O que há de comum entre eles? O discuros raso e fácil, a inconsistência, o ódio nas palavras e muita, muita confusão..
Com vocês, o marketing cultura do Neocom
Aguns trechos imperdíveis:
"..Em compensação, tal jornalismo carece de análises matizadas, de questionamentos que superem dicotomias reducionistas e, eventualmente, de uma saudável admissão da dúvida, mesmo porque esta muitas vezes permanece, incômoda e latente, sob o peso das certezas definitivas produzidas por tais analistas simbólicos."
"O exemplo cabal desse jornalismo neocon é, na
imprensa, o blogueiro da Veja, cuja combinação de aparente destemor, moralismo
afetado e modos de bedel serve como uma luva a jovens que, à desidentificação
natural com o poder – ora na mão da centro-esquerda -, aliam, muitas vezes,
péssima formação cultural e agudo complexo de inferioridade, combinação
perfeita para se deixarem cooptar pela retórica barata e pelo maniqueísta do
"tio" de Veja, o qual uma legião idealiza."
"Já na TV, malgrado os esforços de Marcelo Tas e
sua indignação seletiva, o personagem que melhor encarna o espírito neocon é
Arnaldo Jabor, com seu ódio desmedido e democrático, voltado a Venezuela,
Bolívia, Argentina, Cristina Kirchner, Lula, Dilma, sem fazer distinção.
Trata-se de alguém que claramente não acredita mais no que diz, e a sua tristeza de intelectual que se vendeu para o sistema e tem plena consciência disso é uma latência tão mal reprimida em suas falsamente escandalizadas, pseudo-cômicas performances que se impõe, epifânica, a o que quer que ele esteja dizendo, à revelia do arsenal de caretas, trejeitos e exibicionismos verbais de que lance mão.
Assim, cada aparição do "maestro epilético" (apud Emerson Luis) é sempre impregnada da tragédia de sua trajetória, de pensador exuberante e cineasta talentoso, cultuado e respeitado pelos que hoje o abominam, a triste palhaço da direita, cada vez mais previsível e monotemático – e, portanto, cada vez mais anacrônico -, sobrevivendo das sobras que a carcomida plutocracia midiática de quando em quando lhe atira.
Trata-se de alguém que claramente não acredita mais no que diz, e a sua tristeza de intelectual que se vendeu para o sistema e tem plena consciência disso é uma latência tão mal reprimida em suas falsamente escandalizadas, pseudo-cômicas performances que se impõe, epifânica, a o que quer que ele esteja dizendo, à revelia do arsenal de caretas, trejeitos e exibicionismos verbais de que lance mão.
Assim, cada aparição do "maestro epilético" (apud Emerson Luis) é sempre impregnada da tragédia de sua trajetória, de pensador exuberante e cineasta talentoso, cultuado e respeitado pelos que hoje o abominam, a triste palhaço da direita, cada vez mais previsível e monotemático – e, portanto, cada vez mais anacrônico -, sobrevivendo das sobras que a carcomida plutocracia midiática de quando em quando lhe atira.
De lá para cá, portanto e para tanto, virou
isso: piadinhas sobre os torturadores "que só arrancaram uma
unhazinhas"; o escândalo fácil buscado, com agressividade e desrespeito
pela vontade popular, a cada entrevista; o talento, decadente, reprimido sobre
uma pesada carga de inautenticidade voltada a agradar a mídia corporativa."
Nenhum comentário:
Postar um comentário