redes sociais como na mídia tradicional, o presidente do Uruguai, Pepe Mujica, arrisca-se a sofrer um processo de diluição de imagem semelhante ao que atingiu Nelson Mandela. Aos poucos, cultua-se o mito, esvaziado de sentidos — e se esquecem suas ideias e batalhas. Por isso, vale ler o diálogo que Pepe manteve, no final do ano passado, com o jornalista catalão Antoni Traveria. Publicada no site argentino El Puercoespína entrevista revela um presidente que vai muito além do simpático bonachão que despreza cerimônias e luxos.

Todo o falatório em torno de PIB de 1% ou de 2% nada significa diante da queda do desemprego a apenas 4,6%

domingo, 5 de janeiro de 2014